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Síndromes Pleuropulmonares

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Síndrome brônquica⚫
Comprometimento dos brônquios que podem causar alteração do calibre dos mesmos e/ou acúmulo de secreções.•
Sintomas: sensação de dispneia acompanhada de sensação de constrição ou aperto no tórax, dor torácica difusa, 
sibilância e tosse.
•
A tosse pode ser seca ou produtiva.•
As principais doenças que causam a síndrome são: asma, DPOC, bronquiectasia e infecções traqueobrônquicas.•
Em todas essas situações observa-se edema da mucosa e aumento do tônus broncomotor.•
Principais características:
Sintomas: dispneia e tosse.•
Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem.•
Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído.•
Percussão: normal ou hipersonoridade.•
Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos predominantemente expiratórios em ambos 
os campos pulmonares, e pode haver roncos e estertores grossos. 
•
 Asma 
- Afecção inflamatória crônica caracterizada por hiper-reatividade das vias respiratórias inferiores, com limitação do fluxo 
respiratório, tendo estreitamento difuso dos condutos respiratórios de pequeno calibre gerando edema da mucosa, constrição 
da musculatura lisa (broncoespasmo) e hipersecreção das células brônquicas. 
❖
- Manisfestações clínicas: crises de dispneia, predominantemente expiratória, acompanha de sensação de constrição ou aperto 
no tórax
- Dor torácica difusa, chieira e tosse, que no início é seca --> produtiva surgindo com o progredir da crise, surgindo então uma 
expectoração mucoide, espessa, aderente, difícil de ser eliminada 
Inspeção: dispneia, utilização de musculatura acessória e tiragem•
Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuido•
Percussão: normal ou hipersonoridade•
Ausculta: sibilos em ambos, roncos e/ou estertores grossos; diminuição do MV com experição prolongada•
A FR pode estar aumentada.•
Maior gasto energético na expiração•
Pode ser observada hiperinsuflação e diminuição da expansibilidade.•
Percussão: Hipersonoridade / som timpânico•
Frêmito toracovocal e murmúrio vesicular diminuídos bilateralmente.•
Durante a crise:•
 DPOC (bronquite crônica) ❖
AGUDA = É causada por vírus, micoplasma, clamídia ou bactérias que comprometem as vias respiratórias desde a faringe. 
> Febre, cefaleia e mal-estar, desconforto restroesternal.
CRÔNICA = excessiva secreção e muco na árvore brônquica (relacionada com asma)
Inspeção: pode haver aumento do diâmetro anteroposterior do tórax.•
Palpação e percussão: redução bilateral da expansibilidade, hipersonoridade e redução do frêmito toracovocal. •
Ausculta: sibilos, roncos e/ou estertores grossos disseminados; estertores grossos em ambos os pulmões. •
Tosse com expectoração mucopurulenta em pequena quantidade.•
Aula 11 - Síndromes pleuropulmonares
segunda-feira, 2 de março de 2020 10:20
 Página 1 de P1 
 Bronquiectasia ❖
Significa dilatação dos brônquios em consequência de destruição de componentes da parede destes ductos e tecidos de 
sustentação. 
•
Tosse com expectoração mucopurulenta em grande quantidade.•
Brônquios dilatados•
Inspeção e palpação do tórax: podem ser normais no início da doença.•
Com a progressão da doença pode ser identificado aumento da frequência respiratória, redução da expansibilidade uni ou 
bilateral, frêmito toracovocal diminuído.
•
Percussão: hipersonoridade.•
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído, estertores grossos, e podem ser identificados sibilos e roncos nos locais das 
bronquiectasias.
•
Sintomas gerais: febre, suores noturnos, emagrecimento, astenia. 
Manifestação clínica: tosse produtiva, com expectoração mucopurulenta (pela manhã)
•
 Infecção brônquica ❖
Sintomas: febre, cefaleia, desconforto retroesternal, rouquidão, tosse seca que pode se tornar produtiva com expectoração 
mucosa ou mucopurulenta conforme o agente etiológico.
•
Inspeção, palpação e percussão praticamente sem alterações.•
Ausculta: estertores grossos, e podem ocorrer sibilos e roncos esparsos.•
Síndromes parenquimatosas⚫
Consolidação, atelectasia, hiperaeração, congestão pulmonar, cavitações.•
O que pode causar as consolidações: as pneumonias, o infarto pulmonar e a tuberculose.
O que pode causar as atelectasias: neoplasia e corpo estranho.
O que pode causar a hiperaeração: enfisema pulmonar.
 Consolidação pulmonar ❖
Ocorre ocupação dos alvéolos por células e exsudato.•
Sintomas: tosse produtiva ou seca, dispneia, dor torácica. •
Quando há expectoração é comum ter sangue misturado com muco ou pus (hemoptoica)•
Inspeção: expansibilidade diminuída.•
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado.•
Percussão: submacicez ou macicez.•
Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tubário, broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e 
estertores finos. 
•
 Atelectasia ❖
Os alvéolos deixam de conter ar e não são ocupados por outro material.•
Corpo estranho •
Comprometimento de um brônquio principal: ocorre atelectasia do pulmão inteiro.•
Comprometimento de brônquios lobares ou segmentar: a atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento pulmonar.•
Sinais e sintomas: dispneia e tosse seca.•
Inspeção: retração do hemitórax e tiragem.•
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal diminuído ou abolido.•
Percussão: submacicez ou macicez.•
Ausculta: som broncovesicular; ressonância vocal diminuída•
 Enfisema pulmonar ❖
Ocorre aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo
terminal, acompanhadas de modificações estruturais das paredes alveolares.
•
Há a hiperaeração.•
 Página 2 de P1 
Tórax em tonel•
A dispneia é progressiva até que o paciente apresente dispneia de repouso na fase mais tardia.•
Sinais e sintomas: dispneia.•
Inspeção: expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos avançados.•
Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal diminuído.•
Percussão: sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade à medida que a doença progride.•
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído sendo a fase expiratória prolongada; ressonância vocal diminuída. •
 Congestão pulmonar ❖
Principais causas: insuficiência ventricular esquerda, estenose mitral.•
Ocorre acúmulo de liquido no interstício pulmonar.•
O paciente tem queixa de dispneia e tosse seca.•
Sintomas: dispneia, tosse seca ou com expectoração rósea.•
Inspeção: expansibilidade normal ou diminuída.•
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal normal ou aumentado.•
Percussão: submacicez nas bases pulmonares.•
Ausculta: estertores finos nas bases dos pulmões, ressonância vocal normal.•
 Caverna pulmonar ou cavitação ❖
Destruição do parênquima pulmonar em uma determinada área.•
Causas: abscessos, neoplasias, micoses, e a tuberculose.•
Principais manifestações clínicas: tosse produtiva, vômica.•
A caverna mais periférica e com pelo menos 4 cm de diâmetro pode ser identificada no exame físico.•
Sintomas: tosse com expectoração purulenta ou hemoptoica.•
Inspeção: expansibilidade diminuída na região afetada.•
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado (se houver secreção).•
Percussão: sonoridade normal ou som timpânico.•
Ausculta: som broncovesicular ou brônquico no lugar do murmúrio vesicular, ressonância vocal aumentada ou pectorilóquia. •
Síndromes pleurais•
Síndrome pleurítica.-
Síndrome de derrame pleural.-
Síndrome pleural aérea (de pneumotórax).-
 Síndrome pleurítica ❖
Decorrente da inflamação dos folhetos pleurais.•
Causas: tuberculose, pneumonias, doenças reumáticas e colagenoses, virosese as neoplasias da pleura e pulmão.•
A presença do atrito pleural é a principal característica.•
Na fase inicial ocorre dor que pode ser acompanhada de tosse, dispneia e febre. •
Sintomas: dor torácica ventilatória dependente.•
Inspeção: expansibilidade diminuída.•
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos.•
Percussão: sonoridade normal ou submacicez.•
Ausculta: atrito pleural (principal dado semiológico). •
 Página 3 de P1 
 Derrame pleural ❖
Pode ocorrer em decorrência das pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência 
cardíaca.
•
Acúmulo de líquido na pleura•
A dor pode ser um sintoma referido.•
Pode haver tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado no espaço pleural. •
Sintomas: dispneia, tosse, dor torácica.•
Inspeção: expansibilidade diminuída.•
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal abolido na área do derrame e aumentado na área do pulmão em 
contato com o líquido pleural.
•
Percussão: macicez.•
Ausculta: murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com o 
líquido pleural na parte mais alta do derrame. 
•
 Pneumotórax ❖
Decorrente do acúmulo de ar no espaço pleural.•
Ocorre dor no hemitórax comprometido, tosse seca a dispneia•
Sintomas: dispneia, dor torácica.•
Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande.•
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos.•
Percussão: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a atenção.•
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído, ressonância vocal diminuída. •
Caso clínico 1: ASMA (doença inflamatória)
FR 22-
Ar faz o frêmito diminuir -
Asma - pulmão está grande dilatado pq o ar não está saindo -
Expansibilidade aumentada -
Percussão: Som timpânico --> Porto está como hipersorono -
O que diferencia na asma é a ausculta --> tem sibilos -
Ronco pode ser característico -
Murmúrio diminuído generalizado (global) do paciente -
Inspiração é mais curta -
Expiração prolongada-
Causa do sibilo: diminui calibre, tipo apito 
Murmúrio é causado pela chegada do ar no alvéolo 
Mv é fisiológico, ausculta em todos os locais 
Saturação: 87
Adrenalina é broncodilatador, é o mais rápido para o caso -> não faria adrenalina neste paciente 
Como e inflamatória, precisa dar um anti-inflamatório e corticoide*
Não pode dar o AINEs
Esse precisa inibir as duas vidas ao mesmo tempo (cox e lox)
Ausculta da voz: pedir para falar 33 ressonancia vocal acompanha o fremito --> Grave, ressonância vocal diminuído 
Caso clínico 2: ICC 
Mulher, 62 anos 
Principal queixa: Dispneia nesta madrugada (começou a noite é importante) 
Apresenta discreto desconforto retro esternal
Tosse discreta sem secreção 
Trata HAS 
Propanolol e enalapril 
Tomou 3 comprimidos de propranolol na noite anterior porque achou que a pressão estava elevada 
Dica importante: Edema de membros inferiores e no final da tarde fica assim há alguns anos 
Sem sopros, ritmos cardíacos regulares 
Hiperfonético, B2 discretamente 
Sat 88%
FC 45 FR 26
Pa:90/70
Nosológico:
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Nosológico:
Doença de base não precisa estar no pulmão, pode ser insuficiência cardíaca congestiva esquerda = problema pulmonar 
Insuficiência cardíaca congestiva Direita por causa do edema, problemas nas câmaras. Foi da direita pra esquerda. 
Alvéolo cheio de líquido 
Propranolol é o instabilizador nesse caso 
Regular estado geral.
Inspeção:
Expansibilidade diminuída pq pulmão cheio de líquido, não tem espaço para entrar ar 
Mais cheio na base 
Grande esforço para respirar 
Usando musculatura acessória
Tem tiragem intercostal 
Inspeção geral: 
Poderia ter cianose 
Turgência jugular poderia ter nesse caso também por causa do caso abrupto (casos graves)
Um paciente desse pode ter uma saída de espuma (porque veio só pulmão) rosa quando tosse, tem sangue - aí é muito grave... edema agudo de 
pulmão 
Palpaçao: Fremito aumentado 
Percussão:
Timpânico ápice 
Bases submaçico porque ainda tem um pouco de ar 
A tendência é do líquido acumular nas bases, mas pode estar distribuído como um todo (depende da posição do paciente)
- Derrame vai ser maciço 
Ausculta: 
Estridor fino porque está nos alvéolos 
Estridor grosso é nos bronquíolos (bolhas canudinho)
Mv diminuído nas bases 
Lembrar no edema de pulmão ou insuficiência essa diferença entre base e ápice 
Ausculta da voz: Aumentado pq acompanha o fremito 
Caso clínico 3: Síndrome de condensação pulmonar
Hipertenso, DM 
Relata 2 dias de tosse com escarro purulento sem raio de sangue 
Tosse piora quando deita 
Aperto torácico e febre alta desde o começo 
FR 26 FC 108 
Febre de 39
Bom estado geral, vigil 
Exame físico geral:
Não tem cianose, hidratado 
Nenhum sinal de infecção de via aérea superior 
Síndrome pleuropulmonar tema da aula 
Diagnóstico nosologico: pneumonia 
Diagnóstico Síndrômico: síndrome de infecção das vias aéreas baixa; síndrome de condensação pulmonar que está falando neste caso mesmo 
Inspeção: 
Expansibilidade diminuída em relação ao lado esquerdo 
Pode ter uso da musculatura acessória 
Poderia ter se grave cianose 
Palpação: 
Fremito aumento (ser específico na localização) na base do pulmão lobo inferior direito 
Expansibilidade aqui também 
Percussão:
Submaciço (devido a consolidação) em topografia de pulmão no lobo inferior direito 
Se for em tudo fala m torax direito 
Mv do paciente estaria diminuído em base à direita 
Ruídos adventícios estridores finos 
Suposição para o outro dia: Se a percussão fosse maciça e o fremito diminuído, ausculta abolida onde tinha o estridor - pode estar evoluindo 
para um derrame pleural 
Caso clínico 4: Tuberculose 
Homem, 34 anos 
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Homem, 34 anos 
Morador de rua 
Queixa de tosse há 28 dias --> tosse subaguda indo pra crônico
E na última semana evoluiu com tosse produtiva com raios de sangue - hemoptoico 
Inapetência: falta de apetite 
Febre vespertina 
Sudorese noturna 
Tudo começou quando pegou uma chuva há 2 meses 
Nada melhora a tosse, as pessoas que moram com ele já tiveram isso 
Hemoptise é outra coisa 
Sindromico: síndrome de cavitação pulmonar 
Nosologico:
Etiológico: pneumococo 
Em 28 dias já tem cavitação 
Inspeção: Hemoptoica (escarro com sangue)
Expansibilidade diminuída no ápice pulmonar direito 
No ápice pq tem mais oxigênio 
Bactéria é aeróbia e quer mais oxigênio, então vai no ápice 
Palpação:
Fremito depende 
Se tiver secreção fremito aumentado 
Sem secreção fremito diminuído 
Percussão: Sem secreção, só cavitação- submacico**(acho)
Ausculta: 
Murmúrio não vai ter no ápice direito - murmúrio ausente 
Murmúrio na base direita, esquerda e ápice esquerdo vão estar normal 
Para ter murmúrio precisa ter alvéolo 
Dentro da cavitação tem ar, não tem nada de pulmão dentro 
Murmúrio está sendo substituído pelo Som audível broncovesicular pq não tem mais parênquima pulmonar 
Ressonância vocal Falar 33: Normal é ouvir abafado 
Nesse local da caverna vai ouvir nítido do 33 - ressonância vocal chama pectoriloquia
Ressonância pela parede da cavitação 
Pneumonia (está aumentado) broncofonica
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