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AV1 - Direito das Coisas NA

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NOME: JOSEANA KELI DO NASCIMENTO TURMA: 5º PERÍODO NA
MATÍCULA: 01290938 
ATENÇÃO!
· Essa avaliação deve ser respondida e enviada para o e-mail thaisbritouninassau@hotmail.com entre 18:30 do dia 09/04/2021 e 18:30 do dia 10/04/2021. Não será recebida a avaliação fora desse prazo;
· A avaliação deverá ser respondida de forma digitada ou impressa e respondida manualmente com caneta azul ou preta e digitalizada;
· A prova deve ser salva em formato PDF, pois é a garantia de vocês de que ela não pode ser alterada de nenhuma forma;
· Será atribuída nota zero ao aluno que deixar a prova em branco, ou que cometer plágio em suas respostas, além da cópia de questões de colegas;
· A prova vale 8,0 PONTOS.
1. As amigas Kelly, Sueli e Patrícia decidem comprar uma casa de praia no litoral Pernambucano, com o objetivo de alugarem periodicamente a chácara quando não estivesse sendo utilizada por algum deles. Após a compra do imóvel, Kelly vende a sua fração ideal para uma amiga de infância, Joana, com intuito de ajudá-la, pois descobre que a mãe dela está severamente doente e precisa de um lugar para ficar perto de Recife para fazer o tratamento. Sueli só toma conhecimento da venda após a sua concretização, e fica profundamente irritada por não ter tido a oportunidade de fazer uma oferta pela parte de Kelly. 
Sueli conta a situação para um amigo de faculdade, e é informado de que a venda realizada por Kelly não pode ser desfeita porque o direito de preferência de Sueli só existiria caso a fração ideal tivesse sido vendida para Patrícia, o que não ocorreu. 
Inconformada com a interpretação feita pelo amigo, Sueli procura sua orientação para obter uma segunda opinião sobre o caso. A venda feita por Kelly é válida? A orientação dada pelo amigo de Sueli está correta? Fundamente legalmente a sua resposta.  (Valor: 2,0)
RESPOSTA: Respondendo a Sueli, como profissional, seria explanado que, Kelly não poderia ter vendido sua fração no imóvel à outra pessoa, por se tratar de coisa indivisível, sem antes ter exposta a ela e a Patrícia, fazendo prevalecer o § único do art. 1.314 sobre a intenção de vender a sua parte e só poderia o fazer, caso as demais coproprietárias não demonstrassem interesse em adquirir, conforme o art. 1.322 do CC, que torna o ato praticado por Kelly ilegal, ou seja, a venda não poderia ter ocorrido a pessoa de fora, uma vez que Sueli demostra interesse, venda essa que poderá ser desfeita, em um prazo de 180 dias, a contar da data em que tomou ciência, para que não haja decadência na manifestação, porém ela terá que depositar o mesmo valor que foi vendido a fração para a parte que vendeu, de acordo com o art 504, também do CC, uma vez que os referidos artigos do CC, estão conectados quando se tratar de venda sem comum acordo das partes, de fração de coisa indivisível. E relativo a orientação do colega de faculdade, vale salientar que ele está equivocado, pois, caso Kelly tivesse vendido a Patrícia, Sueli não poderia contestar, pois ela também é coproprietária, não teria a entrada de estranhos ao bem indivisível, e nesse caso Kelly não teria que oferecer sua parte as demais donas de fração, em conformidade com a jurisprudência do (STJ, REsp 1137176/PR, Rel. Min. Marco Buzzi, 4ª Turma, 16/02/2016). 
2. Avicley ocupou determinada área urbana de 200 metros quadrados e ali fixou sua moradia. Ignorou a titularidade do imóvel, pois o terreno se encontrava sem demarcação e aparentemente abandonado, e nele construiu uma casa, com três quartos, furou um poço, plantou grama e viveu nesse local como única propriedade, por cerca de dois anos, sem ser molestado.
Valtemir, proprietário do imóvel, ao tomar conhecimento da ocupação, ajuizou ação de reintegração de posse em face de Avicley.
Diante de tal situação, Avicley poderia arguir Usucapião nesse caso concreto? Porquê? Em caso negativo, teria ele direito a alguma das benfeitorias realizadas no terreno? Fundamente Legalmente a sua resposta. (Valor: 2,0)
RESPOSTA: No caso narrado, Avicley não poderia arguir usucapião, porque não tem o lapso temporal atingido que é de 5 anos ininterruptos e a posse mansa foi cessada no momento em que Valtemir ajuizou ação de reintegração de posse, mesmo Avicley tendo ANIMUS DOMINI, quando demostrado pelas benfeitorias realizadas no terreno que se enquadra para o Usucapião Especial Urbano, considerando o art 183 da CF, o art 1.240 do CC e o art 9º da Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), porém terá direito, ele, pelas construções, benefícios realizados e por agir de boa-fé, no antes terreno, a indenização, caso Valtemir não possa lhe pagar, poderá exercer o direito de retensão no valor das benfeitorias realizadas, conforme o art. 1.219 do CC.
3. Em ação petitória ajuizada por Marcos Antonio em face de Domingos, o juiz titular da Vara Cível de Petrolina/PE concluiu a audiência de instrução e julgamento, estando o processo pronto para julgamento.
Na referida audiência, Marcos comprovou por meio da oitiva do perito do juízo, ter ocorrido o desprendimento de porção considerável de terra situada às margens do Rio São Francisco, que faz divisa das fazendas das partes, vindo a, natural e subitamente, se juntar ao imóvel dele há, aproximadamente, oito meses.
Diante do caso apresentado e verificado o desprendimento da porção de terras, Marcos Antonio terá direito a permanecer com a porção acrescida? Qual a modalidade de acessão ocorreu no caso? Deverá efetuar pagamento de indenização a Domingos? (Valor: 2,0)
RESPOSTA: Em conformidade com o caso narrado, Marcos Antonio ficará como titular da porção de terra, que por uma força violenta e natural (modalidade de AVULÇÃO) desprendeu tal porção das terras de Domingos, prendida as suas. Destarte, não mais possui obrigações de indenizá-lo, uma vez que o prazo decadencial é de dois anos da data do fato ocorrido e já se passou dois anos e oito meses para ser reclamado o direto por Domingos, sendo amparado no art. 1.251 do CC. 
4. Vilmar exerce a atividade de caseiro em uma chácara rural mediante remuneração mensal e ordens do proprietário. Nesse caso: (Valor: 0,5)
a) Vilmar é titular da posse direta do imóvel.
b) Vilmar é titular da posse indireta do imóvel
c) Vilmar exerce situação jurídica da detenção do imóvel. CERTA
d) Vilmar é titular da propriedade do imóvel.
5. Acerca do instituto da Usucapião, assinale a alternativa INCORRETA: (Valor: 0,5)
a) Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
b) Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
c) Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, ainda que proprietário de outro imóvel urbano ou rural. CERTA
d) Aquele que possuir coisa imóvel como sua, contínua e incontestadamente durante 15 anos, independente de justo título ou boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
6. Em relação ao direito de vizinhança, assinale a afirmativa correta. (Valor: 0,5)
a) Os frutos caídos por cima do muro de uma árvore do terreno vizinho pertencem ao dono da árvore, já que são classificados como bens de natureza acessória.
b) O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente. CERTA
c) O dono do prédio que tiver um acesso difícil à via pública pode constranger o vizinho a lhe dar passagem, independentemente do pagamento de indenização.
d) Todo aquele que violar as proibições referentes ao direito de vizinhança é obrigado a demolir as construções feitas, sendo dispensada a indenização por perdas e danos.
7. Maria Fernanda é proprietária de um terreno localizado em área urbana, em um bairro muitoviolento da cidade. Ela não consegue vender o imóvel para terceiros, de modo que o bem apenas lhe traz ônus, tais como despesas para evitar a invasão e tributos imobiliários. Assim, não deseja mais permanecer com o imóvel. Nesse cenário, Maria Fernanda procurou um advogado que a orientou a renunciar à propriedade. Os efeitos da renúncia à propriedade do terreno estão subordinados: (Valor: 0,5)
a) À uma comprovação, por qualquer ato ou documento, de que Maria Fernanda tentou alienar o imóvel.
b) Ao registro do ato renunciativo no Cartório de Registro de Imóveis. CERTA 
c) À lavratura do ato renunciativo ao direito de propriedade.
d) À apresentação do ato renunciativo perante à Prefeitura da cidade, em se tratando de imóvel urbano.
e) Ao abandono do imóvel, deixando Maria Fernanda de satisfazer os ônus fiscais.

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