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Ludicidade- Caminho Para o Aprender

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Ludicidade: O Caminho Para o Aprender
Beatriz Machado Guimarães
Consoante ao Brasil (1998) “para que uma aprendizagem significativa possa acontecer é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno” (p.122), sendo assim o professor mediador do processo de aprendizagem deve oferecer para aos alunos práticas lúdicas.
Entende-se que ludicidade é o caminho entre conhecimento e sabedoria, é por meio do lúdico que a criança deixa de obter meras informações e passa a adquirir novos saberes, os relacionando com sua realidade. O lúdico e o brincar traz diversos benefícios, não somente para crianças, pois visa um aprendizado efetivo, desenvolvendo o caráter social, cultural, emocional e cognitivo de cada indivíduo.
A brincadeira faz parte do contexto do aluno se tornando facilitadora do aprendizado, e portanto é primordial trabalhar com jogos e brinquedos educativos.
O dominó, por exemplo, é um jogo de origem chinesa, que segundo a redação Mundo Estranho (2011) foi criado por um soldado por volta de 243 a 131 a.C; Baseado nas combinações obtidas por dois dados o jogo original possui 21 peças, Porém no século XX se popularizou na Europa e na América, e acabou ganhando mais 7 peças, com combinações com número zero.
As inúmeras adaptações do jogo, ganharam reconhecimento pelo mundo, e possuem a finalidade de cumprir objetivos distintos e trabalhar habilidades proporcionando, além da diversão, crescimento em diferentes âmbitos da aprendizagem.
Dominó químico, dominó da multiplicação, dominó da subtração, dominó da divisão, dominó da soma, dominó dos animais domésticos, são exemplos de algumas variações que estão presentes no contexto escolar.
O dominó da subtração, uma das variedades do jogo, trabalha matemática de modo simples e dinâmico. Embora seja focado em apenas uma das operações básicas, a prática deste jogo pode levar a outras aptidões.
A brincadeira pode ser jogada de 2 a 4 jogadores; A criança que tiver a peça doblê (6:6 no jogo original) é aquela que iniciará a brincadeira, ou também em forma de sorteio. O objetivo é desfazer das peças jogando uma a uma de acordo com a peça já descartada anteriormente pelo o outro jogador. No dominó da subtração, deve-se atentar as operações e os resultados de cada peça, e ir descartando conforme as combinações dos resultados e das operações matemáticas. Vence o jogo, aquele que descartas suas peças primeiro.
Ao ensinar matemática por meio do dominó da subtração, e de outros jogos, a criança, mediante a um processo lúdico, alcançará conhecimento e aprendizado, relacionando seus saberes com a realidades de cada uma delas. Melhora a destreza, a coordenação motora fina, aumenta a capacidade lógica dedutiva, trabalha autonomia, aumenta a capacidade óculo motora e espacial, melhora a afetividade, trabalha com diferentes representações numéricas, aumenta a capacidade de reflexão, de tomada de decisão e observação, melhora a criatividade e a paciência, entre outras competências.
Todo jogo, incluindo dominó da subtração, “é por excelência integrador”, “é aquela dimensão do homem que o remonta a um mundo diferente” (MORI, 2009, p.25); E é mediante ao jogo que a criança aprende de forma agradável, legítima e operativa. O ato de brincar e aprender não podem ser desassociados, pois proporcionam a criança sabedoria e desenvolvimento.
O jogo, as brincadeiras, e a ludicidade são o melhor caminho para o ensino-aprendizagem de qualquer pessoa; Diante disso é primordial crescer brincando, para crescer aprendendo.
Referências:
BRASIL, Governo Federal. Ministério da Educação e Cultura - Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, DF, 1997.
MORI, Raquel Biem. Ludicidade: Projeto Arquitetônico e Paisagismo de Educação Infantil. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação: Bauru, 2009.
DOMINÓ? Qual a Origem do. Redação Mundo Estranho – Super Interessante. 4 de jul, 2011. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-do-domino/. Acesso em: 18 de mar, 2021.

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