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Fisiologia da gravidez e lactação

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Gestação e lactação
Fertilização do ovócito 
Após a ejaculação, os espermatozoides
são transportados para a ampola da tuba
uterina, através de contrações do útero e
da própria tuba, por causa da presença de
prostaglandinas no líquido seminal e da
ocitocina durante o orgasmo feminino.
Quando o ovócito entra na ampola, o
espermatozoide se encontra e passa por
diversas camadas para chegar no núcleo,
como já foi citado na fisiologia do genital
masculino, e uma vez dentro, o
espermatozoide incha formando o pró
núcleo masculino com 23 cromossomos e
se encontra com o pró núcleo feminino
com 23 cromossomos formando um ovo
fertilizado (zigoto) com 46 cromossomos.
Condições para que aconteça a
fecundação
- Vitalidade dos espermatozoides
- Capacitação do espermatozoide
- Condição do muco cervical
- Contração uterina
- Proximidade entre coito e ovulação
Nidação 
No percurso pela tuba uterina, em direção
ao útero, o zigoto sofre diversas divisões
mitóticas. 
Ao chegar no útero, passa uns 3 dias
antes de se implantar no endométrio, que
é a nidação. 
5 a 7/9 dias após a fecundação ocorre a
nidação 
A nidação ocorre pela ação das células
trofoblásticas que digerem uma parte da
mucosa do endométrio para se implantar .
Logo após a nidação, as células se
proliferam rapidamente formando a
placenta e outras estruturas.
A placentogênese 
É formada as vilosidades coriônicas, e
essas vilosidades penetram no endométrio
altamente vascularizado e nutrido (em
função da progesterona produzida pelo
corpo lúteo) fazendo contato direto com o
sangue materno, e enzimas que são
liberadas pelas vilosidades rompem as
paredes dos vasos sanguíneos maternos
até que as vilosidades sejam circundadas
por “lagos” de sangue materno. 
Cório originado das células externas do→
blastocisto, que forma a placenta e
envolve o embrião.
O sangue fetal se dirige a placenta por
duas artérias umbilicais, o sangue que se
dirige a placenta é pouco oxigenado, e o
que volta para o feto é super oxigenado 
As trocas de nutrientes entre a mãe e o
feto podem acontecer:
difusão simples (O2 e CO2); difusão
facilitada (glicose aminoácidos) e transporte
ativo.
Fatores hormonais na
gravidez
Hormônios formados pela placenta
- Gonadotropina coriônica humana (hCG)
- Estrogênios
- Progesterona
- Somatomamotropina coriônica humana
Gonadotropina coriônica humana (hCG)
Após a implantação do ovo, o hCG é
produzido para que evite a descamação
do endométrio. Sendo produzida pelas
 Gestação e lactação
células trofoblásticas sinciciais liberando aos
líquidos maternos 
Taxa de secreção cresce rapidamente–
até alcançar o pico em 10 a 12 semanas.
Diminuindo após a 12 semana, até o resto
da gravidez.
Função Impedir a – involução do corpo
lúteo, fazendo com que ele secrete cada
vez mais progesterona e estrogênios, e
estes impedem a menstruação,
alimentando o endométrio. Que é
importantíssimo para o desenvolvimento
inicial do feto, pois a placenta ainda não
está formada para produzir os hormônios.
Após a 12 semana, a formação da placenta
está completa, níveis de progesterona e
estrogênios são produzidos suficiente por
ela, diminuindo o nível e hCG e involuindo
o corpo lúteo. 
Fato importante 1 Se o corpo lúteo for–
removido antes da 7 semana, acontece o
aborto espontâneo. 
Fato importante 2 O hCG estimula a–
produção de testosterona nos fetos
masculinos até o momento do nascimento,
para que aconteça a descida dos testículos
Estrogênio 
Funções: 
- Aumento do útero materno;
- Aumento das mamas e crescimento dos
ductos mamários;
- Aumento da genitália externa materna;
- Relaxamento de ligamentos pélvicos
como as sacroilíacas, sínfise púbica,
facilitando a passagem do feto no canal
vaginal
Progesterona
- Diminui contratilidade do útero grávidico,
evitando aborto espontâneo;
- Ajuda o estrogênio a preparar as mamas
- Fornece material nutritivo para mórula e
o blastocisto em desenvolvimento.
- Endométrio
Somatomamotropina coriônica humana
(hPL)
Começa a ser produzido pela placenta a
partir da 5 semana. 
Funções:
- Semelhante à prolactina
- Formação de tecidos proteicos
- Diminui a sensibilidade à insulina e a
utilização da glicose pela mãe, levando
mais glicose para o feto
- Liberação de reservas de ácidos graxos
da mãe para energia.
Outros fatores
- FSH e LH quase totalmente suprimida→
pelos efeitos inibidores do estrogênio e
progesterona.
- TSH, prolactina aumento em até 50%→
- Aldosterona aumento, junto com o→
estrogênio podendo causar hipertensão
induzida pela gravidez.
- Relaxina secretado pelo corpo lúteo e→
tecidos placentários, aumenta pelo
estímulo do hCG acompanhando o
crescimento da progesterona e
estrogênio, amolece o colo do útero na
hora do parto
Parto 
Quer dizer o nascimento do bebê. É
dividido em duas categorias que levam às
contrações responsáveis pelo parto. 
1 alterações hormonais –
2 - alterações mecânicas progressivas
 Gestação e lactação
fatores hormonais 
Aumentam a excitabilidade da musculatura
uterina. 
Estrogênio x progesterona
O estrogênio a partir do 7 mês, começa a
ser muito secretado, enquanto o da
progesterona continua constante, então
aumentando a contratilidade do útero. 
Obs: lembrando que a progesterona inibe
a contratilidade. 
Ocitocina: 
- Causa a contratilidade uterina, sua
secreção é muito maior na hora do parto. 
- A ausência ou a pouca concentração de
ocitocina, prolonga o trabalho de parto.
- Dilatação ou irritação do colo uterino
aumenta a concentração da ocitocina.
Hormônios fetais:
- O feto também libera ocitocina, causando
a excitação uterina.
- Cortisol atua sobre a placenta,→
diminuindo a produção de progesterona
- Prostaglandinas no momento do→
trabalho de parto, aumentando as
contrações.
Fatores mecânicos
Aumentam a contratilidade uterina. 
Distensão da musculatura uterina:
movimentos fetais que estimulam o
músculo liso do útero, aumentando a
contratilidade.
Início do trabalho de parto
Contrações de Braxton Hicks →
contrações rítmicas e lentas que
acontecem durante toda gravidez e ao
final da gestação torna-se mais fortes, que
subitamente distendem o colo uterino
forçando pelo canal de parto, levando ao
trabalho de parto. 
Contrações do trabalho de parto →
parturição final 
Teoria do feedback positivo 
Objetivo das contrações pós parto:
- Provocar o deslocamento da placenta e
outros
- Evitar hemorragia
- Evitar anemia fisiológica
- Acomodação do útero à cavidade pélvica
Lactação 
Estrogênio
estimula o crescimento dos ductos
mamários e aumenta a síntese de
receptores para prolactina
Progesterona
essencial para o desenvolvimento físico
das mamas, assim como o estrogênio
durante a gravidez e inibem a secreção
verdadeira do leite. 
Prolactina
- Atinge níveis máximos no período do
parto
- Colostro
- Imediatamente após o nascimento, a
perda súbita de progesterona e estrogênio
 Gestação e lactação
faz com que a prolactina assuma seu
papel de lactogênio
Amenorreia pós parto é provocada pela
prolactina. 
Ocitocina
contrai as células da mama para que o
leite seja transportado.
. 
 Gestação e lactação

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