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Resenha Crítica das Normativas da Redes de Urgência e Emergência

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Karolinne Rodrigues Silva Lemes – 12011ENF069
Resenha Crítica das Normativas da RUE
De acordo com a Portaria de Consolidação Nº 3, de 28 de setembro de 2017, a Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) está entre as Redes Temáticas de Atenção à Saúde. A RAS (Rede de Atenção à Saúde) visa assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços de que necessita com efetividade e eficiência, estabelecendo fundamentos conceituais e operativos essenciais ao processo de organização, em função da agenda de prioridade e da sua modelagem.
O cenário brasileiro se caracteriza pela diversidade de contextos regionais e diferenças sócio econômicas e de necessidades de saúde, sendo assim, um desafio que demonstra alta complexidade no processo de constituição.
A RAS tem como objetivo promover a integração sistêmica de ações e serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de qualidade, incrementando o desempenho do sistema em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária e eficiência econômica. Caracterizando-se pela formação de relações entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária a Saúde (APS).
Para assegurar a resolutividade, há alguns fundamentos, são eles: economia de escala, qualidade, suficiência, acesso, disponibilidade, comodidade, aceitabilidade, disponibilidade de recursos e integração vertical e horizontal. Na economia de escala, a concentração de serviços em determinado local, visando a racionalização de custos, pode ser um problema devido a logística. Acredito que possa ser uma referência de serviços, e não uma concentração.
Se tem também ferramentas de micro gestão dos serviços, são elas: diretrizes clínicas, linhas de cuidado, gestão da condição de saúde, gestão dos riscos coletivos e ambientais, gestão de caso, auditoria clínica e lista de espera. Concordo com o conceito de gestão de caso, pois o atendimento ao usuário não deve ser padronizado, e sim personalizado, atendendo suas necessidades e respeitando suas individualidades. A lista de espera também é de grande importância, desde que seja estabelecido os critérios e seguidos corretamente, respeitando a ordem de necessidade, para a garantia de que seja feito o atendimento de todos, com qualidade no serviço prestado, sem sobrecarregar os profissionais.
A Rede de Atenção a Urgência tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna, feito o acolhimento com classificação de risco. Ela é composta por promoção, prevenção e vigilância em saúde, atenção básica em Saúde, Serviço de Atendimento móvel de Urgência, sala de estabilização, força nacional do SUS, UPA 24h, hospital e atenção domiciliar.
Para garantir a qualidade da gestão das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência e dos leitos de retaguarda, se tem a criação de Núcleos de Acesso e Qualidade, composto pelos coordenadores e representantes, que são de grande importância, pois o trabalho envolvendo todas as partes, com a comunicação adequada, garante o aumento do nível do serviço prestado, bem como uma melhor articulação dos setores, com protocolos clínicos bem definidos e adotados, visando a monitoração e o bem-estar do paciente. Assim, sendo possível responder à demanda.
As unidades móveis podem ser: unidade de suporte básico de vida terrestres, unidade de suporte avançado de vida terrestre, equipe aeromédico, equipe de embarcação, motolância e veículo de intervenção rápida (VIR). É interessante o uso de motolância para pessoas acometidas por agravos agudos, pois a motocicleta permite a chegada mais rápida para o atendimento.
Ademais, é importante ressaltar a importância do trabalho multidisciplinar, que deve ser feita de forma horizontalidade, ou seja, uma equipe multiprofissional de referência que atua diariamente no serviço, que tem como responsabilidade o uso de protocolos de acesso regulado, elaboração de Plano Terapêutico, uso de prontuário clínico unificado, identificação precoce de problemas de saúde potenciais ou já instalados, articulação conjunta com as equipes de atenção básica, elaboração de relatório informando as condições atuais do usuário e a proposta de cuidados necessários, bem como orientação e apoio a família.

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