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Exercício 1: A respeito da promulgação de leis antirracistas no Brasil, é incorreto afirmar:
A) Foi a partir de 1988, com a nova Constituição brasileira, que o racismo passou a ser considerado crime.
B) A década de 1990 trouxe grandes avanços nas legislações antirracistas, ao mesmo tempo em que fez crescer o movimento negro, que passou a ganhar projeção desde então.
C) Como as leis no Brasil não são cumpridas, a legislação antirracista teve pequeno impacto na promoção da igualdade racial no país.
D) As leis no Brasil no tocante às questões étnico-raciais são bastante avançadas e consideradas uma das mais modernas do mundo, embora não sejam plenamente aplicadas.
E) Após 1988, o movimento negro se fortaleceu no Brasil, principalmente por sua autovalorização e de sua percepção racializada de si mesmo e do outro.
Exercício 2: A reserva de vagas para negros nas universidade públicas é um dos pontos polêmicos nas discussões e lutas do movimento negro atual no Brasil. O movimento negro se divide, a mídia se coloca muitas vezes de maneira parcial, e a questão inflama debates na opinião pública.
Para estimular sua reflexão, leia a opinião da nova ministra Luiza Bairros, publicada pelo jornal Folha de São Paulo:
 Cota não é "dá ou desce", diz nova ministra 
Gaúcha radicada em Salvador há 31 anos, atual secretária de promoção da igualdade da Bahia, a socióloga Luiza Bairros, 57, assumirá a Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), órgão vinculado à Presidência da República.
À Folha ela defende as cotas raciais, em contraposição às sociais, e diz que o melhor não é impor ações às universidades federais -posição que se opõe ao atual entendimento da pasta. "Não é assim, sim ou não, dá ou desce. Existem formas que o próprio Estado pode adotar para criar estímulos."
Folha - Há uma ação que a sra. sabe que precisa ser feita?
Luiza Bairros - A agenda de erradicação da miséria. A secretaria deve ressaltar o fato de que, no Brasil, a maioria das pessoas em situação de pobreza e miséria é negra.
Folha - E como isso seria alcançado?
Luiza Bairros - A partir de medidas coordenadas e articuladas. As questões mais específicas são muito importantes. Quer dizer, tanto é importante o acesso ao Bolsa Família como viabilizar que os que já o recebem saiam do programa.
A questão da educação é extremamente importante, porque temos uma evasão escolar bastante grande, o que é particularmente grave na população negra.
Também a saúde. De novo, entre os negros é que se registram mortes mais precoces e em maior número.
Folha - O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado neste ano sob críticas de retirada de pontos importantes. A sra. concorda?
Luiza Bairros - Não. O estatuto gerou no movimento negro uma expectativa alta. Na discussão no Congresso, foi perdendo aspectos considerados fundamentais pelo movimento, como a questão das cotas.
Boa parte da insatisfação se deve à percepção de que foi retirado um instrumento eficiente na redução das desigualdades raciais. Agora, deve ser ressaltado que, no ensino universitário, as cotas foram implantadas independentemente de legislação.
Folha - Todas as universidades federais deveriam ter cotas?
Luiza Bairros - O êxito da iniciativa nas que adotaram é tão evidente que deveria ser um indicador importante para as que ainda não estão convencidas.
Folha - De forma impositiva ou não?
Luiza Bairros - Qualquer pessoa negra desejaria que todas as instituições adotassem um tipo de medida para fazer face a uma coisa real, que são diferenças na inserção social, política, econômica entre brancos e negros, independentemente da questão da pobreza.
Folha - Ou seja, não é cota por estrato social, mas para negro?
Luiza Bairros - Não é mesmo. Mesmo quando você analisa as estatísticas de desigualdade racial, é importante observar que, nas informações por renda entre brancos e negros, as diferenças continuam.
(Folha de São Paulo, Cotidiano, 24 dez. 2010)
A partir das proposições apresentadas pela ministra, assinale a alternativa falsa em relação à política de reserva de vagas para negros na universidade públicas brasileiras:
A) O movimento negro não é unânime sobre a pertinência da política de cotas no Brasil.
B) As cotas raciais e as cotas sociais atendem a demandas sociais diferenciadas, a partir de especificidades da luta contra o racismo e da luta contra a miséria no país.
C) A reserva de vagas exclusivas para negros nas universidades federais tornou-se obrigatória no Brasil a partir da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, em 2010.
D) As cotas raciais tornam-se um assunto polêmico no Brasil por atingirem mais diretamente a classe média-alta branca, que sempre ocupou a maioria das vagas disponíveis nas universidades públicas e gratuitas.
E) A grande mídia, ao defender os interesses de seus patrocinadores, apresentam conteúdos parciais que tendem em geral a criticar a garantia de cotas raciais nas universidades e empresas brasileiras.
Exercício 3: O MEC, juntamente com a Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas da Seppir (SubAA), toma a iniciativa de publicar, em 13 de maio de 2009, o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. É um documento que detalha cada uma das responsabilidades dos poderes públicos, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, além de enfatizar três problemáticas principais em relação à implantação da Lei 10.639/2003, a saber:
I- a formação dos professores para o trabalho em sala de aula na perspectiva das relações étnico-raciais;
II- a proibição e censura de livros didáticos com trechos ou tendências racistas;
III- a produção de material didático adequado, que desfaça os estereótipos de raça/cor/gênero;
IV- a sensibilização de todos os agentes envolvidos nesse processo para um compromisso efetivo com a implantação da igualdade racial na escola e em nosso país;
V- a elaboração de um discurso anti-racista que convença o maior número de pessoas possível.
Estão corretas as afirmações:
A)II, III e IV.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) II, III e V.
E) III, IV e V.
Exercício 4: Leia o texto a seguir:
“No que se refere à presença da África, dos africanos e de seus descendentes, as imagens construídas pela educação e pela mídia são, em sua maior parte, imagens estereotipadas e negativas, como se fossem caricaturas feias e grotescas de um desenhista de mau gosto. [...] Os livros utilizados na escola também servem de instrumento para manter a exclusão de segmentos da população e apresentam dupla moralidade, pois embora tragam um discurso educativo sobre igualdade e justiça, de fato orgulhosos de nossas africanidades. Como diz Correia-Rickli (CORREIA-RICKLI, R. - Três raízes, dez mil flores. 500 anos e cultura brasileira (contribuições a uma reflexão livremente antroposófica). São Paulo, Trópis, 1993), acreditar que ‘venho de uma gente atrasada em relação aos outros povos do mundo é bem diferente de saber que meus antepassados estão entre os principais construtores da cultura e da civilização’. Saber que meus antepassados não viviam ‘com o cabelo amarrado num ossinho, cozinhando brancos em caldeirões’ mas integravam grandes civilizações, com magníficas arquiteturas, escrita própria, comércio internacional e refinadas obras de artes, faz, necessariamente, uma grande diferença.” (RIBEIRO, R. I. Basta de educar exclusivamente para a branquitude! Ano I, Número 1. Revista Raízes, 2002.).
Algumas das afirmativas apresentadas a seguir expressam meras constatações da problemática racial e outras afirmativas incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta. Vejamos:
I. Políticas públicas não podem ignorar a dimensão psicológica, pois como sabemos, a realidade é enxergada através de lentes que a educação e a mídia vão construindo em nós. A educação e a mídia criam e mantêm um grande reservatório de imagens, um imaginário coletivo, compartilhado por todos nós.
II. O incessante bombardeio realizado pelos meios decomunicação de massa em favor da manutenção dos estereótipos negativos da África e dos africanos e seus descendentes demanda interrupção urgente.
III. Para a construção da identidade nacional, é indispensável e inadiável o resgate da beleza, poder e dignidade das diversas etnias africanas que participaram da construção da vida sociocultural brasileira.
IV. É preciso substituir analogias indesejáveis: analogias que atribuem significados negativos às palavras e imagens-chave devem ser substituídas por outras que revelem qualidades culturais, virtudes e peculiaridades admiráveis do povo africano.
V. A geração de novas redes de significado possibilitará a modelagem de padrões positivos e tornam viável o projeto de adequada formação de identidades negras e possibilita que todos os brasileiros, independente de sua origem étnico-racial, possam reconhecer suas africanidades e orgulhar-se delas.
Tendo ponderado sobre essas afirmativas, assinale a alternativa correta:
A) As afirmativas I, III e V expressam meras constatações da problemática racial, enquanto as demais incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta.
B) As afirmativas II e IV expressam meras constatações da problemática racial, enquanto as demais incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta.
C) As afirmativas I, II e V expressam meras constatações da problemática racial, enquanto as demais incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta.
D) As afirmativas III e IV expressam meras constatações da problemática racial, enquanto as demais incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta.
E) As afirmativas I, II e III expressam meras constatações da problemática racial, enquanto as demais incluem referências a estratégias para a mudança da situação injusta.
Exercício 5: Helio Santos, um dos maiores expoentes nacionais da luta contra o racismo, doutor em Economia e presidente do Instituto Brasileiro de Diversidade, produziu vasto e respeitável material bibliográfico sobre a questão das relações raciais em nosso país. Sua visão lúcida a respeito dessa questão acha-se bem representada na obra A busca de um caminho para o Brasil. A trilha do círculo vicioso (São Paulo: SENAC, 2001). Trata-se de um texto de compreensão possível para os mais diversos públicos, pois o autor não quis restringir apenas ao mundo acadêmico os seus conhecimentos. 
 Partindo da constatação de que a desigualdade social no Brasil se explica pela desigualdade racial, Helio retoma a questão da identidade nacional e nos convida a acompanhá-lo numa incursão pela complexa realidade brasileira. Para melhor análise do quadro socioeconômico brasileiro, o autor formula uma teoria à qual denomina “trilha do círculo vicioso”, cujas principais características estão descritas a seguir. A dinâmica das relações sociais, caracterizada por complexos processos de inclusão/exclusão, determina um jogo cujos perdedores e vencedores têm cartas marcadas: aprisionados num inteligente circuito de exclusão para o qual concorrem agências educacionais, de trabalho, de comunicação, de saúde, todas elas apoiadas em representações sociais negativamente estereotipadas da África, dos africanos e de seus descendentes e impostas para serem compartilhadas por brancos e negros, os afrodescendentes encontram poucas chances - quando encontram - de inserção sócio-político-econômica e de (re)construção de uma autoimagem positiva que lhes possibilite experimentar sentimentos de autoestima elevada. As forças que agem nessa “trilha” são mais facilmente compreendidas se observamos atentamente o gráfico apresentado na obra citada, e abaixo reproduzido.
Chamamos a atenção para o fato de que as identidades individuais, em contínua metamorfose, sofrem o impacto, igualmente contínuo, das forças assinaladas no quadro acima. Como constituir identidades negras positivamente afirmadas em tais circunstâncias? Essa é uma pergunta que demanda resposta por parte de cada um de nós. No campo educacional encontram-se formidáveis potenciais de ação. Daí, a importância do debate amplo, geral e irrestrito nesse campo.
A partir desses dados, considere as afirmativas a seguir:
I. Um debate - amplo, geral e irrestrito - sobre relações étnico-raciais não é necessário num país como o Brasil, onde todos os segmentos populacionais são igualmente beneficiados pelas políticas públicas.
II. O racismo no Brasil assemelha-se a uma centopeia de duas cabeças, para usar uma expressão de Helio Santos: além da conjuntura externa desfavorável, o afrodescendente compartilha de representações negativas inscritas no imaginário coletivo.
III. O processo contínuo de sujeição a um bombardeio de imagens negativas de tudo o que se refere à África e o entorpecimento da consciência, determina que brancos e não brancos interiorizem como “naturais” esses estímulos.
IV. Com pouca ou nenhuma possibilidade de (re) conhecimento dos valores tradicionais de seu povo de origem, os afrodescendentes veem-se na condição de desenvolver a própria identidade a partir de modelos ideais-de-ego brancos, de realização impossível dada a condição biológica e de realização indesejável por implicar em afastamento e negação da riqueza e da beleza da cultura de origem.
V. Às implicações do rebaixamento da autoestima nas esferas de poder econômico, político e social têm sido dada importância inferior à merecida: autoestima rebaixada e autoimagem negativa inibem qualquer movimento reivindicatório, seja no âmbito intelectual, seja no afetivo.
VI. O esquema gráfico traçado por Santos oferece uma visão sistêmica do problema e possibilita constatar o fato de que transformações nas relações raciais brasileiras demandam ação afirmativa em muitos campos, entre os quais o da educação, da comunicação social e do mercado de trabalho.
Estarão corretas todas as afirmativas anteriores? Pondere e a seguir assinale a alternativa correta:
A) Somente as afirmativas II e IV são incorretas.
B) Somente a afirmativa I é incorreta.
C) Somente a afirmativa V é incorreta.
D) Somente as afirmativas I e V são incorretas.
E) Somente as afirmativas III e VI são incorretas.
Exercício 6: No livro de Helio Santos (2001), a certa altura, ele apresenta o seguinte esquema:
Após estudarmos a teoria deste autor, pode-se afirmar que a representação acima resume o que Helio Santos denomina de:
A) A trilha do círculo vicioso do racismo no Brasil.
B) A política nacional de branqueamento, implantada no Brasil entre os séculos XIX e XX.
C) As definições de raça, racismo, discriminação e etnocentrismo.
D) O mito da democracia racial existente na sociedade brasileira.
E) O processo de abolição da escravatura, ocorrido ao longo do século XIX no Brasil.
Exercicio 7: Leia a seguinte afirmação de Helio Santos: 
Ao desvalorizar a si mesmo (auto-estima negativa), o negro possibilita um vazio que é preenchido pela internalização daqueles falsos conceitos (ideias) armados pelo “racismo cordial” expresso pela sociedade. A partir de então, passa a ter uma auto-estima rebaixada. Essa atitude não sai de graça para a população negra e negro-mestiça. 
O trecho acima é apresentado pelo autor como parte de um processo, denominado por ele como:
A) A política nacional de branqueamento.
B) A passagem do negro de escravo-trabalhador a trabalhador-escravo.
C) A não-identidade étnica e racial do negro brasileiro.
D) O arco-íris brasileiro e o branqueamento à brasileira.
E) A condição dos afrodescendentes e o arpartheid social à brasileira.
Exercício 8: A respeito das imagens e representações do negro no Brasil, avalie as afirmações a seguir:
 
I- Os estereótipos foram lentamente sendo construídos através de uma ideologia que procurava reforçar a ideia de que o país precisava passar necessariamente por um processo de branqueamento.
II- A permanência dos estereótipos raciais foi amplamente reforçado pela literatura, que consolidou no inconsciente racial coletivo brasileiro a naturalidade de algumas atitudes, piadas e ditos populares de cunho preconceituosos.
III-Os estereótipos a respeito do negro na escola são alimentados por atitudes cotidianas, tanto por parte dos alunos, quanto dos professores, funcionários, diretores e todos os envolvidos no processo escolar, independentemente de serem brancos ou negros.
IV- A internalização da ideologia do branqueamento provoca uma ‘naturalidade’ na produção e recepção de imagens estereotipadas e padrões de beleza dominantes, além de uma aceitação passiva e concordância de que esses atores realmente não merecem fazer parte da representação do padrão ideal de beleza do país.
 
Assinale a alternativa que apresenta o número de afirmações verdadeiras:
A) 0
B ) 1
C) 2
D) 3
E) 4
Exercício 9: (Adap. UEM – Verão 2008) Leia o texto a seguir:
Desde o início a criança desenvolve uma interação não apenas com o próprio corpo e o ambiente físico, mas também com outros seres humanos. A biografia do indivíduo, desde o nascimento, é a história de suas relações com outras pessoas. Além disso, os componentes não sociais das experiências da criança estão entremeados e são modificados por outros componentes, ou seja, pela experiência social. (BERGER, Peter L. e BERGER, Brigitte. “Socialização: como ser um membro da sociedade”. In FORACCHI, Marialice M. e MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977, p. 200).
 
Podemos concluir do texto que:
I- as identidades se constroem no plano simbólico, isto é, no conjunto de significações, valores, crenças e gostos que o indivíduo vai assumindo na sua relação com o outro, relações estas permeadas por estereótipos raciais, preconceitos e desigualdades.
II- os indivíduos, desde o nascimento, são influenciados pelos valores e pelos costumes que caracterizam sua sociedade.
III- as experiências individuais, até mesmo aquelas que parecem mais relacionadas às nossas necessidades físicas, contêm dimensões sociais.
IV- a relação que a criança estabelece com o seu corpo não deveria ser do interesse das ciências biológicas, mas apenas da sociologia.
V- aos poucos, a criança vai percebendo o mundo que a rodeia, passa a compreender suas regras, linguagens, hábitos, proibições etc. e também é capaz de interiorizar alguns desses elementos culturais, momento em que inicia o processo de sua constituição como indivíduo, sujeito de sua própria identidade.
 
Assinale a alternativa que apresenta o número de afirmações verdadeiras:	
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
Exercício 10: (Adap. UEM 2008) Saffioti afirma que “A identidade social da mulher, assim como a do homem, é construída através da atribuição de distintos papéis, que a sociedade espera ver cumpridos pelas diferentes categorias de sexo. A sociedade delimita, com bastante precisão, os campos em que pode operar a mulher, da mesma forma como escolhe os terrenos em que pode atuar o homem.” (SAFFIOTI, Heleieth. O poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1987, p.8). Tendo como referência o texto e seus conhecimentos sobre a temática de “gênero”, assinale o que for correto.
I- Tradicionalmente, as sociedades ocidentais modernas destinaram às mulheres a tarefa de socializar os filhos. Contudo, ao longo do tempo, surgiram “novos arranjos familiares”, pois a família é uma instituição marcada pelo dinamismo.
II- A educação exerce papel central na constituição das identidades sociais de homens e de mulheres.
III- A definição de distintos papéis sociais para homens e mulheres torna legítima, para as diferentes categorias de sexo, a suposta superioridade dos homens.
IV- A inferioridade feminina é exclusivamente social, sendo que o fenômeno da subordinação da mulher ao homem atravessa todas as classes sociais.
Estão corretas:
A) II e IV
B) I, II e IV
C) III e IV
D) I, II e III
E) I e II

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