Buscar

programa nacional de humanização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Profa. Cristiane Santos
Pósgraduanda em Auditoria-Uninassau
Pósgraduanda em Nefrologia-Finama
Graduada em Enfermagem-UEPA
Belém
2021
1. Introdução
• Você sabe o que é vacina?
• É uma substância derivada de, ou quimicamente semelhante a, um 
agente infeccioso particular, causador de doença 
• (BALLALAI, 2016; CDC, 2012).
• O que a vacina causa no nosso organismo?
• Essa substância é reconhecida pelo sistema imune do indivíduo
vacinado, a qual induz uma resposta que o protege dessa doença
associada ao agente. A vacina, portanto, induz o sistema
imunonológico a reagir como se tivesse realmente sido infectado
pelo agente infeccioso
• (BALLALAI, 2016; CDC, 2012).
soro
Propriedade Vacina Imunoglobulina
Duração e proteção Longa Transitória
Proteção após aplicação Geralmente após 2 semanas Imediata
Erradicação de doenças Possível Impossível
• 1) Vivas atenuadas: São vacinas em que o antígeno é constituído
por agentes infecciosos inteiros, atenuados em laboratório, onde ele
mantém a capacidade reprodutiva, porém, perde sua capacidade
de determinar doença em condições normais.
• Essas vacinas apresentam antígenos mais imunogênicos; provocam
eventos adversos mais tardios; resposta de uma pode interferir na
outra; são contraindicadas em gestantes e imunodeprimidos; sofrem
interferência de imunoglobulinas e, em geral, não precisam de
reforços.
• Exemplos:VOP, Tríplice viral, Varicela, Febre Amarela, Rotavírus e 
BCG
• Ballalai (2016); CDC (2012).
• 2) Inativadas (mortas): Podem ser compostas por vírus ou
bactérias inteiras mortas, ou frações específicas desses
microrganismos. As vacinas fracionadas podem ser à base
de proteínas ou polissacarídeos. Apresentam antígenos
menos imunogênicos; precisam de adjuvantes; provocam
eventos adversos precoces; a resposta de uma não
interfere na outra; não são contraindicadas em gestantes
e imunodeprimidos; não sofrem interferência de
imunoglobulinas e, em geral, precisam de reforços.
• São obtidas de diversos modos: microrganismos inteiros
são inativados por meios físicos ou químicos; toxinas
inativadas (toxoides tetânico e diftérico); vacinas de
subunidades ou de fragmentos de microrganismos; vacinas
obtidas por engenharia genética
• Exemplos: Hepatite B, VIP, Pneumo10, Meninigite C, 
Pentavalente, Hepatite A, HPV, DTP, Influenza, dT
• O Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem a finalidade
de coordenar ações de imunizações com as exigências
programáticas necessárias para a realização da vacinação
em todo território nacional. O êxito do PNI está relacionado
com: a utilização de estratégias de vacinação – que
apontam o caminho para atingir determinado resultado
vacinando um público-alvo específico, garantindo, dessa
forma, a proteção, o controle, a eliminação ou erradicação
da doença; a garantia da qualidade de vacinas por meio
de um adequado controle de temperatura, que vai desde o
laboratório produtor até o indivíduo vacinado; a
uniformização das técnicas de administração de vacinas; e,
ainda, a promoção da educação em saúde para uma boa
adesão da população ao Programa.
• Os calendários vacinais são instrumentos
utilizados para padronizar a prevenção das
doenças, conforme os riscos específicos em
cada faixa etária, por suas respectivas vacinas,
o número de doses necessárias, seus intervalos
e as recomendações de reforços, tendo como
objetivo a proteção individual e coletiva. São
utilizados como guias quando pretendemos
vacinar qualquer indivíduo
• (BALLALAI, 2016).
Idade Vacinas Dose Doenças evitadas
Ao nascer BCG
Hepatite B
Dose 
única
Dose
Formas graves de tuberculose 
Hepatite B 
2 meses Pentavalente
VIP
VORH
Pneumocócica
1 dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, 
meningite e outras infecções causadas pelo 
Haemophilus influenzae tipo b. 
Poliomielite (paralisia infantil) 
Diarreia por Rotavírus
Doenças invasivas e otite média aguda 
causadas por Streptococcus pneumoniae
sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 
23F. 
3 meses Meningocócica 1 Dose
Doenças invasivas causadas por Neisseria
meningitidis do sorogrupo C. 
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
4 meses Pentavalente
VIP
VORH
Pneumocócica
2 dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, 
meningite e outras infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae tipo b. 
Poliomielite (paralisia infantil
Diarreia por Rotavírus
Doenças invasivas e otite média aguda 
causadas por Streptococcus pneumoniae
sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 
19F e 23F. 
5 meses Meningocócica C 2 dose Doenças invasivas causadas por 
Neisseria meningitidis do sorogrupo C. 
6 meses Pentavalente
VIP
3 Dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, 
meningite e outras infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae tipo b. 
Poliomielite (paralisia infantil
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
9 meses Febre amarela Dose única Febre amarela 
12 meses SRC
Pneumocócica
Meningocócica C
1 Dose
Reforço
Reforço
Sarampo, caxumba e rubéola 
Contra doenças invasivas e otite 
média aguda causadas por 
Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 
4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 
Doenças invasivas causadas por 
Neisseria meningitidis do sorogrupo C 
15 meses VOP
Hepatite A
DTP
SCRV
1 Reforço
Dose única
1 Reforço
Dose única
Poliomielite (paralisia infantil) 
Hepatite A 
Difteria, tétano e coqueluche
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela 
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
4 anos DTP
VOP
Varicela
2 Reforço
2 Reforço
2 Dose
Difteria, tétano e coqueluche 
Poliomielite (paralisia infantil
Varicela (catapora) 
9 anos
Até 14 anos, 11 
meses e 29 dias
HPV quadrivalente 2 Doses Infecções pelo Papilomavírus
Humano 6, 11, 16 e 18. 
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
11 a 19 anos Hepatite B – a depender 
da situação vacinal 
Dupla adulto (dT) – a 
depender da situação 
vacinal 
Tríplice viral (SCR) – a 
depender da situação 
vacinal 
Febre amarela – a 
depender da situação 
vacinal 
3 Doses
3 Doses
2 Doses
Dose única
Hepatite B 
Difteria e tétano 
Sarampo, caxumba e rubéola 
Febre amarela 
11 a 14 anos HPV quadrivalente 2 doses Infecções pelo Papilomavírus
Humano 6, 11, 16 e 18. 
11 a 14 anos Vacina meningocócica C 
(conjugada) 
Reforço Doenças invasivas causadas 
por Neisseria meningitidis do 
sorogrupo C. 
6. Calendário Adolescente
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
20 a 59 anos Hepatite B – a depender 
da situação vacinal 
Dupla adulto (dT) – a 
depender da situação 
vacinal 
Febre amarela – a 
depender da situação 
vacinal 
3 doses
3 doses
reforço
Hepatite B
Difteria e Tetano
Febre amarela
20 a 49 anos Tríplice viral (SCR) – a 
depender da situação 
vacinal 
2 doses – até 29 
anos, 11 meses e 29 
dias. 
1 dose – a partir 
dos 30 anos de 
idade. 
Sarampo, caxumba 
e rubéola 
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
Gestante Hepatite B – a 
depender da 
situação vacinal 
Dupla adulto (dT) 
e/ou dTpa tipo 
adulto – a 
depender da 
situação vacinal 
3 doses 
Doses ou reforço
Hepatite B 
dT: difteria e tétano 
dTpa: difteria, 
tétano e coqueluche 
Idade Vacina Dose Doenças evitadas
60 anos e mais Hepatite
Dupla adulto (dT) –
a depender da 
situação vacinal 3 
doses 
a depender da 
situação vacinal 
Doses ou reforço 
Hepatite B
dT: difteria e tétano 
Idade Número de doses Volume por dose Intervalo
Crianças de 6 meses
A 2 anos de idade
2 doses 0, 25 ml Intervalo mínimo de 3
semanas.Operacional
mente 30 dias após
receber a 1ª dose
Crianças de 3 a 8
Anos de idade
2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3
semanas.Operacional
mente 30 dias após
receber a 1ª dose
Crianças a partir de 
9 anos e adultos
Dose única 0,5 ml
• Acidentes leves: Ferimentos superficiais pouco
extensos, geralmente únicos, em tronco e membros
(exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés).
Podem acontecer em decorrência de mordeduras ou
arranhaduras, causadas por unha ou dente,
lambedura de pele com lesões superficiais.
• Acidentes graves: Ferimentosna cabeça, face,
pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé.
Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em
qualquer região do corpo. Lambedura de mucosas.
Lambedura de pele onde já existe lesão grave.
Ferimento profundo causado por unha de animal.
• 1.Acidentes leves (pela via IM)
• Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão:
• Lavar com água e sabão
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição e no
caso do:
• Animal permanecer sadio no período de observação, encerrar
o caso;
• Caso o animal morra, desapareça ou se tornar raivoso,
administrar 4 doses de vacina (dias 0, 3, 7 e 14)
• O paciente deve ser orientado a informar imediatamente a
unidade de saúde caso o animal morra, desapareça ou se
torne raivoso, uma
• vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma
rápida, como a aplicação do soro ou o prosseguimento do
esquema de
• vacinação.
• 2. Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da 
agressão:
• Lavar com água e sabão
• Iniciar esquema profilático com duas doses, uma no dia 0 e outra no 
dia 3;
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição e no caso de:
• A suspeita de raiva ser descartada após o 10º dia de observação, 
suspender o esquema profilático e encerrar o caso
• O animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o 
esquema até 4 doses, aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e
• uma dose no 14º dia.
• O paciente deve ser orientado a informar imediatamente a unidade 
de saúde caso o animal morra, desapareça ou se torne raivoso, uma
• vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, 
como a aplicação do soro ou o prosseguimento do esquema de
• vacinação.
• 3. Acidentes graves (pela via IM)
• Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão:
• Lavar com água e sabão
• Observar o animal durante 10 dias após exposição
• Iniciar esquema profilático com duas doses, uma no dia 0 e 
outra no dia 3, e no caso do:
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição e no 
caso de:
• A suspeita de raiva ser descartada após o 10º dia de 
observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.
• O animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar 
o esquema até 4 doses, aplicar uma dose entre o 7º e o 10º 
dia e uma dose no 14º dia.
• 4. Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da 
agressão:
• Lavar com água e sabão
• Iniciar o esquema profilático com soro/imunoglobulina e 4 
doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14.
• Observar o animal durante 10 dias após a exposição e, no 
caso de:
• A suspeita de raiva ser descartada após o 10º dia de 
observação: suspender o esquema profilático e encerrar o 
caso.
• O animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar 
o esquema até 4 doses: aplicar uma dose entre o 7º e o 10º 
dia e uma dose no 14º dia.
• 5. Cão ou gato raivoso, desaparecido ou
morto; animais mamíferos silvestres (inclusive os
domiciliados), animais domésticos de interesse
econômico ou de produção:
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar imediatamente o esquema profilático
com 4 doses de vacina, administradas nos dias
0, 3, 7 e 14.
• 6. Cão ou gato raivoso, desaparecido ou
morto; animais silvestres (inclusive os
domiciliados), animais domésticos de interesse
econômico ou de produção:
• Lavar com água e sabão
• Iniciar imediatamente o esquema profilático
com soro/imunoglobulina e 4 doses de vacina,
administradas nos dias 0, 3, 7 e 14.
Vacinas inativadas Não interferem com a resposta
imunológica a outras vacinas. Assim,
podem ser administradas quer
simultaneamente, quer em qualquer
tempo, antes ou depois de outra vacina
diferente, inativada ou atenuada
Vacina vírus atenuados A resposta pode, teoricamente, ser
comprometida, se a mesma for
administrada com menos de quatro
semanas de intervalo de outra vacina
atenuada
• Conceito: uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta,
em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o
risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da
doença contra a qual se deseja proteger.
• São consideradas contraindicações: a ocorrência de
hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o
recebimento de dose anterior; e história de hipersensibilidade a
qualquer componente dos imunobiológicos
• (BRASIL, 2014a).
• • Usuário de dose imunossupressora de corticóide – vacine 90
dias após a suspensão ou o término do tratamento;
• • Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou
hemoderivados – não vacine com vacinas de agentes vivos
atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias
após o uso daqueles produtos;
• • Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a
resolução do quadro, para que os sinais e sintomas da doença
não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos
adversos relacionados à vacina.
• doença aguda benigna sem febre – quando a criança não
apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das
vias respiratória superiores;
• • prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem
ser administradas na idade cronológica recomendada, com
exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas
crianças com peso ≥ 2 kg;
• • ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina,
a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no
lugar da injeção);
• • diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose,
coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e
rubéola;
• Doença neurológica estável ou pregressa com sequela
presente;antecedente familiar de convulsão ou morte 
súbita;
• Alergias, exceto as alergias graves a algum 
componente de determinada vacina (anafilaxia 
comprovada); história de alergia não específica 
individual ou familiar;
• História familiar de evento adverso à vacinação 
(exemplo: convulsão); 
• uso de antibiótico, profilático ou terapêutico, e antiviral; 
• Tratamento com corticosteróides em dias alternados, em 
dose não imunossupressora; 
• Uso de corticosteróides inalatórios ou tópicos ou com 
dose de manutenção fisiológica; 
• Quando o usuário é contato domiciliar de
gestante, uma vez que os vacinados não
transmitem os vírus vacinais do sarampo, da
caxumba ou da rubéola;
• Convalescença de doenças agudas;
• Usuários em profilaxia pós-exposição e na
reexposição com a vacina raiva (inativada);
• Internação hospitalar;
• Mulheres no período de amamentação
(considere as situações de adiamento para a
vacina febre amarela).
• Rede de frios: É um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-
administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização,
planejamento, avaliação e financiamento que visa à
manutenção adequada da Cadeia de Frio.
• Cadeia de frios: É o processo logístico da Rede de Frio para
conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor
até o usuário, incluindo as etapas de recebimento,
armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e
eficiente, assegurando a preservação de suas características
originais.
• Temperatura adequada: todas as vacinas devem ser 
armazenadas entre +2oC e +8oC, sendo
• ideal +5oC.
• • Termômetro de momento, com máxima e mínima, digital
com cabo extensor: utilizado em refrigeradores domésticos
e caixas térmicas de uso diário.
• • Termômetro analógico de momento, máxima e mínima
utilizado também em refrigeradores domésticos e caixas
térmicas de uso diário.
• • Termômetro de registro gráfico: disponível nas câmaras
refrigeradas.
• • Termômetro de infravermelho com mira a laser: também
chamado de pirômetro, este instrumento mede a
temperatura por meio de raio laser e independe de contato
físico. E um sistema móvel que não requer intervalo de
tempo mínimo para o equilíbrio térmico entre o
termômetro e o objeto a ser mensurado.
Termômetro analógico Termômetro digital
• Na sala de vacinação, o armazenamento dos
imunobiológicos é feito em equipamentos como:
• as câmarasrefrigeradas
• os refrigeradores domésticos
• insumos como as caixas térmicas
Caixa térmica Refrigerador
• Nos refrigeradores domésticos, os imunobiológicos
devem ser organizados por tipo:
• viral: segunda prateleira
• Bacteriano: terceira prateleira
• • Não acondicione imunobiológicos na 1a prateleira
nem no compartimento inferior (gaveta) desses
equipamentos.
• • Coloque garrafas preenchidas com água misturada
a um corante (azul de metileno, anil, violeta de
genciana) na gaveta da parte de baixo do
refrigerador.
• A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada
por uma bactéria que afeta prioritariamente os pulmões,
embora possa acometer outros órgãos e sistemas. O principal
reservatório da tuberculose é o ser humano. Outros possíveis
reservatórios são gado bovino, primatas, aves e outros
mamíferos.
• tosse há mais de 3 semanas na forma seca ou 
produtiva
• como febre vespertina
• sudorese noturna
• emagrecimento 
• cansaço/fadiga
• Baciloscopia de escarro
• Teste rápido molecular 
• Cultura para micobactéria
• Exames de imagem
• A tuberculose é uma doença de transmissão aérea - ocorre a
partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e,
principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa
lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm
bacilos.
• A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é 
com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada 
gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
• Investigação de contatos.
• Da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5 
a 15 mm de diâmetro.
• Da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento 
do centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta.
• Da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro.
• Da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm de diâmetro, 
encontrada em cerca de 95% dos vacinados. Não se deve 
cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento.
• A BCG está disponibilizada no SUS para crianças até 4 anos, 11 
meses e 29 dias de vida.
• As crianças nesta faixa etária que foram vacinadas mas não 
apresentam cicatriz, revacinar apenas uma vez após 6 meses.
• Obs: A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a
criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do
tecido cutâneo (panículo adiposo), e quando apresentar lesões
graves de pele.
• O volume corresponde a 0,1 ml rigorosamente(agulha: 13 x3,8)
• A Aplicação é realizada por via intradérmica, na região do
músculo deltóide, no nível da inserção inferior, na face externa
superior do braço direito. O uso do braço direito tem por
finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da
atividade de vacinação.
• R: Rifampicina
• H: Isoniazida
• Z: Pirazinamida
• E: Etambutol
2 meses
• R: Rifampicina
• H: Isoniazida4 meses
• Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença
infecciosa, também chamada de soro-homóloga. Como o
HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a
hepatite B é considerada uma doença sexualmente
transmissível.
• O HBV possui tropismo pela célula hepática e, ao se ligar a
receptores presentes na superfície celular, é internalizado e
perde seu envoltório. Em seguida, o conteúdo viral migra para
o núcleo e replica-se por meio de um sistema semelhante ao
dos retrovírus.
• Relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada;
• Da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou 
a amamentação;
• Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, 
agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e 
depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos 
que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e 
colocação de piercings;
• Transfusão de sangue contaminado.
• Tomar as três doses da vacina contra a hepatite B
• Até 19 anos(0,5 ml) a partir de 20 anos (1 ml) IM
• Usar camisinha em todas as relações sexuais e não
compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas
de barbear e depilar, escovas de dente, material
de manicure e pedicure, equipamentos para uso de
drogas, confecção de tatuagem e colocação de
piercings.
• Toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os
exames para detectar a hepatites, a aids e a sífilis.
Esse cuidado é fundamental para evitar a
transmissão de mãe para filho.
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids
• Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a
infecção.
• Cansaço
• Tontura
• enjôo e/ou vômitos
• febre, dor abdominal
• pele e olhos amarelados
• urina escura e fezes claras
• Exame de sangue específico (sosrológico)
• Teste rápido
• Alfapeguinterferona 2a 40 KDa – 180 mcg/semana via 
subcutânea (SC) 
• Alfapeguinterferona 2b 12 KDa – 1,5 mcg/kg/semana via SC 
• Entecavir 0,5 mg – 0,5-1,0 mg/dia via oral (VO)
• Tenofovir (fumarato de tenofovir desoproxila) 300 mg – 300 
mg/dia VO
• Doença transmissível aguda, toxiinfecciosa,
imunoprevenível, causada por bacilo toxigênico.
Frequentemente se aloja nas amígdalas,
faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em
outras mucosas e na pele. A presença de
placas pseudomembranosas branco-
acinzentadas, aderentes, que se instalam nas
amígdalas e invadem estruturas vizinhas
• ocorre ao falar, tossir, espirrar, ou por lesões na
pele, ou seja, pelo contato direto da pessoa
doente ou portadores com pessoa suscetível,
através de gotículas de secreção respiratória,
eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.
• Por fômites (objetos contaminados).
• período de incubação da difteria é, em geral, de
1 a 6 dias, podendo ser mais longo
• O período de transmissibilidade dura, em média,
até 2 semanas após o início dos sintomas.
• Realizado com soro antidiftérico (SAD), que
deve ser feito em unidade hospitalar. A
finalidade é inativar a toxina circulante o mais
rapidamente possível e possibilitar a circulação
de excesso de anticorpos, em quantidade
suficiente para neutralizar a toxina produzida
pelas bactérias. O uso do antibiótico é
considerado como medida auxiliar da terapia
específica, objetivando interromper a produção
de exotoxina pela destruição dos bacilos
diftéricos.
• Realizar vacinação (vacina dtp)
• Tétano acidental é uma doença infecciosa não
contagiosa, prevenível por vacina, causada pela ação
de exotoxinas produzidas pelo Clostridium
tetani, normalmente encontrado na natureza sob a
forma de esporo, podendo ser identificado em pele,
fezes, terra, galhos, arbustos, águas putrefatas,
poeira das ruas, trato intestinal dos animais
(especialmente do cavalo e do homem, sem causar
doença)
• O tétano acidental não é uma doença transmitida de
pessoa a pessoa. A transmissão ocorre, geralmente,
pela contaminação de um ferimento da pele ou
mucosa, com os esporos do bacilo. O período de
incubação ocorre entre o ferimento (provável porta
de entrada do bacilo) e o primeiro sinal ou sintoma. É
curto: em média de 5 a 15 dias podendo variar de 3
a 21 dias. Nos casos em que o período de incubação
é menor que 7 dias, o prognóstico é pior. Quanto
menor for o tempo de incubação, maior a gravidade
e pior o prognóstico.
• Se houver lesão: lavar com água e sabão.
• Procurar UBS para verificar necessidade de vacinação ou
administração de soro.
• O doente deve ser internado em unidade assistencial
apropriada, preferencialmente em unidade de terapia
intensiva (UTI) onde existe suporte técnico necessário ao seu
manejo e suas complicações, com consequente redução das
sequelas e da letalidade.
• Os princípios básicos do tratamento do tétano são: sedação do
paciente, neutralização da toxina tetânica, eliminação do C.
tetani do foco da infecção, debridamento do foco infeccioso e
medidas gerais de suporte.
• Vacinação: PENTA (DTP + HB + Hib)
• A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível, e
de distribuição universal. O agente etiológico causador da
coqueluche é o bacilo Bordetella pertussis. Ela compromete
especificamenteo aparelho respiratório - traqueia e brônquios
- e tem como característica a tosse seca. A doença ocorre sob
as formas endêmica e epidêmica. Em lactentes, ela pode
apresentar complicações e levar à morte. O homem é o único
reservatório natural do bacilo causador da coqueluche. Ainda
não foi constatada a existência de portadores crônicos.
Entretanto, podem ocorrer casos sem sintomas da doença e com
pouca importância na disseminação da mesma.
• A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do 
doente com uma pessoa suscetível, por meio de gotículas de 
secreção da orofaringe eliminadas por tosse, espirro ou ao 
falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos 
recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. 
Isso é pouco frequente.
• incubação é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 
21 dias e, raramente, até 42 dias. A maior transmissibilidade 
da doença ocorre na fase catarral.
• FASE CATARRAL: de 7 a 14 dias, com manifestações em vias 
aéreas superiores, com tosse, coriza e lacrimejamento, 
mimetizando um resfriado comum;
• FASE PAROXÍSTICA: caracterizada por acessos de tosse 
seguidos de guinchos com expectoração de muco claro, viscoso 
e espesso, seguidos de vômitos. Dura geralmente de 4 a 6 
semanas;
• FASE DE CONVALESCENÇA: desaparecimento dos guinchos com 
persistência da tosse por até 3 semanas.
• Eminentemente clínico, uma vez que a bactéria
apresenta dificuldades laboratoriais para ser
isolada, necessitando de meios específicos e
imediata inoculação no meio após a coleta. Além
disso, não está presente no sangue, portanto a
hemocultura é quase sempre negativa.
• O diagnóstico baseia-se na suspeita clínica de
surtos de tosse paroxística seguida de guinchos e
vômitos, associada à presença de leucocitose
(acima de 20.000 céls./mm3), com linfocitose.
• Contactar o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da
FMT/IMT-AM, a fim de notificar o caso e iniciar busca de contactantes;
• A hospitalização geralmente não é necessária, porém casos mais
graves em lactentes exigem internação hospitalar;
• Caso necessário, manter a criança adequadamente hidratada
utilizando a via parenteral e controlando o equilíbrio ácido-básico;
• Deve-se ter cuidado ao alimentar a criança, preferindo-se alimentos
semi-sólidos, frios e em pequena quantidade;
• Manter o ambiente calmo e tranqüilo;
• Administrar oxigênio sob máscara durante as crises de paroxismo (em
casos mais graves pode ser necessário suporte ventilatório) e aspirar
secreções após as mesmas;
• O isolamento respiratório é necessário até 5 dias após o início do
tratamento com eritromicina. O paciente transmite a doença por até 3
semanas após o início do período paroxístico, caso não faça uso de
antibióticos.
• ANTIBIOTICOTERAPIA: a escolha terapêutica faz-se pela eritromicina,
pela sua boa penetração nas vias respiratórias. Vale ressaltar que o
estolato de eritromicina atua melhor, uma vez que o estearato e o
etilsuccinato não atingem concentrações séricas favoráveis à
erradicação da bactéria, levando a falhas terapêuticas. A dose
recomendada é de 35 a 50 mg/kg/dia VO 6/6h, por 14 dias, com
dose máxima de 2g/dia. Iniciar o mais precocemente possível a
terapia, a fim de atenuar a doença, de preferência até a fase
catarral. Na fase paroxística, apesar de não diminuir o curso da
doença, o uso do antibiótico reduz a transmissibilidade. Outras opções
terapêuticas são as tetraciclinas (em crianças acima de 8 anos) ou o
cloranfenicol. Não se deve utilizar ampicilina, pois a mesma não atinge
boas concentrações em secreções das vias respiratórias.
• DROGAS DE SUPORTE: corticosteróides podem alterar a gravidade e
o curso da doença (hidrocortisona 30 mg/kg/dia IM, 6/6h por 2 dias);
os anticonvulsivantes diminuem o número e a intensidade dos acessos
paroxísticos (fenobarbital: ataque com 15 mg/kg/dose 1x/dia e
manutenção com 6mg/kg/dia 6/6h); durante a crise convulsiva, utilizar
diazepam 0,3 mg/kg/dose IV sem diluir, lentamente;
broncodilatadores (salbutamol 0,3-0,5 mg/kg/dia VO 8/8h).
• Vacinação: (PENTA: DTP + HB + Hib) 
• é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus 
que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra 
com maior frequência em crianças menores de quatro anos, 
também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da 
doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a 
doze dias.
• A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca,
com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que
é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são
inadequadas.
• O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação
da água e de alimentos por fezes. A doença também pode ser
transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas
expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Garganta
e
Intestino
Organismo
Corrente
sanguínea
Cerébro
Sistema
nervoso
Neurônios
Paralisia
flácida
Membros 
inferiores
• febre e dor de garganta 
• náusea
• Vômito
• constipação (prisão de ventre)
• dor abdominal 
• raramente, diarréia
• Rigidez na nuca
• meningite
• Clínico 
• Exames laboratoriais de fezes para pesquisa 
do vírus.
• Exame do liquor
• Anticorpos da classe IgM
• Eletroneuromiografia.
• Obs: Não há tratamento específico
• Repouso absoluto nos primeiros dias para reduzir a
taxa de paralisia;
• Mudança frequente de posição do paciente na cama,
que deve ter colchão firme e apoio para os pés e a
cabeça;
• Tratamento sintomático da dor, febre e dos problemas
urinários e intestinais;
• Atendimento hospitalar nos casos de paralisia ou de
alteração respiratória;
• Acompanhamento ortopédico e fisioterápico.
• A meningite é um processo inflamatório das meninges,
membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal
• Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como
bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou também por processos
não infecciosos
• No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica,
deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo
o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A
ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno
e, das virais, no verão.
• pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e
secreções do nariz e da garganta.
• A transmissão fecal-oral é de grande importância para a
meningite viral, principalmente, nas infecções por enterovírus.
• febre, dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca e/ou 
manchas vermelhas na pele.
• O tratamento é feito de acordo com a causa
da meningite diagnosticada pelo médico,
variando desde o tratamento para alívio dos
sintomas (nas meningites virais e traumáticas)
até a antibioticoterapia (nas meningites
bacterianas, fúngicas e eosinofílicas).
• A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda
transmitida por vetores artrópodes e causada por um vírus do
gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
• Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doença
endêmica no Brasil.
• O período de incubação (tempo entre a infecção pela picada
do mosquito e o aparecimento de quadro clínico) médio varia
entre 3 e 6 dias, podendo ser de até 10 a 15 dias
• A Febre amarela é uma doença de Notificação do caso:
COMPULSÓRIA E IMEDIATA
• (Brasil, 2017)
•O período de transmissibilidade
(tempo em que um indivíduo com
febre amarela possui vírus no sangue
e pode infectar um mosquito vetor se
for picado) vai de 24 a 48 horas
antes até 3 a 5 dias após o início dos
sintomas. O mosquito infectado
transmite o vírus por seis a oito
semanas
• Surgimento súbito de febre alta, geralmente
contínua
• Cefaleia intensa e duradoura
• Inapetência
• Náuseas
• Mialgia
• O sinal de Faget (bradicardia acompanhando
febre alta) pode ou não estar presente.
• Sorologia
• Biologia molecular
• Isolamento viral
• Histopatologia
• Vacinação contra febre amarela
• O sarampo é uma doença infecciosaaguda, causada por um 
vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família 
Paramyxoviridae
• transmitida pela fala, tosse e espirro.
• Febre alta, acima de 38,5°C;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das 
orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo
• Tosse;
• Coriza;
• Conjuntivite;
• Manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida 
como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do 
aparecimento das manchas vermelhas
• Período de infecção: dura cerca de sete dias, onde surge a 
febre, acompanhada de tosse seca, coriza, conjuntivite e 
fotofobia. Do 2° ao 4° dia desse período, surgem as manchas 
vermelhas, quando se acentuam os sintomas iniciais. O paciente 
apresenta prostração e lesões características de sarampo: 
irritação na pele com manchas vermelhas, iniciando atrás da 
orelha (região retroauricular).
• Remissão: caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, com 
declínio da febre. A erupção na pele torna-se escurecida e, em 
alguns casos, surge descamação fina, lembrando farinha, daí o 
nome de furfurácea.
• (Ministério da Saúde, 2018)
• Período toxêmico: o sarampo é uma doença que
compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a
ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Por
isso, são frequentes as complicações, principalmente
nas crianças até os dois anos de idade, em especial as
desnutridas e adultos jovens.
• A ocorrência de febre, por mais de três dias, após o
aparecimento das erupções na pele, é um sinal de
alerta, podendo indicar o aparecimento de
complicações, sendo as mais simples: infecções
respiratórias; otites; doenças diarréicas e
neurológicas.
• (Ministério da Saúde, 2018)
• Clínico, epidemiológico e laboratorial. Este pode ser feito por: 
a) ELISA (IgM e IgG);
• Fixação do complemento; inibição de hemaglutinação ou 
imunofluorescência indireta; 
• b) Isolamento do vírus em cultura de células, a partir de 
material colhido na orofaringe (até o 3º dia), sangue e na urina 
(até o 7º dia), a partir do início do exantema. No Brasil, os 
laboratórios de referência para o diagnóstico do Sarampo, 
realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo 
método ELISA. 
• Para o esclarecimento de situações particulares é realizado o 
isolamento viral em Laboratório de Referência Nacional.
• O tratamento é sintomático, podendo ser utilizados 
antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo 
ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da 
pele e das vias aéreas superiores
• A caxumba é uma infecção viral aguda, causada por vírus da 
família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus .
• Febre 
• Dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, 
glândulas sublinguais ou submandibulares
• Pode atingir qualquer tecido glandular e nervoso.
• O diagnóstico é clínico e com auxílio de exame de sangue.
• Não existe tratamento específico, sendo assim, o tratamento é 
baseado nos sintomas clínicos, com adequação da hidratação e 
alimentação do doente, já que esses pacientes aceitam mal 
alimentos ácidos, que podem ocasionar dor, náuseas e vômitos.
• A Rubéola é uma doença aguda, de alta
contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero
Rubivirus da família Togaviridae.
• De pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas
expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.
• Febre baixa
• Linfoadenopatia retro auricular occipital e cervical
• Exantema máculo-papular.
• Clínico
• Laboratorial: sorologia para detecção de
anticorpos IgM específicos para rubéola,
inibição da hemaglutinação, imunofluorescência,
hemaglutinação passiva,ensaio imunoenzimático
(ELISA)
• Epidemiológico.
• Não há tratamento disponível para interromper
a infecção por rubéola, mas os sintomas são
tão leves que o tratamento não costuma ser
necessário. No entanto, para evitar a
transmissão do vírus para outras pessoas que
eventualmente não foram vacinadas ou estão
precisando tomar o reforço da vacina, os
pacientes devem permanecer em casa durante
o período de altas chances de contágio.
• A Varicela, também conhecida como Catapora, é uma infecção 
viral primária, aguda e altamente contagiosa
• De pessoa a pessoa, por meio do contato direto ou de 
secreções respiratórias e, raramente, através de contato com 
lesões de pele. Indiretamente a Varicela é transmitida por meio 
de objetos contaminados com secreções de vesículas e 
membranas mucosas de pacientes infectados.
• O diagnóstico da Varicela é realizado principalmente
por meio do quadro clínico-epidemiológico. O vírus
Varicela-Zoster pode ser isolado das lesões
vesiculares durante os primeiros 3 a 4 dias de
erupção.
• são utilizados analgésicos e antitérmicos, para aliviar
a dor de cabeça e baixar a febre, e antialérgicos
para aliviar a coceira.
• Os cuidados de higiene são muito importantes e
devem ser feitos apenas com água e sabão. Para
diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água
fria.
• As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não
devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as
unhas devem ser bem cortadas.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de rede de frio
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2013.
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017. 67 p. : il.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
• Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
• Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2014.
• 176 p. : il.