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Principais patologias que acometem os idosos admitidos nas unidades hospitalares PROFª MSC.: PRISCILA DE OLIVEIRA JANUÁRIO DELIRIUM Síndrome cerebral orgânica Perturbações da consciência e da atenção Pensamento e memória Comportamento psicomotor Emoções Ritmo sono-vigília DELIRIUM Larga disfunção cerebral Diminuição da concentração Irritabilidade Insônia Alucinação transitória Disfunção global cognitiva DELIRIUM Disnomias Disgrafias Distúrbio de atenção Raiva Medo Ansiedade Euforia Rubor facial Taquicardia Sudorese Hipotensão arterial (autonômicas) DELIRIUM Multifatorial Drogas Infecções (Ex. Pneumonia) Doenças cardíacas (Ex. IAM) Distúrbios metabólicos (Ex. Insuf. Renal) Desordens SNC Neoplasias DELIRIUM Traumatismos (Ex.: Queimaduras) Mudança de ambiente- Hospitalização- UTI DELIRIUM - Em idosos Hospitalizados: ✓ Défict cognitivo prévio ✓ Comprometimento urinário ✓ Défict sensorial ✓ Resistrição física ✓ Má nutrição ✓ Uso de sonda vesical DELIRIUM -Fisiopatologia principal: Deficiência de acetilcolina (neurotransmissor ) Envolvida na memória e na aprendizagem SNP (Sist. Nervoso somático e Autônomo) Somático- Ex.: contrações musculares Autônomo- Ex.: respiração, circulação sanguínea, temperatura corporal. DELIRIUM - Instrumentos de avaliação: Confusion Assentament Method (CAM) ✓ Atenção ✓ Pensamento desorganizado ✓ Desorientação ✓ Prejuízo da memória ✓ Agitação ✓ Alteração do ciclo sono vigília DELIRIUM - Tratamentos: ✓ Identificação dos fatores de risco ✓ Ulceras de decúbito/IU/quedas ✓ Higiene brônquica ✓ Correção dos déficits sensoriais ✓ Dependência funcional 2- TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) TVP Formação de coágulo em MMIIS Oclusão parcial ou completa Inflamações da parede venosa Edema e dor intensa Consequência- embolia pulmonar (EP) TVP Fase aguda- complicações graves, fatais Fase crônica- incapacidade física, insuficiência Venosa crônica grave Causa mais comum de mortalidade hospitalar prevenível TVP -Fatores de risco: ✓ Traumas ✓ Doenças ósseas ✓ Doenças neuromusculares ✓ Pós- operatório (abdominais, ginecológicas,ortopédicas, torácicas, urológicas) ✓ Imobilidade ✓ TTº de Neoplasias ✓ Idade avançada ✓ ICC ✓ IR ✓ Obesidade ✓ Tabagismo ✓ Veias varicosas TVP -Manifestações clínicas: Dor em MMIIS Sensação de queimação na região afetada Mudanças na cor da pele Edema MMII afetado Sinal de Homans, Pratt (veias pré tibiais turgidas, Bandeira, Neuhof TVP -Diagnóstico: Exames laboratoriais US TC RM Venografia TVP - Tratamentos: Farmacológicos Mecânicos Cirúrgicos Fisioterapia TVP - Avaliação: - Aspectos da pele - Presença de sinais flogísticos - Perimetria - Panturrilhas livres - ADM - FM - Sensibilidade - Propriocepção - Alterações da Marcha TVP Sinal de Holmans- desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé Sinal de Neuhof- panturrilhas entumesidas, impactadas TVP - Tratamento Profilático: Cinesioterapia de MMIIS Meias elásticas de compressão graduada Compressão pneumática intermitente Deambulação precoce *Todo paciente internado deve receber tratamento preventivo TVP - Condutas: Fase aguda: - Repouso no leito - Posição de Trendelemburg Nas primeiras 24 horas: - Deambulação precoce - Meias de média compressão ou inelásticas TVP - Posicionamento no leito - Exercícios isométricos no leito - Reavaliação constante 3- QUEIMADURAS ▪ A queimadura é uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica, elétrica e química. Pode variar desde uma pequena bolha até formas mais graves desencadeando um grande número de respostas sistêmicas. QUEIMADURAS ▪ A classificação da gravidade das queimaduras é determinada por diversos fatores como idade, profundidade da lesão, tipos de lesões, regiões afetadas, agente causador, porcentagem de superfície cutânea lesada e traumas associados. QUEIMADURAS ▪ A determinação da área queimada é constituído pelo método “regra dos nove” segundo Polaski e Tennison. Fonte : GUIRRO, GUIRRO, 2005. QUEIMADURAS ▪ A classificação quanto à profundidade da queimadura é comumente dada em: grau I, grau II e grau III ▪ Determinar o grau de uma queimadura significa determinar a profundidade do trauma térmico na pele. Fonte: www.saudecominteligencia.com.br QUEIMADURAS da permeabilidade capilar ( do plasma no tecido queimado) do volume circulante da viscosidade sanguínea da resistência vascular periférica da adesividade das plaquetas Alterações Fisiológicas ▪ O sistema cardiovascular apresenta choque hipovolêmico (redução do débito cardíaco em decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração como consequência de uma perda súbita do volume intravascular) ▪ No pulmão observa-se hiperventilação e o aumento do consumo de O² (edema pulmonar, pneumonia ou embolia) Alterações Fisiológicas ▪ Função renal prejudicada ( diminuição da taxa de filtração glomerular e toxidade antibiótica ) - água, sais, vitaminas, açúcares e aminoácidos são filtrados pelos rins. ▪ do metabolismo Alterações Fisiológicas ▪ da linha de defesa (pele lesada) ▪ de bactérias patogênicas ▪ da função imune proporcional à extensão da queimadura ▪ Liberação de agentes vasoativos (ativadores de plaquetas) ▪ Modificações vasculares (edema e trombose) ▪ Perda da capacidade no controle da temperatura corporal FISIOPATOLOGIA LOCAL ▪ Intervenção cirúrgica: –Enxerto (auto enxerto) : retirada de uma área de pele não queimada do próprio paciente, contendo epiderme e derme . O local onde o tecido é retirado é chamado de “sítio doador” (índice baixo de rejeição). Tratamento Clínico ▪ Fisioterapêutico: - Identificação do paciente - Identificação de patologias associadas e pregressas - Tipo de acidente e agente causador - Identificação da localização e profundidade da queimadura - Identificação do percentual de superfície atingida Avaliação e diagnóstico – Avaliação articular e funcional (goniometria, teste de força muscular) dos segmentos envolvidos – Avaliação postural – Avaliação respiratória: inalação de fumaça, ausculta pulmonar, padrão respiratório, secreção, mobilidade torácica. Avaliação e diagnóstico ▪ Higienizar vias respiratórias (Melhorar ventilação pulmonar) ▪ Posicionar o paciente ▪ Prevenir contraturas de tecidos moles e/ou articulares ▪ Prevenir cicatrizes ▪ Melhorar retorno venoso e linfático ▪ Diminuir quadro álgico ▪ Normalizar alterações sensitivas ▪ Ativar circulação sanguínea ▪ Estimular deambulação ▪ Restaurar propriocepção Objetivos do tratamento ▪ Cinesioterapia respiratória: ▪ Desobstrução brônquica (nebulização e manobras manuais) ▪ Drenagem postural (depende o estado do paciente) ▪ Reexpansão pulmonar (técnicas de propriocepção e estimulação diafragmática, pressão positiva intermitente ou respiração localizada) ▪ Reeducação da função muscular respiratória ▪ Exercícios controlados de respiração e tosse CONDUTAS FISIOTERÁPICAS ▪ Cinesioterapia geral: ▪ Mudanças de decúbitos ▪ Prescrição de órteses (posição neutra ou leve alongamento) ▪ Malhas compressivas ▪ Mobilização cicatricial ▪ Elevação dos membros queimados ▪ Massagem e DLM (contra indicadas na fase inicial pós-lesão) ▪ Eletrotermoterapia ( Laser HeNe -varredura ou pontual) ▪ Mobilização articular passiva e ativa ▪ Técnicas de sensibilização e dissensibilização ▪ Exercícios ativos livres e passivos ▪ Treino da marcha ▪ Exercícios proprioceptivos CONDUTAS FISIOTERÁPICAS
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