Buscar

Problema 5- Resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
OBJETIVOS 
♥ ELUCIDAR OS MECANIMOS DE AGRESSÃO E DEFESA; 
♥ ENTENDER COMO DESENCADEIA A HIPERSENSIBILIDADE; 
♥ COMPREENDER OS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E IMUNOLÓGICOS DAS HIPERSENSIBILIDADES DO 
TIPO I E II; 
♥ DIRIMIR O MECANISMO DE AÇÃO DOS CORTICÓIDES E COMO FUNCIONA A CORTICOTERAPIA 
(TRATAMENTO PARA OS TIPOS I E II DE HIPERSENSIBILIDADE). 
ELUCIDAR OS MECANIMOS DE AGRESSÃO E DEFESA 
♥ Então toda vez que a gente tem uma agressão na nossa célula isso gera uma resposta adaptativa 
caso essa resposta ela seja excedida ou se o estresse foi nocivo a gente tem uma lesão celular. 
♥ Agressão: Resposta adaptativa leva a lesão celular e você quebra sua imunidade respondendo a essa 
lesão. 
♥ Agressão do tipo: 
♥ Privação de oxigênio 
♥ Agentes físicos [trauma] 
♥ Agentes biológicos [infecciosos] 
♥ Desequilíbrios 
♥ Nutricionais 
♥ ETC 
♥ Qualquer agressão- Imunidade adaptativa 
♥ RESPOSTAS CELULARES 
♥ Hipertrofia 
♥ Hiperplasia 
♥ Atrofia 
♥ Metaplasia 
♥ Perda de função: pode ser reversível ou irreversível [morte celular – necrose ou apoptose] 
♥ Defesa: Resposta Imune Inata e Adaptativa 
ENTENDER COMO DESENCADEIA A HIPERSENSIBILIDADE 
♥ Na hipersensibilidade, ou alergia, o sistema imune reage de maneira exagerada ou inapropriada contra 
uma substância estranha. Essas respostas podem ser consideradas como “uma coisa boa em excesso” 
– o sistema imune responde a um agente estranho inócuo causando dano, em vez de proteger o 
organismo. 
♥ Embora o termo alergia seja outro nome para referir-se à hipersensibilidade, muitos distúrbios que as 
pessoas chamam de “alergias” não são causadas por reações imunológicas. Esses distúrbios incluem 
respostas tóxicas a substâncias, desconforto digestivo em consequência de respostas não alérgicas a 
alimentos e transtornos emocionais. 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 ♥ Existem quatro tipos de hipersensibilidade: (1) hipersensibilidade imediata (tipo I); (2) 
hipersensibilidade citotóxica (tipo II); (3) hipersensibilidade por imunocomplexos (tipo III); e (4) 
hipersensibilidade mediada por células, ou tardia (tipo IV). 
♥ O tipo que se desenvolve depende dos componentes envolvidos da resposta imunológica e da 
velocidade com que a reação ocorre. 
 
 
COMPREENDER OS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E IMUNOLÓGICOS DAS 
HIPERSENSIBILIDADES DO TIPO I E II 
 
♥ A hipersensibilidade imediata (tipo I), ou anafilaxia, resulta de uma exposição prévia a uma 
substância estranha, denominada alergênio, um antígeno que desencadeia uma resposta de 
hipersensibilidade. As alergias a polens, a alimentos e a picadas de insetos são exemplos de 
hipersensibilidade imediata. 
♥ A hipersensibilidade citotóxica (tipo II) é desencadeada por antígenos presentes nas células, 
particularmente nos eritrócitos, que o sistema imune reconhece como estranhos. Essa reação ocorre 
quando um paciente recebe o tipo sanguíneo incorreto durante uma transfusão. 
♥ A hipersensibilidade por imunocomplexos (tipo III) é desencadeada por antígenos em vacinas, em 
microrganismos ou nas próprias células da pessoa. Ocorre formação de grandes complexos de 
antígeno-anticorpo, que se precipitam nas paredes dos vasos sanguíneos, causando lesão tecidual em 
poucas horas. 
♥ A hipersensibilidade mediada por células, ou tardia (tipo IV), é deflagrada pela exposição a 
substâncias estranhas do meio ambiente (como a hera venenosa), a agentes de doenças infecciosas, a 
tecidos transplantados e aos próprios tecidos e células do corpo. As células T da hipersensibilidade 
tardia reagem com as células ou substâncias estranhas, causando, em alguns casos, destruição tecidual 
extensa. 
 
♥ As doenças autoimunes representam uma forma de hipersensibilidade em que o sistema imune do 
organismo responde a seus próprios tecidos como se fossem estranhos. Os anticorpos ou as células T 
atacam os próprios antígenos. 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA (TIPO I) 
 
♥ A hipersensibilidade imediata (tipo I) ou hipersensibilidade anafilática, normalmente produz uma 
resposta imediata contra a exposição a um antígeno indutor de alergia (também conhecido como 
alergênio). Os indivíduos não alérgicos não respondem a esses antígenos. 
♥ A anafilaxia (do grego ana, “contra”, phylaxis, “proteção”) refere-se a uma reação alérgica imediata e 
exagerada a antígenos. O termo anafilaxia refere-se aos efeitos prejudiciais ao hospedeiro causados por 
uma resposta imune inapropriada. Esses efeitos são opostos à profilaxia, que são os efeitos preventivos 
gerados por uma resposta imune. 
♥ Os primeiros pesquisadores descobriram que uma substância, à qual deram o nome de reagina, era 
responsável por esse tipo de hipersensibilidade. Agora, sabemos que a reagina consiste em anticorpos 
IgE. Todavia, o termo reagina continua sendo utilizado na literatura referente à alergia. 
♥ A anafilaxia é o resultado prejudicial dos anticorpos IgE em resposta a alergênios. 
♥ Ela pode ser local ou generalizada (sistêmica). 
♥ A anafilaxia localizada manifesta-se na forma de vermelhidão da pele, lacrimejamento, urticária, asma 
e distúrbios digestivos. 
♥ A anafilaxia generalizada aparece como uma reação sistêmica que comporta risco de vida, como 
constrição das vias respiratórias ou choque anafilático, uma condição generalizada que resulta de uma 
queda súbita e extrema da pressão arterial. 
ALERGÊNIOS 
♥ A hipersensibilidade imediata resulta de duas ou mais exposições a um alergênio. 
♥ Um alergênio é uma substância estranha normalmente inócua (em geral, uma proteína ou uma 
substância química ligada a uma proteína) que pode desencadear uma resposta imunológica exagerada. 
♥ A primeira exposição ao alergênio não produz nenhum sinal ou sintoma visível. 
♥ Os alergênios incluem substâncias transportadas pelo ar, como pólen, poeira de casa, bolores e 
descamações de animais – minúsculas partículas de pelos, penas ou pele. A poeira de casa geralmente 
contém ácaros quase microscópicos e suas partículas fecais. 
♥ Outros alergênios incluem venenos de picadas de insetos, antimicrobianos, certos alimentos, sulfitos e 
substâncias estranhas encontradas em vacinas e em materiais de diagnóstico ou terapêuticos. 
♥ Os alergênios podem ser introduzidos no corpo por inalação, ingestão ou injeção. 
MECANISMOS DA HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
♥ A sequência típica de eventos envolvidos no mecanismo da hipersensibilidade tipo I é a sensibilização, 
que envolve a produção de anticorpos IgE (antialergênio), reações alergênio-IgE e efeitos locais e 
sistêmicos dessas reações. Essas reações ocorrem apenas em indivíduos que foram anteriormente 
expostos a determinado alergênio. Na sensibilização, ou seja, a exposição inicial a um alergênio, ocorre 
ativação das células B. Essas células diferenciam-se em plasmócitos, os quais produzem anticorpos 
IgE contra o alergênio específico. Os anticorpos IgE ligam-se por meio de suas porções Fc à 
superfície dos mastócitos nos sistemas respiratório e digestório e aos basófilos no sangue. A 
ligação deixa os sítios de ligação dos anticorpos IgE ao antígeno (alergênio) livres para reagir com o 
mesmo alergênio em uma futura exposição. Essa sequência de etapas da sensibilização não é 
observada em todos os indivíduos. Ainda não foi elucidado por completo porque alguns indivíduos 
tornam-se sensibilizados a substâncias normalmente inócuas, enquanto esse processo não é observado 
em outros. 
 
♥ Mecanismo de hipersensibilidade imediata (tipo I), ou hipersensibilidade anafilática. Por ocasiãoda 
primeira exposição, (A) o alergênio liga-se às células B e é apresentado na forma de fragmentos de 
alergênio na superfície dos macrófagos. A apresentação dos fragmentos de alergênio ativa as células 
TH, as quais ativam as células B. B. As células B transformam-se em plasmócitos, que secretam 
anticorpos IgE. C. A IgE liga-se por meio de sua porção Fc aos basófilos e mastócitos. Em uma segunda 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 exposição ou exposições subsequentes, (D) o alergênio liga-se aos mastócitos e basófilos 
sensibilizados, estabelecendo ligações cruzadas das moléculas de IgE. E. Essa ligação cruzada estimula 
a degranulação, com liberação de histamina e de outros mediadores responsáveis pelos sintomas das 
alergias. 
OS MASTÓCITOS E BASÓFILOS SENSIBILIZADOS AGORA ESTÃO PREPARADOS PARA PRODUZIR UMA 
RESPOSTA QUÍMICA MACIÇA A UMA SEGUNDA EXPOSIÇÃO AO MESMO ALERGÊNIO. EMBORA A DOSE 
SENSIBILIZANTE (PRIMEIRA DOSE) DE UM ALERGÊNIO POSSA SER BASTANTE ALTA, A DOSE 
DEFLAGRADORA OU DESENCADEANTE (DOSE SUBSEQUENTE) QUE CAUSA OS SINTOMAS DE 
HIPERSENSIBILIDADE PODE SER MUITO PEQUENA. QUANDO OCORRE UM SEGUNDO ENCONTRO OU 
ENCONTRO SUBSEQUENTE COM O MESMO ALERGÊNIO, ESTE SE LIGA AOS MASTÓCITOS E AOS 
BASÓFILOS SENSIBILIZADOS, ESTABELECENDO LIGAÇÕES CRUZADAS DOS ANTICORPOS IGE (FIGURA 
19.1D). A LIGAÇÃO CRUZADA PROVOCA DEGRANULAÇÃO, QUE CONSISTE NA RÁPIDA LIBERAÇÃO DE 
MEDIADORES PRÉ-FORMADOS (SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE INDUZEM RESPOSTAS ALÉRGICAS) DOS 
GRÂNULOS CITOPLASMÁTICOS NOS MASTÓCITOS E BASÓFILOS (FIGURA 19.1E). A HISTAMINA É O 
PRINCIPAL MEDIADOR PRÉ-FORMADO ENCONTRADO NOS SERES HUMANOS. A HISTAMINA DILATA OS 
CAPILARES, TORNANDO-OS MAIS PERMEÁVEIS. ALÉM DISSO, CAUSA CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO 
BRÔNQUICO, AUMENTA A SECREÇÃO DE MUCO E ESTIMULA AS TERMINAÇÕES NERVOSAS QUE CAUSAM 
DOR E PRURIDO. 
 
♥ A teofilina, que é comumente administrada por via oral ou por inaladores a indivíduos 
asmáticos, bloqueia uma enzima que, de outro modo, levaria à degranulação. 
 
♥ As prostaglandinas e os leucotrienos são mediadores da reação (substâncias químicas que controlam 
as respostas), que também são sintetizados e liberados pelos mastócitos após a ocorrência de 
degranulação. A prostaglandina D2 é uma molécula mensageira celular produzida nos mastócitos e nos 
basófilos que também causa constrição do músculo liso brônquico. A substância de reação lenta da 
anafilaxia (SRS-A) é outro mediador que provoca constrição lenta e de longa duração das vias 
respiratórias em animais. A SRS-A consiste em três mediadores leucotrienos. Esses leucotrienos são 
de 100 a 1.000 vezes mais potentes do que a histamina e a prostaglandina D2 em sua capacidade de 
provocar constrição prolongada das vias respiratórias. À semelhança da histamina, os leucotrienos e a 
prostaglandina D2 dilatam e aumentam a permeabilidade dos capilares, aumentam a secreção de muco 
espesso e estimulam as terminações nervosas que causam dor e prurido. 
 
♥ É uma segunda exposição ou exposições subsequentes de um indivíduo sensibilizado a determinado 
alergênio que produzem os sinais e sintomas alérgicos. Essas respostas de hipersensibilidade pelos 
mastócitos também podem ser deflagradas por fatores não alérgicos. Com frequência, o estresse 
emocional e as temperaturas extremas causam a liberação de mediadores sem a participação de 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 qualquer IgE ou alergênio. O ar frio também pode lesionar as membranas celulares dos mastócitos que 
revestem as vias respiratórias, as quais então liberam mediadores que desencadeiam a asma. 
 
ANAFILAXIA LOCALIZADA 
♥ A atopia, que literalmente significa “fora do lugar”, refere-se a reações alérgicas localizadas. As 
reações imunes atópicas ocorrem inicialmente no local onde o alergênio entra no corpo. Se o alergênio 
entrar na pele, ele provoca uma reação de pápula e eritema, que se caracteriza por rubor, edema e 
prurido 
♥ Se o alergênio for inalado, as membranas mucosas do sistema respiratório tornam-se inflamadas, e o 
paciente tem coriza e lacrimejamento. 
♥ Se o alergênio for ingerido, ocorre inflamação das membranas mucosas do sistema digestório, e o 
paciente pode apresentar dor abdominal e diarreia. Alguns alergênios ingeridos, como alimentos e 
medicamentos, também causam exantemas. 
♥ A febre do feno ou rinite alérgica sazonal é um tipo comum de atopia. Mais de 25 milhões de norte-
americanos sofrem dos sinais e sintomas típicos de lacrimejamento, espirros, congestão nasal e, 
algumas vezes, dispneia. Descrita pela primeira vez em 1819 como resultado da exposição ao feno 
recentemente ceifado, sabe-se agora que a febre do feno ou rinite alérgica resulta da exposição a pólen 
transportado pelo ar – pólen de árvores na primavera, pólen do capim no verão e pólen da ambrósia-
americana no outono 
♥ Algumas plantas, como o solidago e as rosas, foram, durante muito tempo, apontadas como causadoras 
da febre do feno; entretanto, são inocentes, visto que seus polens são muito pesados para serem 
transportados pelo ar a grande distância. São as flores bem menos notáveis da ambrósia-americana que 
causam grande parte do sofrimento dos que apresentam febre do feno. Em certas ocasiões, a rinite 
alérgica grave (inflamação das superfícies nasais) pode progredir para a infecção dos seios paranasais, 
problemas na orelha média e perda temporária da audição. Embora compartilhem muitos sintomas, a 
febre do feno ou rinite alérgica pode ser diferenciada do resfriado comum pelo número aumentado de 
eosinófilos nas secreções nasais. O achado de uma contagem elevada de eosinófilos no sangue também 
sugere alergia (ou infecção por helmintos). 
 
 
 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
 
 
ANAFILAXIA GENERALIZADA 
 
♥ Algumas reações anafiláticas são generalizadas, graves e comportam imediatamente risco de vida. 
No indivíduo sensibilizado, a reação generalizada começa com o aparecimento súbito de eritema da 
pele, prurido intenso e urticária, sobretudo na face, no tórax e nas palmas das mãos. Em seguida, o 
distúrbio pode progredir para a anafilaxia respiratória ou o choque anafilático, algumas vezes em 
apenas 1 a 2 minutos. 
♥ Na anafilaxia respiratória, ocorre grave constrição das vias respiratórias, que ficam preenchidas com 
secreções de muco, e o indivíduo alérgico pode morrer por sufocação. Mais de 4.000 norte-
americanos morrem a cada ano de anafilaxia respiratória, dos quais 150 a 200 por ano em 
consequência de alergias alimentares, e 40 a 100, de picadas de insetos. A alergia à penicilina é 
responsável por 75% das mortes por choque anafilático nos EUA. Outros 15 milhões de norte-
americanos sofrem de asma, que é frequentemente causada por inalação ou ingestão de alergênios, 
estresse emocional, ácido acetilsalicílico ou ar frio e seco. A asma também pode ser causada por 
hipersensibilidade a microrganismos endógenos. Por exemplo, alguns pacientes tornam-se 
sensibilizados a Moraxella catarrhalis, uma bactéria normal residente das membranas mucosas 
respiratórias. 
♥ No choque anafilático, os vasos sanguíneos dilatam-se de repente e tornam-se mais permeáveis, 
causando uma queda abrupta e potencialmente fatal da pressão arterial. As picadas e ferroadas de 
insetos constituem uma causa comum de choque anafilático em indivíduos sensibilizados a venenos 
de insetos 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 ♥ A anafilaxia generalizada precisa ser tratada imediatamente. Pode ocorrer morte, a não ser que a 
epinefrina (adrenalina) seja administrada imediatamente. A epinefrina atua por meio de relaxamento 
do músculo liso das vias respiratórias econstrição dos vasos sanguíneos. Os indivíduos sensibilizados 
a venenos de insetos frequentemente carregam um kit de emergência para anafilaxia 
♥ O kit contém uma seringa com epinefrina. Ter esse tipo de kit à mão pode facilmente significar a 
diferença entre a vida e a morte, devido ao rápido início de sintomas potencialmente fatais em 
pacientes que já sofreram reações anafiláticas. 
 
TRATAMENTO DAS ALERGIAS 
 
♥ Uma abordagem ao tratamento das alergias consiste em evitar o contato com o alergênio específico. 
Os indivíduos com alergias alimentares não devem consumir um alimento ao qual já tiveram uma 
reação de hipersensibilidade. Qualquer que seja o alergênio, uma exposição subsequente geralmente 
irá deflagrar a degranulação dos mastócitos 
♥ A dessensibilização (hipossensibilização) é o único tratamento atualmente disponível para curar uma 
alergia. Se o alergênio desnaturado for injetado por via subcutânea (“doses de alergia”), pode induzir 
um estado de tolerância, impedindo a ativação das células B que amadurecem em plasmócitos 
secretores de IgE 
♥ Além disso, ao receber essas injeções com doses gradualmente crescentes do alergênio, o paciente 
pode produzir anticorpos IgG, denominados anticorpos bloqueadores, contra o alergênio. Por ocasião 
de reexposição a um alergênio, os anticorpos bloqueadores combinam-se com o alergênio antes que 
tenha uma chance de reagir com a IgE, de modo que os mastócitos não liberam mediadores. O número 
de células T supressoras sensibilizadas ao alergênio também aumenta significativamente durante a 
dessensibilização. Desse modo, aumentos da IgG e diminuições da IgE podem atuar em conjunto, 
tornando o paciente menos sensível ao alergênio. 
♥ A dessensibilização tem sido muito bem-sucedida contra venenos de insetos e contra alergias a 
fármacos, como a penicilina. Infelizmente, a dessensibilização não alivia os sinais e os sintomas de 
muitas alergias, como a febre do feno. Além disso, o próprio tratamento pode causar choque anafilático, 
visto que as injeções contêm a mesma substância à qual o paciente é alérgico. Os pacientes precisam 
permanecer no consultório do médico por 20 a 30 minutos após a injeção, de modo que haja 
disponibilidade de tratamento de emergência caso ocorra uma reação anafilática generalizada. 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 ♥ Outros tratamentos para alergia aliviam os sintomas, mas não curam a doença. Os anti-histamínicos 
aliviam o edema e o eritema em consequência da histamina, porém não são efetivos contra a SRS-A 
das condições asmáticas, que envolvem constrição das vias respiratórias, enquanto os agentes anti-
inflamatórios, como os corticosteroides, suprimem a resposta inflamatória. Dois novos medicamentos 
antialérgicos atuam pela inibição da produção de leucotrienos. Há necessidade de melhores métodos 
terapêuticos para o tratamento das alergias. À medida que aprendemos mais sobre as propriedades dos 
leucotrienos e dos anticorpos IgE, talvez essa necessidade possa ser suprida. 
 
♥ Mecanismo de ação proposto para a dessensibilização com “doses de alergia” (hipossensibilização). 
A. Em uma resposta alérgica normal, a exposição natural a determinado alergênio faz com que as 
células T auxiliares estimulem as células B, que amadurecem em plasmócitos para a produção de 
anticorpos IgE. Após a sua ligação aos mastócitos, uma segunda exposição ao alergênio provoca 
degranulação. B. A dessensibilização envolve a injeção de alergênio desnaturado. Essas injeções 
podem levar a tolerância, impedindo a maturação das células B em plasmócitos para produção de 
anticorpos IgE. A exposição ao alergênio também pode ativar as células B que amadurecem em 
plasmócitos produtores de anticorpos IgG (bloqueadores). Esses anticorpos IgG podem ligar-se ao 
alergênio que chega antes de alcançar as moléculas de IgE ligadas aos mastócitos. A formação de um 
complexo do alergênio com essas moléculas de IgE ligadas provoca a degranulação dos mastócitos e 
a liberação de histamina, de modo que o bloqueio dessa etapa constitui o elemento fundamental para 
prevenir uma resposta alérgica. 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA (TIPO II) 
 
♥ Na hipersensibilidade citotóxica (tipo II), os anticorpos específicos reagem contra antígenos da 
superfície celular interpretados como estranhos pelo sistema imune, levando à fagocitose, atividade 
das células natural killer (NK) ou lise mediada pelo complemento. As células às quais os anticorpos 
estão ligados, bem como os tecidos adjacentes, sofrem lesão em consequência da resposta inflamatória. 
Os antígenos que iniciam a hipersensibilidade citotóxica normalmente entram no corpo por meio de 
transfusões de sangue não tipado ou durante o parto de um lactente Rh-positivo de uma mãe Rh-
negativa. 
MECANISMO DE REAÇÃO CITOTÓXICA 
♥ Quando um antígeno em uma membrana plasmática é inicialmente reconhecido como estranho, as 
células B ficam sensibilizadas e prontas para a produção de anticorpos em caso de exposição 
subsequente ao antígeno. Durante as exposições subsequentes com o antígeno de superfície, os 
anticorpos ligam-se ao antígeno e ativam o complemento. As células fagocíticas, como os macrófagos 
e os neutrófilos, são atraídas para o local. Os mecanismos da hipersensibilidade do tipo II parecem ser 
responsáveis pelo dano tecidual nos casos de febre reumática após uma infecção estreptocócica, em 
determinadas doenças virais, nas reações transfusionais e na doença hemolítica do recém-nascido 
(incompatibilidade de Rh entre mãe e lactente). 
EXEMPLO 
♥ As reações citotóxicas típicas de hipersensibilidade tipo II são exemplificadas pelas transfusões de 
sangue incompatíveis e pela doença hemolítica do recém-nascido. 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 
♥ Os eritrócitos humanos normais possuem antígenos de superfície geneticamente determinados 
(sistemas de grupos sanguíneos) que formam a base dos diferentes tipos sanguíneos. Pode ocorrer 
reação transfusional quando existem antígenos e anticorpos correspondentes ao mesmo tempo no 
sangue do paciente. 
♥ Essas reações podem ser deflagradas por qualquer antígeno de grupos sanguíneos. Iremos nos 
concentrar nos antígenos A e B, que determinam o sistema de grupo sanguíneo ABO. Como mostra a 
Tabela 19.3, quatro tipos sanguíneos – A, B, AB e O – são assim denominados com base na presença, 
nos eritrócitos, do antígeno A, antígeno B, ambos os antígenos A e B ou nenhum dos antígenos. 
Normalmente, o soro de um indivíduo não possui nenhum anticorpo IgM contra os antígenos presentes 
em seus próprios eritrócitos. Entretanto, se um paciente sensibilizado receber hemácias com um 
antígeno diferente durante uma transfusão de sangue, os anticorpos IgM causarão uma reação de 
hipersensibilidade do tipo II contra o antígeno estranho. As hemácias estranhas são aglutinadas 
(agrupadas), o complemento é ativado, e ocorre hemólise (ruptura dos eritrócitos) no interior dos vasos 
sanguíneos. Os sintomas de uma reação transfusional consistem em febre, pressão arterial baixa, dor 
lombar e torácica, náuseas e vômitos. Em geral, as reações transfusionais podem ser prevenidas por 
meio de cuidadosa tipagem dos antígenos de grupo sanguíneo do doador e do receptor, de modo que o 
tipo sanguíneo correto possa ser selecionado para a transfusão 
♥ Mecanismos da hipersensibilidade citotóxica (tipo II). Os antígenos dos eritrócitos não compatíveis 
ligam-se habitualmente à IgM. O complemento é ativado, resultando em fagocitose ou lise subsequente 
dos eritrócitos. 
♥ Ocorrem também reações transfusionais a outros antígenos eritrocitários, como Rh (rhesus). 
Entretanto, são habitualmente menos gravesdo que as reações contra antígenos A ou B estranhos, visto 
que as moléculas desses outros antígenos são menos numerosas. 
 
 
DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO 
♥ Outro exemplo de uma reação citotóxica é a doença hemolítica do recém-nascido, ou eritroblastose 
fetal. Além do grupo sanguíneo ABO, os eritrócitos podem ter antígenos Rh, assim denominados por 
terem sido descobertos em macacos rhesus. O sangue com antígenos Rh nos eritrócitos é denominado 
Rh-positivo; os eritrócitos que não têm antígenos Rh são designados como Rh-negativos. 
Normalmente, não há anticorpos anti-Rh no soro de indivíduos com sangue Rh-positivo ou Rh-
negativo. Em consequência, é necessário haver sensibilização para que ocorra uma reação antígeno 
Rh-anticorpo. Normalmente, a sensibilização ocorre quando uma mulher Rh-negativa está grávida de 
um feto Rh-positivo, que herdou esse tipo sanguíneo do pai. O antígeno Rh fetal raramente entra na 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 circulação da mãe durante a gestação, mas pode escapar através da placenta durante o parto, aborto 
espontâneo ou aborto induzido. 
♥ Em seguida, o sistema imune da mãe Rh-negativa torna-se sensibilizado ao antígeno Rh e pode 
produzir anticorpos anti-Rh se for novamente exposto ao antígeno Rh. 
♥ A tipagem sanguínea cuidadosa e a compatibilidade do sangue do doador com o do receptor evitam a 
maioria das reações transfusionais. Os indivíduos com sangue de tipo AB podem receber com 
segurança uma transfusão de sangue de qualquer um dos quatro tipos sanguíneos principais. Os 
indivíduos com sangue tipo O podem doar com segurança o seu sangue para receptor de qualquer tipo 
sanguíneo. 
♥ Como a sensibilização ocorre em geral por ocasião do parto, o primogênito Rh-positivo de uma mãe 
Rh-negativa raramente sofre de doença hemolítica. Entretanto, quando uma mãe Rh-negativa 
sensibilizada engravida de um segundo ou subsequente feto Rh-positivo, seus anticorpos anti-Rh 
atravessam a placenta e causam uma reação de hipersensibilidade do tipo II no feto. 
♥ Se isso ocorrer, os eritrócitos do feto sofrem aglutinação, o complemento é ativado, e os eritrócitos são 
destruídos. O resultado é a doença hemolítica do recém-nascido. O lactente nasce com fígado e baço 
de tamanho aumentado em consequência do esforço desses órgãos para eliminar os eritrócitos 
danificados. 
♥ A pele desses lactentes tem a cor amarelada da icterícia, devido ao excesso de bilirrubina – um produto 
da degradação dos eritrócitos – no sangue. 
 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
TRATAMENTO 
♥ É possível evitar a doença hemolítica do recém-nascido administrando à mãe Rh-negativa injeções 
intramusculares de anticorpos IgG anti-Rh (Rhogam®) nas primeiras 72 horas após o parto. 
♥ Presumivelmente, os anticorpos ligam-se aos antígenos Rh presentes nos eritrócitos do feto que 
passaram para a circulação materna. 
♥ Esses anticorpos anti-Rh destroem os eritrócitos do feto antes que possam atuar para sensibilizar o 
sistema imune da mãe. 
♥ É fundamental tratar todas as mães Rh-negativas após o parto, aborto espontâneo ou aborto induzido 
caso o feto seja Rh-positivo. 
♥ Hoje em dia, anticorpos anti-Rh são frequentemente administrados a mulheres Rh-negativas durante a 
gravidez. Esse tratamento com 3 e 5 meses impede a sensibilização do feto caso ocorra extravasamento 
de antígenos fetais na circulação materna, que pode ocorrer em consequência de tosse ou espirro forte. 
Antes da administração preventiva de anticorpos anti-Rh, a doença hemolítica do recém-nascido 
ocorria em cerca de 0,5% de todas as gestações, e 12% delas resultavam em natimortos. 
♥ O estágio é iniciado por uma gravidez com incompatibilidade Rh, quando a mãe é Rh– e o feto é Rh+ 
(que habitualmente é o caso se o pai for Rh+.) B. Os antígenos Rh podem atravessar a placenta e entrar 
na corrente sanguínea da mãe antes ou no decorrer do parto. Ela responde com a produção de anticorpos 
anti-Rh, que também podem atravessar a placenta. Mesmo que a produção de anticorpos não seja 
estimulada até o parto, os anticorpos resultantes persistirão na circulação materna e atacarão os 
eritrócitos de qualquer feto Rh+ subsequente. Para evitar essa situação, injeta-se anticorpo anti-Rh 
(RhoGAM®) na mãe no início da gravidez, imediatamente após o parto e em casos de aborto 
espontâneo ou induzido. Os anticorpos anti-Rh reduzem a exposição ao antígeno e, por conseguinte, 
diminuem a produção de anticorpos anti-Rh. C. Criança afetada pela doença hemolítica causada por 
incompatibilidade Rh. O fígado está enormemente aumentado. 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
 
RESUMO 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 DIRIMIR O MECANISMO DE AÇÃO DOS CORTICÓIDES E COMO 
FUNCIONA A CORTICOTERAPIA (TRATAMENTO PARA OS TIPOS I E II DE 
HIPERSENSIBILIDADE). 
GLICOCORTICOSTEROIDES 
 
♥ O hormônio adenocorticotrófico (ACTH), liberado a partir da glândula adeno-hipófise em resposta ao 
ritmo circadiano endógeno, promove a liberação de cortisol a partir das glândulas suprarrenais. Esse 
hormônio desempenha papel crucial na regulação da função imunológica em todos os níveis, o que 
justifica o uso de fármacos glicocorticoides no tratamento da doença inflamatória. 
♥ O fator liberador de corticotrofina (CRF; do inglês, corticotrophin-releasing factor) é um peptídio que 
estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH, corticotrofina) e de β-endorfina dos 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 corticotrofos, na adeno-hipófise. O CRF age em sinergia com o hormônio antidiurético (ADH; 
arginina-vasopressina, ver Capítulo 30), e tanto sua ação como sua liberação são inibidas pelos 
glicocorticoides (Figura 34.4). Preparações sintéticas são usadas para testar a capacidade da hipófise 
em secretar ACTH e para avaliar se a deficiência de ACTH é causada por defeito na hipófise ou no 
hipotálamo. Também são usadas para avaliar a função hipotalâmico-hipofisária após o tratamento da 
síndrome de Cushing. 
 
♥ Os principais agentes para tratamento da inflamação da pele são os glicocorticoides. Estes fármacos 
são amplamente usados para tratar psoríase e eczema e suprimir prurido. 
♥ Não surpreende que seus efeitos anti-inflamatórios sejam complexos, considerando que os 
glicocorticoides modificam a expressão de muitos genes (aproximadamente 1% do genoma total é 
afetado) e que a extensão e a direção da regulação variam entre tecidos e mesmo entre momentos 
diferentes durante a doença. 
♥ As ações sobre as células inflamatórias incluem: 
♥ Menor saída de neutrófilos dos vasos sanguíneos e redução da ativação de neutrófilos, macrófagos e 
mastócitos, seguida de redução da transcrição gênica de fatores de adesão celular e citocinas 
Hipersensibilidade Tipo I e II 
Aniélly Guimarães 
 
 
Módulo V / Problema V 
Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado! 
 ♥ Redução geral da ativação de células T-helper (Th), redução da 
♥ expansão clonal das células T, e “troca” da resposta imune do tipo 
♥ Th1 para Th2 (ver Capítulo 7) 
♥ Redução da função dos fibroblastos, menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos e, em algumas 
circunstâncias, diminuição da cicatrização e reparo. 
♥ As ações nos mediadores das respostas inflamatória e imune incluem: 
♥ Produção diminuída de prostanoides por meio da expressão reduzidade ciclo-oxigenase II e supressão 
da liberação de substrato de ácido araquidônico 
♥ Produção reduzida de várias citocinas, incluindo IL-1, IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, TNF-α, fatores 
de adesão celular e GMCSF, em grande parte devido à inibição da transcrição gênica 
♥ Redução da concentração de componentes do complemento no plasma 
♥ Produção diminuída de óxido nítrico pela isoforma induzida da sintetase 2 do óxido nítrico (NOS2) 
♥ Redução da liberação de histamina e de outros mediadores pelos basófilos 
♥ Redução da produção de imunoglobulina G (IgG) 
♥ Síntese aumentada de fatores anti-inflamatórios, como IL-10, 
♥ receptor solúvel de IL-1 e anexina-1. 
♥ Os glicocorticoides anti-inflamatórios endógenos circulam constantemente no sangue e estão 
aumentados durante os episódios inflamatórios, ou mesmo por antecipação a um evento estressante. 
♥ Munck et al. (1984) sugerem que as ações anti-inflamatórias e imunossupressoras dos glicocorticoides 
endógenos tenham um papel crucial contrarregulatório, pois previnem a ativação excessiva da 
inflamação e de outras reações poderosas de defesa que poderiam, se descontroladas, ameaçar a 
homeostase. 
♥ Certamente, essa visão surgiu de trabalhos experimentais. Se, por um lado, esses fármacos têm grande 
valor no tratamento de condições caracterizadas por hipersensibilidade e inflamação indesejada, por 
outro lado, correm o risco de suprimir as mesmas reações de defesa que nos protegem de infecções e 
outros insultos. 
 
	OBJETIVOS
	 Elucidar os mecanimos de agressão e defesa;
	 Entender como desencadeia a hipersensibilidade;
	 Compreender os mecanismos fisiopatológicos e imunológicos das hipersensibilidades do tipo I e II;
	 Dirimir o mecanismo de ação dos corticóides e como funciona a corticoterapia (tratamento para os tipos I e II de hipersensibilidade).
	Elucidar os mecanimos de agressão e defesa
	Entender como desencadeia a hipersensibilidade
	Compreender os mecanismos fisiopatológicos e imunológicos das hipersensibilidades do tipo I e II
	HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA (TIPO I)
	ALERGÊNIOS
	MECANISMOS DA HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA
	Os mastócitos e basófilos sensibilizados agora estão preparados para produzir uma resposta química maciça a uma segunda exposição ao mesmo alergênio. Embora a dose sensibilizante (primeira dose) de um alergênio possa ser bastante alta, a dose deflagra...
	ANAFILAXIA LOCALIZADA
	ANAFILAXIA GENERALIZADA
	TRATAMENTO DAS ALERGIAS
	HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA (TIPO II)
	mecanismo de reação citotóxica
	EXEMPLO
	Reações transfusionais
	Doença hemolítica do recém-nascido
	tratamento
	resumo
	Dirimir o mecanismo de ação dos corticóides e como funciona a corticoterapia (tratamento para os tipos I e II de hipersensibilidade).
	GLICOCORTICOSTEROIDES

Outros materiais