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___________________________________________________ 1 Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade Estácio do Amazonas. E-mail: as05anselmo@hotmail.com. 2 Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS. Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. Especialização em Economia Financeira e Analise de Investimento pela Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS. Especialização de Mídias na Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. E-mail: silvanacasais66@gmail.com. 3 Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail: elianavfigueroa1@gmail.com. 4 Licenciada em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco (UCB), Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Metropolitana de Santos (UMS), Pós-graduada em Educação Inclusiva na área de Educação e Gestão, Orientação e Supervisão pela Universidade Barão de Mauá (UBM). E-mail: marylucesribeiro@gmail.com. 5 Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). E- mail: santana.historiador@hotmail.com. 6 Graduada em Educação: Normal Superior pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Graduada em Nutrição pela Universidade Paulista – UNIP. Pós Graduada em Nutrição Clínica pelo Instituto Galilei Business School. Mestra em Ciências da Educação pela Universidade San Lorenzo – UNISAL. Doutoranda em Saúde Pública pela Universidade San Lorenzo – UNISAL E- mail: rai.fandrade@hotmail.com. 7 Graduada em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM Normal Superior – UEA. Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade Nacional de Rosário. E-mail: patyahcg@gmail.com. 1 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE EM CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-TEA THE IMPORTANCE OF EARLY STIMULATION IN CHILDREN DIAGNOSED WITH AUTIST SPECTRUM DISORDER-ASD Antônio Souza Anselmo1 Silvana Casais do Espírito Santo2 Maria Eliana Vieira Figueroa3 Maryluci da Silva Ribeiro4 Jayme Santana de Oliveira5 Raimunda Ferreira Alves6 Patrícia de Almeida Silva Repolho7 RESUMO: Diante do diagnóstico comprovado do Transtorno do Espectro Autista- TEA, a criança passará por vários processos em seu desenvolvimento, assim será necessário ao longo de sua vida um acompanhamento especializado. Pensando no desenvolvimento da criança, surgiu a inquietação sobre a prática da estimulação precoce. Assim, o objetivo geral deste estudo é compreender a relevância da estimulação precoce em crianças diagnosticada com TEA. Metodologia, é uma pesquisa bibliográfica, com base em livros, artigos e revistas já publicados. Concluiu- se que o TEA, são crianças que nascem ou desenvolvem na infância, um distúrbio que compromete o seu desenvolvimento neurológico, bem como a área da interação social, apresentam dificuldades de sociabilização e comunicação em decorrência no atraso da verbalização. Referente a estimulação precoce deve ser acompanhada por profissionais logo na infância, e a família tem papel fundamental nesta prática. Desta forma, as crianças com TEA podem adquirir um melhor desenvolvimento social, linguístico, cognitivo, motor e emocional e entre outros. Palavras-chave: Criança; Estimulação precoce; TEA. Envio:25/04 /2021 Aceite: 12/05/2021 mailto:as05anselmo@hotmail.com mailto:silvanacasais66@gmail.com mailto:elianavfigueroa1@gmail.com mailto:marylucesribeiro@gmail.com mailto:santana.historiador@hotmail.com mailto:rai.fandrade@hotmail.com mailto:patyahcg@gmail.com http://www.amazonlivejournal.com/ 2 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com 1. INTRODUÇÃO Diante do diagnóstico comprovado do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a criança passará por vários processos em seu desenvolvimento, assim será necessário ao longo de sua vida um acompanhamento especializado. Pensando no desenvolvimento da criança, surgiu a inquietação sobre a prática da estimulação precoce. Em quais circunstâncias a prática da estimulação precoce pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo, sensório-motor e na interação social da criança com TEA? A importância de realizar a pesquisa sobre a Estimulação Precoce em Crianças de 0 a 3 anos com TEA, se dá devido à carência de informações relacionadas ao assunto, visto que o transtorno tem se tornado cada vez mais comum. Partindo dessa permissa, espera-se atrair a atenção para o tema e contribuir com a sociedade a pesquisa de informações, que facilitará a relevância de que uma criança com TEA e suas singularidades, podendo ter um desenvolvimento gradativo diante da estimulação precoce, o que poderá servir de base para outros estudos relacionados ao TEA. Assim, o objetivo deste estudo é compreender a relevância da estimulação precoce em crianças diagnosticada com TEA. E têm como objetivos específicos: Pesquisar a importância da estimulação precoce em crianças ABSTRACT: In view of the proven diagnosis of Autistic Spectrum Disorder-ASD, the child will go through several processes in its development, so it will be necessary throughout its life a specialized accompaniment. Thinking about the child's development, there was concern about the practice of early stimulation. Thus, the general objective of this study is to understand the relevance of early stimulation in children diagnosed with ASD. Methodology, is a bibliographic search, based on books, articles and magazines already published. It was concluded that the ASD are children who are born or develop in childhood, a disorder that compromises their neurological development, as well as the area of social interaction, have difficulties in sociability and communication due to the delay in verbalization. Regarding early stimulation, it must be accompanied by professionals as early as childhood, and the family has a fundamental role in this practice. In this way, children with ASD can acquire better social, linguistic, cognitive, motor and emotional development and among others. Keywords: environmental education, ICT’s, organic garden. http://www.amazonlivejournal.com/ 3 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com diagnosticada com TEA; identificar os benefícios nas funções cognitivas, sensório-motora e na interação social, a partir da prática da estimulação; averiguar se os tipos de ambientes podem influenciar no processo de estimulação precoce. A pesquisa terá como sustentação o levantamento bibliográfico feito por meio de livros, artigos e revistas já publicados em sites acadêmicos, que retratem a temática em questão. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – TEA O TEA é um distúrbio no desenvolvimento neurológico que compromete especificamente a área da interação social, apresentando dificuldades de sociabilização e comunicação em decorrência no atraso da verbalização e padrão de comportamento restrito e repetitivo. Segundo Mello (2007, p. 18), define Autismo como “um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade” e ocasionando um “impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e a capacidade de adaptação.” Conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V (APA, 2013), pessoas com o TEA apresentam as seguintes características: A – Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos: Déficits na reciprocidade socioemocional; Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social; Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando de dificuldades em ajustar o comportamento para se adequara contextos sociais diversos; B – Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme por pelo menos dos dois seguintes, atualmente ou por história prévia: Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos; http://www.amazonlivejournal.com/ 4 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizadas de comportamento verbal ou não-verbal; interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco; hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente. C – Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento (mas podem não se tornar plenamente manifestados até que as demandas sociais excedem as capacidades limitadas ou podem ser mascarados por estratégias aprendidas mais tarde da vida). D – Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em áreas importantes da vida do indivíduo no presente. De acordo o DSM-5 (APA, 2013), o Transtorno do Espectro Autista apresenta 3 níveis de gravidades: Nível 1 (Leve): Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros. Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais. Inflexibilidade de comportamento causa interferência significativa no funcionamento em um ou mais contextos. Dificuldade em trocar de atividade. Nível 2 (Moderado): Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal; prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio; limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outros. Inflexibilidade do comportamento, dificuldade de lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos aparecem com frequência suficiente para serem óbvios ao observador casual e interferem no funcionamento em uma variedade de contextos. Nível 3 (Severo): Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal causam prejuízos graves de funcionamento, grande limitação em dar início a interações sociais e resposta mínima a aberturas sociais que partem de outros. Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com a http://www.amazonlivejournal.com/ 5 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas. Grande sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações. O diagnóstico é feito através de avaliações do quadro clínico. Geralmente, o médico (especificamente neuropediatra e psiquiatra infantil) solicita exames para investigar indícios de outras patologias, visto que o TEA normalmente está associado à outras comorbidades como TDAH, Síndrome do X-frágil e entre outras (APA, 2013; BRITO, 2017). É neste contexto que segundo Mello (2017, p. 24), “o diagnóstico precoce é importante”, pois é a partir dele que será possível “iniciar a intervenção educacional especializada logo na infância. 2.2 ESTIMULAÇÃO PRECOCE A Estimulação precoce é um assunto bastante extenso e complexo, que tem como objetivo a intervenção em crianças que apresentam problemas no desenvolvimento infantil. Entretanto, “alguns grupos de profissionais passaram a adotar a expressão ‘estimulação essencial’ para substituir ‘estimulação precoce’, como uma tentativa de designar, com clareza, o significado dessa intervenção especial” (BRASIL, p.11, 1995). Entende-se a estimulação precoce (EP) como uma abordagem de caráter sistemático e sequencial, que utiliza técnicas e recursos terapêuticos capazes de estimular todos os domínios que interferem na maturação da criança, de forma a favorecer o desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, linguístico e social, evitando ou amenizando eventuais prejuízos (BRASIL, p. 81, 2016a). Antes de qualquer intervenção, a criança com TEA deve ter um diagnóstico estabelecido e levar em consideração suas singularidades, assim, as “dificuldades e habilidades com graus variáveis em relação ao seu desenvolvimento social, linguístico, cognitivo, motor e emocional” (BRITO, 2017, p. 19). Desta forma, a família tem o papel fundamental na prática da estimulação, conforme Brito (2017, p. 20), “essa prática deve ser realizada em conjunto com http://www.amazonlivejournal.com/ 6 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com a família, em seus diferentes contextos de vida devem ser minuciosamente observadas, assim será possível compreender suas necessidades”. Conforme Brasil (1995, p.22), “o atendimento em relação a estimulação precoce deve ser realizado em espaços adequado conforme às necessidades da criança, contendo uma série de materiais pedagógicos e equipamentos que possam ser utilizados durante a prática”. Por se tratar de um público infantil, os profissionais geralmente utilizam a ludicidade como ferramenta para estimular várias habilidades e jogos e brinquedos que envolvam estímulos visuais, sensoriais e entre outros. Desta forma, beneficiando o desenvolvimento integral da criança. 3. CONCLUSÃO Sobre o TEA, percebeu-se que são crianças que nascem ou desenvolvem na infância o distúrbio que compromete o seu desenvolvimento neurológico, bem como a área da interação social, apresentam dificuldades de sociabilização e comunicação em decorrência no atraso da verbalização. Referente a estimulação precoce, esta deve ser acompanhada por profissionais logo nos primeiros anos e a família tem papel fundamental nesta prática. Desta forma, as crianças com TEA podem adquirir um melhor desenvolvimento social, linguístico, cognitivo, motor e emocional e entre outros. 4. REFERÊNCIAS American Psychiatric Association (APA). DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. BRASIL. Diretrizes de Estimulação Precoce: Crianças de Zero A 3 Anos com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor decorrente de Microcefalia / Ministério Da Saúde, Secretaria De Atenção À Saúde. – Brasília: Ministério Da Saúde, 2016a. 123P. _______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes educacionais sobre Estimulação Precoce: o portador de necessidades educativas especiais / Secretaria de Educação Especial - Brasília: MEC, SEESP,1995. 48 p. (Série Diretrizes; 3). http://www.amazonlivejournal.com/ 7 v. 3, n.2, p. 1-07, 2021 ISSN: 2675-343x www.amazonlivejournal.com ________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia sobre a estimulação precoce na Atenção Básica: Contribuições para abordagem do desenvolvimento neuropsicomotor pelas equipes de Atenção Básica, Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), no contexto da microcefalia / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016b. 34 p. BRITO, Maria Claudia. Estratégias de Práticas de Intervenção nos Transtornos do Espectro do Autismo. E-book: Saber Autismo, 2017. MELLO, Ana Maria S. Rosa de. Autismo: guia prático. 7. ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. NUNES, Mardeli dos Santos. KESSLER, Élide Ávila. A estimulação precoce como intervenção no tratamento da criança autista. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 02, Vol. 01, pp. 05-21. Fevereiro de 2020. ISSN:2448-0959. http://www.amazonlivejournal.com/
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