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AAllmmooxxaarriiffaaddoo 
Módulo II 
 
 
Parabéns por participar de um curso dos 
Cursos 24 Horas. 
Você está investindo no seu futuro! 
Esperamos que este seja o começo de 
um grande sucesso em sua carreira. 
 
Desejamos boa sorte e bom estudo! 
 
Em caso de dúvidas, contate-nos pelo 
site 
www.Cursos24Horas.com.br 
 
Atenciosamente 
Equipe Cursos 24 Horas 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Unidade 3 – Procedimentos ........................................................................................3 
3.1 – Espaço e Layout do almoxarifado.....................................................................4 
3.2 – Movimentação de cargas e transportes internos............................................... 12 
3.3 – Segurança nos sistemas de armazenamento..................................................... 21 
3.4 – Gestão de materiais ........................................................................................ 25 
3.5 – Controle de qualidade..................................................................................... 28 
Unidade 4 – Parâmetros de ressuprimento de estoque............................................ 32 
4.1 – Níveis de estoque ........................................................................................... 33 
4.2 – Distribuição e inventários ............................................................................... 38 
4.3 – Aparato tecnológico no almoxarifado ............................................................. 42 
4.4 – Ética no trabalho............................................................................................. 44 
Encerramento............................................................................................................ 48 
Conclusão .................................................................................................................. 49 
Bibliografia................................................................................................................ 50 
 
 
 
 
 
3
 
Unidade 3 – Procedimentos 
 
Olá! 
 
Nesta unidade, trataremos dos procedimentos no processo de estocagem. 
Abordaremos a questão do espaço e layout do espaço físico do almoxarifado. 
Analisaremos, também, a movimentação de cargas e transportes internos. 
 
Posteriormente, veremos os diversos sistemas de armazenamento de produtos, 
bem como a questão da reposição de materiais. Por fim, abordaremos o controle de 
qualidade, aspecto fundamental em qualquer armazém de estoque. 
 
Bom curso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
 
3.1 – Espaço e Layout do almoxarifado 
 
O layout (ou arranjo físico) é, basicamente, o modo como se dispõem os 
profissionais, maquinários e artigos que integram um armazém, ou mesmo outro local, 
cuja organização siga um padrão estabelecido. 
 
Ele deve priorizar o armazenamento racional, de modo que economize espaço e 
possibilite maior controle sobre o estoque, seja em uma unidade fabril ou comercial. 
 
Em síntese, a utilização do espaço disponível deve promover um controle mais 
efetivo do material estocado - isso, por meio da minimização da distância no estoque -, 
bem como permitir maior agilidade na procura de determinado artigo. 
 
O estudo do layout pode ser realizado em: 
 
• Fábricas em geral; 
 
• Escritórios; 
 
• Lojas; 
 
• Supermercados e farmácias; 
 
• Bancos; 
 
• Fazendas e outras atividades agropecuárias; 
 
• Construções residenciais e em muitas outras atividades em que haja 
movimento de material, mão de obra ou máquinas. 
 
 
 
 
5
 
Seus principais objetivos são: 
 
• Melhor utilização do espaço disponível; 
 
• Redução da movimentação de material e pessoal; 
 
• Fluxo mais racional; 
 
• Menor tempo para o desenvolvimento dos processos; 
 
• Melhores condições de trabalho. 
 
O seu estudo deve ser realizado quando as instalações estiverem obsoletas e a 
infraestrutura tornar-se inoperante devido à: 
 
• Atualização no processo de fabricação de produtos; 
 
• Quando a empresa adquire novos equipamentos, demandando a 
ampliação dos espaços físicos; 
 
• Constante avanço da tecnologia; 
 
• Carência de maior espaço para o armazenamento de materiais e 
produtos. 
 
Entre outros fatores que influenciam na elaboração e disposição, temos: 
 
• Redução dos custos operacionais: há significativa redução da 
movimentação de materiais no armazém, diminuindo, assim, os custos 
operacionais; 
 
 
6
 
• Demanda instável: os produtos armazenados seguem os aumentos ou a 
diminuição do consumo e da produção; 
 
• Ambiente inapropriado para o trabalho: condições insalubres de 
trabalho afetam o rendimento do funcionário. Portanto, atente-se a 
fatores como iluminação, ventilação etc.; 
 
• Excesso ou falta de materiais no estoque: a quantidade excessiva de 
materiais acarreta em sérios prejuízos, tratando-se, sobretudo, de 
materiais com validade estabelecida; 
 
• Movimentação excessiva de materiais: não raro, gera significativos 
estragos no material, além de ocasionar atrasos no atendimento. 
 
Para um adequado layout de estoque, é preciso se atentar a algumas questões de 
suma importância. Dentre elas, destacam-se: 
 
 
– Novos produtos estão sendo projetados, de maneira a exigir novos tipos de matérias-
primas, materiais e depósito de produto acabado? 
 
– Há (ou haverá) necessidade de novas áreas de estocagem? 
 
– Os equipamentos de transporte e manuseio devem ser suficientes? 
 
– Existe flexibilidade para atender as variações de demanda? 
 
– Existe espaço suficiente para tráfego e operação dos equipamentos? 
 
– Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem? 
 
– As máquinas e equipamentos, tanto de escritório como de manuseio e transporte, 
 
7
 
estão localizadas de modo a darem máxima eficiência de movimentos e produção? 
 
– Os lavatórios estão em locais adequados? 
 
– As condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias? 
 
– As inspeções de instalações prediais e das condições físicas dos materiais em estoque 
são feitas de maneira eficiente e onde deve haver? 
 
– As instalações oferecem segurança? Estão as saídas e entradas propriamente 
localizadas? 
 
– Os materiais inflamáveis ou explosivos estão em lugar seguro? 
 
– Os carregamentos satisfazem os limites permitidos? 
 
– Existem muitos acidentes de trabalho? 
 
– Há demora na produção de algum setor do almoxarifado? 
 
– Há cruzamentos de material, máquinas e/ou homens? 
 
– Está sendo utilizado o espaço vertical? 
 
Fonte: http://www.portaladm.adm.br/APO/APO10.htm 
 
Uma boa organização do espaço requer um layout que satisfaça seis princípios 
básicos. São eles: 
 
1) Integração: 
 
Nesta perspectiva, considera-se a empresa como um motor, cujas engrenagens 
devem estar bem alinhadas. Em outras palavras, todas as áreas de uma organização 
 
8
 
devem dialogar de maneira a se tornar uma unidade. Neste sentido, o setor de 
almoxarifado caminha lado a lado com o setor administrativo. 
 
2) Mínima Distância: 
 
Layout bom é aquele onde é preciso movimentar os materiais o menos possível. 
De um modo geral, o layout deve diminuir a distância entre os materiais e a linha de 
produção. 
 
3) Fluxo: 
 
Os espaços de trabalho devem ser elaborados de maneira que permita o 
constante fluxo de pessoas e materiais. Isso evita esperas nos procedimentos de 
armazenagem. 
 
4) Uso de Espaço Cúbico: 
 
Nesta perspectiva, consideram-se as três dimensões do material: o comprimento, 
a largura e a altura. Este procedimento reduz equívocos acerca do armazenamento dos 
materiais, já que, ao dimensionar o material, tem-se uma ideia exata do espaço físico a 
ser utilizado no estoque. 
 
5) Satisfação e Segurança: 
 
Qualquer que seja o espaço de trabalho, ele requer condições adequadas para os 
trabalhadores. Em um armazém de estoque não é diferente.É preciso atentar-se às 
questões de segurança. 
 
6) Flexibilidade: 
 
O arranjo deve ser flexível às futuras modificações. Quanto à montagem de um 
layout, geralmente são utilizados três tipos de superfície, a saber: 
 
 
9
 
• Superfície Estática: é aquela cujo equipamento se projeta no solo. 
Exemplo: uma mesa e uma cadeira de um funcionário; 
 
• Superfície de Utilização: trata-se da superfície onde se desenvolvem os 
trabalhos; usada pelos trabalhadores para desenvolver o seu trabalho. 
Exemplo: as bancadas; 
 
• Superfície de Circulação: refere-se às áreas onde circulam maquinário 
e funcionários. 
 
Esses seis princípios podem auxiliar na organização do armazém de estoque. É 
necessário ter mente que a organização do almoxarifado é fator determinante no sucesso 
de um processo produtivo, ou seja, espaços organizados demandam menos tempo de 
procura dos materiais, otimizando os resultados e minimizando os custos de uma 
empresa. 
 
É bastante comum observar que alguns aspectos da atividade do profissional de 
almoxarifado coincidem com preceitos da logística. Esta, por sua vez, também é 
responsável pela armazenagem e transporte de materiais. Trata-se, portanto, de duas 
atividades distintas, porém bastante próximas quanto a seu objetivo de trabalho. 
 
Corredores 
 
Outro fator que merece destaque é a posição e a dimensão dos corredores. Eles 
devem permitir o livre acesso aos produtos, tanto por parte dos funcionários quanto por 
parte do maquinário. Consistem em caminhos e passagens que integram diferentes 
partes do armazém. 
 
Percebe-se que a organização do espaço físico proporciona melhor mobilidade 
do pessoal e transporte do material estocado. É bem verdade que isso tem influência 
direta no bom funcionamento do almoxarifado. 
 
Alguns fatores que podem influenciar na disposição dos corredores são: 
 
10
 
 
• Tipo de estrutura de armazenagem; 
 
• Equipamento de movimentação: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro 
etc.; 
 
• Tamanho dos itens estocados; 
 
• Distância e acessibilidade às portas e às áreas de carregamento e 
descarregamento; 
 
• Tamanho dos lotes estocados; 
 
• Localização das paredes corta-fogo; 
 
• Capacidade de carga do piso; 
 
• Localização de elevadores e rampas; 
 
• Facilidade de acesso desejado. 
 
Há uma grande diversidade de corredores. Dentre eles, destacam-se: 
 
• Corredores de Trabalho: são aqueles através dos quais o material é 
colocado ou retirado na estocagem. 
 
(a) Corredores de transporte principal: como o próprio nome sugere, 
trata-se da via principal do armazém, que dá acesso às diversas 
áreas do estoque; 
 
(b) Corredores de cruzamento: são os corredores que cruzam a via 
principal, dando acesso a partes distintas do armazém. 
 
11
 
• Corredores de Pessoal: trata-se dos corredores utilizados apenas pelos 
funcionários; 
 
• Corredores Auxiliares: dá acesso a partes específicas do armazém, por 
exemplo, aos equipamentos contra incêndios. 
 
Algumas considerações de grande valia, ao elaborar a disposição de um 
corredor, são as seguintes: 
 
• Devem ser planos, isto é, retos, sem declives; 
 
• Nunca devem ser bloqueados com materiais; 
 
• Sempre que possível, conduzir até portas; 
 
• Os cruzamentos de corredores devem ser evitados; 
 
• Devem ser largos, de modo que permitam uma boa locomoção; 
 
• Os materiais armazenados devem estar ao acesso de todos; 
 
• Todos os corredores, exceto os principais, devem conduzir a um único 
sentido, ou seja, mão única. 
 
Como vemos, a organização e o posicionamento dos corredores são 
fundamentais para o bom funcionamento do setor de estoque. Eles devem ser planejados 
de modo que permitam a livre movimentação de pessoal e materiais. 
 
As suas dimensões dependem do tamanho do armazém de estocagem. Grandes 
empresas possuem armazéns de dimensões gigantescas, logo necessitam de corredores 
onde possam transitar grandes maquinários e demasiado número de pessoas. 
 
 
12
 
3.2 – Movimentação de cargas e transportes internos 
 
Um depósito pode ser definido, em termos gerais, como um centro de 
distribuição de um conjunto de produtos. É um edifício comercial utilizado por 
empresas industriais para armazenamento de mercadorias. 
 
Grandes edifícios, situados em áreas altamente industrializadas em cidades e 
vilas, são frequentemente utilizados como armazéns. Estes estão abastecidos com 
produtos a serem distribuídos para varejistas ou atacadistas. 
 
Como funciona um armazém? 
 
O papel-chave de um armazém é receber grandes quantidades de produtos e 
enviar pequenas quantidades para lojas individuais. Em geral, uma rede de distribuição 
tem muitos centros, distribuídos ao longo de um mercado comercial. 
 
Os fornecedores de produtos objetivam enviar caminhões para o centro de 
distribuição que, em seguida, armazena o produto. Quando a demanda para o produto 
surge, eles vão enviar a quantidade necessária para os varejistas. 
 
Mas o papel fundamental dele ainda é o armazenamento. O varejista 
normalmente armazena apenas alguns itens de um produto específico, a fim de 
preservar o espaço, reduzir os custos de inventário e maximizar a variedade. Isto 
também permite que o distribuidor possa enviar a substituição de um produto quase tão 
rapidamente quanto o tempo em que é vendido. 
 
Dois métodos de distribuição 
 
Existem dois métodos mais eficazes de distribuição: 
 
• Em primeiro lugar, enviando um caminhão cheio de produtos do 
fabricante direto para o varejista; 
 
13
 
• Em segundo, enviar um caminhão completo para um centro de 
distribuição, descarregar os paletes de produtos e recarregá-los em 
caminhões menores que são enviados a diferentes lojas varejistas. 
 
Vale ressaltar que os armazéns modernos estão bem equipados com uma 
complexa rede de equipamentos automatizados para o armazenamento e a estocagem de 
materiais e produtos. 
 
Em alguns almoxarifados menos equipados é possível observar: 
 
• Corredores sempre cheios de materiais, bem como transito 
excessivamente demasiado de pessoas; 
 
• Os maquinários danificados são guardados juntamente com os 
equipamentos não danificados; 
; 
• Os materiais estocados são, constantemente, mudados de lugar e isso 
pode danificar o produto; 
 
• Grandes distâncias entre as vias de entrada e saída de material; 
 
• Atribuição de função a funcionários não capacitados; 
 
• Ineficiência do pessoal responsável pelo transporte dos materiais 
armazenados; 
 
• Cargas pesadas que são transportadas manualmente, gerando lesões no 
funcionário e danificação do material transportado; 
 
• Desorganização nos procedimentos de armazenagem e transporte de 
materiais. 
 
 
14
 
Para que se resolvam problemas semelhantes aos acima apresentados, é preciso 
implantar um sistema de transporte interno de cargas. Assim, antes de toda a equipe se 
movimentar, leve em consideração alguns pontos básicos: 
 
• O que deve ser removido; 
 
• Peso e volume do material; 
 
• Em que direção será removido; 
 
• A distância a ser percorrida; 
 
• Quantas vezes a operação será repetida. 
 
A opção de transportar materiais de forma mecânica facilita a movimentação da 
carga já que exige menos esforço físico, aumentando a eficiência do processo. Alguns 
princípios fundamentais no transporte interno de materiais são: a racionalização do 
trabalho, a utilização econômica do equipamento e o planejamento das operações e a 
sua execução adequada. 
 
Entrosamento no transporte 
 
Os equipamentos necessários para o transporte de produtos dependerão do 
tamanho da empresa, bem como das especificidades de cada produto. Em outras 
palavras, varia de acordo com a capacidade de produção da primeira. 
 
O setor de almoxarifado exige o estabelecimento do melhor método de trabalho 
e padrão das rotinas, além da padronização do equipamento de transporte e um fluxo 
contínuoe progressivo de materiais, bem como o aproveitamento dos espaços verticais. 
 
 
 
 
15
 
Estas ações permitem que o transporte de materiais seja realizado de maneira 
mais eficiente. Para tanto, é necessário o entrosamento entre o pessoal que integra o 
setor de almoxarifado. 
 
Carrinho de mão 
 
A maneira mais simples de transportar materiais em um armazém de estoque é 
por meio de carrinhos de mão, mas somente quando o material a ser transportado não é 
demasiadamente pesado. É um equipamento barato, presente em estoques de todos os 
tamanhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
 
Ponte rolante 
 
Outro método de transporte interno de materiais é a utilização de pontes rolantes, 
constituídas por uma estrutura metálica horizontal que possui um movimento ao longo 
de um vão livre. 
 
Para operar este maquinário, é preciso um treinamento específico. Tal 
ferramenta permite maior agilidade no transporte de cargas pesadas. É encontrado em 
grandes galpões e portos espalhados pelo país. 
 
 
 
Perceba, na imagem acima, que estas pontes se apoiam sobre vigas que 
representam o limite deste vão. 
 
No topo das vigas, estão colocados trilhos para o rolamento da ponte. Sua 
capacidade pode variar de três até 300 toneladas e é comumente observável nos grandes 
armazéns de estoque. 
 
 
 
 
 
17
 
 
Empilhadeira 
 
As empilhadeiras são outro importante maquinário de uma empresa. Facilitam a 
movimentação de materiais vertical e horizontalmente. Trata-se de um equipamento que 
quase não apresenta limitações no que diz respeito a sua capacidade de movimentação, 
ou seja, é movimentável praticamente em qualquer espaço com mais de cinco metros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18
 
 
Guindaste 
 
O guindaste, comumente observável em grandes armazéns, portos etc. consiste, 
basicamente, num veículo provido de motor à explosão, que fornece energia necessária 
para sua operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19
 
 
Transportadoras de correia 
 
Outro importante maquinário são as transportadoras de correia. Elas são usadas 
para a movimentação de grande quantidade de materiais entre lugares específicos dentro 
do armazém. 
 
Este equipamento facilita o transporte de materiais em sentido horizontal ou em 
planos levemente inclinados. Podem ter instalações fixas ou móveis, geralmente 
acionadas individualmente. 
 
 
 
Ele pode ser incorporado à própria máquina de produção, permitindo a 
movimentação entre máquinas ou mesmo descarga de materiais. Em instalações de 
maior capacidade produtiva, esse maquinário é destinado ao transporte de materiais 
siderúrgicos como carvão, minério e peças fundidas. 
 
As transportadoras de correia podem, também, ser do tipo suspenso ou aéreo, 
embutido no nível do solo, auxiliando no transporte de itens de maior peso pela linha de 
montagem. Sem dúvida, trata-se de um equipamento de grande valia no setor de 
almoxarifado. Com um mecanismo mais simples, os monotrilhos são grandes aliados 
dos grandes galpões de armazenamento. 
 
 
 
20
 
 
Transelevadores 
 
Por fim, temos os transelevadores, também conhecidos como “monta cargas”, 
que são equipamentos extremamente pesados, cujo transporte se dá no sentido vertical, 
movido por motores de corrente contínua e com a carga dentro de uma cabine. 
 
Estes equipamentos são observáveis somente em portos e grandes galpões de 
armazenamento. De um modo geral, consiste num sistema de garfos para 
extração/colocação de cargas montado sobre um carro. 
 
Movimenta-se em uma coluna vertical, apoiada em uma travessa de base. Este 
equipamento traz algumas vantagens pontuais, como: 
 
• Operar em corredores muito estreitos; 
 
• Sua alimentação elétrica é trifásica; 
 
• Apresenta baixo custo operacional; 
 
• Baixo custo de manutenção; 
 
• Apresenta longa vida útil; 
 
• Facilita o controle do armazém; 
 
• Possibilita um sistema integrado de automatização; 
 
• Possibilita a integração com outras áreas do estoque etc. 
 
 
 
 
21
 
 
Observe abaixo este equipamento: 
 
 
 
Como vemos, há uma infinidade de maquinários que nos permitem realizar as 
tarefas dentro de um armazém com mais facilidade. Equipamentos simples, como os 
carrinhos de mão, e outros mais modernos, como guindastes e empilhadeiras, são 
igualmente eficazes. 
 
É preciso ter conhecimento acerca desses equipamentos. Para tanto, há uma 
infinidade de cursos de capacitação que podem auxiliá-lo em sua formação profissional. 
Certo é que os armazéns de estoque acompanharam as evoluções tecnológicas e muitos 
deles, hoje, são quase totalmente automatizados. 
 
3.3 – Segurança nos sistemas de armazenamento 
 
A segurança é a principal prioridade na concepção de um armazém e escolher o 
sistema de armazenamento é fundamental. 
 
Equipamentos de armazenamento, quando bem utilizados, são propícios para a 
criação de um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo o risco de acidentes de 
trabalho. 
 
 
22
 
A taxa de acidentes fatais na indústria de armazenamento e, em geral, no setor 
de almoxarifado, é maior que a média nacional para todos os setores. Neste sentido, 
como já mencionamos, o design do armazém vai ajudar a minimizar os riscos no local 
de trabalho e, ao mesmo tempo, deixá-lo eficiente. Acidentes e lesões neste local são 
evitáveis. 
 
Os custos para se evitar as muitas consequências deste fato incluem a 
remuneração do trabalhador e aumento da taxa de seguro, multas a violações de 
segurança, despesas legais, além de armazenamento e substituição de material 
danificado. 
 
Para evitar as armadilhas e os efeitos prejudiciais de um acidente, é fundamental 
a máxima cautela ao planejar armazenamento do estoque. Projeto, instalação e 
manutenção de racks de armazenamento, prateleiras e maquinários vão tornar o 
ambiente um local de trabalho mais seguro e saudável para todos os funcionários. 
 
A escolha de um sistema 
 
O primeiro passo para a implementação de um sistema de segurança no estoque 
é escolher um fornecedor experiente e respeitável. Quando escolher uma empresa para 
ajudá-lo com projeto do armazém e instalação, você está colocando sua confiança e a 
segurança dos funcionários em mãos desta empresa. 
 
Deve-se realizar uma pesquisa sobre a história dos potenciais fornecedores, a 
segurança, as marcas usadas, e olhar também para as bandeiras vermelhas, como as 
ações e opiniões negativas. Pesquisar empresas de armazenamento potenciais irá 
prepará-lo para escolher um fornecedor respeitável. 
 
Montagem e manutenção de armazenamento 
 
A segurança começa com um desenho eficiente do armazém e da instalação de 
armazenamento, realizados por um pessoal com extrema experiência e competência. 
 
 
23
 
Funcionários qualificados irão ajudá-lo a avaliar o que será armazenado, bem 
como analisar o tamanho, peso e quantidade de produtos, tornando os processos mais 
eficientes e adequados à determinada configuração de espaço. 
 
 Certifique-se que o espaçamento adequado do corredor seja estabelecido de 
modo que permita que empilhadeiras e funcionários passem com segurança. Verifique 
para ter certeza de que as prateleiras não estão expostas à umidade excessiva ou a outros 
elementos que possam comprometer a integridade do produto estocado. 
 
A iluminação precisa estar adequadamente disponível para fornecer uma 
visibilidade uniforme nas áreas de trabalho. É altamente recomendável que os sinais de 
capacidade estejam instalados corretamente. 
 
Os funcionários devem ser informados sobre a localização de extintores de 
incêndio, equipamentos de resposta de emergência, os registros de materiais perigosos e 
capacidade de armazenamento do estoque. 
 
A preparação para emergências é igualmente importante na prevenção e na 
manutenção de um ambiente de trabalho seguro. Ao instalar um novo equipamento, 
certifique-se, juntamente com o arquiteto,se o piso pode suportar com segurança as 
cargas de peso propostas. 
 
Verificar regularmente o armazenamento, isto é, o estoque de materiais, é 
essencial para manter as condições de trabalho mais seguras. Os paletes devem ser 
avaliados periodicamente para garantir seu bom estado, sem ameaças à integridade 
estrutural do equipamento. 
 
Verificar se a capacidade de peso está em linha com as diretrizes de 
armazenamento e instalação das placas de capacidade vai ajudar a evitar a sobrecarga. 
Verifique se há rachaduras, afundamentos, curvas e torções que possam comprometer a 
funcionalidade do armazenamento. 
 
 
24
 
Parafusos e porcas devem ser observados periodicamente, com intuito de 
verificar se eles estão apertados ou frouxos. Inspeções de paletização devem envolver a 
verificação das instalaçoes para garantir que está devidamente instalado. 
 
Vantagens e desvantagens de equipamentos usados 
 
Esta é uma prática muito recorrente em pequenos armazens. A compra de 
paletes, racks, ou mesmo outros equipamentos usados pode oferecer uma economia no 
custo do maquinário, uma opção para reciclar os produtos e pode oferecer uma 
qualidade semelhante à do produto novo. No entanto, precauções adicionais devem ser 
tomadas para avaliar a qualidade de armazenamento do equipamento utilizado. 
 
Certifique-se de reconhecer e confiar no fabricante original do material. Padrões 
de inspeção rigorosos irão ajudá-lo a evitar a compra de um produto que vai se 
deteriorar e, potencialmente, colocar os funcionários em risco de lesões. 
 
Segurança no almoxarifado 
 
Uma grande parte de todas as lesões no setor de estoque pode envolver o uso 
indevido de empilhadeiras e outros equipamentos, ou mesmo operadores 
insuficientemente treinados. 
 
Em primeiro lugar, a contratação de operadores de empilhadeira licenciados e 
experientes é essencial para minimizar acidentes no trabalho. Em segundo, a seleção de 
racks de armazenamento pode acomodar o tráfego de empilhadeiras e outros 
equipamentos de transporte de materiais, além de proporcionar um melhor ambiente de 
trabalho para os operadores. 
 
Todos os corredores do armazém devem ser claros, de modo que permitam o 
tráfego seguro de empilhadeiras e pessoal. 
 
 
25
 
Protetores de canto e outros produtos de segurança valem a pena ser comprados 
para proteger o investimento de materiais de armazenamento e ajudar a preservar a 
integridade estrutural do rack. 
 
Ao instalar um novo rack ou a contratação de novos funcionários, é preciso 
garantir que os operadores possam ter prática supervisionada acerca dos procedimentos 
de carga e descarga de materiais. Em outras palavras, oferecer treinamento e 
capacitação profissional aos funcionarios. É necessário também estabelecer um 
programa de formação contínua para os operadores de empilhadeira dentro de seu 
armazém. 
 
Cargas mais pesadas e maiores devem ser armazenadas em prateleiras mais 
baixas ou médias para minimizar lesões de elevação na empilhadeira. Certificar-se de 
que materiais empilhados estejam ao alcance dos funcionários vai ajudar a reduzir as 
lesões e cansaço em situações de elevação. 
 
Deve-se assegurar que todos os produtos químicos perigosos estejam 
devidamente rotulados e armazenados. Uma folha de descrição de tais produtos também 
deve ser mantida em um local acessível. 
 
Ao tomar as precauções necessárias no planejamento de armazenamento do 
estoque e design, um ambiente de armazém seguro será criado. 
 
A elaboração de um programa de educação continuada dentro da empresa 
ajudará os funcionários a se manterem informados acerca dos procedimentos de 
segurança. 
 
3.4 – Gestão de materiais 
 
A gestão de materiais faz parte da logística empresarial e refere-se a fiscalizar a 
localização e movimentação de itens físicos ou produtos. Há três principais elementos 
associados a essa gestão, que são: as peças de reposição, o controle de qualidade e a 
 
26
 
gestão de estoques. Ela é importante em grandes ambientes de produção e distribuição 
como armazéns, onde há várias peças, locais e dinheiro significativo investido nos itens. 
 
Objetivo básico e funções 
 
Para muitas empresas, gestão de materiais garante o acompanhamento adequado 
de diferentes produtos dentro de uma organização. Isso pode incluir itens fabricados por 
uma empresa, bem como os suprimentos e materiais que são comprados de outro 
produtor por essa empresa. 
 
Cada um desses itens representa um valor financeiro direto para um negócio e 
muitas empresas empregam indivíduos especificamente voltados para supervisionar tais 
materiais. 
 
Importância de peças de reposição 
 
Peças de reposição são essenciais para a operação contínua de linhas de 
produção e equipamentos relacionados. A má gestão deste processo pode causar tempo 
de inatividade e perda de produção, como máquinas quebradas sem as peças disponíveis 
para repará-las. 
 
O controle de qualidade consiste em garantir que os produtos estejam 
adequados. Esta é uma parte importante nesta gestão. A criação de padrões de materiais, 
inspeções e um processo de retorno são as responsabilidades primárias de funcionários 
de uma empresa. 
 
Todas as peças e os materiais devem ser testados para garantir que um 
determinado nível de qualidade seja satisfeito. Isso normalmente é feito antes de um 
pagamento e é emitido para um fornecedor, assegurando que o mesmo tenha cumprido 
as condições de seu contrato. 
 
 
 
 
27
 
 
Gestão de processos de inventário 
 
Consiste no rastreamento preciso de todos os materiais armazenados em uma 
empresa. Há três áreas possíveis de perda que são reduzidas através de uma gestão de 
estoque eficaz: a retração, o extravio e as transferências de curta duração. 
 
“Encolhimento” é um termo geral de gestão de materiais usados para descrever a 
perda destes. Este tipo de perda pode ser devido a roubo ou danos. No entanto, se eles 
forem deslocados para o local errado, podem se tornar perdidos, podendo ser 
considerados como se nunca tivessem sido recebidos. Transferências curtas ocorrem 
quando a quantidade recebida é inferior ao número disposto na guia de remessa. Isto 
deve ser identificado e corrigido assim que possível, de preferência antes do transporte. 
 
Quanto mais tempo passar antes de ser realizada a averiguação dos materiais, 
maior o risco de um fornecedor insistir que o produto foi enviado corretamente e que a 
perda ocorreu dentro do armazém da empresa. 
 
Setores específicos 
 
Determinadas áreas, como a da saúde, dependem de gestão de materiais para 
garantir que os bens diferentes sejam armazenados adequadamente. Medicamentos e 
poderosas drogas farmacêuticas são muitas vezes mantidos em hospitais e 
estabelecimentos de saúde semelhantes a um armazém de almoxarifado. Estes produtos 
são armazenados, rastreados e monitorados diariamente para garantir que cheguem aos 
destinatários. 
 
Procedimentos semelhantes podem ser utilizados em laboratórios de pesquisa em 
que os produtos químicos da casa ou de componentes biológicos possam ser 
potencialmente perigosos. 
 
Neste sentido, podemos observar o quão importante é a gestão de materiais. Ela 
permite um maior controle sobre os itens do estoque. 
 
28
 
Naturalmente, estes preceitos se aplicam tanto aos grandes armazéns quanto aos 
pequenos estoques. Aspectos referentes à segurança, à manutenção de equipamentos 
etc. são observáveis em todas as atividades comerciais. 
 
3.5 – Controle de qualidade 
 
O controle de qualidade é um importante setor do estoque, já que lida com o 
patrimônio da empresa. 
 
As estratégias a seguir foram comprovadas na prática e podem melhorar o 
controle de qualidade na sua área de atuação. Atente-se às dicas e tente implantá-las em 
seu ambiente de trabalho. Observe: 
 
– Obter especificações dos itens precisos: 
 
Tanto o varejista quanto o fornecedor devem ter adocumentação que retrata com 
precisão as especificações de cada produto, incluindo fatores importantes, representando 
as cores com a maior precisão possível e usando os tamanhos corretos e medições. O 
varejista deve especificar esses padrões no catálogo. 
 
Esta etapa é ainda mais importante se você tem um produto único. Os itens de 
vestuário, por exemplo, devem ter especificações detalhadas, porque é fundamental para 
garantir que seus clientes tenham total acesso ao produto. 
 
– Escrever um manual de conformidade com o fornecedor. 
 
O cumprimento, por parte do fornecedor, significa que o produto chega como 
deveria, isto é, em bom estado e recebido na forma acordada. Além de produtos de 
qualidade, padrões de conformidade que os fornecedores devem atender incluem 
embalagem e requisitos de transporte. 
 
 
29
 
Ao se criar um manual, é necessário um pouco de investimento em tempo, o que 
pode salvá-lo de muitas dores de cabeça mais tarde. Quando surgirem dúvidas a respeito 
de como lidar com situações com fornecedores, você já estabeleceu a posição de sua 
empresa sobre tais questões. 
 
Quando se trata dos códigos de barras, por exemplo, o manual pode especificar 
aos fornecedores que tipo destes devem ser utilizados, sua localização no pacote e se 
eles precisam ser legíveis. 
 
Outros tópicos necessários em um manual de procedimentos de qualidade devem 
incluir: 
 
• Expectativas de serviço; 
 
• Embalagem com instruções; 
 
• Embalagem com informações do produto; 
 
• Ordem de compra; 
 
• Transporte, rotulagem e paletização de materiais; 
 
• Rotulagem e especificações de produtos. 
 
 
– Estabelecer relações com bons fornecedores 
 
Quando se lida com muitos fornecedores, é importante estabelecer claramente a 
comunicação bidirecional com cada um deles. Visitas mútuas podem ser uma 
ferramenta eficaz para promover o entendimento. 
 
Para facilitar boas relações de trabalho com fornecedores, por exemplo, 
determinada empresa disponibilizou-lhes uma visita. Neste evento, foi mostrado a todos 
 
30
 
da empresa, bem como aos convidados, como o produto foi manuseado e transportado. 
Se você lidar com um grande número de fornecedores, faz sentido concentrar-se sobre 
aqueles que fornecem a maioria de seu estoque. 
 
É importante criar uma lista de contatos para seus fornecedores de modo que 
eles possam fazer perguntas e resolver problemas, independente do tipo (por exemplo, 
questões sobre produtos, cobranças, contas de tráfego a pagar etc.). 
 
Por sua vez, os seus fornecedores devem ter um ponto único de contato para 
quem você pode direcionar questões de qualidade ou desempenho. Estabelecer um 
protocolo deste tipo de comunicação é fundamental para agilizar o processo. 
 
– Estabelecer procedimentos de correção no processo de armazenagem 
 
É preciso definir claramente o processo e o tempo para os fornecedores 
realizarem as correções necessárias caso o produto ou especificações de qualidade não 
sejam cumpridas. 
 
Sempre que possível, sugira melhoramentos no programa de controle de 
qualidade. Por exemplo, é útil se você pode participar de inspeções e certificações de 
produtos antes de serem enviados. 
 
– Investir em infraestrutura 
 
Para implementar e conduzir um controle de qualidade com sucesso, você vai 
precisar de alguma infraestrutura dedicada, como sistemas de computadores, 
equipamentos de inspeção, espaço físico e mão de obra. 
 
Além disso, tenha em mente que é impossível realizar um programa bem 
sucedido, de qualquer tipo, sem um planejamento consistente. Isso é necessário não só 
para obter recursos financeiros e adquirir a infraestrutura necessária, mas também para 
que o programa alcance seus objetivos gerais e específicos. 
 
 
31
 
– Contratar especialistas externos quando necessário. 
 
Muitas vezes, é possível economizar dinheiro com a contratação de ajuda 
externa. Há especialistas disponíveis em uma enorme variedade de áreas, a partir de 
amostragem de produtos e testes de qualidade para instituir padrões de conformidade de 
fornecedores e programas de envio. 
 
– Use um guia de encaminhamento para o frete de entrada. 
 
Uma forma de controlar as despesas é ter grande número de fornecedores. Na 
maioria dos casos, o varejista, não o fornecedor, deve ser responsável pela seleção e 
encaminhamento dos itens. 
 
Como vemos, é preciso um robusto planejamento acerca das ações e 
procedimentos de um armazém de estoque. O setor de almoxarifado, de certa forma, se 
relaciona diretamente com todas as áreas de uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32
 
Unidade 4 – Parâmetros de ressuprimento de estoque 
 
Olá! 
 
Chegamos à última unidade deste curso. Neste momento, trataremos 
pormenorizadamente dos processos de ressuprimento de materiais, ou melhor, análise 
dos níveis e manutenção do estoque. Também serão levados em consideração fatores 
como: tempo de espera, procedimentos de armazenamento etc. 
 
Posteriormente, analisaremos os aspectos referentes à distribuição e inventários 
de estoque. Por fim, analisaremos o papel do aparato tecnológico no processo de 
armazenagem de produtos, além de refletir acerca de alguns procedimentos e 
comportamentos adequados ao ambiente de trabalho. 
 
Bom estudo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33
 
4.1 – Níveis de estoque 
 
Primeiramente, é necessário ter em mente que os estoques representam uma 
parcela substancial dos ativos das empresas, por isso devem ser encarados como um 
fator potencial de geração de negócios e de lucros. 
 
Neste sentido, cabe ao gestor verificar se estão tendo a utilidade adequada ou 
sendo um “peso morto”, não apresentando o retorno sobre o capital neles investidos. A 
gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem à empresa otimizar seus 
lucros e direcionar seus investimentos. 
 
O que permite o controle deste patrimônio são os níveis de estoque. Trata-se 
daqueles índices que determinam as ações de reposição ou de cautelas a serem tomadas 
quanto às quantidades armazenadas. 
 
Para que os níveis de estoque estejam sempre suficientes, é necessário um bom 
planejamento de materiais. O sistema de planejamento de material, estabelecimento 
como MRP (Material Requirements Planning), foi criado a partir da década de 1960. 
 
Esse sistema permite que as empresas calculem quanto material de determinado 
tipo é necessário em um momento distinto e visa o cumprimento de entregas de 
produtos sempre com a utilização mínima de estoque. 
 
O processo de planejamento do MRP otimizou-se, como todo processo, em 
virtude da melhoria continua das empresas, de maneira que satisfaz as necessidades e 
atendimentos da evolução tecnológica. 
 
Visão geral do MRP: 
 
 
34
 
 
 
O objetivo geral do MRP é oferecer maior controle acerca dos produtos em 
estoque e assegurar o contentamento do cliente, para tanto se valendo do menor custo 
possível. Neste sistema são considerados os seguintes aspectos: 
 
• Rotatividade de estoque – na análise de custo do capital; 
 
• Custo de manutenção/armazenagem, obsolescência; 
 
• Atendimento ao cliente – nas faltas de material; 
 
• Produtividade – em paralisações de equipamentos e da produção da 
organização, bem como outras formas de desperdício; 
 
• Utilização da capacidade – na utilização econômica dos recursos das 
instalações; 
 
35
 
• Custo de material - devem ser avaliadas a fim de evitar custos 
adicionais; 
 
• Custos do sistema – na eliminação de retrabalhos. 
 
Como vemos, trata-se de um plano global para o planejamento e monitoramento 
de todos os recursos de uma organização, promovendo, de certa forma, a integração 
entre todas as áreas de uma empresa. 
 
 Outro programa de controle é o MPS (Master Production Schedule). Esse 
planejamento fornecerá fundamentação e base de informações ao MRP, já que levaem 
consideração as previsões de vendas (demandas), bem como outros fatores do tipo: 
 
• Carteira de pedidos; 
 
• Disponibilidade de material; 
 
• Metas, de forma a estabelecer com antecedência a melhor estratégia de 
produção ou compras. 
 
Tempo de reposição (TR) 
 
Este é um aspecto fundamental tratando-se de armazenamento de materiais. O 
tempo de reposição é, provavelmente, um dos cálculos mais simples e importantes a 
serem analisados. 
 
Caso esses itens não sejam observados, acarretarão na falta do material, já que, 
dentre vários fatores, destacam-se: 
 
• A emissão da requisição de compra ou pedido de orçamento - tempo 
previsto para sua entrega; 
 
36
 
• A preparação do pedido: refere-se ao tempo que o fornecedor leva para 
fabricar ou embalar e deixá-lo nas condições de transporte; 
 
• O transporte: trata-se do tempo que leva para um produto sair do 
fornecedor. 
 
Na imagem abaixo, temos a seguinte situação: o ponto exato do pedido de 
reposição será definido quando o saldo de estoque for igual ou menor à quantidade do 
ponto de pedidos (PP), isto é, as saídas de materiais do armazém. Observe no esboço 
abaixo: 
 
 
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/65199920/16/PONTO-DE-PEDIDO-PP-OU-REPOSICAO-PR-OU-ENCOMENDA-PE 
 
No cálculo da capacidade de estoque são considerados: 
 
 
 PP = Ponto de Pedido; 
 
 Tr = Tempo de reposição; 
 
 C = Consumo Médio Mensal; 
 
37
 
 
 Em = Estoque mínimo; 
 
 ES = Estoque de segurança. 
 
 
A fórmula para este cálculo é a seguinte: 
 
 PP = Emi + (C x Tr) ou PP = ES + (C x Tr) 
 
 
Podemos dizer que, quando o estoque chegar a um numero mínimo de unidades, 
deverá ser emitido um pedido de compra. Naturalmente, este cálculo é demonstrativo. 
Sua aplicação pode ser concebida em estoques dos mais variados tamanhos. 
 
Estoque virtual 
 
O estoque virtual, comumente chamado de estoque disponível, refere-se à soma 
dos saldos em questão: 
 
• Saldo físico no almoxarifado; 
 
• Saldo de pedidos confirmados com o fornecedor; 
 
• Saldo em requisição de compras; 
 
• Saldos constantes na área de inspeções. 
 
Neste sentido, podemos inferir que: estoque virtual = estoque físico + saldo de 
fornecimento + saldo de inspeção; estoque virtual = estoque físico + saldo de 
fornecimento. 
 
 
38
 
Há um fator de segurança no processo de estocagem e armazenamento de 
materiais. Trata-se de um sistema de prevenção de falhas nas entregas ou em demandas 
não previstas. 
 
Naturalmente, os valores adotados devem ser estabelecidos pela gerência, pois 
podem variar conforme o tamanho do estoque e da capacidade produtiva da empresa. 
 
Certo é que, a partir desses cálculos matemáticos, é possível estabelecer uma 
previsão de reposição de estoque; em outras palavras, é possível manter o almoxarifado 
sempre em quantidades necessárias para o bom funcionamento do setor. 
 
4.2 – Distribuição e inventários 
 
Primeiramente, devemos ter ciência de que o inventário físico tem como 
premissa básica a contagem de todos os itens do estoque de uma empresa visando 
verificar se as quantidades correspondem aos controles do estoque. 
 
Muitos são os benefícios da implantação do inventário físico de materiais. Esta 
contagem também tem o papel de classificar o padrão de qualidade deste setor da 
organização. 
 
Dentre as vantagens dos inventários, destacam-se: 
 
• Oferece maior controle de materiais, minimizando os desvios de itens; 
 
• Permite o controle de materiais danificados retirados da linha de 
produção por algum motivo; 
 
• Dá acesso aos controles sobre o valor do estoque já que contabiliza item 
por item; 
 
• Demonstra a quantidade exata de materiais em estoque; 
 
39
 
• Permite a contabilização total dos itens estocados. 
 
O inventário também permite a realização de inspeções técnicas no armazém de 
estocagem. Isso permite melhorar a qualidade do setor de almoxarifado. Entre os vários 
fatores, analisam-se os seguintes: 
 
• Materiais vencidos em suas datas de validade; 
 
• Jogos de sobressalentes (peças) incompletos; 
 
• Itens quebrados e deteriorados pela ação ambiental; 
 
• Materiais obsoletos, provenientes da desativação de equipamentos. 
 
Abaixo, temos um interessante texto do professor Sergio Lima Galvão a respeito 
do inventário físico (instrumento este, fundamental para o controle e a manutenção da 
qualidade dos materiais estocados). Galvão nos mostra como elaborar um inventário 
levando em consideração os fatores mais relevantes. Observe: 
 
 
Preparação do inventário 
 
O planejamento do inventário é a fase mais importante, pois definições 
indevidas levarão, como em qualquer negócio, a resultados negativos, gerando 
despesas e retrabalhos. 
 
A composição do inicio de inventários deve ser considerada como primordial e 
estabelecidas conforme o tipo de inventário a ser realizado. 
 
Compõe-se: 
 
– Definição do tipo de inventário a ser adotado; 
 
40
 
 
– Planejamento da composição das equipes; 
 
– Detalhamento e emissão de relatórios de apoio; 
 
– Identificação de dados, caso haja, de inventários anteriores; 
 
– Reanálise da arrumação física; 
 
– Emissão de fichas de controle e locais de centralização dos documentos; 
 
– Responsabilidades de acertos físico e contábil; 
 
– Responsabilidade pelo andamento do inventário; 
 
– Identificação de áreas em processo de inventário; 
 
– Cortes no sistema para itens em inventário; 
 
– Estabelecimento de recontagem, para itens com variação física entre físico e 
contábil; 
 
– Previsibilidade de reuniões diárias para conhecimento de variações 
detectadas; 
 
– Responsável pela emissão de relatório conclusivo. 
 
Fonte: http://www.portaladm.adm.br/AM/AM10.htm 
 
Diferenças entre sistemas de gestão 
 
Uma das principais diferenças entre a gestão de estoque e gestão de armazém 
está na complexidade de cada tipo de sistema de inventário. 
 
41
 
Sistemas de gestão de estoque são um pouco mais simples. Um sistema de 
gestão de inventário pode lhe dar uma indicação da quantidade total de ações que você 
tem para um local de armazenamento específico. 
 
Sistemas de gestão de armazenagem, por outro lado, permitem que uma empresa 
mensure sua capacidade de gerenciar sistemas de armazenamento dentro de uma 
estrutura como um armazém de almoxarifado. 
 
Sendo assim, se um almoxarifado tem várias caixas de armazenamento do 
mesmo produto, os sistemas de gestão de armazéns podem ajudar você a gerenciar tudo 
isso, enquanto um sistema de gestão de inventário só demonstra a quantidade de 
determinado produto no estoque. 
 
Em um sistema de gestão de inventário, você pode realmente saber se tem o 
produto específico na mão ou não, bem como muito do que está disponível. 
 
Em suma, a gestão de armazém dá os detalhes de controle de estoque, enquanto 
que a gestão de inventário simplesmente apresenta a quantidade. 
 
Outra diferença fundamental entre o inventário e a gestão de armazéns é na 
medida em que um sistema pode ser integrado à logística global de gestão de uma 
empresa do seu abastecimento e estoques. 
 
A gestão de inventário é, geralmente, o primeiro de vários processos que se 
desenrolam na gestão de estoque. Em outras palavras, gestão de estoque é essencial para 
as operações em curso em outros departamentos, bem como a gestão de inventários. 
 
Vários dispositivos de comunicação são utilizados na gestão de armazém geral, 
permitindo analisar e fazer as alterações necessárias, resultando em uma operação mais 
ágil e eficiente. 
 
 
 
42
 
4.3 – Aparato tecnológico no almoxarifado 
 
Recentemente, nos anos 1990, o tempo médio necessário para uma empresa 
processar e entregar uma mercadoria para um cliente variava de 15 a 30 dias, em alguns 
casos, até mais. 
 
O mundo industrializado não é mais caracterizadopela escassez. O consumo, a 
riqueza e o desejo por grande variedade de produtos e serviços continuam a crescer. Na 
verdade, os consumidores de hoje querem uma ampla gama de produtos e fonte de 
opções que podem ser configurados para suas especificações originais. 
 
Como resultado, ocorreu uma grande mudança da tecnologia de informação 
disponível. Durante a década de 1990, o mundo do comércio estava irrevogavelmente 
impactado pela informatização, a internet e uma gama de capacidades de transmissão de 
informação de baixo custo. 
 
Informações caracterizadas pela velocidade, acessibilidade, precisão e, acima de 
tudo, relevância tornou-se a norma. A internet transformou-se em uma forma comum e 
econômica para completar as transações financeiras. 
 
Um número crescente de consumidores está diretamente ligado às empresas via 
internet. Impulsionada por essas forças fundamentais, uma economia se globaliza 
rapidamente. 
 
Com o crescimento do consumo, crescem todas as esferas da cadeia produtiva, 
entre elas o estoque, isto é, o setor de almoxarifado da empresa. O que começou durante 
a última década do século XX, continuará a se desenrolar bem no século XXI. 
 
Na era da informação, a realidade de conectividade empresarial continua a 
impulsionar uma nova ordem de relações chamadas de gestão estoque. Nesta nova 
ordem de coisas, os produtos podem ser fabricados rapidamente e entregues aos clientes 
 
43
 
em locais de todo o mundo. Existem sistemas que têm a capacidade de entregar 
produtos em momentos precisos. 
 
Justamente aqui, aparece com relevância o papel do setor de estoque e 
almoxarifado. Talvez, o mais importante seja o fato de que o desempenho de alto nível 
nas empresas esteja sendo alcançado ao menor custo e com o compromisso de utilizar 
menos recursos financeiros. 
 
Toda esta mudança tem papel fundamental na estrutura empresarial e na 
estratégia de uma empresa. Todas as ações empresariais, de certa forma, estão sendo 
orientadas primariamente pela tecnologia da informação. 
 
Um bom exemplo da influência da tecnologia é o Warehouse Management. 
Trata-se de um Sistema de Gestão de Estoques. Em síntese, é um banco de dados 
orientado por um programa de computador que coordena a direção e controle de 
materiais no almoxarifado. Ele melhora a gestão de inventário, melhora a facilidade de 
armazém, fornece colheita, embalagem e ferramentas de reabastecimento, garante a 
precisão de faturamento e aumenta a rentabilidade no negócio. 
 
Naturalmente, há uma diversidade enorme de softwares que auxiliam o processo 
de armazenagem de materiais e produtos. 
 
Certamente, as empresas estão atentas às transformações tecnológicas e se 
valerão delas para otimizar processos e aumentar a sua capacidade produtiva, quesito 
este necessário para o sucesso ou fracasso de uma empresa. 
 
Como vemos, são muitos os benefícios trazidos pela tecnologia nos mais 
diversos campos de atuação. E no caso do setor de almoxarifado, não é diferente. 
Certamente, os avanços tecnológicos permitirão às empresas minimizar ainda mais os 
custos operacionais. 
 
 
 
 
44
 
4.4 – Ética no trabalho 
 
Os valores éticos são aqueles estabelecidos convencionalmente e que nos 
acompanham durante toda nossa vida. Ter uma postura ética no ambiente de trabalho é 
de suma importância. 
 
Este código de ética existe em todas as profissões e atividades de trabalho. 
Especificamente, no caso de estoque e almoxarifado, a ética define não só os princípios 
que devem orientar o trabalho, mas também as relações interpessoais dentro de uma 
empresa. Isso, impreterivelmente, reflete na qualidade dos serviços oferecidos. 
 
O material de estoque, sob esta perspectiva, é o protagonista deste processo já 
que dele depende todo setor de almoxarifado. 
 
Como colaborador, você deve estar alinhado aos conceitos éticos da empresa em 
que trabalha. Como empresário, deve dar exemplo no modo de agir e se relacionar com 
seu pessoal. 
 
O código de ética adotado pela empresa deve ser seguido plenamente por todos 
os colaboradores. Muitas vezes, incluem-se até mesmo os prestadores de serviço e 
fornecedores. 
 
Quando o colaborador tiver dúvida acerca das políticas estabelecidas pela 
empresa, este deve prontamente procurar sua chefia imediata, isto é, seu supervisor. Se 
persistir a dúvida, procure a gerência. 
 
Abaixo, um interessante texto que explica o conceito de ética, integrando-a ao 
ambiente de trabalho. Trata-se de um texto a respeito de como ter uma postura ética no 
ambiente de trabalho, bem como quais os equívocos que você não deve cometer. 
 
 
 
45
 
 
O que é Ética no Trabalho: guia rápido com 10 mandamentos essenciais 
 
06/05/2012 
 
Ética é um conjunto de regras relacionadas aos valores e conceitos morais de 
um indivíduo ou grupo social. A ética está diretamente conectada aos princípios que 
disciplinam, orientam ou mesmo distorcem o comportamento humano. 
 
Ética no trabalho é algo profundamente necessário para um ambiente saudável. 
Mesmo quando não há um Código de Ética formalmente definido para a sua empresa 
ou profissão, em geral há um conjunto de aspectos que são considerados “bom senso” 
(mas deixam espaço para interpretações variadas) em uma tentativa de delimitar o que 
é o “comportamento ético”, incluindo os que representam integridade e 
comprometimento e separando os que ferem os princípios e assim são inaceitáveis (e 
assim considerados anti-éticos no âmbito pessoal ou do grupo). 
 
Um código de ética definido formalmente é positivo porque remove dúvidas 
que possam surgir por divergências de opinião de cunho moral ou valorativo, já que as 
definições do “bom senso” nem sempre são compartilhadas. Um exemplo é o Código 
de Ética Profissional do Administrador, definido pelo Conselho Federal de 
Administração e ao qual me obrigo quando exerço minha profissão. 
 
Mas nem toda profissão ou empresa conta com este luxo, portanto segue uma 
pequena lista de 10 itens que podem ajudar a pautar a confecção do seu código de ética 
pessoal ou mesmo as discussões a respeito no seu grupo de trabalho. 
 
Eles usam conceitos abertos (como “honestidade”) e são baseados na 
observação de comportamentos identificados como éticos, mas naturalmente exprimem 
um determinado conjunto de valores, portanto interprete-o e adapte-o à sua realidade! 
 
E lembre-se sempre: embora o comportamento ético não vá constar no seu 
 
46
 
currículo, ele será reconhecido e associado à sua personalidade e identidade 
profissional, e o oposto também é verdadeiro. Seja reconhecido como um profissional 
ético e você sempre levará consigo esta poderosa referência! 
 
Código de Ética no trabalho: 10 mandamentos essenciais 
 
1. Seja honesto, honrado e digno em qualquer situação; 
 
2. Nunca faça algo que você não possa assumir perante sua equipe, seus 
superiores, seus subordinados ou o público; 
 
3. Seja humilde, tolerante, flexível e disposto a ouvir críticas e sugestões; 
 
4. Críticas e repreensões devem ser feitos primeiro à pessoa a quem se referem, 
cara a cara. Se houver o dever de levá-los a mais alguém, que não seja pelas costas; 
 
5. A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável. 
Independentemente de questões de propriedade corporativa, mexer na mesa, gaveta, 
informações ou documentos alheios exige autorização (de norma ou da pessoa 
envolvida) em qualquer circunstância; 
 
6. Em ações e discussões internas, assuma sempre seus valores e princípios e as 
consequências dos atos a que eles conduzirem, mesmo que isso signifique ficar contra a 
maioria – mas jamais procure obstruir o direito de expressão e voto no posicionamento 
alheio; 
 
7. Fique longe de fofocas e comentários maldosos, mesmo que pareçam fazer 
parte da cultura do grupo. Muitas vezes, o simples fato de dar ouvido a elas pode ser 
suficiente para identificá-lo com o rótulo de fofoqueiro;8. A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem 
antipatias. O subordinado amigo deve ao seu chefe o mesmo tratamento que os demais, 
 
47
 
e o chefe amigo precisa cuidar para jamais privilegiar o subordinado que lhe é 
próximo. Da mesma forma, antipatias pessoais não têm espaço no ambiente 
profissional. Reserve-as para seu íntimo e procure oportunidades para superá-la. No 
trabalho, trate o colega com o respeito comum, mantenha distância, se possível, e não 
comente com outros a antipatia que sente; 
 
9. Sempre dê crédito a quem merece, sem jamais aceitar elogios ou 
recompensas pelo mérito alheio; 
 
10. Ao errar, reconheça, sem exageros. A atitude esperada é “não foi um erro 
intencional, vou providenciar para que não ocorra de novo e vou remediar o 
acontecido”. 
 
O fato essencial é que ser ético significa, muitas vezes, renunciar a 
oportunidades de obter dinheiro, status e benefícios. Se os seus princípios e valores 
estiverem ajustados, a decisão ética será sempre a correta, mas a existência de um 
Código de Ética aceito por todos do grupo pode reduzir os conflitos e facilitar a 
resolução dos casos em que houver dúvida. 
 
Fonte: http://www.excelleres.com.br/educacao-treinamento/desenvolvimento-pessoal/o-que-e-etica-no-trabalho-guia-rapido-com-
10-mandamentos-essenciais.html/ 
 
 
Como vemos, muitos são os fatores que influenciam no bom funcionamento de 
um estoque. É preciso gerenciar, além de produtos e materiais, informações acerca da 
quantidade exata de itens, bem como a compra de artigos de reposição. 
 
Entretanto, ainda não podemos esquecer que toda atividade pressupõe 
interrelação pessoal. Cabe ao empregador, e ao próprio empregado, criar um ambiente 
saudável de trabalho. 
 
 
 
 
 
48
 
Encerramento 
Encerramos nosso curso com a certeza de que conseguimos transmitir uma boa 
noção do que é o setor de almoxarifado, bem como seus complexos aspectos, 
destacando-se a organização, layout e recrutamento de pessoal. 
 
Esperamos que, com as informações aqui colocadas, você possa avaliar os prós e 
contras da profissão, analisando de forma racional o seu perfil e analisando se suas 
características pessoais atendem ao perfil necessário para o exercício desta profissão. 
 
É necessário ressaltar que este curso não capacita ou habilita seus alunos ao 
exercício da profissão, constituindo apenas um apanhado geral sobre os principais 
aspectos que envolvem a profissão e estimando-os a continuar melhorando suas 
competências participando de programas mais específicos em sua área de atuação. 
 
 
Sucesso e Boa Sorte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
Prezado(a) Aluno(a)! 
 
Chegamos ao final do nosso curso de Almoxarifado. Esperamos que os 
conhecimentos adquiridos possam ajudá-lo(a) em sua carreira e no seu dia a dia. 
 
Sinta-se livre para fazer a avaliação quando estiver preparado(a). Assim que for 
aprovado, você poderá visualizar uma cópia de seu certificado. O original será postado 
nos correios num prazo de dois a oito dias a contar do dia da conclusão do curso. 
 
Esperamos que tenha gostado do curso! 
 
Até a próxima! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
- ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 4° Edição. São 
Paulo: Atlas, 1975. 
 
- ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Almoxarifados: administração e organização. 7° 
Edição. São Paulo: Atlas, 1975. 
 
- SILVA; Renaud B. da. Administração de Material – Teoria e prática. 2° 
Edição. Rio de Janeiro: Editora ABAM, 1986. 
 
- SANTOS; Gerson dos. Gestão de Almoxarifado. 1° Edição. Santa Catarina: 
Editora CIP, 2001. 
 
- Site http://www.prefeitura.sp.gov.br, 2012, O espaço e o layout do 
almoxarifado. Disponível em:< 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/Apostila_Curso_Al
moxarifado_1260476807.pdf>. Acesso em 17 de dezembro de 2012. 
 
- Site http://www.astrein.com.br, 2012, Melhores práticas para o 
almoxarifado de manutenção. Disponível em:< 
http://www.astrein.com.br/arquivos/artigo11.pdf>. Acesso em 15 de dezembro de 2012. 
 
- Site http://ebookbrowse.com, 2012, Controle de materiais. Disponível em:< 
http://ebookbrowse.com/apostila-curso-almoxarifado-1260476807-pdf-d75335868>. 
Acesso em 13 de dezembro de 2012. 
 
- Site http://pt.scribd.com, 2012, Gestão de almoxarifado e patrimônio. 
Disponível em:< http://pt.scribd.com/doc/45878108/Apostila-Gestao-de-Almoxarifado-
e-Patrimonio-Pronta-Ok >. Acesso em 07 de dezembro de 2012.