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ESTUDO DIRIGIDO REPRODUÇÃO 1 PONTOS A FOCAR: 1- ENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL DA VACA - Saber nome e origem dos hormônios - Saber função dos hormônios - Saber sequência de liberação dos hormônios (LINK ENTRE ELES) -Quem é responsável pelo feedback positivo e negativo O hipotálamo secreta GnRH, que atua na adeno-hipofise, fazendo com que ela libere o FSH, que é o responsável pelo crescimento folicular e selecionar o folículo dominante. O foliculo dominante produz estrógeno (E2) que faz o FeedBack positivo no eixo hipotalâmico-hipofisário, produzindo GnRH que stimula a adeno-hipófise a produzir LH. O LH é responsável pela ovulação e formação do C.L. O C.L. irá produzir Progesterona (P4), fazendo um FeedBack negativo, inibindo a produção de GnRH, FSH e LH, parando o ciclo. Sem a presença do embrião: O útero produz Prostaglandina (PGF2alfa), que causa a luteólise (destruição do C.L.) Destruição do C.L. : FeedBack negativo gerado pela P4 acaba e se inicia um novo ciclo. 2- ENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL DE CADELAS - Saber nome , origem e função dos hormônios - Sequência de liberação dos hormônios - Saber onde começa e termina cada fase (PROESTRO, ESTRO, DIENTRO, ANESTRO) - O que causa o feedback – (excesso de estrógeno); feedback + (nivelamento de estrógeno e progesterona) e o feedback – (aumento da progesterona)] - Atenção ao C.L. senescente da cadela, oócito imaturo que ovula. O hipotálamo secreta GnRH, que atua na adeno-hipofise, fazendo com que ela libere o FSH, que é o responsável pelo crescimento folicular e selecionar o folículo dominante. O foliculo dominante produz estrógeno (E2). O E2 elevado promove um FeedBack negativo com o eixo, que ocorre na faze de proestro. Na metade do proestro os folículos começam a luteinizar precocemente. O E2 começa a abaixar e a P4 Subir, até que asduas se igualem, transicionando para o estro. O nivelamento do E2 e P4 causa o FeedBack positivo, aumentando a produção de LH, que causa a ovulação, formando o C.L. O C.L. secreta P4 que causa o FeedBack negativo. A cadela gestando ou não, irá continuar com o C.L. que não sofre ação da PGF2alfa, pois ele é um C.L. cenescente, ou seja, irá diminuindo até sumir sozinho. 3- PATOLOGIAS DO REPRODUTOR FEMININO -Saber conceito de hipoplasia ovariana, atrofia ovariana. Hipoplasia Ovariana - acomete principalmente em bovinos e cães É a falta de desenvolvimento dos ovários. Pode ser congênita ou hereditária Uni, bilateral e/ou total/parcial Ovarios lisos pequenos e endurecidos (sem aderência folicular) Tratamento: Em animais de produção não há tratamento é descarte imediato pois pode transmitir aos descendentes. Em cães faz-se a castração Atrofia ovariana Processo de involução dos ovários Características: pequenos, endurecidos, aspecto nodular no ovário, não tem dinâmica nodular Causas: Lesões degenerativas na hipófise Tratamento prolongado de estrógeno Baixa receptividade ovariana ao FSH/LH Desequilíbrio hormonal na fase puerperal Partos distócicos Carência alimentar ... - Quando se pedir casos clínicos, aluno deve RELATAR O HISTÓRICO CLINICO DO ANIMAL Hipoplasia ovariana Novilhas semelhantes a machos castrados Ovários diminuídos, superfície achatada Trato genital subdesenvolvido Atrofia ovariana Animais subnutridos, pelo opaco, aspecto doentios, fezes secas, acíclico. Palpação retal: ovários lisos, reduzidos, consistência dura. Na vaginoscopia: mucosa seca e anêmica. Cistos foliculares · Teca folicular: Liquido transparente, parede fina e delgada. Cisto com diâmetro maior que 25 mm Ninfomania Hiperplasia endometrial Muito muco cervical US: ponto anecóico Muito estrógeno Descarga vaginal Degeneração cística das glândulas endometriais Entumecimento da vulva Ligamentos suprapelvicos afrouxados Emagrecimento Intervalo entre cio curto Hiperemia patológica da vagina · Folículo luteínico: Cisto com liquido amarelo e parede espessa Concentração de progesterona detectável Virilismo Cios irregulares US: ponto anecóico com parede espessa Areas hipoecóicas com liquido escuro Atresia folicular Folículo que no diestro não gerou C.L. Retorno do cio após I.A. Freemartin fêmea bovina estéril ou intersexuada oriunda de parto gemelar com gêmeo bovino Femeas freemartin ou vão pro abate por serem estéril, pesquisas ou usadas como rufiao se estiverem em grau 3 - A ENDOMETRITE AGUDA: SABER QUE ACOMETE VIA SISTÊMICA, OU SEJA INFECÇÃO NÃO ESTÁ RESTRITA AO ÚTERO, COMO NAS CRÔNICAS -SABER QUE SO TETRACICLINAS COMBATEM ESSA INFECÇÃO SISTÊMICA ONDE HÁ PUS E SANGUE. ENDOMETRITE CRÔNICAS: SABER A DIFERENÇA PELA CONSISTÊNCIA DA SECREÇÃO DO ÚTERO E REPETIÇÃO DE CIO (VÁRIOS SERVIÇOS POR CONCEPÇÃO- CGI, CGII E CGIII) OU PERSISTÊNCIA DE C.L. GRAVÍDICO. Crônica Endometrite aguda CG I CG II CG III CG IV Sinônimo Metrite aguda Metrite séptica Metrite pós-parto Endometrite puerperal aguda Cervicite e endometrite pós-puerperal crônica Cervicite e endometrite pós-puerperal mucopurulenta crônica Cervicite e endometrite pós-puerperal purulenta crônica Piometra Causa Falta de higiene no parto Manobras abstetricas incorretas Evolução da endometrite aguda I.A. sem higiene Evolução da endometrite aguda I.A. sem higiene Evolução da endometrite aguda I.A. sem higiene Evolução da endometrite aguda I.A. sem higiene Sinais clínicos Quadro séptico, febre, anorexia, para de fuminar, taquicardia, taquipneia, apatia, queda na prod. de leite Sinal patognomônico: conteúdo achocolatado fétido da vagina Muco turvo, ↑Nº serviço por concepção Muco turvo com estrias de pus, ↑Nº serviço por concepção Pus, ↑Nº serviço por concepção C.L. pseudogravídico Pus, C.L. pseudogravídico Tratamento Tetraciclina ou cefalosporina (o dobro da dose) Pinicilina, tetraciclina. Pinicilina, tetraciclina. PGF2alfa PGF2alfa CISTOS FOLICULARES: CASOS CLINICOS PARA MONTAR SE ATENTAR AO HISTÓRICO CLÍNICO DO ANIMAL. DIFERENÇAS ENTRE ETIOLOGIA, ACHADOS DE ULTRASSOM, NECRÓPSIA, TRATAMENTO: CISTOS FOLICULARES Cisto folicar Cisto luteínico Sinônimo Teca folicular Etiologia Falta de LH Parcial descarga de LH Clínica Cio exagerado,Ninfomania Cio exagerado, Virilismo Tratamento ECG, HCG, GnRH PGF2alfa Perfil hormonal E2 ↑P4 US Ponto anecóico, parede lisa Ponto anecóico, com parede espessa Necropsia Liquido claro Areas hipocóicas com liquido escuro 4- PATOLOGIAS DO REPRODUTOR MASCULINO - TVT (SINÔNIMO, CARACTERÍSTICAS, TRATAMENTO: ATENÇÃO VINCRISTINA APENAS ENDOVENOSO) TVT – Sarcoma ou tumor de Sticker -Exclusivamente canino -transmissão por contato, pele lesionada pele integra -aspecto de couve-flor -altamente hemorrágico Tratamento: Vincritina por via endovenosa, 1x semana, 5 semanas - CONCEITOS DAS DEMAIS PATOLOGIAS DEVEM SER LEMBRADOS Acrobustite: Infamação crônica no prepúcio Balanopustite: Inflamação no pênis e prepúcio Sertolioma: Animal com perda de libido, ginecomastia. Hipoplasia testicular: Falta de desenvolvimento no testículo Fimose: Estreitamento do anel prepucial, sem protusão de pênis. Parafimoe: Penis sofre protusão e não volta para o prepúcio Criptorquismo unilateral: Apenas um testículo desce para a bolsa escrotal. Monorquismo: Não há formação de testículo. Balanite – inflamação só do penis Postite – inflamação só do prepúcio Hipospadia – Meato urinário ventral a glande Epispadia – Dorsal a glande Varicocele – Dilatação das veias do plexo pampiniforme e veias crematicas, acumula sangue e compromete o fluxo sanguineo. Aumento de temperatura leva a degeneração. Funiculite – Inflamação do cordão espermático. Geralmente por castração mal feita Espermatocele – acúmulo de secreção epididimaria por uma parte estar obstruída, liquido começa a ficar acido e a matar os sptz Dilatação cística do epidídimo com acumulo de sptz Ocorre na cabeça do epidídimo e por obstrução Aplasia segmentar - Falta uma parte geralmente do corpo do epidídimo Orquite – comum em bois zebuínos e carneiros Trauma (inflama e em altastemperaturas ao longo do tempo pode ocorrer degeneração testicular Sertolioma – Acomete as células de sertole que é responsável por produzir estrógeno Feminilização, hiperpigmentação cutânea, alopercia bilateral, ginecomastia (tecido mamário) e perda de libido (baixo nível de testosterona) - CLÍNICA DO SERTOLIOMA Bovino macho com aspectos femininos Hiperpigmentação cutânea Alopecia bilateral Ginecomastia Perda de libido CLÍNICA DA HIPOPLASIA TESTICULAR. Exame andrológico: · Testículo flácido · P.E. menor que o padrão da espécie · [ ] sptz: 50x106 sptz/ml · Patologias espermáticas de 40%, sendo 25% destas relacionadas a defeitos na cabeça e cauda do sptz. 5- EXAME ANDROLÓGICO - DESCREVER O EXAME É FALAR SOBRE ELE, COMO É FEITO E NÃO CITAR Consiste na palpação e avaliação da normalidade do escroto, testículos, avaliando a consistência, que deverá ser tensa; sua simetria; sua mobilidade, sendo possível mover o testículo no escroto sem nenhuma aderência; sua temperatura, que deve estar de 2 a 3º C abaixo da temperatura corporal; sua sensibilidade, o animal permitindo o toque. Do epidídimo: avaliação da sua consistência, que deverá ser tenso-elástica; sua simetria. Do pênis e prepúcio: avaliar a integridade da mucosa. - EXAME ANDROLÓGICO TEM AVALIAÇÃO DE TESTICULOS, EPIDIDIMO, PENIS E PREPÚCIO, ALEM DO ESPERMOGRAMA - DESCREVER ESPERMOGRAMA É FICAR ATENTO AOS PARÂMETROS AVALIADOS, SE UTILIZA LÂMINA, LAMÍNULA, QUAL OBJETIVA, QUAL DILUIÇÃO EM FORMOL SALINA, QUANTOS ESPERMETAZÓDES CONTA NA PATOLOGIA Para ser feito o espermograma é necessário ser feita a coleta do sêmen e o método mais utilizado nos bovinos é a eletroejaculação, em que é introduzido um aparelho chamado banana no reto do animal, que libera impulsos elétricos que contraem a ampola do canal deferente, liberando o ejaculado. É avaliado as características físicas do sêmen, podendo ser classificado na consistência como: aquoso, seroso, sero-leitoso e leitoso-denso; a forma, que deve ser arredondada; a coloração é esbranquiçada ou acinzentada e volume de 5 ml. Exame microscópico: Após a homogeinização, coloca-se uma gota de em uma lâmina (sem lamínula) e utiliza-se aobjetiva de 10x do microscópio para avaliar o turbilhão. Para avaliar o vigor, % móveis e % normais, o sêmen é diluído em uma solução formol salina a 10%, colocado no microscópio, focado na objtiva de 10x e avaliado na de 40x. Para calcular a [ ] sptz utiliza-se a câmara de Neubauer, fazendo a contagem em cinco quadrados. É feita a contagem de 200 sptz para a patologia. - SE ATENTAR AOS VALORES DE BOM, ÓTIMO E EXCELENTE REPRODUTOR EM TOUROS. Touro Ruim Bom Ótimo Excelente P.E. 21 cm 25 cm 27 cm 28 cm Turbilão 2 3 4 4,5 Vigor 2 3 4 5 % moveis 55% 70% 80% 90% % normais 60% 70% 85% 90% [ ] sptz 850x106sptz/ml 1x109sptz/ml 1,5x109sptz/ml 1,8x109sptz/ml Volume ? 5 ml ? ? - LEMBRAR QUE TURBILHONAMENTO SÓ EM RUMINANTES PROVA SERÁ MULTIPLA ESCOLHA OU V OU F PARA JUSTIFICAR BONS ESTUDOS
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