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Ciclo cardíaco e débito cardíaco *Por que o coração precisa de sua função de bomba? - diferença de pressão E para que isso ocorra é necessário: - sequência da contração das câmaras cardíacas - eficiência do bombeamento (átrio contrai primeiro que o ventrículo para garantir o enchimento correto dos ventrículos) - presença de válvula garante o não refluxo do sangue - potencial de ação é formado no nódulo sinoatrial - potencial de ação atinge primeiro o átrio - p/ alcançar o ventrículo é pelo nodo atrioventricular (lentificar o potencial de ação – para que o átrio se contraia antes) - potencial de ação é propagado pelo sistema his purkinje para toda massa ventricular - platô é dado pela equivalência de carga positiva que deixa (K+) e que entra (Ca+) – no platô inicia a contração (influxo de cálcio) - o cálcio que dispara a contração – sístole *nodo sinusal é dominante – gera potenciais de ação mais rápido *nodo atrioventricular dominante – frequência cardíaca diminui pois ele tem capacidade menor de gerar potenciais de ação *Eletrocardiograma: - onda P: despolarização (contrai) atrial - eletrodos disposicionados de forma a montar um sistema vetorial – identificar a sequência de ativação elétrica do coração - complexo QRS: despolarização (contrai) ventricular - onda T: despolarização (relaxa) *Infarto: - coração tem que ser nutrido (receber o2 e nutrientes) – artéria coronária e seus ramos - quando a artéria coronária é bloqueada ela deixa de nutrir uma parte do coração – região do coração infarta (pode entrar em apoptose depois em necrose) – não consegue propagar potencial de ação *Os dois corações e dois sistemas vasculares: - bomba direita gera pressão para circulação pulmonar (baixa resistência) – menor caminho e menor pressão - bomba esquerda gera pressão para o sangue ir para grande circulação – maior caminho e maior pressão (maior resistência) *ventrículos ejetam a mesma quantidade de sangue independente do ventrículo (o que muda é a pressão) Ciclo cardíaco: - eventos cardíacos que ocorrem do inicio de cada batimento até o começo do seguinte - todo ciclo cardíaco consiste em um período de relaxamento (diástole), durante qual o coração se enche de sangue, seguido por período de contração (sístole) no qual o sangue é ejetado para a circulação (pulmonar ou sistêmica) - átrio se enche de sangue – pressão atrial aumenta - quando a pressão do átrio ficar maior do que a do ventrículo -> abertura da válvula atrioventricular – enchimento do ventrículo – pressão do ventrículo fica maior do que a do átrio – válvula atrioventricular fecha e aórtica tbm fecha - pressão aumenta rapidamente e a válvula aórtica abre – sangue ejetado na aorta – no ponto máximo de contração ventricular a pressão aórtica aumenta e ela se fecha - ventrículo relaxa e átrio está se enchendo de sangue e reinicia o ciclo 1- Sístole atrial: - 25% do enchimento ventricular - 75% da diferença de pressão entre átrio e ventrículo * enchimento do ventrículo se da quase toda pela diferença de pressão entre átrio e ventrículo e no final tem a contração atrial p/ terminar de encher - ativação atrial: onda P - comportamento das válvulas - pressão aórtica decai *a sístole atrial finaliza o enchimento ventricular (pressão do ventrículo maior do que no átrio, forcando o fechamento da válvula atrioventricular e inicia sua contração) 2- Contração isovolúmica ventricular: - encheu o ventrículo (válvula atrioventricular e aórtica fechadas e pressão aumenta com a contração do ventrículo que contrai por conta do potencial de ação - com o ventrículo cheio de sangue o complexo QRS ativa a contração ventricular, aumentando a pressão no ventrículo que fica maior que a pressão na aorta – abertura da válvula aórtica - ativação ventricular: complexo QRS - comportamento das válvulas: fechamento do AV - contração isovolumica – aumento de tensão – ativação do componente contrátil – aumento da pressão intraventricular - fechamento da válvula atrioventricular – primeiro som cardíaco (“tum”) - antes da abertura da válvula aórtica: fase de contração isovolumica - depois da abertura da válvula aórtica: fase de ejeção 3- Ejeção ventricular: - abertura das válvulas semilunares - ejeção rápida (70%) e lenta (30%) - aorta recebe sangue do ventrículo – pressão alta – valor máximo representa a pressão distolica - aumento da pressão aórtica (pressão arterial sistólica) - ECG: onda T - fechamento da válvula aórtica (“ta”) 5- Relaxamento ventricular isovolumétrico: - pressão mínima na aorta - válvulas fechadas - relaxamento isovolûmico – queda de tensão – queda da P intraventricular - regurgitamento de sangue pela aorta na hora que ela fecha – incisura dicrotica - quedra progressiva da P aórtica - pressão atrial aumenta até superar a P intraventricular – abertura da válvula AV *Primeira bulha ou B1: começo da sístole – turbilhonamento e desaceleração do sangue com o fechamento das válvulas átrio-ventriculares *Segunda bulha ou B2: começo da diástole – choque das valvas com o fechamento rápido das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) *Terceira bulha ou B3: nem sempre audível (mais detectado em jovens) – vibração das paredes ventriculares durante o enchimento rápido ventricular *Quarta bulha ou B4: é a mais rara – turbilhonamento do sangue propelido ao ventrículo devido a sístole atrial - pré carga: carga contra qual o ventrículo está contraindo – volume diastólico final - pós carga: carga contra qual o ventrículo supera para ejetar a pré carga – pressão aórtica - volume sistólico final – volume que fica no ventrículo ao final da sístole - volume que é ejetado para aorta – debito sistólico (débito é o que sai) * Regulação do bombeamento cardíaco: 1 – regulação heterométrica (alterando o comprimento do sarcômero para modificar a força) - quanto maior o aumento do comprimento do sarcômero – maior força - debito cardíaco = debito sistólico x frequência cardíaca - a medida que o retorno venoso aumenta – o volume diastólico final aumenta – o comprimento inicial do sarcômero aumenta, gerandio mais força e aumentando o débito cardíaco – resposta as variações de volume de sangue que fui para o coração - aumento do comprimento inicial do sarcômero – a tensão aumenta 2 – regulação homoemétrica (modifica a força sem alterar o comprimento do sarcômero) – Sistema Nervoso Autônomo – simpático – aumenta frequência cardíaca, aumenta força e aumenta condução de potencial de ação no nodo atrioventricular; parassimpático – diminui a frequência cárdica, diminui a força e diminui a condução de potencial de ação no nodo atrioventricular - aumenta a força por aumentar a quantidade de cálcio - aumento de força – inotropismo - inotropismo positivo – simpático - inotropismo negativo – parassimpático - frequência aumenta – débito cardíaco aumenta - frequência diminui – débito cardíaco diminui - debito sistólico depende da força de contração do coração (contrai com mais força, debito aumenta) - força modulada pela contratilidade dos miofilamentos (influenciada pelo S. Nervoso Simpático e adrenalina) ou influenciada pelo comprimento inicial do sarcômero (depende do retorno venoso) - quanto maior o retorno venoso – maior o comprimento do sarcômero - retorno venoso alterado pelo volume de sangue, pela bomba muscular (panturrilha leva o sangue contra gravidade) – veias tem válvulas que ajudam
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