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Inervação do seio maxilar Nervo alveolar superior posterior Nervo alveolar superior médio Nervo alveolar superior anterior Histologia dos seis paranasais Revestido internamento por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. A movimentação dos cílios presentes no epitélio dos seis paranasais leva o muco produzido nessas cavidades até a região de drenagem para a cavidade nasal. No seio maxilar, a drenagem desse muco ocorre diferentemente dos demais, nesse caso, a drenagem ocorre para cima, contra a gravidade. Alterações da fisiologia dos seios paranasais podem levar à sinusite. A obstrução mecânica dos óstios responsáveis pela drenagem de muco. causa o congestionamento e incapacidade dos cílios de se movimentarem, resultando em uma quantidade anormal de secreção estagnada. Essa estase da secreção resulta em uma colonização bacteriana e infecção, gerando a sinusite. Variações anatômicas associadas às sinusites Concha média bolhosa Desvio ou esporão do septo nasal Bolha etmoidal hiperpneumatizada Desvio medial ou lateral do processo uncinado Reduzem o peso do crânio Protegem a órbita e o crânio de traumas Participam do crescimento facial Ressonância da voz Aquecimento e umidificação do ar Contribuem para a secreção de muco Isolamento térmico do encéfalo Equilibram a pressão nasal São coadjuvantes da olfação Sinais e sintomas Descarga nasal purulenta Tosse (geralmente, apresenta-se pior no período da noite e apresenta acessos pela manhã) Rinorréia (corrimento excessivo de muco nasal) Febre Infecções associadas (otite média, hipertrofia da adenóide e de amígdala) Achados imaginológicos Velamento sinusal Hipertrofia das mucosas sinusais Variações anatômicas Obstrução do óstio O exame de imagem solicitado para análise do seio maxilar é PA de face com incidência de Waters (ou PA de Waters) ou tomografia. CCoommuunniiccaaçç??oo bbuuccoo--ssiinnuussaall Etiologia Patologias (noma, goma sifilítica, leishmaniose) Remoção de cistos ou tumores localizados no palato ou no próprio seio. Trauma Trauma decorrente da cirurgia oral (extrações dentárias) Segundo Raldi. et al (2000) a extração de dentes superiores posteriores é a causa mais comum destas fístulas, devido à proximidade existente entre os ápices dos pré-molares e molares superiores com o seio maxilar, que pode varias de 0,1 a 0,7 cm. Prevenção Planejamento clínico Planejamento radiográfico Evitar excesso de força durante extrações dentárias Aplicação correta de força durante a extração dentária Diagnóstico Se a comunicação ocorreu durante o trans- cirúrgico, deve-se realizar a manobra de Vassalva, além de avaliar a relação anatômica com o seio maxilar e observar evidência de ar no alvéolo sangrante. Porém, em casos tardios, devem-se avaliar as queixas do paciente e, também, realizar a manobra de Vassalva. Tratamento Imediato Em comunicações menores que 2mm - fecham espontaneamente. Comunicações de 2 a 6mm - deve haver uma avaliação feita pelo operador quanto à necessidade de fechamento do alvéolo por retalho. Comunicações maiores que 7mm – devem ser fechadas com retalho e antibioticoterapia. Tardio Reconstrução do defeito deverá ser feita em dois planos (na mucosa do seio e mucosa bucal). Para a reconstrução da mucosa sinusal, a incisão é perifistular. Já para a reconstrução da mucosa bucal, deve ser feita a rotação de retalho. Além disso, deve considerada a antibioticoterapia. Dentra as opções de rotação de retalho, temos: vestibular, palatino e retalho pediculado do coorpo adiposo bucal. O retalho vestibular apresenta vantagens, como simples execução e não deixar áreas cruentas. Porém, apresenta desvantagens, como perda de altura em fundo de vestíbulo e risco de recidiva. Opções de antibioticoterapia Amoxicilina + clavulanato de potássio – 12/12 horas Cefalosporinas de 3ª geração Clindamicina (600mg) – 8/8 horas Metronidazol (400mg) – 8/8 horas Medicamentos associados ao AB Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida ou ibuprofeno) Analgésicos (dipirona ou paracetamol) Dexametasona (4mg) - 12/12 hora Retalho vestibular Retalho palatino
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