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Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 2 Semestre Willyam Cavalcante 
 
 
São regiões das cidades, sendo definidas 
como um conjunto que integra e sobrepõe 
as diferentes atividades e com uso 
também das práticas econômicas, sociais 
e culturais da sociedade ao uso do solo. 
 
Com o desenvolvimento das técnicas, o 
homem passou a viver em sociedade e, 
assim, passou a construir as suas cidades, 
os seus espaços de moradia, no entanto, 
durante a maior parte da história, a 
população foi majoritariamente rural. 
Dessa forma, com o desenvolvimento das 
relações industriais, o processo 
de urbanização – crescimento do espaço 
urbano em relação ao espaço rural – 
passou a ser a principal representação da 
modernidade. 
Fatores atrativos 
 O crescimento das cidades a partir dos 
supostos benefícios que elas oferecem, 
principalmente aqueles relativos ao 
crescimento industrial, em que boa parte 
da população do campo é atraída pela 
oferta de mão de obra, e às possibilidades 
de crescimento e emancipação sociais. 
Fatores repulsivos 
 O crescimento das cidades em função da 
saída dos trabalhadores do campo, em 
face da mecanização da produção agrícola 
ou da concentração fundiária. A 
urbanização causada por fatores 
repulsivos costuma ser mais acelerada e 
revela uma maior 
 
quantidade de problemas sociais, sendo 
característica dos países 
subdesenvolvidos. 
 Assim, através dos fatores atrativos e 
repulsivos, podemos perceber que o 
espaço urbano cresce, principalmente, 
com a migração do tipo campo-cidade 
que, quando ocorre em massa, é chamada 
de êxodo rural. Quando esse processo 
proporciona um crescimento 
desordenado das cidades, ou seja, quando 
esse crescimento foge do controle do 
Estado e dos governos, observa-se a 
emergência de graves problemas sociais 
urbanos; como de exemplo a favelização 
sendo uma ocupação irregular tendo 
índices de miséria, violência e muitos 
outros. 
 
Favelização 
 O processo de favelização é decorrente, 
sobretudo, do processo de inchamento 
urbano ou macrocefalia urbana. Entende-
se por esse conceito o crescimento 
desordenado da cidade, sem o controle 
estatal, o que contribui para a 
precarização das condições de vida na 
cidade e da incapacidade do Estado de. 
oferecer condições estruturais. 
Tal processo é consequência do 
chamado êxodo rural, isto é, o processo de 
migração em massa da população que 
reside no campo para as cidades, em 
virtude do processo de concentração de 
terras no meio agrário e da substituição 
Espaço Urbano 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 2 Semestre Willyam Cavalcante 
do homem pela máquina no processo 
produtivo agrícola. 
favelização, originando áreas que só 
ocupam destaques em páginas 
jornalísticas policiais e que são tratadas 
pelos gestores públicos como zonas de 
violência, e não como áreas para a 
realização de investimentos em 
infraestrutura ou remanejamento 
habitacional. 
 
Estruturas e divisões urbanas 
 As avenidas, ruas, praças, parques, 
travessas, largos e demais espaços que 
compõem a estrutura de uma cidade 
dizem muito sobre a sua identidade. Na 
contemporaneidade muitas cidades têm 
tomado novos rumos estruturais e 
começam a observar suas consequências. 
Em lugares diversos, existem os espaços 
de vivência e os de transição, e assim, os 
espaços públicos e privados; mas a rua 
deixa de ser um local, para ser apenas 
uma ligação. É sabido que todos os 
elementos precisam ser muito bem 
pensados e planejados na estrutura de 
uma cidade para que ela possa oferecer 
condições socioculturais necessárias à 
população. 
 Uma cidade exige territórios articulados 
e lugares com capacidade de integração 
entre a comunidade; sem isso, fica 
evidente a dissolução do urbanismo 
seguida da urgência de uma nova trama 
urbana, considerando também a 
degradação física e simbólica dos bens 
culturais, espaços públicos e centros 
históricos. É necessário pensar os 
espaços com intenção de valorizar os 
aspectos urbanos e humanos da cidade, 
valorizando o convívio entre as pessoas. 
 
 No bojo da urbanidade contemporânea, 
contemplada pelo afã do capitalismo em 
detrimento da cultura e preservação do 
patrimônio, é possível reconhecer uma 
crise vindoura, influenciada pela troca da 
cidade pública e social pela cidade 
fragmentada do lucro e da divisão. Diante 
disso, o que resta é buscarmos conhecer 
mais a fundo a nossa história e vivermos 
a nossa cultura de uma forma mais ativa 
e efetiva. 
 Produção do espaço urbano 
As práticas dos agentes sociais e seus 
interesses, implementadas de geração 
em geração, estão intrinsecamente 
relacionados ao consumo e produção do 
espaço urbano. Os principais agentes 
sociais responsáveis pela produção do 
espaço urbano são: 
• Os proprietários dos meios de 
produção, sobretudo os 
grandes industriais; 
• Os proprietários fundiários; 
• Os promotores imobiliários; 
• O Estado; 
• Os grupos sociais excluídos.