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Sistema Límbico

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O corpo expressa padrões de 
agressividade ou de contentamento através de 
expressões faciais. 
No caso do sorriso autentico (ou de 
Duchenne), temos uma ação conjunta do 
musculo zigomático maior e o orbicular do olho 
sob a ação do giro do cíngulo; a contração 
voluntária ou estimulada eletricamente não 
produz o sorriso de felicidade genuína. 
As expressões faciais dependem de 
circuitos complexos nos quais participam várias 
regiões corticais e subcorticais incluindo o 
hipotálamo, sistema límbico e córtex cerebral. 
Independentemente da cultura, temos 7 
expressões faciais humanas biologicamente 
determinadas, reconhecidas facilmente. 
Existe uma diversidade de estados 
emocionais, os quais ira, tristeza, medo, prazer, 
amor, surpresa, nojo, vergonha. Esses estados 
emocionais podem gradualmente se tornarem 
extremos, mostrando como nossas emoções 
podem ser passiveis de alterações. 
Quando nos expressamos como um todo, 
temos dois componentes: o comportamento 
voluntário e o comportamento emocional. 
 
 
 
Circuito de Papez 
 
 
Com o tempo, novas pesquisas foram 
realizadas e foi descoberto que a amidala, o 
núcleo anterior do tálamo e corpo mamilar 
também faziam parte da complexidade da 
expressão emocional. 
 
 
 
O sistema límbico tem a função de avaliar 
as circunstâncias afetivas do cotidiano e organizar 
a expressão das emoções. A qualidade da 
avaliação afetiva depende da experiência vivida 
e das normas culturais. 
 
 Na teoria de Paul Maclean sobre o cérebro 
trino, percebeu-se que o sistema límbico participa 
da parte emocional das atividades básicas de 
sobrevivência humana, dando a elas maior 
motivação para as tomadas de decisão. Ex: 
alimentação → fome; sexo → libido. Ainda, o 
neomammalian controla os estímulos do 
paleomammalian, dominando o sistema límbico. 
 
Fome: impulsiona a busca pelo alimento e a 
ingestão. Mas vários fatores (companhia, a 
aparência, não passar fome no dia seguinte...) 
afetam se vai ou não ingerir o alimento. 
 
Motivação: sinais internos (como a fome e a sede) 
que impulsionam e determinam os 
comportamentos voluntários. 
 
Comportamento motivado: ações 
comportamentais impulsionadas pela motivação. 
Fome: ingerir alimento 
Sede: beber água 
Libido: fazer sexo, etc. 
Gordura e açúcar são mais palatáveis e 
estimulam o circuito de recompensa e prazer. 
O que é o prazer? 
Sensação de conforto, recompensa e de bem 
estar durante e subsequente à consumação do 
comportamento motivado. Estado motivacional 
que estimula a repetição do comportamento. 
 
A serotonina aumenta o prazer após a 
ingestão. A serotonina é liberada no hipotálamo. 
O prazer é o estado fisiológico 
acompanhado pelo aumento da atividade do 
neurotransmissor dopamina em certas partes do 
encéfalo. 
 
Circuito de recompensa cerebral (sistema 
dopaminérgico mesolímbico): 
• Área tegmentar ventral 
• Feixe prosencefálico medial. 
• Núcleos da área septal 
• Núcleo accumbens 
• Córtex pré-frontal orbitofrontal 
• Agonistas e antagonistas da dopamina 
modificam o comportamento de 
autoestimulação. 
• Ação de DROGAS PSICOTROPICAS e outros 
estímulos que podem causar a 
dependência 
 
• Prazer = recompensa. Motiva a repetição 
do ato que causa o prazer. 
• Função de garantir que aquele ato possa 
ter um reforço da próxima vez, podendo se 
repetir. 
 
Ocitocina e vasopressinas: 
 
 
 
Arganazes-do-campo: quando se acasalam 
aumenta-se a vasopressina nos machos e 
aumenta-se a ocitocina nas fêmeas. Grande 
quantidade de receptores de ocitocina e 
vasopressina em ambos os cérebros dos roedores, 
levando os cientistas a pensarem que isso poderia 
estar relacionado ao comportamento 
monogâmico desses animais. O comportamento 
monogâmico pode ser explicado pela expressão 
dos receptores de ocitocina. 
 
Antagonistas da vasopressina: Ligação fraca de 
pares. Ligação fraca entre o casal. 
Vasopressina exógena: 
 Vincula o macho dispensando a cópula. 
 
Antagonista da ocitocina não tem esse efeito na 
fêmea, preferência pelo macho. 
 
Cuidado da prole: vasopressina facilita o 
comportamento paterno e a ocitocina o materno. 
• Ocitocina – seleção do parceiro sexual. 
• Vasopressina – relacionado à cópula. 
 
Nos seres humanos, a ocitocina é elevada nas 
relações sexuais em ambos os sexos, e está 
associada ao desenvolvimento do 
comportamento afetivo entre o casal – fidelidade 
e amor. 
Poder do orgasmo: repetir encontros 
aumentando as chances reprodutivas, mas na 
espécie humana a interação e atividade sexual 
transcende a fecundação do ovócito tende 
componente puramente edônico. 
A ocitocina também está associada ao 
comportamento afiliativo, como por exemplo, no 
caso da relação de apego mãe-bebê. Após o 
nascimento sucede o comportamento de apego 
mãe-bebê; pai-filhote) nas fêmeas de mamíferos. 
Na espécie humana, o comportamento filiativo se 
estende a laços afetivos familiares e intragrupais 
(amizade). 
 
MEDO 
Incondicionado (inato) 
• Sons intensos 
• Altura 
• Escuridão 
• Predadores, etc 
 
Condicionados (aprendidos) 
• Dentista, médico 
• Cachorro, gato, barata 
• Freadas de carro, tiros de revolver 
• Tons de voz, etc 
 
Amigdala 
 
 
Parte do sistema límbico que tem um papel 
muito importante na disparada do medo. 
 
Lesão bilateral: não sentem mais medo. Discrimina 
expressões faciais de medo e alegria. 
 
Medo: experiência e expressão de alarme diante 
do perigo. Ativação simpática e neuroendócrina 
da glândula suprarrenal, assim como do eixo 
hipotálamo-hipófise-córtex da suprarrenal. 
 
 
 
A amigdala recebe aferências de todo o 
neocórtex, do giro do cíngulo e do hipocampo. 
 
 
 
O medo pode ser aprendido 
 
 
Uma aprendizagem de uma experiencia 
nociceptiva ou desagradável pode levar a 
pessoa a ficar com medo quando tem um 
estímulo que remete ao medo. Ex: informação 
acústica. 
O corpo amigdaloide reconhece as 
reações de medo e agressão e evoca as 
respectivos sensações. 
 
 
ESTRESSE 
Na tentativa de escapar ou enfrentar o 
perigo, ajustes imediatos são necessários para dar 
suporte ao exercício muscular (lutar ou fugir?) O 
Hipotálamo organiza a reação somática, visceral 
e endócrina diante do perigo: SOBREVIVER! 
Ativação simpática, endócrina e somática 
• Aumento de fluxo sanguíneos muscular 
(vasodilatação; relaxamento da m.lisa) 
• Redução de fluxo sanguíneos intestinal 
(vasoconstricção; contração da m.lisa) 
• Aumento da pressão arterial periférica 
(vasoconstricção; contração da m. lisa) 
• Aumento da frequência cardíaca 
(contração da musculatura cardíaca) 
• Midríase 
• Brônquio dilatação (relaxamento da m. 
lisa) 
• Sudorese (no começo, suar “frio”) e 
vasoconstricção cutânea (“ficar branco”) 
• Diminuir a produção de insulina e 
aumentar a de glucagon 
• Aumentar a liberação de glicose pelo 
fígado 
• Estimulação da lipólise e a liberação de 
ácidos graxos (corrida duradoura) 
• Eixo hipotálamo-hipófise-córtex da 
suprarrenal (cortisol) 
• Correr!!! 
 
CORTIZOL + ADRENALINA = mobilização mais 
eficiente da glicose. 
 
 
 
 
 
Eixo Hipotálamo-hipófise-córtex da suprarrenal 
• CRH: fator liberador de corticotrofina 
• ACTH: hormônio adrenocórtico trófico 
O cortisol tem um papel de nos preparar 
para o momento de sono-vigília, ao acordarmos. 
Ele tem seu efeito deletério quando é produzido o 
tempo todo (em uma situação de stress crônico). 
Assim, em níveis tonicamente mantidos, a pessoa 
pode apresentar um efeito imunossupressor, 
perdendo a resistência a algumas doenças que 
podem vir a requerer a ação do sistema imune. 
O estresse crônico, assim como o medo, 
são experiencias extremamente adaptativas, a 
serviço de promover uma resposta imediata ao 
perigo. É uma reação automática, desagradável. 
Esse mecanismo de defesa é tão poderoso 
que mentalmente podemos vivenciar toda a 
experiencia de medo de umfilme. Podemos olhar 
cada cena de uma pintura e experimentar uma 
emoção de tristeza diferente. Se for de uma 
pessoa que vivenciou o fato, a memória 
emocional, evocará mais sofrimento. 
 
O medo pode ser evocado pela memória 
• Estado de alerta constante (medo de 
emboscadas) 
• Reações de sobressalto 
• Depressão 
• Comum em situações de estresse pós-
traumático 
 
Teoria da Mente 
Habilidade que nos possibilita adivinhar o 
que se passa na mente do outro (sentimentos, 
intenções, etc). Mecanismo neurobiológico que 
permite ajustar continuamente as relações 
interpessoais. 
• Chorar evoca o sentimento de compaixão 
alheia 
• Empatia 
 
Comportamento agressivo 
 
 
 
 
AVERSÃO 
O sentimento de aversão também pode 
ser condicionado (aprendido). 
 
Portadores da doença de Huntington (doença 
neurodegenerativa): incapazes de sentirem nojo! 
 
Portadores de TOC: atividade insular 
exacerbadamente ativa: então, o 
comportamento obsessivo de lavar as mãos não é 
ao acaso?

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