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Geleia real e apitoxina Uma abelha rainha pode viver até 10 anos, mas, o seu pico de produção é quando tem de 1 a 2 anos. Uma abelha rainha produtiva é aquela que faz de 2 a 3 mil posturas por dia. Uma boa produção de mel, pólen e própolis é devido a uma abelha rainha eficaz. O local onde a abelha rainha se desenvolve é um único alvéolo encontrado na vertical – chamado de realeira- em que as abelhas depositam a geleia real nesta realeira. Em escala de consumo, o alimento principal das abelhas é o mel e em seguida o pólen. As abelhas operárias e os zangões, na sua fase inicial de vida - em torno do 1 ao 4 dia - consomem a geleia real. A abelha rainha se alimenta apenas de geleia real. A geleia real é produzida por uma secreção das glândulas hipofaringeas das abelhas laboratoriais nas fases inicias de suas vidas – 4 ao 15 dia -. Sua composição é feita de notáveis quantidades de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, substâncias minerais, fatores vitais específicos e substancias biocatalizadoras nos processos de regeneração das células, desenvolvendo uma importante ação fisiológica. A geleia real possui consistência pastosa, cor branca levemente amarela e sabor ácido. Ela se conserva em temperaturas abaixo de 10º C, dentro da geladeira ou congelada, por no máximo 18 meses, e a sua ingestão em forma de cápsulas nunca deverá ser superior a 2g de geleia real pura, por dia. É um estimulante biológico com alta ação energética. Para induzir as abelhas a produzirem a geleia real é preciso disponibilizar realeiras por até 3 dias, caso contrário, as abelhas irão deduzir que é necessário uma nova abelha rainha. Para produzir 100g de geleia real é necessário 1 milhão de abelhas e essa quantidade é produzida em 1 ano. Os benefícios da geleia real para consumo humano incluem: ação afrodisíaca; melhorar a circulação sanguínea; ação estimulante e fortificante; acelerar a recuperação após uma cirurgia, melhorar a memória e concentração porque tem ação tonificante o organismo físico e mental; é um antibiótico natural; combate a depressão e melhora o vigor e a alegria; aumenta as defesas naturais do corpo; é ótima para hidratar e rejuvenescer a pele. Apitoxina é o veneno encontrado nos ferrões das abelhas operárias. O veneno é produzido no interior do abdômen, é uma substância levemente ácida incolor, amarga, transparente e com um forte odor que se assemelha ao do mel. Em sua composição encontram-se peptídeos, enzimas, substâncias voláteis e uma grande quantidade de água. O ferrão da abelha possui espículas e fica preso na pessoa após a picada, assim, a bolsa de veneno e alguns órgãos próximos podem sair, por isso, a abelha morre em seguida. O coletor de apitoxina, é um aparelho destinado a fazer coleta de apitoxina (veneno de abelhas). É composto por um gerador de pulsos, placas coletoras (com vidro), uma bateria e um carregador de baterias. O coletor não mata a abelha, pois a mesma não perde o ferrão. Na extração do veneno, a abelha é induzida a ferroar uma placa coletora através de choque elétrico. O aparelho coletor de veneno recebe uma placa coletora que poderá extrair aproximadamente 100 miligramas do produto. O tempo de coleta do veneno é aproximadamente 20 minutos, para cada 10 colméias, havendo pequena variação de cada grupo familiar para mais ou para menos, de acordo com a população. O material coletado é raspado das placas e acondicionado. Cada abelha produz dentro de si cerca de 0,3mg de veneno, que é uma substância transparente e solúvel em água. Essa toxina reúne quatro componentes distintos, principalmente a melitina e a apamina, que são peptídeos de baixo peso molecular. As duas substâncias estimulam os sistemas adrenal e pituitário a produzirem cortisol e outros esteróides naturais sem produzir as complicações médicas associadas aos esteróides sintéticos.
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