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Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Jaqueline da Cruz
Juliane Jaqueline
Leilane Carneiro
Priscila Ivanowski
Tutora: Rosana Climaco Julião
Pedagogia (1023)
A CONTRIBUIÇÃO DE JEAN PIAGET: O DESENVOLVIMENTO HUMANO E O PAPEL DA INTELIGÊNCIA
Resumo
De acordo com os principais teóricos cognitivistas entre os quais se destaca Piaget, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do conhecimento, e como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender, relata também o desenvolvimento cognitivo nas fases da criança, para ele o ocorre uma serie de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através dos quais vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. O objetivo dessa pesquisa tem como foco a educação inclusiva na diversidade em sala de aula, sobre métodos de aprendizagem e como o docente pode trabalhar a diversidade e quais estratégias de ensino. Reconhecer a importância e a individualidade humana e as suas dificuldades, porque cada pessoa tem sua particularidade, na forma de aprender não é diferente. Educação inclusiva significa, portanto educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar, com a inclusão as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. A educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade, o respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado.
Palavra – chave: Piaget, desenvolvimento, Estágio sensório motor, Estágio pré-operatório, Estágio operatório concreto, Estágio operatório formal.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho discorre sobre o desenvolvimento da inteligência. Objetivando entender da infância até a fase adulta, a pesquisa trás quatro estágios: Estágio sensório motor (0 a 2 anos aproximadamente), estágio pré-operatório (2 a 7 anos aproximadamente), estágio operatório concreto (7 a 11 anos aproximadamente) e estágio operatório formal (a partir dos 12 anos).
Aprender é uma habilidade de todo ser vivo, sendo que o ser humano evolui progressivamente de geração em geração, elaborando esquemas para interagir no mundo, afetando e sendo afetado pelo microssistema das relações que o cerca. O desenvolvimento da inteligência é um tema que todos os educadores devem ter conhecimento, pois é uma instrução útil para o processo de aprendizagem.
Trataremos de buscar fazer, por meio de pesquisas bibliográficas no campo dos processos de aprendizagem na diversidade e necessidades educacionais especiais, esclarecendo o desenvolvimento das fases humana.
O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA: DA INFÂNCIA A VIDA ADULTA.
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de equilibrações sucessivas. Contudo, tal processo é estruturado em etapas ou fases. Piaget dá a essas etapas, fases ou períodos do desenvolvimento da inteligência infantil as seguintes denominações: sensório – motor, pré– operatório, operacional concreto e operacional formal. Cada um desses quatro períodos e marcado por avanços intelectuais que acompanharão a criança por todo o seu longo processo de desenvolvimento até a juventude.
Esses períodos foram pensados por Piaget em idades mais ou menos aproximadas, ou seja, nem sempre corresponde a idade cronológica da criança avaliada. É evidente que todas as crianças passarão por esses períodos e os superarão mais cedo ou mais tarde, dependendo não somente das condições de desenvolvimento biológico de cada uma, mas também do desenvolvimento nos meios sociocultural e familiar em que vivem.
Piaget identificou características específicas em cada estágio do desenvolvimento infantil. A seguir, apresentaremos as características principais de cada um dos quatro estágios propostos por esse teórico suíço.
Estágio sensório – motor (de 0 a 2 anos, aproximadamente).
“Período que inicia desde o nascimento e continua até, entorno de, os dois anos de idade. O período que vai do nascimento até a aquisição da linguagem é marcado por extraordinário desenvolvimento mental” (PIAGET, 1999, p.17). 
Nesta fase são as percepções sensoriais e os esquemas motores, a criança começa a desenvolver seu pensamento através de sensações. Através desses sentidos que ela vai reconhecer o mundo e se reconhecer nele.
Nos primeiros meses de vida são de muito reflexos inatos, como a sucção que é vital para o sucesso da amamentação do bebe, quando levado algo até a boca do bebe imediatamente ele fará a sucção.
Sucessivamente a criança vai adquirindo movimentos, onde engatinha, através de musicas já tem o balançar do corpo e habilidades como o andar e no final do período já se reconhece e já tem noções de alguns objetos.
Estágio pré – operatório (dos 2 aos 7 anos, aproximadamente).
Refere-se a crianças de 02 a 07 anos, considerado o período da preparação e da inteligência operatória concreta, pois nesse estágio a criança é capaz de representar os objetos por palavras. Nessa face surgem novas habilidades como o aperfeiçoamento da coordenação motora fina, além do desenvolvimento da linguagem, das imagens mentais, dos jogos simbólicos e habilidades percentuais e motoras.
 Segundo Piaget, o estagio Pré-Operatório ainda subdivide-se em dois estágios:
1. Pensamento simbólico pré– conceitual 2 a 4 anos: a criança se caracteriza pelo pensamento egocêntrico.
- Animismo ou Antropomorfismo: a criança tende a colocar sentimentos humanos a objetos à sua volta com, por exemplo, um sorriso no sol e na lua.
- Realismo: materializa os sonhos, se ele sonhar que tem um monstro debaixo da cama, acredita que existe.
- Finalismo: nada acontece por acidente; tudo tem uma justificação finalista; ex: as nuvens movimentam-se para tapar o sol.
- Artificialismo: é a explicação de fenómenos naturais como se fossem produzidos pelos seres humanos como, por exemplo, quem pintou o céu.
· Egocentrismo: é a tendência da criança de ligar tudo que o acontece com ela aos sentimentos e ações.
2. Pensamento Intuitivo 4 a 6/7 anos: O pensamento intuitivo surge a partir dos 4 anos, e permite que a criança resolva alguns problemas, este pensamento é irreversível, isto é, a criança está sujeita às configurações preceptivas sem compreender a diferença entre as transformações reais e aparentes.
Características:
· Centração: A criança para dar uma resposta, se liga apenas em determinado aspecto a cada situação.
· Irreversibilidade do pensamento: a criança não consegue desfazer as ações que realizou para comprovar o seu raciocínio.
· Raciocínio Transdutivo: As crianças tende a dar uma mesma explicação para varias situações. As crianças tentam sempre encontrar uma causa para tudo, e, frequentemente, estabelecem relações de causa-efeito.
· Dificuldades de transformação: O seu pensamento é estático, estão sempre no presente não existe futuro para elas.
· Sincretismo: é um modelo de raciocínio que toma a parte pelo todo. Manifesta-se quando as crianças não são capazes de separar diferentes aspectos ou partes de uma situação ou objeto e agir de acordo com as suas características, misturando conceitos de referenciais diferentes.
· Dificuldades de classificação: as crianças normalmente experimentam dificuldades para estabelecer e relacionar classes de objetos ou situações
· Dificuldades de seriação: as crianças frequentemente têm dificuldades em ordenar ou criar séries.
Refere-se a crianças de 02 à 07 anos, considerado o período da preparação e da inteligência operatória concreta, pois nesse estágio a criança é capaz de representar os objetos por palavras. Nessa face surgem novas habilidades como o aperfeiçoamento da coordenação motora fina, além do desenvolvimento da linguagem, das imagens mentais, dos jogos simbólicos e habilidades percentuais e motoras.
Estágio operacional concreto (dos 7 aos 11 ou 12 anos, aproximadamente).
Aprendizagem numa concepção inclusiva: Estratégias de respostas a diversidade
Quando se fala em aprendizagem e desenvolvimento as pessoas que fazemparte do nosso vinculo tem muita importância. O responsável por educar jovens e crianças também precisa prepara lós para entrar num mundo onde a diversidade se faz cada vez mais presente, orientando e dando exemplo.
Segundo Platão o aprendizado e apenas um recordar da vida passada no mundo inteligível, onde a alma tinha acesso total as ideias perfeitas e a verdade absoluta. No âmbito da filosofia a reminiscência e uma forma de compreender o ato cognitivo. Esta teoria foi desenvolvida por Platão e associa o conhecimento mais universal não e acessível só pela experiência ou pelas provas empíricas. A alma do ser humano ao conhecer, não gera informação, mas ‘’recorda’’ algo que já conhecia do mundo das ideias, uma etapa anterior à vida física. O filósofo rejeitava métodos de ensino autoritários. Ele acreditava que se deveriam deixar os estudantes, sobretudo as crianças, à vontade para que pudessem se desenvolver livremente. Nesse ponto, a pedagogia de Platão se aproxima de sua filosofia, em que a busca da verdade é mais importante do que dogmas incontestáveis.
Jean Piaget a partir da observação cuidadosa de seus próprios filhos e de muitas outras crianças, concluiu que em muitas questões cruciais as crianças não pensam como as adultas por ainda lhe faltarem certas habilidades, a maneira de pensar é diferente, não somente em grau, como classe.
Piaget propôs o método da observação para a educação da criança. Daí a necessidade de uma pedagogia experimental que colocasse claramente como a criança organiza om real. Criticou a escola tradicional que ensinava a copiar e não a pensar, Piaget quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui a esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras: aprendizagem e desenvolvimento, para Piaget, a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular. Piaget quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a basicamente em 4 estados, que ele próprio chama de transição são o sensório-motor (0-2 anos), o pré-operatório (2-7 anos), as operações concretas (7-11 anos) e o estágio operatório formal (a partir dos 12 anos).
Operatório concreto (7-11 anos)
Recebe este nome já que a criança age sobre o mundo concreto, real e visível. Surge o declínio do egocentrismo, nessa fase a criança começa a lidar com conceitos como os números e relações. Esse estágio passa a manifestar-se de modo mais evidente o que coincide com o início da escolarização formal, ou seja, com o Ensino Fundamental. E caracterizado por uma lógica interna de solucionar problemas.
A criança demonstra a necessidade de ter um espaço agradável para brincar e encontrar os amigos. Percebe-se que as brincadeiras simbólicas vão sendo substituídas por jogos construtivos e de regras o interesse por coleções aumenta nessa fase. Observa-se o simbólico nesta fase, mas de maneira diferente, o interesse por artistas de TV, esportistas, cantores e atores. Surge a necessidade de explicar logicamente suas ideias e ações.
Os brinquedos e as brincadeiras de maior interesse nesta fase são:
* Jogos esportivos: futebol, voleibol, basquetebol, futevôlei e outros;
* Jogos pré- esportivos: queimada, pique, bandeira;
* Jogos pré- desportivos do futebol: controle, gol a gol, chute a gol, rebatida, drible, toques, bobinho;
* Jogos populares: boliche, taco;
* Brincadeiras: bolinha de gude, pipa, carrinho de rolimã, mãe de rua, elástico, pião cabo de guerra;
* Atletismo: corrida de velocidade, resistência, obstáculos, saltos em altura e em distância, arremesso de peso e dardo;
* Ginasticas;
* Esportes sobre rodas;
* Esportes com bastões e raquetes;
* Lutas, judô, capoeira e caratê;
* Jogos de montar;
* Jogos de construção;
* Jogos de regra: dama, xadrez, tabuleiros, carta;
* Quebra-cabeça;
* Videogame;
* Bonecas menores (coleção/que trocam de roupa/maquiagem).
É importante tomar alguns cuidados nessa fase tais como atentarão desenvolvimento dos valores morais dialogando sobre eles ou mostrando historias e filmes contra o preconceito, acompanhar o desenvolvimento escolar fornecendo elogios quando merecidos.
É necessário falar que as crianças que tem algum tipo de deficiência intelectual ou física também passam por estes estágios, não da mesma forma de um jeito mais lento e dependendo do grau de deficiência alguns não atingem todas as etapas.
A criança com deficiência intelectual possui problemas visuais perceptuais como:
• Dificuldade de distinção de vários formatos e tamanhos;
• Dificuldade de colorir, escrever e recortar;
• Falta de estabilidade no uso das mãos; trocando a direita e a esquerda muitas vezes para realizar uma tarefa;
• Letras e palavras ao contrário:
Problemas de Memória e Atenção:
• Dificuldade de concentração.
• não ouve bem;
• esquece fácil;
• não é capaz de seguir instruções com vários passos.
Deficiência de Linguagem:
• Demora no desenvolvimento da linguagem;
• tem dificuldades de formar sentenças e encontrar palavras certas.
Problemas de Leitura:
• Problema com os sons das palavras;
• Dificuldade de entender palavras e conceitos;
• Troca letras por ordem incorreta ou letras erradas.
Para tanto, é necessário que sejam desenvolvidas diferentes estratégias de ensino aprendizagem de forma a proporcionar ao aluno melhor interação, participação e desenvolvimento deste nas atividades propostas.
A consolidação das aprendizagens do estudante com deficiência intelectual deve ser concomitante com suas habilidades, ou seja, há uma valorização de suas habilidades com a união de componentes curriculares com os seus ajustes necessários. Se o estudante gosta de artes, porque não o ensinar o alfabeto utilizando cores e tintas?! Se o estudante gosta de música e dança, porque não o apresentar os vários ritmos e movimentos musicais, ou ir além, construir com ele instrumentos musicais utilizando materiais sucatas?! Cabe da criatividade docente a aprendizagem significativa do estudante.
Partindo desta perspectiva seleciono importantes indicadores para a ação pedagógica com alunos em situação de deficiência intelectual: Planejar atividades desafiadoras, conhecer o aluno e o contexto social em que o mesmo vive trabalhar em coletividade em sala de aula e fora dela, prever diferentes métodos de ensino respeitando as limitações, ter clareza que o planejamento é um processo continuo e que a aprendizagem significativa para o estudante depende de sua prática como educador. Para que uma criança com deficiência física se desenvolva e necessário que se criem ambientes acessíveis para que ela se locomova e tenha acesso a todos os lugares, principalmente no ambiente escolar.
Godói, Galasso e Miosso (2006), descrevem algumas adaptações criadas por terapeuta ocupacional que auxiliam no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças com deficiência física que são:
- Aparelhos usados para prender o lápis: o professor junto ao educando verifica qual a melhor posição para posicionar o lápis de escrever, para que fique firme e assim possibilite ao mesmo à escrita;
- Engrossamento de lápis: É utilizado para que o educasse consiga melhor segurar o lápis, pode ser feito com espuma ou até mesmo com massinha de modular.
- Pulseiras diversas: Utilizadas para controlar a movimentação involuntária;
- Capacete com ponteira: Nesta ponteira o professor irá colocar um lápis para que a criança com o movimento da cabeça consiga digitar no computador.
É importante que a criança com comprometimento físico seja vista como alguém que por trás da deficiência, precisa das mesmas oportunidades de qualquer outra criança e que a forma como é vista pelos seus familiares e pela a escola traga benefícios à sua afetividade, pois é este fator um dos elementos mais importantes para sua evolução.
Antigamente uma criança que nascia com alguma deficiência era tida como inferior, alguma morta ou deixada de lado, assim acontecia também com as crianças surdas, com o passar dos tempos isso foi mudando e crianças surdas tiveram grande importância na sociedade principalmente com a inserção de professoressurdos nas escolas ensinando a língua de sinais.
Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, usam de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola (BRASIL, DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. 1994 p.05).
Para o portador de deficiência visual resida na falta de uma compreensão social mais profunda a respeito das reais implicações da cegueira, ou da visão subnormal. É frequente encontrarmos níveis bastante baixos de expectativa com relação ao rendimento acadêmico do deficiente visual fato, motivado pelo desconhecimento das possibilidades da pessoa que tem essa deficiência gera, muitas vezes, a falsa convicção de que à deficiência visual se vinculam sempre dificuldades de aprendizagem e até mesmo de déficit intelectual.
Como consequência, ocorre, não raro, encontrarmos crianças portadoras de visão subnormal sendo tratadas como se fossem cegas ou, quando não, identificadas como deficientes mentais, sem qualquer estimulo para melhor utilização de sua visão remanescente ou de oportunidade para o desenvolvimento de suas potencialidades. Outro sério problema do deficiente visual é a sua geralmente restrita possibilidade de se mover livremente, em ambientes não familiares.
Dada à importância dessa locomoção independente - fator essencial para o ajustamento pessoal e adequação social do deficiente - é enfatizada a necessidade de desenvolver, na criança portadora dessa limitação, habilidades de orientação e mobilidade, ou seja, capacidade para que possa, utilizando-se de todas as informações sensoriais fornecidas pelo ambiente, reconhecê-lo e situar-se nele, numa interação que lhe permita influir e ser influenciada por ele. É importante ressaltar que além dos recursos pedagógicos específicos para deficientes visuais (reglete, punção, máquina Perkins, sorobã e lupas), adaptar vários recursos didáticos utilizando diferentes tipos de materiais como: pote de iogurte, garrafas pet, tela para mosquito, palito de churrasco, palito de pirulito, caixa de sapato, caixa de leite, pulseira de plástico e base para pizza.
Apesar de alguns materiais didáticos terem a mesma finalidade de aprendizagem, se diferem em cor, tamanho e textura. Esse artifício é utilizado para que os alunos cegos possam se adaptar a diferentes situações, estimulando a curiosidade e o prazer em realizar as atividades.
Estágio operacional formal (dos 12 anos em diante)
Ao iniciar o período lógico – formal marcado pelo início da adolescência, um novo salto de qualidade acontece no desenvolvimento cognitivo do sujeito. Nesse período, surgem operações diferentes de todas as outras – estamos nos referindo à capacidade de PENSAMENTO ABSTRATO, ou pensamento “hipotético-dedutivo”.
	A IDADE DA RAZÃO
Assim, o estágio operacional formal pode também ser chamado de idade da razão, pois nele surge o interesse pelas causas sociais, como também a capacidade de abstração, de teorização e de experimentação e, ainda, a possibilidade de conhecer e compreender doutrinas filosóficas e teorias científicas.
Dessa forma, depois dos 11 ou 12 anos, na adolescência e até a vida adulta, o pensamento abstrato se torna possível e vai se desenvolvendo, “isto é, as operações lógicas começam a ser transposta do plano da manipulação concreta para o das ideias, expressas em linguagem qualquer (a linguagem ou dos símbolos matemáticos etc.), mas sem o apoio da percepção, da experiência, nem mesmo da crença” (Piaget, 2004, p.59).
É importante salientarmos que o desenvolvimento da inteligência humana não para aqui, ou seja, não fica estagnado, já que continuamos a aprender até o último dia de nossas vidas. Assim, a evolução do pensamento cognitivo, aqui apresentada, acontece do nascimento até a morte e aprimora – se cada vez mais, pois é “infinita” a nossa capacidade de aprender e de adquirir novos conhecimentos.
CONSIDERAÇÃO FINAL
O fundamento deste nosso estudo foi à teoria de Piaget, onde o assunto trata do desenvolvimento humano, o objetivo central foi passar as principais peculiaridades das teorias com a explicação dos estágios e os processos de desenvolvimento, desde o nascimento até a vida adulta. Definindo ideias, que de acordo com Piaget e de grande importância para o desenvolvimento do individuo. Considerando que as categorias de conhecimento não são estáticas elas mudam durante o ciclo do desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
COSTA, M. L.A. da. Piaget e a intervenção psicopedagógica. São Paulo: Olho D’Água, 2003.
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
PIAGET, J. Psicologia da Inteligência. Rio de J aneiro: Zahar, 1983.
PIAGET, Jean. Estagiopre-operatorio.blogspot.2012.
www.unicamp.br/iel/site/alunos/publiaçoes/textos/d00005.html www.psicopedagogiacuritiba.com.br/fasesdesenvolvimento-infantil-parte-4-estagio-operatorio-concreto
www.google.com.br/amp/s/blogdonikel.wordpress.com/2014/07/03/os quatrograndesestagios-do-desenvolvimento-da-inteligencia-de-jean-piaget-amp/
www.notapositiva.com/old/trab-estudante www.psicologiaebrincar.blogspot.com.br/2011/05projetobrincar-brincar-e-coisa-seria.html
www.brainly.com.br/tarefa/188463conceito.de/reminissencia
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