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“ TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS COMO FERRAMENTA EM ATENDIMENTO DE UMA CRIANÇA DIAGNOSTICADA COM TRANSTORNO DE CONDUTA GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM CIÊNCIAS COGNITIVA E NEUROPSICOLOGIA (GEPNEURO) ▪ Letícia Santana da Silva olrbb0@gmail.com Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA ▪ Amanda Maiara dos Santos Ferreira amanda_maiara97@hotmail.com Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA ▪ Gésica Borges Bergamini gpensemagro@gmail.com Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA mailto:olrbb0@gmail.com mailto:amanda_maiara97@hotmail.com mailto:gpensemagro@gmail.com INTRODUÇÃO ▪ As habilidades sociais são desenvolvidas na infância, período considerado de grande dinamismo para aprendizagem, por isso entende se que é de suma importância trabalhar os déficits comportamentais sociais. Quando a carência de habilidades sociais é grave, as relações sociais do sujeito podem se tornar muito limitadas e conflitantes, prejudicando o ambiente que o sujeito está inserido e especialmente o bem-estar psicológico. O QUE SÃO HABILIDADES SOCIAIS? As habilidades sociais se referem aos diferentes comportamentos que um indivíduo possui e que favorecem a uma boa relação interpessoal, assim como a capacidade de combinar os pensamentos e os sentimentos, trazendo resultados positivos para o sujeito e as pessoas que o cercam. O QUE É TRANSTORNO DE CONDUTA? ▪ O transtorno de conduta é classificado com um dos transtornos disruptivos, onde incluem-se problemas de autocontrole de emoções e de comportamentos, mas que também envolve problemas de regulação emocional e/ou de comportamento e que de alguma maneira violam direitos dos outros. De acordo com o DSM-V (APA, 2014) O transtorno de conduta se caracteriza por ser um comportamento repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas, ou normas ou regras sociais, necessitando de pelo 3 dos 15 critérios. OBJETIVOS ▪ Relatar como foi realizado o processo de avaliação, assim como os protocolos utilizados para o ensino de habilidade sociais para promover o desenvolvimento comportamental satisfatório. Métodos ▪ Através de um estudo de caso clínico proporcionado pela vivência multidisciplinar no Projeto de Extensão de Fisioterapia e Psicologia em Neuropsicologia, o presente estudo avaliou os resultados encontrados na intervenção realizada com uma criança de 12 anos caminhada por um neuropediatra. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados: Anamnese sociodemográfico, escolar e do desenvolvimento, Teste Messulam de Cancelamento de Símbolos e Letras, Teste de Cancelamento de Sinos, Teste Trilhas parte A e B, Digit Span, Recordação de estórias de Luria, Escala de Gravidade de Sintomas de TDAH (Autoavaliação), Lista de Palavras (RALVT) e Teste de reconhecimento de emoções e condutas assertivas. RESULTADOS E DISCUSSÃO ▪ Verificou-se que os ensinos das habilidades sociais serviram como estimuladores para a mudança de repertório comportamental do sujeito. Apesar de haver variantes na intervenção, como escola e família, o indivíduo se mostrou mais confiante nas decisões, reconhecendo maiores diversidades de expressões sentimentais e tomada de decisões. Sem dúvidas, para que continue com êxito, é necessário que a família contribua de maneira eficaz, e que a escola esteja disposta para acolher e intervir. CONCLUSÃO ▪ O treinamento de habilidades sociais para a vida depende de fatores que são construídas ao longo do tempo, começando pela infância até a fase adulta. Desta maneira, as habilidades sociais ensinadas a partir do essencial, como reconhecimento das emoções e dos sentimentos, que servem de base, funcionam como um mobilizador para comportamentos adaptativos, desde que sejam trabalhados da maneira correta, com auxílio da família e escola. REFERÊNCIAS ▪ American Psychiatric Association. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4º ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2002. ▪ DEL-BEN, Cristina Marta. Neurobiologia do transtorno de personalidade anti-social. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 32, n. 1, p. 27-36, 2005. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 60832005000100004&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 24 out 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832005000100004. ▪ DEL PRETTE, Zilda A. P. & DEL PRETTE, Almir., A. 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