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A Importância da Orientação Educacional no Contexto Escolar

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GESTÃO ESCOLAR INTEGRADA COM ÊNFASE EM ADMINISTRAÇÃO, COORDENAÇÃO, INSPEÇÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Fabiano Moura Rúbio
A Importância da Orientação Educacional no Contexto Escolar
A sociedade sofre mudanças constantemente, o que faz com que a escola, enquanto instituição de educação formal, precise recorrer a novos métodos de acolhimento a todos, ou seja, novas maneiras de educar.
A profissão de Orientador Educacional é pouco conhecida, atravessou diferentes períodos históricos para então, ser validada e introduzida pedagogicamente dentro das escolas, dando ao profissional o seu devido valor e espaço.
O termo Orientação Educacional originou-se por volta de 1930, nos EUA. Já no Brasil, surge na década de 1940 com o intuito de ajudar e auxiliar os alunos em sua escolha profissional (PIMENTA, 1988).
O Orientador Educacional é o mediador da escola, faz parte da equipe de gestão, juntamente com o diretor e o coordenador pedagógico, trabalhando em contato direto com alunos, professores, familiares dos estudantes e toda comunidade. Essa equipe busca a formação integral e o desenvolvimento pleno do aluno por meio do trabalho com toda a comunidade.
O papel principal do orientador era de guiar os indivíduos na escolha adequada de uma profissão, de tal modo que pudessem exercê-la com êxito e satisfação pessoal (NEIVA, 2007). Até hoje, o Orientador Educacional é confundido com um terapeuta, psicólogo ou consultor vocacional, contudo, as atividades do orientador estão ligadas mais à vertente pedagógica e não terapêutica.
Atualmente, após muitas discussões e avanços, a educação procura incluir o aluno e preparar cidadãos críticos, respeitando e valorizando seus conhecimentos e se preocupando com sua formação e desenvolvimento. Nos anos 90, a orientação passou a ser utilizada para a construção do cidadão, ou seja, para autonomia e formação do aluno.
A orientação Educacional tem por objetivo principal o aluno, como mostra o Decreto Nº 72.846, de 26 de setembro de 1973, que regulamenta a Lei n.º 5.564, de 21 de dezembro de 1968, a qual provê sobre o exercício da profissão de orientador educacional, em seu art. 1º:
Art. 1º. Constitui o objeto da Orientação Educacional a assistência ao educando, individualmente ou em grupo, no âmbito do ensino de 1º e 2º graus, visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o para o exercício das opções básicas.
De acordo com Maia e Garcia (1984), as duas funções básicas no trabalho do orientador são a função de monitoria, que é realizada de modo direto e individualizado, centrada no próprio aluno; e a de assessoria, realizada de forma coletiva, com os gestores, professores, alunos, familiares e toda comunidade escolar.
Além disso, de acordo com o Decreto Nº 72.846/73 em seus artigos 8º e 9º, o Orientador Educacional tem diversas outras atribuições, a saber:
Art. 8º. São atribuições privativas do Orientador Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacional em nível de:
1- Escola;
2 - Comunidade.
b) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacional dos órgãos do Serviço Público Federal, Municipal e Autárquico; das Sociedades de Economia Mista Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao processo educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando.
e) Coordenar o processo de informação educacional e profissional com vista à orientação vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as exigências da legislação específicas do ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.
l) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional.
Art. 9º. Compete, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes atribuições:
a) Participar no processo de identificação das características básicas da comunidade;
b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento dos alunos estagiários; 
g) Participar no processo de integração escola-família-comunidade;
h) Realizar estudos e pesquisas na área da orientação Educacional.
Esse profissional precisa estar atento à sua conduta perante os desafios existentes, ou seja, é fundamental que esteja em constante formação e preparação de acordo com o contexto em que se vive.
Como vimos, o Orientador Educacional é extremamente necessário nas escolas, pois faz uma grande diferença no ensino. Ele ajuda a melhorar as relações interpessoais dentro da escola e a garantir a boa aprendizagem, sendo o corresponsável por esta aprendizagem. Contudo, apesar de ser muito importante, são poucas as instituições de ensino que contam com esse profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALESTRO, M. A trajetória e a prática da orientação educacional. Revista Prospectiva n. 28, 2004/2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto Nº 72.846, de 26 de setembro de 1973. 	Regulamenta a Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968, que provê sobre o exercício da profissão de orientador educacional.
GIACAGLIA, L. R. A. Orientação educacional na prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
MAIA, E. M.; GARCIA, R. L. Uma orientação educacional nova para uma nova escola. São Paulo, Loyola,1984.
NEIVA, K. M. C. Processos de escolha e orientação profissional. 1ed. São Paulo: Vetor, 2007.
PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. S. Paulo: Cortez, 1988.

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