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Processo penal Ação Penal A teoria admitida pelo brasil é a: - Teoria Abstrata do direito de ação - Ém que um direito de ação não estão vinculados a sentença absolutória ou condenatória. O MP é carecedor de ação, pois ele é parte legítima. As condições da ação vigoravam sob a luz do CPC de 73 – possibilidade jurídica do pedido (que é mérito); legitimidade ad causam, interesse de agir (são pressupostos processuais) – Mudanças adotadas com o CPC 2015 e com o professor Fredie Didier. No Processo Penal essas condições da ação ainda vigoram, ainda são adotadas: - Possibilidade jurídica do pedido; - Interesse de agir; - Legitimidade ad causam; - Justa causa. Direito de Ação - Público (contra o Estado – pois somente ele tem o jus puniendi, o direito de ação é sempre público); - Subjetivo (todos tem esse direito); - Autônomo (não é confundido com o direito material); - Condicionado (dependerá do tipo de ação. Ex.: ação penal de iniciativa privada; - Constitucional (garantia da inafastabilidade do poder judiciário). Ação Penal Ação Penal Pública (titularidade do MP) -Incondicionada -Condicionada Propriamente Dita Ação Penal de Iniciativa Privada Personalíssima Privada subsidiária da pública Propriamente dita – A vítima pode entrar na ação ou seu CADI. Personalíssima – Somente a vítima, o CADI não pode manejar a ação penal, nem mesmo se a vítima morrer. Subsidiária da pública – O MP tem o prazo de 5 e 15 dias, (sobre réu preso e o solto), originalmente de iniciativa pública, mas passado do prazo com a inércia do MP, tem-se a ação privada da vítima. (Essa legitimidade vira complementar, concorrente, junto ao MP – a vítima e o CADI). Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal (5 ou 15 a depender se o réu está preso ou solto), cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. O MP pode intervir em todos os termos do processo, entre eles: Repudiar – afastar e dizer que não tem os elementos necessários e apresentar a própria denúncia do MP, a denúncia substitutiva, para intervir na ação. Já que genuinamente ele é o “dono da ação”, coloca para “fora” o querelante. - À representação - À requisição do MJ Aditar a queixa: é a queixa crime; Pode também deixar continuar aquela queixa mas intervir no decorrer do processo. MP pode alterar ou acrescer a queixa. Se houver negligência da vítima agir no processo, ou seja, o querelante se manter inerte, pode p MP voltar a ser o principal da ação. Legitimidade exclusiva do MP Leg. do ofendido complementar ao MP Leg. exclusiva do MP Após prazo do MP – surge essa – decadencial a partir do conhecimento da autoria Após os 6 meses tem o prazo prescricional do crime 5 – 15 dias 6 meses (art. 103 CP) Exemplo: Houve homicídio → inquérito → encaminha autos → judiciário encaminha para MP → MP perde prazo → a partir da perda do prazo, podem apresentar queixa substitutiva (6 meses desse complementar ao MP); passou os 6 meses inerte → deixa de ter essa legitimidade e volta ao MP → MP continua inerte → até o fim com a prescrição da pretensão punitiva ao réu. O réu – Prescrição da pretensão punitiva Nos 6 meses não impede que o MP deixe de atuar, inclusive ele pode oferecer denúncia nesse tempo. Os prazos são: MP – prescricional Vítima - decadencial