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2 0 2 0 . 2 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 1 APH/ITBS AULA 6 Letra C - Circulação INTRODUÇÃO • A: Obstrução das vias aéreas; • B: Comprometimento da ventilação; • C: Circulação; • D: Déficit neurológico; • E: Exposição do paciente. • Sistema circulatório fechado, no qual existe uma bomba que o mantém funcionando. CIRCULAÇÃO • Hemorragia: Estado de choque. • Estado de choque: Pressão insuficiente para determinar a oxigenação tecidual. → Cardiogênico: Entra sangue no pericárdio, não há bombeamento. → Trauma raquimedular: Choque neurológico, vasodilatação periférica resultando na queda da pressão. → Queda do volume circulatório: Por conta das hemorragias. • Débito cardíaco: Quantidade de sangue sai pela aorta e ganha circulação. • Diâmetro da vasculação periférica: Menor o tamanho dos vasos periféricos, maior a pressão. Na vasodilatação tem uma queda da pressão arterial. • Concentração de sangue circulatório: Volume de sangue dentro do sistema circulatório. • Choque séptico: Infecção generalizada. • Choque anafilático: Alergias. • Choque hemorrágico: Diminuição do volume sanguíneo, redução da pressão e hipoxia tecidual. • Hemorragia interna: Sangue acumulado em uma cavidade, abdominal ou pélvica. • Hemorragia externa: Arterial ou venosa. A arterial vem de um vaso que pulsa, sangue em jato, sangue vermelho vivo, pulsátil e o controle deve ser rigoroso e rápido. O venoso é um sangue corrente, mais escurecido. SINAIS DE HEMORRAGIA • Taquicardia: Acima de 100bpm. • Taquipneia: 30 a 40 ipm. • Sinais de perda de volume sanguíneo: → Queda da pressão arterial, tornando insuficiente a oxigenação tecidual; → Consciência perdida (agitado em seguida letargia); → Pulso fino; → Hipocorado; → Enchimento capilar lentificado (>2 segundos); → Sinais de hemorragia externa ou de hemorragia interna (investigar o local de sangramento). LESÃO ABDOMINAL • Peritônio: Irritação peritoneal não aparece no primeiro exame, por isso, importante investigar. → Substâncias irritativas por intensidade: Suco gástrico, fezes, bile, urina e sangue. • Presença de diversos vasos; • Órgãos maciços: Fígado e baço sangram bastante. • (quadrantes abdominais). • Inspeção abdominal: Indícios de hemorragia. • Palpação abdominal em todos os quadrantes abdominais, busca de sinais de irritação peritoneal. • Sinais de irritação peritoneal e sangue na cavidade: → Dor (mascarada por um TEC ou TRM); → Contratura abdominal (abdômen rígido); → Descompressão súbita positiva dolorosa; → Sinais de perda de volume. REANIMAÇÃO • Reanimação: Comunicar a equipe de resgate sobre a necessidade de laparotomia. O hospital prepara a sala e a equipe aparece já com métodos de reposição volumétrica. • Reconhecer o abdome agudo; • Informar o quadro clínico da vítima; • Manter a vítima aquecida; • Ofertar oxigênio se possível. Independentemente do estado clínico do paciente, deve ser realizada laparotomia exploratório para retirada de objetos estranhos. Utilização do FAST (US na beira do lado) para buscar de hemorragia interna, realiza diagnóstico em 30 segundos. TCE e TRM podem mascarar o diagnóstico de abdômen agudo por não haver a dor como sinal clínico, ou seja, os demais sinais clínicos precisam ser investigados. 2 0 2 0 . 2 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 2 • Reposição pelo ringer lactato ou soro fisiológico para manutenção do volume sanguíneo; • Transfusão sanguínea não é primeira opção. FRATURA PÉLVICA • Pelve é um osso esponjoso, sangra por si só. Além disso, pode lesar estruturas nobres nessa região. • Em alguns locais já recomendam arteriografia para identificação de alteração arterial significativa. • Mobilidade pélvica dolorosa; • Assimetria das assas do ilíacos, mostrando desnível; • Discrepância de membros inferior; • Todo aparelho urinário, genitália, grandes vasos, parte inferior do tratogastrointestinal. SINAIS DE HEMORRAGIA INTERNA • Hematoma pélvico; • Hematoma de bolsa escrotal; • Hematoma de grandes lábios; • Mobilidade pélvica dolorosa. REANIMAÇÃO • Fixador externo: Estabilização da pelve para controle da hemorragia e do movimento, com objetivo de conter danos. → Consolidação rápida por ser um osso esponjoso, melhor deixar a discrepância do que mexer em um osso que já está em processo de cicatrização. ABORDAGEM DE HEMORRAGIA EXTERNA • Compressão: Curativo sobre curativo. Não tira o curativo para colocar outro, para não retirar o coágulo já feito. • Garrote: Garrotear quando sangramento é abundante ou amputações traumáticas (principalmente por esmagamento). Deve ser feito com supervisão, não pode ser deixado por muito tempo no membro do paciente; • Tamponamento da ferida com pano limpo; • Curativo compressivo da ferida; • Imobilizar o membro comprometido sem corrigir as deformidades ósseas; • Estabilizar a bacia; • Manter elevado o membro comprometido. • Abdômen agudo: Doença não traumática. • Abdômen traumático: Lesões traumáticas. Sinal de Destot: Hematoma de grandes lábios e mobilidade pélvica dolorosa. Toque retal e vaginal é exame clínico, deve ser rigorosamente descrito no prontuário médico do paciente. Para diagnóstico de uma fratura oculta, diminuindo o índice de mortalidade (50%).
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