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Terceiro Grupo de cátions- Sub Grupo A- Relatório aula prática

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
ALUNA: Thássia Borges Costa 
TURMA: Quinta-feira 
 
PRÁTICA Nº 4 – TERCEIRO GRUPO DE CÁTIONS- SUB-GRUPO A
1 INTRODUÇÃO
 	A importância da análise de cátions é a identificação ou pesquisa dos elementos ou íons que constituem uma substância. Quando dispomos de uma amostra desconhecida, a primeira exigência é, geralmente, determinar quais as substâncias que nela estão presentes. Este problema pode ser encontrado, em alguns casos, na forma modificada de identificarem-se as impurezas presentes numa amostra ou, talvez, de confirmar-se a ausência de algumas impurezas especificadas. A resolução destes problemas está no domínio da Análise Química Qualitativa (TEIXEIRA, 2010).
 A análise qualitativa das substâncias inorgânicas trata da determinação dos cátions e ânions presentes nas substâncias e suas misturas, quando em soluções aquosas. Considerando que as separações são muito importantes na análise qualitativa, é conveniente considerar as principais separações que ocorrem. Na análise inorgânica qualitativa, os cátions são inicialmente separados precipitando-os da solução em grupos. Esta separação é baseada nas diferenças de solubilidade apresentadas pelos compostos formados com reagentes adequados.
Os métodos descritos para análise de cátions são sistemáticos, os cátions são classificados em cinco grupos, tomando-se por base sua peculiaridade a determinados reagentes, ou seja, os íons de comportamento análogo são reunidos dentro de um grupo. Pelo emprego sistemático desses assim chamados reagentes de grupo (que são específicos de cada grupo), podemos tirar conclusõess sobre a presença ou ausência de grupos de cátions e também separar tais conjuntos para uma análise posterior. Os reagentes usados para classificação de cátions mais comuns são o ácido clorídrico, o ácido sulfúrico (sulfeto de hidrogênio), o sulfeto de amônio e o carbonato de amônio.
2 OBJETIVOS
Identificar os elementos do terceiro grupo de cátions do subgrupo A (, em uma amostra por precipitação com / sob a forma de hidróxido.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 CLASSIFICAÇÕES DOS CÁTIONS (ÍONS METÁLICOS) EM GRUPOS ANALÍTICOS.
Dividem-se em cinco grupos: 
 Grupo I- Os cátions deste grupo formam precipitados com ácido clorídrico diluído. Os íons deste grupo são : Chumbo , Mercúrio ( e Prata 
Grupo II – Os cátions desse grupo formam precipitados com ácido sulfídrico em meio ácido mineral diluído. Os íons desse grupo são: mercúrio(, cobre (,bismuto (, cádmio(, Arsênio (, antimônio ( , estanho ( ,estanho , estanho (
Grupo III-formam precipitados com sulfeto de amônio em meio neutro ou amoniacal. Oscátions deste grupo são: Cobalto (, Níquel (, Ferro (,Cromo(,Alumínio (,Zinco ( e Manganês (.
Grupo IV- Formam precipitados com carbonato de amônio na presença de cloreto de amônio em meio neutro ou levemente ácido. Os cátions deste grupo são: Cálcio (, Estrôncio ( e Bário (
 Grupo V - Os cátions comuns, que não reagem com nenhum dos reagentes dos grupos anteriores, formam o último grupo, que inclui os íons Magnésio ( , Sódio ( , Potássio (, Amônio (, Lítio ( e hidrogênio( 
3.2 TERCEIRO GRUPO DE CÁTIONS 
 	Os íons pertencentes ao terceiro grupo são: Fe+3, Cr+3, Al+3 , . Quando se tem uma solução com os íons descritos acima, ao adicionar uma solução tampão de os cátions trivalentes podem precipitar como hidróxidos. Os cátions divalentes só precipitam como sulfetos, após adição de Um excesso de impede a precipitação dos cátions divalentes como hidróxidos (VOGUEL,1981).
Com base nisso, alguns autores costumam dividir o 3º grupo em dois subgrupos: subgrupo do FERRO ou (subgrupo 3-A), que é constituído pelos cátions que precipitam sob a forma de hidróxido quando tratados pela amônia em cloreto de amônio, como o ferro, alumínio e o cromo e subgrupo do ZINCO ou (subgrupo 3-B) (VOGEL, 1981). O cromo e o ferro são elementos de transição, por esta razão pode-se esperar que suas propriedades sejam valência variada, íons coloridos e forte tendência a formar íons complexos .O alumínio não é metal de transição, mas o íon tem muitas propriedades semelhantes as dos íons , o que pode ser explicado pelo fato desses íons terem as mesmas cargas . (BACCAN et al., 2001).
· Reações de precipitação 
 Precipitado marrom 
 Precipitado branco 
 Precipitado cinza esverdeado 
· Reações de solubilidade do Alumínio ,Cromo e Ferro :
· Reações de confirmação do Ferro do Cromo e do Alumínio:
 Precipitado azul
 Precipitado Amarelo 
 Precipitado branco
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
4.1 MATERIAIS 
· Béqueres 
· Pipetas volumétricas 
· Manta de aquecimento 
· Pinça 
· Pipetadores 
· Funil de vidro 
· Papel de filtro 
· Suporte para filtração 
· Bastão de vidro 
· Espátula 
4.2 REAGENTES
· Cloreto de amônio 
· Hidróxido de amônio
· Água destilada 
· Hidróxido de sódio 
· Solução de água oxigenada 
· Solução de ácido acético
· Solução de acetato de chumbo 
4.3METODOLOGIA
· Primeiramente escolheu-se uma das soluções contidas em béqueres presentes já na bancada. Dirigiu-se para a capela onde, com o auxílio de uma pipeta volumétrica ,foram adicionados 5mL de cloreto de amônio nesta solução que logo mostrou a formação de um precipitado. 
· Na manta de aquecimento, aqueceu-se a solução até leve borbulhamento e em seguida, na capela, adicionou-se hidróxido de amônio lentamente à solução até observar-se uma total precipitação. 
· Aqueceu-se novamente para favorecer o precipitado já formado e adicionou-se mais algumas gotas do hidróxido de amônio até a confirmação que todo precipitado já teria sido formado.
· Esperou-se o esfriamento da solução, onde logo após, com o auxílio de um funil de vidro e papel de filtro, foi realizada a filtração da mesma. Podendo observar-se o resíduo contido no papel de filtro.
· Com uma espátula, retirou-se o resíduo obtido com a filtração e o transferiu para um béquer com a ajuda do acréscimo de água destilada. Agitou-se com um bastão de vidro até obter-se alguma uma solução homogênea.
· Adicionou-se ao mesmo béquer, com o auxílio de uma pipeta e uma pera, 5mL de solução de hidróxido de sódio e 5mL de água oxigenada a 3%.
· Levou-se a solução novamente para a manta de aquecimento, onde foi aquecida até uma leve mudança em sua cor para o amarelo, e notar-se um desprendimento gasoso , após isso , continuou-se o aquecimento durante 3 minutos .
· Dividiu-se a solução em dois béqueres. Onde em um desses, adicionou-se quantidades de ácido acético até notar-se a liberação de um odor característico da solução. E logo em seguida, algumas gotas de acetato de chumbo.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 	Ao adicionar-se, sob aquecimento, o cloreto de amônio e o hidróxido de amônio que formam uma solução tampão. Houve a formação do Hidróxido de Cromo 3, como visto na teoria , onde pode-se notar pela coloração cinza esverdeada apresentada , juntamente com a notória formação do precipitado. O Hidróxido de Cromo é pouco solúvel em hidróxido de amônio em excesso, porém, quando a solução é aquecida há queda da solubilidade, possibilitando a precipitação.
A adição do hidróxido de sódio faz com que haja a formação de íons tetrahidroxicromato (III), ou íons cromito, onde observou-se esta reação pela coloração verde apresentada logo após a adição do reagente. Ao acrescentar-se a solução de peróxido de hidrogênio essa solução de tetrahidroxicromato(III), obteve uma coloração amarela devido a oxidação do cromo a cromato. A acidificação do meio com ácido acético e com adição de gostas de acetato de chumbo, teve como propósitoa precipitação do . Pois o hidróxido de cromo tem maior constante de solubilidade, então precipita primeiro a uma concentração baixa de 
O visto na teoria sobre a precipitação do terceiro grupo de cátions (sub-grupo A), pode ser comprovada através desta prática apesar dos possíveis erros que podem ter ocorrido ao decorrer desta. As substâncias fora de seu prazo de validade, alguma impureza presente nas vidrarias, o aquecimento insuficiente ou excessivo das soluções, podem ter sido fontes para os possíveis erros. Também houve o acréscimo de uma grande quantidade de água oxigenada na solução, devido a dificuldade de obter-se a coloração desejada no momento, o que seria necessário para prosseguir o experimento conforme o desejado , sendo esta, portanto , mais uma possível fonte de erro. Utilizou-se a balança analítica, para a pesagem do sal, na qual necessita estar bem calibrada para manter-se sua estabilidade, assim , garantindo a precisão oferecida pela mesma, fatores como o seu deslocamento e resíduos deixados sobre a balança após a utilização, podem resultar numa pesagem imprecisa.
6 CONCLUSÕES
Através do método, pode-se identificar os cátions buscados, mostrando que as teorias sobre as reações de cada cátion estão corretas, uma vez que os objetivos foram alcançados no estudo desses íons , percebe-se através da precipitação das amostras. O experimento realizado mostrou que é possível identificar a presença dos íons do terceiro grupo de cátions sub-grupo A () , em amostras desconhecidas , onde a análise qualitativa foi feita através da precipitação das mesmas com O que logo facilitou a identificação de cada metal, individualmente, principalmente devido as cores características apresentadas por elas ao longo das reações. Principalmente a presença do Cromo que foi o cátion presente na amostra em que foi realizada o experimento, formou-se uma coloração cinza esverdeado, juntamente com o precipitado, como descrito na literatura.
Como possíveis fontes de erro a presença de impurezas nas vidrarias utilizadas, presença de pequenas partículas em suspensão, reagentes fora do prazo de validade, aquecimento insuficiente da solução, podem ter proporcionado pequenas mudanças indesejáveis nas soluções .
REFERÊNCIAS 
BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. QuímicaAnalítica Quantitativa Elementar 3ª edição. Campinas: Unicamp. 324 p.
VOGEL, A.I., Química Analítica Qualitativa, 5º Edição Revisada – São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981
TEIXEIRA, M. J.; ALMEIDA, A. C.; DANIELLE, B.; DORNELES, D.; ALVES, N; Identificação dos cátions em solução.Relatório de Pesquisa. UNI-BH. Belo Horizonte – MG. 2010.

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