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Análise crítica do currículo

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Atividades da disciplina: Escola, Currículo e Avaliação Institucional.
Acadêmico (a): Maria Ricardo Ferreira RGM: 053.17170
Professora: Esp. Marlene Paula Piovezani.
Atividade da aula 01
1-Candau e Moreira (2007) abordam ainda que as diferentes concepções da palavra currículo derivam dos diversos modos como a educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um dado momento. Diferentes fatores socioeconômicos, políticos e culturais têm contribuído, assim, para que currículo seja entendido como: 
Escreva quais são esses fatores.
a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos; 
b) as experiências escolares de aprendizagem a serem vividas pelos alunos; 
c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais; 
d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino; 
e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.
2- Segundo o Ministério da Educação (2009) a estrutura curricular da educação básica se organiza da seguinte forma: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Defina como deve ser o currículo na Educação Infantil.
R.: O currículo na Educação Infantil, corresponde ao conjunto de experiências culturais nas quais se articulam os saberes da experiência, da prática (fruto das vivências das crianças) e os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, na perspectiva da formação humana. Nas Propostas Pedagógicas de Educação Infantil, a linguagem e a brincadeira são elementos articuladores entre os saberes e os conhecimentos. Pois é através desses elementos que as crianças aprendem. As experiências com a linguagem devem considerar o papel central da oralidade, materializada em práticas de narrativa que tomam como objeto os saberes e os conhecimentos. A brincadeira, como experiência de cultura e como forma privilegiada de expressão da criança, deve ser vivenciada tanto em situações espontâneas quanto planejadas, com e sem a intervenção do adulto. Tais Propostas Pedagógicas devem favorecer o acesso aos bens culturais, às práticas culturais, ao convívio com a natureza, bem como propiciar a ampliação de experiências de aprendizagem, mobilizando elementos cognitivos, afetivos e sociais. 
Atividade da aula 02
1-Duas grandes tendências podem ser observadas nos primeiros estudos e propostas, segundo Kliebard (1974). A primeira, direcionada para a realização de um currículo que considerasse os anseios e interesses dos alunos e a segunda, voltada à construção científica de um currículo que desenvolvesse os aspectos da personalidade adulta, então considerados “adequados”. Quais foram elas?
Escolanovismo, visa uma educação que pode integrar o indivíduo à sociedade e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso de todos à escola, este é trabalhado sempre, em nossas escolas, tentando melhorar a troca entre professor e aluno. Antes a escola era tradicional e opressiva, a tendência escolanovismo veio para transforma-la é democratiza-la, ou até, abolir este tipo de educação e trazer um outro tipo de instituição.
Tecnicismo, foi um modo de ensino adaptado de acordo com o momento que a sociedade vivia. Baseava-se em treinamentos, reforçando bastante a noção de que atividade, métodos e técnicas resolveriam em produtividade da escola, fazendo com que o aluno treine o que precise saber tornando o ensino objetivo de operacional, semelhante ao comportamento e disciplinas das fábricas. E assim, foram adaptando a escola e o currículo a ordem capitalista que então se consolidava.
2- Para Paulo Freire, o maior problema não é o fracasso escolar, mas o fracasso de toda a sociedade educativa. O que esse autor nos mostra sobre isso?
Não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira, senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a educação que está de acordo com os valores que guiam a sociedade.[...] A sociedade que estrutura a educação em função de interesses de quem tem o poder, encontra na educação um fator fundamental para a preservação do poder. Diante dessa situação o que é possível fazer? Só é possível uma transformação profunda e radical da educação quando também a sociedade tenha se transformado radicalmente. Isso não significa que o educador nada possa fazer. É muito o que ele pode realizar, ainda que para tanto não conte com normas prescritas para suas atividades. Com efeito, ele mesmo deve descobri-las e averiguar por si mesmo como praticá-las em sua situação histórica particular.
Atividade da aula 03 
1-Reconhecer que o currículo está inserido na relação de poder não diz necessariamente quais são esses poderes e é exatamente por isso que a tarefa da análise educacional busca identificá-los e, consequentemente, resolvê-los, o que, ainda hoje, não foi possível. Qual seria nosso papel de profissionais de educação nesse processo.
É preciso que o professor tenha um censo crítico e também que desperte nos alunos essa criticidade sobre o que é imposto, para que não haja vantagens de uma minoria para uma maioria. Saber que tipo de relação social estou tendo ou colocando dentro da sala de aula e fazendo com que esses alunos parem e reflitam sobre isso. Cabe, então, a nós profissionais da educação, envolvidos nesse processo, questionarmos sobre, por exemplo, que forças fazem com que o currículo oficial seja hegemônico e, também, que forças contribuem para que esse currículo aja para produzir identidades sociais que ajudem a dar continuidade às relações de poder existentes. Ainda se faz necessária uma visão criteriosa sobre a identificação desse poder, sendo que ele não se limita puramente a determinadas pessoas ou atos legais como, também e ainda mais incessantemente, nas rotinas e rituais institucionais que ocorrem diariamente. Dessa forma, o currículo, como campo cultural, como campo de construção e produção de significações e sentido, torna-se, um terreno central dessa luta de transformação das relações de poder. 
Atividade da aula 04
1-Veiga (2002) defende a escola como instituição social, órgão, por excelência, que dimensiona a educação de uma maneira formal e sistemática, podendo ser constituída de duas faces: a conservadora e a progressista.
Escolha a definição de ambas dos autores citados nos textos e escreva o que eles pensam sobre elas.
Na visão conservadora, a escola tem como papel a preocupação com o cultivo individual, a fim de preparar o homem para o desempenho de papéis sociais, obtendo, assim, um caráter de facilitador do processo de divisão técnica e social do trabalho, o que, na verdade, acaba reforçando as desigualdades sociais. Segundo Flach e Behrens (2006) na escola conservadora o professor é um planejador, é um elo entre a verdade científica e o aluno. Enquanto os alunos são recipientes de informações, condicionados, passivos, obedientes e responsivos, privados de criticidade, competentes e eficientes para aquela função que foram treinados. 
Na visão progressista, compreende-se que a educação escolar é parte integrante da sociedade e, por isso, deve colaborar na divulgação de um novo conceito de mundo, desenvolvendo um trabalho em favor das camadas mais pobres da população, sendo que seu objetivo é o de emancipar o homem. Flach e Behrens (2006) apontam ainda que a abordagem progressista visa à transformação social e tem como precursor o educador Paulo Freire (1992). Essa abordagem busca a formação do homem concreto, cidadão do seu país e do seu mundo, transformador da sua realidade. O aluno é um participante da ação educativa, que necessita educar-se permanentemente, é um sujeito da práxis. O professor estabelece uma relação horizontal com seus alunos, possibilita a vivência grupal, empenha-se na luta em favor da democratização da sociedade (FREIRE, 1992).
2-Planejar currículo, implica em tomar decisões educacionais, compreendendo os conceitos curriculares existentes e que envolvam uma visão da sociedade, da educação e do homem que se pretendeformar. No que deve se fundamentar esse planejamento?
• compreenda o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem; 
• considere o saber como algo a ser produzido, sem desconsiderar o que o aluno já possui; 
• planeja as atividades do currículo e ensino como instrumentos responsáveis pela transformação crítica e criativa do contexto escolar; 
• considera essa transformação como acirramento das contradições e da realização de propostas de ação, tendo em vista a superação das questões apresentadas pela prática pedagógica
Atividade da aula 05
1-Segundo Macedo (1997), o papel que as tecnologias vêm desempenhando nas diversas áreas da vida social tem sido estudado, tanto no campo da filosofia, quanto no da sociologia. Os mais conservadores defendem que as novas tecnologias são responsáveis pela destruição de alguns padrões éticos e morais, e, no extremo oposto, há grupos que encaram a tecnologia como o principal instrumento do avanço social, como um todo. Como você, acadêmico analisa o uso das tecnologias na educação?
Elas são de extrema importância, imaginemos se não houvesse tecnologia hoje em dia, estamos sempre a precisar dela, para realizar pesquisas, para aprendermos mais e aperfeiçoar nossos conhecimentos sempre, pois nunca devemos parar de pesquisar. Devemos estar sempre atualizados em tudo. Devemos saber utilizar tanta tecnologia, porque ela pode ser usada tanto para o bem como para o mal, por isso é muito importante que tenhamos bons princípios para saber usa-la. A utilização da tecnologia deve ser cuidadosa, porque ela é muito importante para a aprendizagem e conhecimento dos alunos.
Atividade da aula 06
1-A ideia de sucesso escolar é entendida hoje em dois sentidos. Quais são eles e o que você tem a apresentar sobre isso, após as leituras realizadas?
• de modo muito geral, é associada ao desempenho dos alunos: obtêm êxito aqueles que satisfazem as normas de excelência escolar e progridem nos cursos; 
• com a moda das escolas efetivas e a publicação das “listas de classificação das escolas”, o “sucesso escolar” acaba designando o sucesso de um estabelecimento ou de um sistema escolar no seu conjunto; são considerados bem-sucedidos os estabelecimentos ou os sistemas que atingem seus objetivos ou que os atingem melhor que os outros.
O sucesso escolar se dá a partir de um conjunto de ações que envolvem a sociedade, a família, a escola, as atividades extracurriculares que também há na própria escola, são uma série de fatores que dependem das atitudes e das ações, principalmente da família.
Atividade da aula 07
1-No quadro da luta contra as desigualdades e o fracasso escolar, é, pois, necessário e urgente debater critérios de sucesso e sua relação com as estratégias mais promissoras. Quanto a isso, três observações merecem ser formuladas. Aborde brevemente cada uma delas.
1. Critérios de sucesso que favoreçam pedagogias ativas, diferenciadas, construtivistas e uma avaliação formativa são condições absolutamente necessárias. Realizar essas condições não impede de trabalhar com o núcleo do problema: otimizar a organização do trabalho, as situações didáticas, a consideração das diferenças, as regulações formativas. É absurdo esperar que os critérios de sucesso sejam inteiramente satisfatórios para trabalhar com essas questões. 
2. É importante trazer constantemente o debate sobre os critérios de sucesso para essa abordagem pragmática: eles permitem ou emperram as estratégias de formação eficazes? São ou não coerentes com as concepções mais promissoras da aprendizagem e do currículo? Na democracia, as finalidades da escola e os critérios de sucesso são escolhas políticas, às quais professores e pesquisadores devem se submeter. Eles podem, por sua vez, dizer em que e explicar por que certas orientações estão em contradição com a ambição declarada de tornar a escola mais justa e eficaz. 
3.Uma parte das questões é igual em todos os sistemas, quaisquer que sejam os governos no poder, o currículo ou os critérios de sucesso. Pode-se, pois, visar a certa continuidade na pesquisa e na inovação - por exemplo, em leitura ou em matemática – sem parar de refletir a cada mudança de ministério ou de programa. Os objetivos da formação são, em larga medida, muito parecidos. O problema maior é que não se consegue atingi-los em relação a todos os alunos.
Atividade da aula 08
1-A avaliação é ato de homem bem constituído, ela não se fundamenta nos atos de mecanismos de defesa como estratégia de sobrevivência, que são as atitudes regressivas (muito primitivas) da condição humana. Na avaliação existe acolhimento, é uma cura e uma atitude que caracteriza o “adulto”, que é o homem livre, reflexivo e questionador. O que diz Lukesi sobre o ato de avaliar?
Lukesi, define a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção - que obrigatoriamente conduz à exclusão (LUCKESI, 2000, p.172).
O ato amoroso é aquele que acolhe a situação como ela é. Nesse ato não se julga e não se exclui. Analogamente, a avaliação deve acolher, incluir, integrar e não afastar ou excluir o educando do educador. A tarefa do professor torna-se uma profissão sagrada, avaliar é uma prática que produz reverência. A avaliação é ato de homem bem constituído, ela não se fundamenta nos atos de mecanismos de defesa como estratégia de sobrevivência, que são as atitudes regressivas (muito primitivas) da condição humana. Na avaliação existe acolhimento, é uma cura e uma atitude que caracteriza o “adulto”, que é o homem livre, reflexivo e questionador. Assim, Luckesi afirma que no ato da avaliação se mostra a integridade humana do professor. Na avaliação se deve incluir, integrar e acolher e não julgar, afastar e selecionar. Avaliar um discente com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo dentro do meio da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou redirecionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda.
REFERÊNCIA
Apostila UNIGRAN 8º semestre
Vídeo aulas da plataforma.