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Anamnese veterinária

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Anamnese veterinária
· Abordagem clínica: 
. Conhecer a espécie animal, pois conhecendo o comportamento do animal já é possível perceber alterações;
. Conhecer a região de manejo, muito importante pois a depender das condições ambientais de determinada região e do manejo a qual o animal é submetido as suspeitas clinicas já começam a ser abordadas; 
. Conhecer a técnica que será utilizada para a realização do exame
*Semiotécnicas - Inspeção, palpação, percussão, auscultação e olfação;
. Definir um bom diagnostico, ou suspeita clinica através das semiotécninas, e assim seguir para um prognostico ideal para o proprietário para que ele saiba o que esperar do quadro clinico do animal.
. Definir um bom tratamento o quanto antes pois assim as possibilidades do animal se recuperar sem sequelas são maiores. E posteriormente fazer todo controle e prevenção de rebanho, pois quando falamos de animal de produção provavelmente mais de um animal está com alguma alteração. 
· Exame clinico – Quanto mais vezes é feito, mais fácil fica.
. Completo (sequenciado e sistemático);
. Avaliar o animal como um todo e suas partes (observar);
. Definir o/os sistemas afetados.
Após todas essas etapas é determinada qual conduta será seguida pelo médico veterinário. Se o tratamento já será iniciado e de que forma será iniciado e quais serão os exames complementares que podem ser solícitos para que possa fechar um diagnóstico e poder tratar de forma eficaz o animal e se necessário já iniciar as indicações para os demais animais do rebanho. 
. Anamnese: É um conjunto de informações que serão fornecidas pelo proprietário ou pela pessoa que tenha maior conhecimento, o tratador, por exemplo, sobre a história do animal, tanto a de antes como a que o animal apresenta naquele determinado momento. A coleta de informações é feita pelo médico veterinário. As perguntas são covenientemente formuladas (linguagem acessível). Recolher o maior numero de informações para o direcionamento do diagnóstico. Observar inicialmente o estado geral do paciente, como ele se mostra durante esse período e as informações que o proprietário (pessoa que está acompanhando o animal) trouxe e posteriormente no exame clinico especifico avaliar cada sistema fisiológico separadamente. 
 . Importante: 
· Formato da anamnese Principais tópicos que são buscados durante ela. 
. Fonte e confiabilidade
. Queixa principal que apesar de ser o ponto inicial, não é o único ponto a ser abordado;
. História medica recente (HMR), ou seja, tudo que vem acontecendo com o animal nesse momento; 
. Comportamento dos órgãos (revisão dos sistemas), está relacionado a quais alterações apareceram em cada sistema que podem ser relatadas pelo proprietário; 
. História medica pregressa (HMP), ou seja, tudo que aconteceu antes como doenças, tratamentos e vacinas anteriores; 
. História ambiental e de manejo, ou seja, o local onde o animal fica e as condições a que ele é conduzido.
. História familiar ou do rebanho, pois existem muitas doenças principalmente se tratando de animais de produção que são infectocontagiosas, ou seja, caso exista um animal contaminado dentro do rebanho esse animal pode contaminar os outros e esses animais podem não evoluir da mesma forma Já em casos de animais de companhia, a preocupação maior são as zoonoses pois esses animais vivem muito mais próximos de seus donos. 
Formato da anamnese por tópicos.
· Fonte e confiabilidade: A fonte geralmente é o proprietário ou a pessoa que leva o animal para o veterinário. O nome das pessoas e a relação direta que ele/ela tem com o animal deve ser sempre anotada na ficha do exame e a confiabilidade da entrevista deve ser checada procurando-se confrontar as informações que são obtidas com as fornecidas pelo proprietário caso exista alguma chance de contato com o mesmo.
· Queixa principal: É a ideia que vai nortear as perguntas para a anamnese, mas não será a única informação que será buscada. Manifestação imediata de como a doença vem surgindo e o que fez com que o proprietário levasse o animal ao veterinário sempre repetindo as expressões utilizadas por eles, evitando nomes técnicos (Ex.: Coceira e não prurido). Não aceitar “rótulos diagnósticos” como por exemplo se o proprietário dizer que o animal está triste, perguntas devem ser feitas até entender o que o proprietário considera triste no animal. No momento em que essas perguntas forem conduzidas, o veterinário deve anotar na ficha técnica com os termos técnicos. 
· Histórico medico recente (HMR): Alterações recentes na saúde do animal que levaram o proprietário a procurar o veterinário. Descrever com mais detalhes as informações que estão relacionadas a queixa principal. Nesse momento existe três perguntas que podem ser feitas: O QUE, QUANDO e COMO. Quanto mais informações se souber sobre as alterações no animal maiores serão as possiblidades de diagnóstico. Saber a cronologia, ou seja, o tempo que ocorrem essas alterações desde o início até o estágio atual também é muito importante. Quanto menor a cronologia, maior a chance de ser uma alteração/doença grave. Existe uma dificuldade maior em identificar a cronologia em animais de rebanho pois muitas vezes não existe observação diária. Determine, se possível, o sintoma guia e a época de seu início. Use o sintoma como fio condutor da história e tente estabelecer relações com os outros sintomas que o animal tem ou pode apresentar, determinando sempre a sua condição, ou seja, se ele estagnou ou evoluiu e sempre verificar se a história obtida durante a anamnese tem uma sequência lógica (início, meio e fim). 
O inicio do sintoma deve ser caracterizado primeiro com relação a época, ou seja, em que dia, semana ou mês que os sintomas começaram a aparecer. Procurar saber se foi gradativo, vem evoluindo a um tempo até o quadro atual ou se foi de forma súbita, em um dia o animal estava bem e no outro já apresentava sintomas. Saber se é sazonal, ou seja, se aparece em determinada época e/ou se está relacionado a algo. Buscar também a relação do sintoma guia com os outros sintomas que o animal tem. Levando em conta as relações anatômicas ou funcionais, por exemplo, se a queixa principal for secreção nasal, deve-se procurar relaciona-lo com tosse, taquipneia, respiração ortopnéica, tipo de respiração. Podendo ter relações anatômicas e funcionais com o trato respiratório.
Ainda sobre histórico recente, é importante saber se o animal já foi medicado, quem fez, quem receitou, o que foi dado, qual a dosagem, por quanto tempo essa medicação foi administrada, pois muitas vezes o medicamento utilizado é adequado a enfermidade, porém foi dada em sub dosagem e com intervalos longos (além do recomendado), ou por um período muito curto de tempo. Muitas vezes o veterinário prescreve um medicamento para tratamento e quando o animal apresenta uma melhora o próprio proprietário suspende a medicação, não levando o tratamento até o final e caso o animal tenha uma recaída o seu quadro pode ser muito pior do que antes. Também é muito comum o proprietário medicar o animal antes de procurar o veterinário. 
· Comportamento dos órgãos: A revisão de sistemas é relacionada ao interrogatório que é feito para a pessoa que está trazendo o animal, buscando sintomas que podem ter acontecido, mas que o proprietário está escondendo. A principal utilidade pratica do interrogatório desses órgãos é o fato de que permite conhecer a enfermidade e ver se apresenta relação ou não com os sintomas que vem sendo registrados durante a história medica recente do animal, ou seja, através disso é possível interrogar e montar a história com início, meio e fim. Esse interrogatório precisa seguir um esquema rígido, que leve em consideração um conjunto de perguntas que correspondem a todos os sintomas indicativos de alteração naquele organismo. Questiona-se inicialmente o sistema supostamente envolvido para que, em sequência outro sistema seja abordado para que nenhuma informação seja esquecida. Por exemplo, se o animal apresenta um quadrode diarreia que somente o sistema digestório está envolvido, pode ser que a diarreia seja reflexa a um problema de algum outro sistema.
· Anamnese geral: Está relacionada a queixa principal pois ela que fez com que o proprietário procurasse o médico veterinário. É importante procurar saber o tempo de evolução, ou seja, a quanto tempo o proprietário notou os sinais relatados, o tipo de evolução e buscar o tratamento que pode ter sido feito e se foi feito algum tratamento, como foi a resposta para tal. 
. Anamnese especifica: Feita após a anamnese geral, é voltada para o comportamento desses órgãos, ou seja, busca-se informações de cada sistema especificamente, aborda-se cada sistema fisiológico observando suas particularidades tendo como objetivo de ter informações de forma mais especifica em relação a saúde do paciente.
Sistemas específicos.
· Sistema digestório: Na anamnese do sistema digestório serão feitas perguntas relacionadas as possíveis afecções/enfermidades que podem afligir os órgãos desse sistema. Pensando desde a cavidade oral até o ânus do animal. Lembrando também de cada particularidade das espécies, pois existem diferenças por exemplo, no trato digestório de bovinos e equinos, diferenças no padrão alimentar e por isso são buscadas qualquer alteração nas estruturas do animal que posteriormente serão avaliadas no exame físico. 
. Termos técnicos: 
Sangue vivo nas fezes-Remete a infecções do TGI inferior. 
*TGI Trato gastro intestinal
· Sistema cardiorrespiratório: Sistema cardíaco + respiratório. São avaliados em conjunto pois atuam em conjunto no corpo do animal, ou seja, depende-se do sangue circulante para conduzir oxigênio do pulmão para todo o corpo. As perguntas sempre serão feitas pensando nas estruturas que fazem parte desse sistema, por exemplo, se o animal apresenta cansaço fácil, como sair pra passear e se cansar rápido, não corre mais e se corre demonstra muito cansaço, se já apresentou cianose (língua roxa/azulada por falta de oxigênio) ...
· Sistema urinário: Perguntas feitas também em relação ao sistema. Se o animal está urinando, qual a frequência, qual a coloração, se tem odor, aparecem formigas onde o animal urina (comum para pacientes diabéticos, apresentam eliminação de glicose pela urina) e/ou se o animal apresenta alguma reação de dor ao urinar como mudar a posição, apresentar gemido, ao invés de urinar com fluência ele fica emitindo jatos, a emissão é lenta e vagarosa, se o animal apresenta incontinência ou gotejamento constante. 
. Micção (termos técnicos): 
· Sistema genital fêmea: Importante saber se o animal é castrado (Já fez cirurgia para remoção do útero ou testículos), se já pariu alguma vez, se já ficou gestante e como foi a gestação, como foi o momento do parto, pariu sozinha, foi cesárea, tiveram complicações, qual foi o último cio e se apresentou alguma secreção vaginal e se sim, descrever coloração e consistência, se percebeu algum nódulo na vagina ou mamas, se era um animal que tomava injeções contra cio (vacina ante cio) ou anticoncepcional, se tomou, como e com qual frequência e qual foi a medicação e a dose usada. Atentar-se para a presença de massa ou sangramento vaginal, descrevendo, em caso de massa, qual o seu formato, quando apareceu, se está crescendo muito desde que apareceu, saber se o animal cruzou recentemente e se existe possibilidade de gestação. Se apresenta algum nódulo mamário questionar quais as características, se tem sensibilidade ou não, quando começou a aparecer e como está evoluindo ( apareceu pequeno e está crescendo devagar ou muito rápido, crescendo mais a cada dia), qual a consistência, se a região em que o nódulo se encontra está mais quente ou mais fria. 
· Sistema genital macho: Procurar saber se é castrado, se foi realizada alguma cirurgia, procurar saber o tamanho do testículo do animal, se o proprietário acha que está normal, se está maior ou mais inchado, se apresenta alguma sensibilidade ao tocar, saber se a localização mudou, se ficava localizado dentro do escroto ou não e agora está ou não está mais, se tem alguma secreção no pênis, se sim qual a cor, tem algum odor, qual a consistência. Importante saber também se existe alguma massa ou sangramento, e se existe, descrever o formato, quanto tempo que está ali, se evolui muito ou não, saber também se o animal teve contato com alguma fêmea durante esse período.
· Sistema nervoso: Pensar sempre em quais estruturas fazem parte desse sistema e quais perguntar podem ser feitas, lembrando que ajudam a conduzir o raciocínio para o exame clinico. Algumas dessas perguntas são: 
· Sistema musculo esquelético: 
· Sistema dermatológico: A pele é o maior órgão que existe no corpo animal, recobre toda a parte muscular e tem ligação direta com as mucosas do animal. Muito importante saber se o animal se coça muito, se ele tem prurido e se apresenta, qual a intensidade dessa coceira (pode-se usar o auxílio de uma tabela numerada de 0 a 5, sendo que em 0 o animal não apresenta coceira e em 5 ela é muito intensa, o dia todo, o tempo todo), saber se o animal chega a se automutilar, a se ferir durante a coceira. Se o animal apresenta queda de pelos, se sim, a quanto tempo, existe algum período que é mais intenso, apresenta alguma área especifica com maior queda, se coça, está ferido e/ou vermelho, se apresenta alguma lesão especifica nessa área. Saber também se o animal teve ou tem pulgas e carrapatos recentemente, se sim, usou ou usa alguma medicação, qual foi a medicação...
*Importante saber que queda de pelos podem ser decorrentes de alergia a ração ou até pelos mortos do animal. 
· História medica pregressa: Avaliação geral da saúde do animal antes da ocorrência ou da manifestação da queixa principal. 
*Morbidade: Capacidade que a doença tem de atingir indivíduos;
*Mortalidade: Capacidade que a doença tem de matar indivíduos.
OBS: Para cães e gatos o intervalo ideal de vermifugação é de 3 meses. Quando filhotes, o vermífugo é dado todo mês durante os primeiros 6 meses, após isso, a cada 3 meses, mesmo que não tenham contato com a rua. Já para os animais de produção os intervalos se diferenciam um pouco mais. 
· História ambiental e manejo: Último tópico da anamnese. É importante, principalmente para animais de produção saber o tipo de criação do animal, se é extensiva, ou seja, animal criado solto em pasto sem muito contato ou confinados, criados em baias. 
· História familiar e rebanho: 
Tipos de proprietários.
· Proprietário Loquaz: 
· Proprietário tímido: 
· Proprietário hostil: 
· Proprietário insaciável: 
· Proprietário agradável: 
· Proprietário Embratel: 
· Proprietário anjo da guarda:
· Proprietário não sei: 
 . Conduta firme no sentido de conscientização. Conscientiza-lo de que o animal precisa de cuidados, mas sem ser agressivo. Dizer pra ele tudo que ele precisa fazer, e que se o animal está doente ele precisa ser tratado mas que caso ele não tenha condições de permanecer com o animal então que ele busque uma forma correta de conduzir essa situação, doando para uma pessoa que possa cuidar do animal ou para uma determinada instituição que o receba e que possa dar ao animal os devidos cuidados.

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