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Ulceras venosas e Ulceras Arteriais

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↣ Feridas complexas: feridas encontradas com 
maior prevalência e vão ser classificadas como: 
 ↣ Agudas: até 6 semanas. 
 ↣ Difícil cicatrização: 
 
Idade Estados de choque 
Desidratação e aspectos 
nutricionais 
Características do 
tegumento 
Incontinências Doenças crônicas 
Medicamentos Desidratação 
Imunossupressores Doença atual 
Questões psicológicas Tabagismo e alcoolismo 
 
Odor Localização 
Extensão Fase da cicatrização 
Tecido presente Desbridamento 
Bordas Perilesionar 
Tempo de existência Infecção 
Exsudato 
 
Ulceras venosas Ulceras arteriais 
Ulceras mistas Ulceras diabéticas 
Linfedema 
↣ As lesões de MMII tendem a aumentar com a 
avançar de acordo com a idade. 
↣ As doenças crônicas não transmissíveis 
(diabetes, hipertensão, etc) estão nas agendas de 
prioridades do governo, com previsão de 
diminuição do agravo até 2022. 
↣ O tratamento das feridas complexas é um 
desafio a mais para o SUS, pois requer a criação de 
políticas públicas com investimentos 
↣ Feridas complexas são feridas de difícil 
cicatrização e agudas que exigem cuidados 
especiais e desafiam as equipes multidisciplinares 
de saúde. 
↣ Função: retorno de sangue venoso rico em gás 
carbônica. 
 
 
↣ Para que ocorra esse retorno é necessário um 
sistema articulado. É responsável pelo retorno o 
sistema venoso compreendido de: 
 ↣ Veias superficiais; 
 ↣ Veias profundas; 
 ↣ Veias perfurantes ou comunicantes; 
↣ O sangue desoxigenado vai retornar para o 
coração que segue um sentido unidirecional com 
direção ascendente (da extremidade para a área 
central do coração). Para que ele consiga chegar da 
periferia para o átrio direito ele precisa passar pelo 
sistema venosa. 
↣ O sangue normal que flui dentro das veias das 
pernas procede da parte distal para a parte proximal 
e das veias superficiais para as veias profundas. 
↣ É dirigido contra a gravidade essencialmente 
pela: 
 ↣ Bomba do tornozelo; 
 ↣ Bomba do musculo da panturrilha (2° 
coração). 
↣ Quando deambulamos, temos a contração 
muscular que aumenta a pressão dentro das veias 
gerando o impulso do sangue de dentro das veias 
para outros compartimentos, ou seja, passar das 
veias superficiais através das veias perfurantes e ir 
para as veias profundas. 
↣ Dentro das veias temos as válvulas que 
direcionam o sangue em direção do coração, 
impedindo o retorno do sangue para as 
extremidades. 
↣ Fatores importantes: coração efetivo, musculo 
adequado, válvulas adequadas, veias adequadas, 
rede venosa adequada. 
↣ Fatores que interferem: 
↣ Fatores constituintes do sistema vascular: veias 
superficiais, veias perfurantes, veias profundas, 
músculos (bomba do musculo da panturrilha), 
válvulas, rede venosa. 
↣ A rede venosa é uma veia tortuosa. 
 
Júlia Cruz 
 
↣ Aumento de sangue venoso nas extremidades 
vai gerar um aumento da pressão nos vasos 
gerando a hipertensão venosa. 
↣ Edema: só tem na ulcera venosa. 
↣ O sangue que deveria ser direcionado através 
das válvulas no sentido do coração começa a ter 
esse fluxo realizado de forma errada, ou seja, o 
sangue retorna para os MMII. 
↣ Ele começa a ter um refluxo venoso, causado 
por três alterações: 
 ↣ Refluxo das válvulas: as válvulas não 
conseguem fechar de forma completa. Válvula 
incompetente. 
Obesidade 
Múltiplas 
gestações 
Longos períodos 
sentados ou em 
pé 
História de 
cirurgias de 
retirada de veias 
 ↣ Obstrução das válvulas/veias: elas não se 
fecham devido uma obstrução, devido: 
Trombose Venosa 
Profunda 
Variação 
anatômica da veia 
ilíaca (genética) 
Trombose Venosa Superficial 
 ↣ Falha da bomba muscular da panturrilha: 
se há uma alteração vai ter um refluxo. 
Problemas 
articulares (artrite, 
cirurgias, traumas) 
Caminhada (andar 
arrastado) 
↣ Hipertensão venosa: causada pelo refluxo de 
sangue. 
↣ Esse aumento da hipertensão venosa vai gerar a 
insuficiência venosa. 
↣ A hipertensão arterial gera problemas na 
microcirculação e na macrocirculação: 
↣ Macrocirculação: aumento de liquido de sangue 
venoso nas veias, aumentando a pressão e fazendo 
com que a parede das veias se dilate. Sinal clinico: 
telangiectasia e veias tortuosas. 
↣ O sangue começa a ser extravasado para 
o espaço intersticial devido a diferença de pressão. 
E começa a ter muito liquido no espaço intersticial 
gerando o edema. 
 ↣ A veia fica dilatada, causando as veias 
tortuosas. 
↣ Microcirculação: o liquido está gerando a 
dilatação das paredes das veias, alargando os poros 
dos vasos, fazendo com que macromoléculas vão 
para o espaço intersticial, causando: 
 ↣ Danos nas paredes dos vasos; 
 ↣ Alteração da permeabilidade capilar; 
 ↣ Perda de macromoléculas (fibrinogênios); 
 ↣ Os fibrinogênios na região intersticial se 
transformam em fibrinas que é uma proteína 
insolúvel formam KUFF que vai diminuir a 
oxigenação dos tecidos. 
 ↣ Lesões endoteliais. 
↣ Essas alterações macro/micro circulatórias 
causam isquemia, diminuição de O2, necrose, 
gerando a lesão venosa. 
↣ Esses danos acontecem devido a hipertensão 
arterial. 
 
Doença vascular Instalação lenta 
Histórico de TVP 
Edemas na gestação ou 
pós cirúrgicos 
Fraturas de MMII com acamamento prolongado e 
gesso 
- Borda: irregular, devido a tortuosidade das veias 
com maceração devido o excesso de exsudato. 
- Leito: superficial ou profunda; 
- Exsudato: de media a extensa quantidade, devido o 
edema. 
- Localização: maléolo; 
- Perilinear: edema, eczema, veias tortuosas, 
mancha com hiperpigmentação, pele edemaciada, 
ressecada, descamativa. Dermatite ocre. 
Dor variável que piora no final do dia e melhora ao 
elevar o membro. 
As artérias não são comprometidas, ou seja, não 
compromete a oxigenação. 
- Tecido granuloso: vermelho vivo e brilhante. 
- Tecido viável. 
- Esfacelo é mais visível. 
Edema Eczema (prurido) 
Hiperpigmentação: quando as válvulas das veias 
falham e os glóbulos vermelhos são forçados para 
fora dos capilares, eles se rompem e liberam 
hemossiderina causando uma pigmentação 
acastanhada se acumulando próximo da epiderme. 
Varicosidade: são veias tortuosas, mas tubulares, 
veias safenas com refluxo demonstrado que podem 
ser classificados como veias varicosas. 
Lidermatosclerose: sinal de garrafa invertido. 
Inflamação e fibrose da pele e tecidos subcutâneos 
da parte inferior da perna que levam um inchaço da 
perna proximal com endurecimento da pele e uma 
faixa de estreitamento na perna distal ou tornozelo. 
- Acumulo de fibrina e tecido fibroso. 
 
Doenças cardíacas; Traumas; 
Múltiplas gestações; Imobilidade; 
Ocupação (quando fica 
muito tempo em pé ou 
sentado) 
Inatividade física; 
Obesidade; Histórico familiar. 
Gênero: feminino. 
- Uso de anticoncepcional 
- Trombose (TVP e TVS) 
Problemas musculares na panturrilha (artrite e 
artrose) 
Idade 
 
↣ Pulso tibial posterior presente (pulso femoral, 
poplíteo, pedioso). 
↣ Ecodopller: avaliar a oxigenação no MMII. Fluxo 
venoso no local. 
↣ ITB (índice tornozelo braquial): 0,9 – 1,3 
mmhg. Indica problema arterial, ou seja, o coração 
não bombeia sangue para o organismo todo. É um 
exame pratico, útil, tem custo efetivo e não 
invasivo. 
 ↣ Pode aferir a PAS no tornozelo (MI) ou no 
braço (MS). 
 ↣ Consegue avaliar se o paciente tem doença 
arterial oclusivo dos membros inferiores. 
 ↣ 2/3 cm acima da lesão. 
 ↣ Mesma técnica da pressão arterial; 
 ↣ Índice: PAS/MI divido pela PAS/MS
↣ Fator de risco que pode gerar a doença arterial 
periférica: dislipidemia. 
 ↣ Patologia: aterosclerose. 
 ↣ Formação de placas de gordura dentro 
das artérias que impedem o sangue de chegar nas 
extremidades. 
↣ Enrijecimento das artérias: arteriosclerose. 
Impede que chegue a mesma quantidade de 
sangue nos membros inferiores. 
↣ Ferida mista: derivada de problema venosoe 
arterial. 
↣ Deve ser embasado na fisiopatologia. 
↣ Ulcera venosa: causada pela hipertensão venosa. 
↣ Deve-se melhorar o retorno venoso. 
↣ Melhorar os fatores de risco. 
↣ Terapia compressiva ascendente: distal para 
proximal. 
Padrão ouro: terapia compressiva. 
Elástica 
- Através de ataduras elásticas. 
Ao esticar essa atadura tem o formato 
de um retângulo. 
- Multicamadas: várias camadas de 
compressão no membro do paciente 
(padrão outro). 7 dias de manutenção 
com uso único. 
Inelástica 
- Bota de unna: aumenta a pressão 
dentro do vaso, fazendo com que o 
sangue volte a circulação normal. 
Pode ficar até 7 dias. 
Cor: cianose e palidez Temperatura: pele fria 
Pulsos fracos, 
diminuídos ou ausentes 
Atrofia cutânea 
Palidez quando se eleva 
a perna, devido a 
dificuldade do sangue de 
chegar na extremidade. 
Dor melhora quando 
abaixa a perna 
Unhas quebradiças e 
espessas 
Ausência de pelos 
- Pelo rarefeito: ralo com 
a distribuição 
inadequada. 
↣ Lesão gerada por um comprometimento arterial 
devido a obstrução das artérias (pediosa, tibial, 
poplítea, inguinal) 
↣ Causas: trombos (embolia), coágulos 
(trombose), aterosclerose, traumatismos que 
rompem a artéria, aneurismas, calcificação arterial, 
etc. 
↣ A obstrução diminui o lúmen da artéria, 
diminuindo o fluxo sanguíneo do local para as 
extremidades. 
↣ Essa obstrução vai gerar a diminuição de 
oxigenação e nutrientes, causando uma isquemia e 
uma morte celular causando uma ulcera arterial. 
↣ Quanto mais distal, menor o lúmen. Quanto mais 
próxima da aorta, lúmen maior. 
↣ O local diz onde está comprometido. 
Dedos dos 
pés distais 
Calcanhar 
Pré-tibial Maléolo lateral 
Tíbia 
 
Borda: regular, 
isquêmica e cianótica. 
Ferida profunda 
Dor constante e ao 
deambular (claudicação 
intermitente) 
Leito: pálido, ressecado 
Exsudato: pequeno ou 
ausente. 
Tecido: necrótico 
- Granulação vermelha 
pálida. 
Pode não ter 
sangramentos 
Perilesionar: ausência de 
pelos, ressecada, fria, 
cianótica. 
Circulação: pulso fraco 
ou ausente 
Perfusão periférica: 
alterada e lentificada. 
Pele lisa 
↣ Colocação de stent; 
↣ Uso de medicamentos para tratar a 
fisiopatologia; 
↣ Revascularização. 
↣ ITP: alterado. 
↣ Hidratação do leito (hidrogel) 
 
 
 
Avaliação clínica do 
paciente 
Diagnostico diferencial 
Cobertura primaria Terapia compressiva 
Tratamento da dor 
Redução de anti-
inflamatórios 
Orientação ao paciente e 
família 
Acompanhamento 
continuo 
Melhorar a oxigenação
Realizar o desbridamento 
menos agressivo (enzimatico)

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