Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Rafaelle Vanderlei Carneiro Dente decíduo – considerações biológicas: ❖ Anatomia do dente decíduo: O esmalte é mais delgado, bem fino. A dentina é menor também e a polpa é volumosa. ❖ Cripta óssea envolvendo o germe do dente permanente: A primeira preocupação SEMPRE deve ser verificar se a CRIPTA ÓSSEA ESTÁ INTEGRA. Se ela estiver integra é que podemos intervir no dente decíduo. Se estiver rompida, deve fazer a exodontia do dente decíduo. Em clínica considerar 2 critérios importantes: ❖ Risco de cárie; ❖ Estágio de desenvolvimento da dentição As evidências mostram que, se as lesões de cárie não são detectadas precocemente os dentes decíduos não permanecerão na boca até o tempo normal de sua esfoliação. O diagnóstico precoce da cárie exime a criança de: ❖ Experiência de dor ❖ Tensão emocional ❖ Extrações precoces ❖ Problemas de erupção ou de desenvolvimento dentário Quando radiografar? Evidências clínicas de injúrias ❖ Lesões de cárie ❖ Patologia pulpar ❖ Erupção precoce ou tardia ❖ Esfoliação atípica ❖ Tumefações ❖ Ulcerações ❖ Dor ❖ Controle Proteção às radiações: ❖ As crianças são mais suscetíveis aos efeitos tardios da radiação que os adultos. Isso porque suas células, por serem mais jovens, estão em estado de menor diferenciação e o risco de alguma célula ser afetada pelos efeitos nocivos das radiações ionizantes pode ser maior nestes pacientes... 2 Rafaelle Vanderlei Carneiro ❖ Sabe-se que a quantidade de radiação utilizada em tomadas corriqueiras na clínica odontológica é pequena... ❖ É muito difícil quantificar o risco, por isso a maior preocupação deve ser com as células gametas, em especial das meninas, haja vista estarem os óvulos já todos presentes logo ao nascimento Principais cuidados: ❖ Usar filmes ultra-rápidos; ❖ Tomadas com boa técnica; ❖ Usar avental plumbífero; ❖ Selecionar radiografias necessárias; ❖ Fazer tomadas temporárias das regiões suspeitas. Os efeitos cumulativos na infância, nas células germinativas menos diferenciadas, (ovogônias e espermatogônias), poderão ser transmitidos posteriormente, no cruzamento dos gametas. A seleção de radiografias para crianças depende: ❖ Idade da criança; ❖ Tamanho da cavidade bucal; ❖ Nível de colaboração. Técnica Radiográfica ideal: ❖ Expõe o paciente a uma quantidade mínima de radiação; ❖ Permite o menor número de tomadas; ❖ Tempo de operação rápido; ❖ Possibilita análise adequada das dentições e das estruturas de suporte Vantagens e desvantagens da técnica do paralelismo em relação à técnica da bissetriz: ➢ Vantagens: ❖ Simplicidade e facilidade na tomada radiográfica. ❖ Menor grau de distorção da imagem radiográfica. ❖ Exame radiográfico padronizado, possibilitando a obtenção de radiografias iguais em épocas diferentes. ➢ Desvantagens: ❖ Proporciona um certo desconforto ao paciente. ❖ Maior custo operacional devido ao uso de suportes. ❖ Maior tempo de exposição. Adaptações em odontopediatria – PERIAPICAL MODIFICADA Dobra o filme na parte da ranhura, coloca um rodete de algodão na parte menor da dobradura, e cola com uma fita crepe. 3 Rafaelle Vanderlei Carneiro Essa técnica modificada vai ser usada para dentes POSTERIORES. Cabeça: plano sagital mediano perpendicular ao solo plano de Camper paralelo ao solo ➢ Angulação do cone ❖ maxila + 30º ❖ mandíbula - 15º ➢ incidência do feixe: perpendicular à bissetriz do ângulo dente-filme Imagem obtida: Técnica oclusal modificada: Indicação: dentes anteriores Técnica: ❖ uso de filme periapical adulto ❖ posição do filme direita- esquerda ❖ posição - plano oclusal em 30º com o solo ➢ angulação do cone ❖ maxila : + 75º ❖ mandíbula: - 35º ➢ Incidência do feixe: ❖ Maxila: ápice do nariz ❖ Mandíbula: mento Técnica interproximal: Indicações: lesões de cárie em superfície lisa livre ou oclusal; ➢ Técnica: ❖ Posicionadores: uso de filme infantil ou adulto ❖ Posição da cabeça: plano sagital mediano perpendicular ao solo plano de Camper paralelo ao solo ❖ Angulação do cone: + 8º ❖ Incidência do feixe: plano oclusal 4 Rafaelle Vanderlei Carneiro Técnicas radiográficas intraorais para localização: Na maxila → método de Clark Na mandíbula → Miller-Winter Distúrbios de desenvolvimento dos dentes: ❖ Fusão: Ocorre pela união de 2 germes dentários, dando origem a “um dente” com 2 coroas e 2 raízes. Pode ser parcial, quando apenas as coroas se unem, ou total. Um sinônimo de fusão dentária é sinodontia. O número de dentes muda (contando os dentes fusionados como sendo um só, claro). Mais frequente em mandíbula e na dentição decídua. ❖ Geminação: Anomalia de forma originada da divisão frustrada de um germe dental, originando 2 coroas unidas total ou parcialmente, com 1 só raiz. É uma anomalia dentária de forma (morfologia), onde um germe dental tenta se dividir em dois dentes, originando um dente maior que o normal (coroa grande, dupla ou bífida), mas com uma única raiz e um único canal. Pode resultar, também, num único dente aumentado ou “duplo”. O número de dentes não muda (contando o dente geminado como sendo um só, claro). Mais frequente em maxila e na dentição decídua. Não há alteração no número de dentes da dentição afetada. 5 Rafaelle Vanderlei Carneiro Estágios de desenvolvimento de Nolla: Estágios de formação dentária – (DERMERJIAN): Importância e aplicação desses estágios de desenvolvimento: ❖ analisar desenvolvimento dentário propriamente dito; ❖ eleger tratamentos; ❖ analisar idade; ❖ comparar idade dentária X idade biológica X idade cronológica; ❖ analisar cronologia e sequência erupção; Estágios de formação dentária – ( DERMERJIAN) Estágio F – Comprimento da raiz igual ou maior que altura da coroa
Compartilhar