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Experimento 2 - Circuito RLC Aluno - Yuri Falcão Departamento de Física, Universidade Federal Rural de Pernambuco Realização: 10/05/2018 - Entrega: 28/06/2018 Resumo—O experimento consiste no estudo e compreensão, por meio de um experimento, da frequência de ressonância para um circuito de corrente alternada RLC. Para isso, montou-se uma bancada com os materiais apropriados para a busca experimental da frequência de ressonância. Ao final, caberá uma comparação entre valor teórico e experimental, para verificar a proximidade entre os valores e a qualidade do experimento. I. OBJETIVO O objetivo deste experimento é analisar o funcionamento de um circuito de corrente alternada RLC, encontrar sua frequência de ressonância e compreender o que os valores desta dizem sobre o circuito. II. DESCRIÇÃO TEÓRICA Um fasor é um número complexo que representa a magnitude e a fase de uma senóide, cuja amplitude (A), frequência angular (ω) e fase (φ) são invariantes no tempo. Para um circuito de corrente alternada, a corrente elétrica sofre um atraso (-90o ou −π2 ) de fase ao passar pelo indutor, recebe um avanço de fase (+90o ou +π2 ) no capacitor e permanece em fase no resistor, dependendo da tensão que alimenta o circuito. Dependendo do avanço, atraso ou fase do circuito, pode-se afirmar se é capacitivo, indutivo ou resistivo. Caso um circuito esteja com avanço ou atraso de fase, é lógico afirmar que este sofre de uma "impedância"muito maior, sendo menos eficiente e dissipando muita energia em forma de calor pelo Efeito Joule. Impedância é o nome que se dá a oposição que um circuito elétrico faz à passagem de corrente quando é submetido a uma tensão. Para um circuito predominantemente capacitivo, a impedância do circuito é dada por: XC = 1 ωC . Para um circuito predominantemente capacitivo, sua impedância é: XL = ωL. Quando o circuito é predominantemente resistivo, a condição para que a tensão e a corrente entrem em ressonância (ou fase) é: XL = XC ωL = 1 ωC ω = ωo = 1√ LC Esse valor ωo é chamado de frequência natural [1]. A relação entre a frequência natural e a frequência de ressonância é: ωo = 2πf Então, igualando as duas equações encontradas para ωo: 2πf = 1√ LC f = 1 2π √ LC Em posse dessa equação, pode-se obter o valor teórico para a frequência de ressonância do circuito. III. INSTRUMENTOS UTILIZADOS Figura 1. Bancada com o experimento pronto para análise. Conta com: uma Placa de montagem de circuitos, um Osciloscópio, um gerador de função (com frequência regulável), Multímetros e pontas de prova, um resistor com resistência de 98, 8Ω, um capacitor com capacitância de 1, 027 · 10−6F e um indutor com indutância de 21, 6 · 10−3H . IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL [2] O experimento foi montado de modo que o osciloscópio pudesse medir a tensão de entrada e saída do circuito, para plotar ambas as senóides em seu display. Após isso, variamos a frequencia diversas vezes, para compreendermos como era o comportamento dos fasores (mesmo quando fora de fase). Se- guimos variando a frequência até encontrarmos um momento em que os picos e os vales dos fasores senoidais se alinhassem. V. CÁLCULOS Valor teórico da frequência de ressonância: f = 1 2π √ LC f = 1 2π √ 21, 6 · 10−3 · 1, 027 · 10−6 f = 1068, 6Hz Valor experimental da frequência de ressonância: Figura 2. Osciloscópio indicando o valor experimental encontrado para a frequência de ressonância, a amplitude dos fasores e o gráfico senoidal das tensões. Voltagem pico-a-pico = 2,02V e Voltagem máxima = 1,06V. f = 1, 01369kHz ≈ 1013, 7Hz O erro percentual referente ao experimento: |V alorExperimental − V alorTeorico| V alorTeorico · 100 |1013, 7− 1068, 6| 1068, 6 · 100 = 0, 0513 ≈ 5, 1% VI. CONCLUSÃO Dado o baixo erro percentual, podemos dizer que o ex- perimento foi um sucesso. Pudemos compreender com esse experimento que, com o auxílio de um gerador de corrente alternada (CA), podemos otimizar a eficiência de um circuito RLC tendo assim menos dissipação de energia quando o circuito encontra-se em ressonância, já que sua impedância dependerá apenas de sua resistência. REFERÊNCIAS [1] D. Halliday and R. Resnick, Fundamentos de Física 3 - Eletromagne- tismo, 2nd ed. FUTURA, 1994. [2] W. C. MAGNO, “Física geral experimental: roteiros de experimentos,” 2010.
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