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PROVA DIREITO DA EMPRESA APLICADO - RESPOSTAS

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	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Uma vez que o contrato social é reconhecido como um documento que estabelece normas de relacionamento entre os sócios e a sociedade, se considerarmos que, hipoteticamente, dois amigos planejem consolidar um empreendimento empresarial, eles devem observar os dispositivos legais que definem um negócio como existente, válido e eficaz.
Com base nisso, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. A legislação concede autonomia aos sócios para deliberarem sobre as cláusulas do contrato social, desde que não infrinjam normas legais.
	Resposta Correta:
	 
. A legislação concede autonomia aos sócios para deliberarem sobre as cláusulas do contrato social, desde que não infrinjam normas legais.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Os sócios podem pactuar livremente sobre as cláusulas do contrato social, conforme se verifica na leitura do art. 997 do Código Civil, dispositivo legal que indica cláusulas mínimas, mas não limita a autonomia da vontade dos sócios.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Além da desconsideração da personalidade jurídica outras duas teorias incidem sobre as questões societárias: a teoria ultra vires e a teoria da aparência. Esta última é mencionada no enunciado nº 11 da I JDC/CJF/STJ, segundo o qual: “A regra do art.1.015, parágrafo único, do Código Civil deve ser aplicada à luz da teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, de modo a prestigiar a segurança do tráfego negocial. As sociedades se obrigam perante terceiros de boa-fé”.
 
Enunciado nº 11 da I Jornada de Direito Comercial do Conselho da Justiça Federal do Superior Tribunal de Justiça.
 
Considerando os termos postos, assinale a alternativa que se reporta corretamente à teoria da aparência.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. De acordo com a Teoria da Aparência, a sociedade deve responder perante seus credores, mesmo que tenha publicizado seus atos constitutivos e consequentes alterações contratuais, salvo comprovada má-fé do terceiro.
	Resposta Correta:
	 
. De acordo com a Teoria da Aparência, a sociedade deve responder perante seus credores, mesmo que tenha publicizado seus atos constitutivos e consequentes alterações contratuais, salvo comprovada má-fé do terceiro.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. O cerne da Teoria da Aparência consiste em proteger credores da sociedade, especialmente a empresária, em razão da hipossuficiência daqueles, ou seja, um consumidor ou um trabalhador, que tenha direitos a receber da sociedade, não pode ser compelido a exigir a satisfação de seu crédito do Administrador que tiver se valido da personalidade jurídica da sociedade prejudicando terceiros. Neste caso, dada a desigualdade na condição de litigio, os credores exigirão compensação por seus créditos à sociedade, que lhes parecer ser a responsável por honrar a obrigação e esta, posteriormente valer-se-á do direito de regresso e cobrará, se entender pertinente, a compensação pelo autor objetivo do dano, assim, diz-se que a sociedade tem responsabilidade direta subjetiva perante credores que não se encontrem no mesmo patamar na discussão.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo Coelho (2015, p. 55): “a teoria da desconsideração da personalidade jurídica não é uma teoria contrária à personalização das sociedades empresárias e à sua autonomia em relação aos sócios. Ao contrário, seu objetivo é preservar o instituto, coibindo práticas fraudulentas e abusivas que dele se utilizam.”
COELHO, F. U. Curso de direito comercial : Direito de empresa. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 2 v. p. 55.
Dessa forma, é correto afirmar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
.
O instituto da desconsideração da personalidade jurídica representa exceção à regra, suspendendo os efeitos da personalidade jurídica sempre que os pressupostos legais restarem comprovados.
	Resposta Correta:
	 
.
O instituto da desconsideração da personalidade jurídica representa exceção à regra, suspendendo os efeitos da personalidade jurídica sempre que os pressupostos legais restarem comprovados.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. O instituto da desconsideração da personalidade jurídica representa exceção à regra, suspendendo os efeitos da personalidade jurídica sempre que os pressupostos legais restarem comprovados. Esta exceção se justifica pela necessidade de proteger a pessoa jurídica de eventual má fé dos sócios e para evitar sua aplicação de forma banal a ponto de desmotivar a constituição de pessoas jurídicas como instrumento necessário a realização de negócios jurídicos regulares.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA EXCLUSÃO DE SÓCIO. SOCIEDADE SHOPPING SÃO JOSÉ LTDA. TUTELA ANTECIPADA QUE DETERMINOU A EXCLUSÃO DA SÓCIA REQUERIDA, CONSIDERADA “REMISSA” POR CONTA DA SUA MORA NA INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL. SENTENÇA QUE CONFIRMOU A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA OUTRORA DEFERIDA, DETERMINANDO À RESTITUIÇÃO À SÓCIA REMISSA DO QUE INTEGRALIZOU PARCIALMENTE, DESCONTADOS JUROS DE MORA. INSURGÊNCIA DA REQUERIDA, AQUI APELANTE, QUANTO À CONDIÇÃO DE SÓCIA REMISSA QUE LHE FOI IMPUTADA PELA SENTENÇA, COMO TAMBÉM ÀS CONSEQUÊNCIAS ADVINDAS DA SUA EXCLUSÃO SOB ESSA CONDIÇÃO, INCLUSIVE QUANTO À APURAÇÃO DOS HAVERES. CONDIÇÃO QUE DECORRE DA SUA MORA EM REALIZAR NOVOS APORTES DE CAPITAL À SOCIEDADE, NECESSÁRIOS AO ANDAMENTO DA OBRA, CONFORME ESTABELECIDO DE COMUM ACORDO PELOS SÓCIOS POR OCASIÃO DA 18ª ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL. APURAÇÃO E DEVOLUÇÃO DOS HAVERES QUE SE TRATA, EM REALIDADE, DE RESTITUIÇÃO DAS ENTRADAS REALIZADAS NA FORMA DO ARTIGO 1058 DA LEI CIVIL, DESCONTADOS JUROS DE MORA E DESPESAS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO, TODAVIA, PARA CORRIGIR A IMPORTÂNCIA SOBRE A QUAL DEVERÃO SER COMPUTADOS OS JUROS DE MORA, BEM COMO, PARA ALTERAR O DIES A QUO DA SUA INCIDÊNCIA. PRELIMINARES ARGÜIDAS EM SEDE DE CONTRARRAZÕES, AFASTADAS.
De acordo com a Cláusula Quarta e respectivos parágrafos da Consolidação do Contrato Social, o saldo do capital social relativo às quotas subscritas pela sócia excluída deveria ser integralizado na medida em que fossem necessários novos aportes financeiros para a edificação do prédio shopping center, conforme estabelecido no fluxo de caixa. Nessa vereda e considerando que a sócia excluída acusa o recebimento do cronograma de desembolso para os meses de agosto, setembro e outubro de 2005, contendo as etapas de construção e valores estimados para o seu custeio que deveriam corresponder aos aportes de capital a serem injetados na sociedade, considera-se cumprido o disposto no contrato social.
Relativamente ao prazo de vinte e quatro meses para a integralização do capital subscrito pela sócia excluída, anoto que trata-se do prazo máximo para a consecução integral do mister, o que não a exime de realizar os aportes financeiros que se mostrarem necessários à execução da obra antes desse termo, de conformidade com o fluxo de caixa.
No que tange à alegada ausência dos requisitos legais para a imputação da mora e à imprestabilidade da notificação de f. 74/78 para esse fim, observo que tais matérias não foram suscitadas por ocasião da defesa, tendo sido arguida somente em embargos de declaração, portanto, depois de esgotada a prestação jurisdicional de primeiro grau. Cuida-se, portanto, de manifesta inovação recursal, por força de inserção de fundamento novo no pedido e, como tal, não pode ser apreciada, sequer conhecida neste segundo grau.
É que por força do princípio da eventualidade, competia aos apelantes formularem todas as suas alegações de defesa no momento oportuno, sob pena de não mais poder insurgir-se sobre a questão não impugnada oportunamente, em razão da preclusão consumativa.
Quando o sócio não integraliza as quotas dentro do prazo estipulado no contrato é considerado remisso. O estado de sócio remisso implica reconhecer que o sócio está em débito para com a sociedade. Em assim ocorrendo, podem os demais sócios: excluir o sócioremisso da sociedade; tomar as quotas do sócio remisso para si; transferi-las a terceiros; ou ainda, reduzir a quota ao valor já integralizado. Nessa última hipótese, o capital social sofre a mesma redução, a não ser que os demais sócios resolvam suprir o valor da quota.
É clara a legislação (art. 1004 e 1058 CC) com relação ao que se deve pagar ao sócio excluído da sociedade limitada por não integralizar o pagamento total das quotas que subscreveu: nesse caso, haverá o direito do sócio remisso de receber da sociedade o valor que integralizou parcialmente das suas quotas. Os sócios remanescentes poderão, ao seu turno, descontar juros de mora e despesas; não se aplicando à hipótese, por conseguinte, a regra do artigo 1031.
A restituição pura e simples é corolário da compensação dos interesses individuais postos em jogo: não se poderia cogitar na apuração de haveres à sócia excluída com base na situação patrimonial da sociedade à data da exclusão (art. 1031 CC), se esta não lhe deu a contribuição patrimonial limitada a que se obrigou, agindo não como sócia, mas como investidora arrependida
O ‘dano emergente da mora’, ao qual se obriga à sócia remissa, decorre do não pagamento das contribuições estabelecidas no contrato social. Como no caso o contrato social estabeleceu que o saldo devido pela sócia excluída deveria ser integralizado ‘em parcelas e de conformidade com o fluxo de caixa a ser estabelecido para a edificação do shopping Center’; os juros de mora deverão ser computados sobre a importância correspondente aos aportes necessários ao andamento da obra até outubro/2005 e não sobre a importância total faltante para integralização do capital social.
Tocante ao dies a quo para o cômputo dos juros, há que ser provida a presente insurgência recursal, determinando-se a sua incidência a partir de 07.12.2005; aí considerados os trinta dias subsequentes à data da contra notificação de f. 85/87, já que não consta dos autos a data em que a sócia excluída recebeu a notificação de f. 74/78.
 
(TJPR, Apelação Cível n. 877523-3, 17ª Câmara Cível. Relator Desembargador Lauri Caetano da Silva. Publicado em 08/08/2012).
 
A jurisprudência citada trata de situação de sócio inadimplente com as quotas subscritas no termos constantes no contrato social. Considerando o raciocínio posto analise as assertivas que seguem.
 
I. É licito às sociedades limitadas adquirirem quotas dos sócios remissos.
II. A situação do remisso tem que se resolver nos termos da lei das sociedades por ações.
III. A quota do remisso pode ser adquirida por outros sócios.
IV. A exclusão do remisso não prescinde a devolução do que houver pago.
V. A quota do remisso pode ser transferida a terceiro.
 
A alternativa que indica todas as assertivas corretas é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. I, III e V
	Resposta Correta:
	 
. I, III e V
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A sociedade limitada pode fazer suas as quotas do remisso, na forma do art. 107 da Lei nº 6.404/76, desde que o contrato social da sociedade limitada preveja a aplicação da referida lei de forma suplementar, consoante prescreve o art. 1.053, parágrafo único, do Código Civil, podendo ainda as quotas do remisso serem transferidas a terceiros ou a outro sócio, na forma do art. 1.058 do Código Civil, sem prejuízo do art. 1.004 do Código Civil.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Brasil cria quase 200 mil empresas em janeiro de 2017. Número é o maior para o mês desde 2010. Aumento da formalização tem contribuído para desempenho positivo. publicado: 17/05/2017 17h29, última modificação: 23/12/2017 10h26 [...] No primeiro mês do ano foram criadas quase 200 mil empresas, o maior número para janeiro desde 2010. Segundo a Serasa Experian, responsável pela pesquisa, o desempenho é 16,6% maior que o de igual mês de 2016. [...] A Serasa informou, ainda, que as Sociedades Limitadas registraram criação de 12,7 mil unidades; as Empresas Individuais registraram 12,9 mil; e as empresas de outras naturezas somaram 9 mil. Fonte: Portal Brasil, com informações da Serasa Experian. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/05/brasil-cria-quase-200-mil-empresas-em-janeiro-de-2017>.
Analise as assertivas que seguem a partir da informação supra e dos estudos realizados em Direito das Empresas Aplicado.
I. Afirmar que houve crescimento do quantitativo de empresas corresponde afirmar que cresceu o número de pessoas jurídicas regularmente constituídas.
II. O crescente número de sociedades limitadas e EIRELIs permite deduzir que a preocupação com a limitação patrimonial por parte dos empreendedores é real e crescente.
III. A opção por sociedade limitada e EIRELI decorre da revogação das normas relativas ao empresário individual.
IV. A limitação patrimonial do empreendedor pela criação de sociedades limitadas ou EIRELIs não impede, quando for o caso, que seja determinada a desconsideração da personalidade jurídica visando sanar danos causados por sócios ou titular da EIRELI que utilizou-se da pessoa jurídica de forma ilegal ou irregular.
V. O registro de reduzido quantitativo de outros tipos empresariais permite considerar como revogadas as normas a ela pertinentes.
Pode-se afirmar serem corretas as assertivas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. II e IV
	Resposta Correta:
	 
. II e IV
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A EIRELI e as sociedades limitadas são tipos de pessoas jurídicas através das quais se pode desenvolver a atividade empresária sem colocar em risco montante maior do que o destinado a composição do capital social. Nestes casos, o patrimônio pessoal do investidor só é alcançado, excepcionalmente, em casos autorizados por lei, como no caso da desconsideração da personalidade jurídica.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	A regra legal acerca da cessão de quotas considera a affectio societatis que deve existir entre os sócios, tanto no momento no qual constituem sociedade, quanto na manutenção regular desta, por isso, quando da cessão de quotas se der em benefício de estranho ao quadro social é preciso que haja anuência de pelo menos três quartos do capital social. Neste contexto, pode-se compreender a affectio societatis como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. o ânimo de um sócio convergente ao de outro, propondo-se ambos ao desenvolvimento de uma atividade em sociedade, seja simples ou empresária.
	Resposta Correta:
	 
. o ânimo de um sócio convergente ao de outro, propondo-se ambos ao desenvolvimento de uma atividade em sociedade, seja simples ou empresária.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Numa sociedade limitada, os sócios se unem por um vínculo subjetivo chamado de affectio societatis reconhecido como o ânimo de um sócio que converge ao de outro, onde ambos se propõem a desenvolver uma atividade em sociedade, a despeito de simples ou empresária, sendo que, nesta última, o interesse tem foco na pretensão de obter remuneração do capital investido (lucro) a ser verificado com o desenvolvimento da atividade empresária em si, seja simples ou empresária.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	“A empresa é uma atividade econômica organizada e desenvolvida pelo empresário que se propõe a produção e/ou circulação de bens e/ou serviços, já as pessoas jurídicas são identificadas como ‘uma forma de reconhecimento de unidade de ação e propósitos a diversas atividades desenvolvidas dentro do grupo que se encontram além da possibilidade de atuação e dos interesses puramente individuais’” (SILVA; CICCO, 2011, p.133).
SILVA, D. F.; CICCO, M. C. de. Pessoas: conceito, capacidade, responsabilidade. In : LACERDA, B. A.; FERREIRA, F. H. S.; FERES, M. V. C. Instituições de Direito . Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2011, p. 133.
“Assim, nem toda empresa será desenvolvida por uma pessoa jurídica, como os empresários individuais, tal como nem toda pessoa jurídica tem como objeto social alguma atividade empresária, de forma que, a despeito do propósito social que a referida lei pode ter, a confusão entre os conceitos proporcionasua ineficiência ” (MENDONÇA; ARRUDA, 2016, p. 594).
MENDONÇA, S. B.; ARRUDA, P. G. e. A inobservância dos termos fundamentais da teoria da empresa por normas positivadas: Estudo de caso da EIRELI constituída para fins não empresariais. Revista Jurídica . Curitiba, vol. 4, n. 45, p.586-608, 2016, p. 594. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_informativo/bibli_inf_2006/Rev-Juridica-UNICURITIBA_n.45.25.pdf. Acesso em: 19 jun. de 2019.
Dessa forma, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. Por natureza, a EIRELI é uma pessoa jurídica de direito privado, logo seu objeto social sempre será empresarial.
	Resposta Correta:
	 
. A EIRELI pode ser instituída para desenvolver atividades não empresariais, apesar de se tratar de uma empresa individual de responsabilidade limitada.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. Assim, nem sempre a EIRELI terá por objeto social uma atividade própria de empresário, nos termos do art. 966 do Código Civil, e, conforme exige a lei, seu capital social deverá estar integralizado no momento de sua instituição formal, devendo o art. 980-A do Código Civil ser interpretado sistematicamente em conjunto com os seus parágrafos.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Numa aula de direito empresarial o professor explicou a turma que as sociedades limitadas são sociedades de natureza jurídica hibrida, ou seja, são tão sociedades de pessoas quanto sociedades de capitais, concomitantemente, podendo pender um pouco mais para uma tendência ou para outra conforma o fim para a qual foi constituída. Inclusive por isso, as quotas, representativas de frações do capital social, possuiriam também natureza jurídica dividia em duas características sendo elas tanto de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
.  direito patrimonial quanto de direito pessoal
	Resposta Correta:
	 
.  direito patrimonial quanto de direito pessoal
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. As quotas, enquanto frações do capital social das sociedades contratuais são tanto de direito patrimonial e de direito pessoal, pois atribuem aos sócios quotistas direito de participar nos resultados da sociedade quanto o status de sócio.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	“TJ-RJ - APELAÇÃO APL 02818122420138190001 RIO DE JANEIRO CAPITAL 7 VARA EMPRESARIAL (TJ-RJ) Jurisprudência • Data de publicação: 27/01/2016. EMENTA: Possibilidade de dissolução parcial da sociedade com a retirada do sócio caso verificada a possibilidade de sua inexequibilidade pela perda da affectio societatis, conforme preceitua o art. 1034 do CC. Réus revéis. Efeitos materiais da revelia. Presunção de veracidade dos fatos alegados. Aplicação do disposto no art. 319 do CPC. Sócio retirante que faleceu no curso da demanda. Resolução da sociedade em relação a ele que se imporia, de qualquer forma, de acordo com o previsto no art. 1028 CC. Procedência do pedido. Sentença correta. Recurso a que se nega seguimento, na forma do art. 557 caput do C.P.C. c/c art. 31, inciso VIII, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal.”
Considerando os termos postos pela jurisprudência citada, reflita acerca dos contornos que se pode atribuir ao contrato social, especificamente no que tange à cláusulas facultativas e assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. Herdeiros do sócio falecido podem sucedê-lo no contrato social desde que se registrem como empresário individual.
	Resposta Correta:
	 
. É lícito aos sócios estabelecerem regras referentes a sucessão de sócio falecido, considerando os termos do art. 1.028 do Código Civil.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. O contrato social pode ter cláusulas facultativas, sendo limitativo o rol do art. 997 do Código Civil. Pode, inclusive, o sucessor do sócio falecido ser menor, respeitados os termos do art. 974, §3º do Código Civil, ou seja, o menor deverá ser representado ou assistido, conforme o grau da incapacidade. Por fim, não há que se falar em registro do sócio como empresário, considerando que não se confundem os referidos agentes econômicos.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Um grupo de estudantes de determinado curso de Direito compuseram um grupo de estudos e pesquisas sobre Direito Empresarial Societário, organizaram um cronograma de estudos e em determinado dia debateram sobre a natureza jurídica das sociedades limitadas. O tema causou controvérsia e dividiu as opiniões, uns defendiam ser sociedades de pessoas, ao passo que outros entendiam ser sociedades de capitais. Levando a questão a um professor da disciplina, ele sanou a dúvida.
Assinale a alternativa que indica corretamente a assertiva que pacificou a dúvida dos alunos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
. A natureza jurídica das sociedades limitadas tem-se como híbrida, podendo ser constituída para fins empresariais ou não.
	Resposta Correta:
	 
. A natureza jurídica das sociedades limitadas tem-se como híbrida, podendo ser constituída para fins empresariais ou não.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A lei não define a sociedade limitada como sociedade de pessoas ou de capitais, na verdade, a leitura do art. 1.150 do Código Civil permite verificar que os tipos societários regulados por este instituto legal podem ser constituídos para fins empresariais ou não. Dessa forma, a sociedade limitada será híbrida ou mista, podendo ser tanto de pessoas quanto de capitais, de acordo com o fim ao qual se destina.
	
	
	
Quint

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