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Técnicas em sutura

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João Victor de Paula – Pré clínica II 
Técnicas em sutura 
OBJETIVOS DA SUTURA 
• Coaptar as margens da ferida: manter o 
retalho em posição e aproximar as bordas. 
• Cicatrização de primeira intenção: 
cicatrização rápida e completa. 
• Hemostasia. 
• Vitalidade de tecido ósseo subjacente: 
evita a exposição do tecido ósseo, 
evitando, por exemplo, necrose na região. 
INSTRUMENTAL NECESSÁRIO 
agulhas 
• Comprimento da agulha: agulhas ½ 
(semicírculo); agulhas 3/8; agulhas ¼; 
agulhas 1/8; 
 
• Terminação serrilhada – ponta da agulha: 
comprimento de reta da agulha; 
• Agulhas muito longas: pode não ser 
indicado a procedimentos em cavidade 
oral; 
• Seccionamento triangular: 
 
→ Triângulo com base voltada para baixo 
(corte convencional): utilizado em 
mucosas. 
→ Triângulo com base voltada para cima 
(corte invertido): tem uma maior chance de 
ocorrer uma laceração na mucosa, por 
exemplo. 
fios de sutura 
 
• Classificados de acordo com a 
quantidade de filamentos que compõe 
esse fio; 
• Fio multifilamentado: vários filamentos de 
um fio fino que vão ser trançados. 
(superfície não tão lisa e acumula mais 
biofilme); 
• Fio de Náilon: único filamento. (superfície 
mais lisa); (fio monofilamentado). 
• Tamanho do fio: 45 cm. 
porta agulha 
 
• Quanto maior a quantidade de 0, menor o 
diâmetro desse fio; 
• Exemplo: fio 4-0/ 5-0 (mais fino que o fio 2-
0); 
• Forma de prender a agulha na porta 
agulha: prender a porta agulha no terço 
final da agulha (objetivando a melhor 
passagem e manuseio dessa agulha nos 
tecidos orais); 
• Ângulo da agulha com tecido mole: a 
agulha deve sempre passar pelo tecido em 
ângulo perpendicular (90°); diminuo o 
dano tecidual. 
Pinça para tecido mole 
 
• Reta / atraumática; 
 João Victor de Paula – Pré clínica II 
• Pinça Dietrich/ Pinça dente de rato (não 
utilizado em mucosas): auxiliam na 
apreensão de tecidos moles; 
POR ONDE COMEÇAR A SUTURA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nesse caso a sutura inicia-se na incisão 
relaxante: se começar a sutura no alvéolo, 
esse retalho que possui uma mobilidade 
maior será repuxado e o retalho não 
conseguirá se reposicionar; 
• Sutura do alvéolo ou suturando as papilas 
que foram descoladas; 
• Pode ser feito outra sutura na incisão 
relaxante; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sutura simples 
• Mais comum; 
• Passa- se a agulha de mucosa vestibular a 
mucosa lingual / palatina e finaliza com 
nó de sutura. 
• Acoplamento do bisturi no cabo de bisturi: 
auxilio da porta- agulha; 
• Lembrar que a agulha deve estar 
perpendicular ao tecido em questão, para 
minimizar o dano. 
• Porta agulha deve estar acoplado nessa 
agulha no seu terço final. 
• Passar o fio duas vezes na porta agulha 
em sentido horário e tracionar o fio e 
apertar o nó. (aproximar esse nó para 
perto de algum dos bordos da incisão). 
 
sutura em x externo 
 
• Sutura que atinge todas as margens do 
alvéolo. 
• Muito utilizada em exodontias de molares 
e contribui fortemente na retenção do 
coágulo do alvéolo; 
• 1° ponto na região disto- vestibular, após 
isso passo na disto-lingual/palatina, 
reposiciono a agulha na porta agulha e 
passo a agulha em região mesio-
vestibular e finalizando em região mesio-
lingual / palatina. Finaliza-se com nó de 
cirurgião. 
→ Fios de sutura reabsorvíveis: utilizado em 
cirurgias de grande porte, pacientes com 
necessidades especiais. Porém esse fio 
reabsorvível causa um processo 
inflamatório no local, além de ser mais 
caro. 
→ Fios de sutura não reabsorvíveis: fios de 
náilon (monofilamentado), fios algodão e 
fios de seda (multifilamentado). 
Suturas contínuas: inicia-se a sutura, faz 
o primeiro nó de estabilização e 
continua a passar o fio até o final da 
incisão finalizando com um nó final; esse 
tipo de sutura é mais rápido e 
econômico, porém não oferece uma boa 
estabilidade / resistência. 
Suturas interrompidas: inicia-se a 
sutura e quando existe o nó, aquela 
sutura foi finalizada e inicia-se outra 
sutura. Usadas por exemplo em 
cirurgias de enxerto ósseo. Outra 
vantagem é a baixa chance de ter 
deiscência da sutura (rompimento).

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