2021_MACRO_IV - anotç

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13/04/2021
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Ciências Contábeis 
6º Período
Macroeconomia 
Prof. Marco Aurelio Bernardes
Objetivos da Aula
Apresentar e discutir:
- Globalização e Mercado de Trabalho;
- Crescimento e Desenvolvimento;
- Falhas de Mercado.
Globalização e Desemprego
O que é Globalização?
Ela está definitivamente na moda e designa muitas
coisas ao mesmo tempo. Há a interligação acelerada
dos mercados nacionais, há a possibilidade de
movimentar bilhões de dólares por computador em
alguns segundos, como ocorreu nas Bolsas de todo o
mundo, há a chamada "terceira revolução
tecnológica"( processamento, difusão e transmissão de
informações).
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Globalização e Desemprego
O que é Globalização?
"O furacão financeiro que veio da Ásia, passou pela
Europa, Estados Unidos e chegou ao Brasil, teve pelo
menos uma vantagem didática. Ninguém pode mais
alegar que nunca ouviu falar da globalização financeira.
Até poucos meses, é provável que poucos soubessem
onde ficava a Tailândia ou Hong Kong. Hoje muita
gente sabe que um resfriado nesses lugares pode virar
uma gripe aqui. Especialmente se fizer uma escala em
Nova York."
Globalização e Desemprego
O que é Globalização?
"A notícia do assassinato do presidente norte-
americano Abraham Lincoln, em 1865, levou 13 dias
para cruzar o Atlântico e chegar a Europa. A queda da
Bolsa de Valores de Hong Kong (outubro-
novembro/97), levou 13 segundos para cair como um
raio sobre São Paulo e Tóquio, Nova York e Tel Aviv,
Buenos Aires e Frankfurt. Eis ao vivo e em cores, a
globalização"
(Clóvis Rossi – do Concelho Editorial – Folha de São
Paulo) .
Globalização e Desemprego
Por que dizem que a globalização gera desemprego?
A globalização não beneficia a todos de maneira
uniforme. Uns ganham muito, outros ganham menos,
outros perdem. Na prática exigem menores custos de
produção e maior tecnologia. A mão-de-obra menos
qualificada é descartada. O problema não é só individual. É
um drama nacional dos países mais pobres, que perdem
com a desvalorização das matérias-primas que exportam e
o atraso tecnológico.
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Globalização e Desemprego
A globalização vai deixar os ricos mais ricos e os pobres 
mais pobres?
Em seu relatório deste ano sobre o desenvolvimento
humano, a ONU comprova que a globalização está
concentrando renda: os países ricos ficam mais ricos, e
os pobres, mais pobres. Há muitos motivos para isso.
Alguns deles: a redução das tarifas de importação
beneficiou muito mais os produtos exportados pelos
mais ricos. Os países mais ricos continuam a subsidiar
seus produtos agrícolas, inviabilizando as exportações
dos mais pobres.
Globalização e Desemprego
Qual a diferença entre Globalização, Mundialização e
Internacionalização?
Globalização e Mundialização são quase sinônimos. Os
americanos falam em globalização. Os franceses
preferem mundialização. Internacionalização pode
designar qualquer coisa que escape ao âmbito do
Estado Nacional.
Desemprego
_ As taxas de desemprego flutuam: em épocas de
recessão o desemprego aumenta, e quando a
economia vai bem o desemprego cai.
As oscilações de curto prazo no desemprego estão
intimamente relacionadas às flutuações na demanda e
oferta agregadas.
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Desemprego em equilíbrio
Em um mundo complexo, encontrar o
trabalho que considere nosso potencial,
vontades e qualificação não é simples.
. Com as constantes mudanças pelas quais
passa a economia, atividades produtivas e
valorizadas tornam-se dispensáveis em pouco
empo, novos produtos entram no mercado a cada
dia e outros deixam de ser produzidos... Isto exige
alocação de pessoas e tarefas...empregos
sendo criados e outros deixando de existir.
Desemprego Estrutural
Consiste na dificuldade que
trabalhadores têm de encontrarem o
emprego adequado e à dificuldade
das empresas em encontrar o
profissional qualificado para
determinada função.
Desemprego Estrutural
O desemprego estrutural, consiste,
segundo muitos teóricos como sendo
o equilíbrio entre a criação e a
destruição de empregos.
- quando um trabalhador começa a trabalhar
para uma empresa, diz-se que há a criação de
emprego;
- quando o trabalhador deixa de trabalhar para
uma empresa, diz-se que há a destruição de um
emprego.
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Criação de empregos
• O que influencia uma empresa a criar empregos?
– Produtividade do trabalhador;
– A quantidade de trabalhadores disponíveis ( existência de gente
qualificada e disponíveis para contratação). Muitas empresas
escolhem onde se instalar e como investir em função da
facilidade de atrair pessoal qualificado. Empresas americanas de
tecnologia instalam-se no Vale do Silício em função da
disponibilidade de mão de obra qualificada naquele estado
(inovador, empreendedor e interessado nas áreas de Design,
Tecnologia da Informação e Negócios especialmente). Da
mesma maneira quanto mais fácil for contratar pessoas com
habilidades específicas, mais as empresas terão incentivos para
comprar máquinas que são rentáveis quando operadas por um
ou mais funcionários com tais habilidades.
Criação de empregos
• O que influencia uma empresa a criar 
empregos?
– Produtividade do trabalhador;
– Custos de contratar e demitir: se demitir é caro ou
difícil, por conta das leis regulando o mercado de
trabalho, a empresa contém sua demanda por
contratações antevendo possíveis custos futuros.
A destruição de Empregos
• Muitas vezes a empresa demite um funcionário, ao
descobrir que ele é pouco eficiente no que faz... Os
principais fatores que afetam a decisão de destruir
empregos são:
- Mudanças no valor do produto da empresa (contribuição
do empregado para o faturamento da organização). Ex.:
antigas fábricas de máquinas de escrever...
- Alternativas de empregos disponíveis ao trabalhador
(empresas procurando talentos e oferecendo melhores
salários);
- Custos de demitir ( é muito caro contratar e / ou demitir);
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Mercado de Trabalho
Observações:
1. ajustes econômicos podem penalizar
ganhos reais, aumentar o desemprego, a
miséria e deteriorar as condições de
trabalho; (políticas restritivas)
2. Se a demanda agregada é alta e os custos
de salários são altos, bem como taxa de
juros, o empresário investirá em máquinas;
Mercado de Trabalho
Observações:
3. Caso o desemprego aumente, cai a massa
salarial e o consumo;
4. Com o aumento da produtividade,
ocorrerá aumento salarial, mesmo com
desemprego;
Vamos falar de P.E.A.
População Economicamente Ativa -
PEA
• a. Plenamente ocupada: em tempo completo; em 
tempo parcial. 
• b. Subempregos: visíveis; invisíveis;
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Desempregados
• A. Buscando Trabalho: já trabalharam ou que nunca 
trabalharam;
• B. Não estão procurando emprego mas são dispostos 
a trabalhar em condições especiais: já trabalharam ou 
nunca trabalharam;
População não Economicamente Ativa
– Capacitados ao trabalho, mas;
• A. Trabalhadores desalentados (dispostos a trabalhar mas
desestimuladas a procurar emprego).
• B. Dedicando-se a afazeres domésticos;
• C. Estudantes, aposentado, pensionistas e rentistas;
• D. Inativos (não buscam trabalho, nem desejam trabalhar);
• Incapacitados ao Trabalho:
• A. Inválidos física e mentalmente;
• B. Idosos e outros.
População não Economicamente Ativa
– Divergências metodológicas:
. Apesar de aceito internacionalmente, ocorrem divergências: sub-
empregados é considerado empregado para o IBGE e desempregado
para o DIEESE;
Além disso:
a. Idade Ativa: Brasil + 10 anos; No mundo em geral : (de 10 a 15
anos);
b. O fato de estar em idade ativa não caracteriza estar como
economicamente ativa;
c. Possuir capacidade de trabalho também não assegura que o
indivíduo seja economicamente ativa;
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População não Economicamente Ativa
a. Desemprego não significa inatividade;
Obs.: A força de trabalho não leva em consideração aspectos
como nível educacional, experiência no trabalho, horas
trabalhadas, entre outras variáveis que são determinantes do
trabalho potencial da forçade trabalho;
REFERENCIAS
GONÇALVES, Carlos E. N.; GUIMARÃES, Bernardo. 
Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA,M.E.
Fundamentos de Economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
Aula 2
Módulo: Instituições Financeiras e Economia
Tema: Economia
Data: 12.04.2021
Prof. Marco Aurelio Bernardes
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Objetivos da Aula
Apresentar e discutir:
- Mercado de Trabalho;
- Externalidade e Falhas de mercado;
- Distorções do empreendedorismo no mercado de 
trabalho.
Obsolecência Programada
- “Obsolescência Programada, também chamada de
obsolescência planejada, é quando um produto lançado
no mercado se torna inutilizável ou obsoleto em um
período de tempo relativamente curto de forma
proposital, ou seja, quando empresas lançam
mercadorias para que sejam rapidamente descartadas e
estimulam o consumidor a comprar novamente”.
- Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/obsolescencia
-programada.htm.
Obsolescência Programada
- “Esse fenômeno é comumente associado ao processo de
globalização, entretanto, o seu início pode estar
vinculado à Grande Depressão de 1929. Durante a
profunda crise econômica que marcou esse período,
diante de um mercado consumidor impotente,
observou-se que havia muitos produtos industrializados
em estoque e que não eram comercializados,
diminuindo o lucro das empresas, aumentando o
desemprego e, consequentemente, reduzindo o
consumo e aumentando a crise”. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/obsolescencia
-programada.htm.
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https://brasilescola.uol.com.br/geografia/obsolescencia-programada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/obsolescencia-programada.htm
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Falhas de Mercado
• Externalidade;
• Recursos sem dono.
• Informação Assimétrica;
• Poder de Mercado
Externalidade
Quando escolhas de poucos influenciam o bem estar
de um número expressivo de pessoas.
Negativas: “As ruas são públicas, ao jogarmos
lixo nas ruas, por menos que sejam estamos
contribuindo pra poluir mais o planeta”.
Positivas: “Pessoas educadas, convivem
melhor em sociedade, são mais bem informadas, tem
postura e práticas cidadãs, criam filhos mais bem
educados, tendem a respeitar mais as leis e a
participarem mais da vida pública. (Guimarães e
Gonçalves, 2011, p.104).
O problema da desigualdade
Desigualdade de Renda não é o mesmo que pobreza. A
desigualdade nos EUA, é maior que em Angola, apesar
de terem muito menos pobreza. Assim, um país
habitado apenas por pessoas pobres ou apenas por
pessoas ricas não é desigual. Porém em geral onde
existe muita desigualdade, observa-se que geralmente
a pobreza e a miséria são bastante significativas
nessas sociedades.
Leia este artigo:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/em
prego-informal-tira-forca-da-retomada.shtml.
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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/emprego-informal-tira-forca-da-retomada.shtml
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Desigualdade
Do ponto de vista da microeconomia, o problema da
desigualdade está associado ao fato de uma mesma
soma de dinheiro trazer benefícios maiores para os
mais pobres. Por exemplo, para uma família pobre, R$
1.000 compra um pouco mais de carne nas refeições,
roupas no inverno e brinquedos às crianças. Para uma
jovem mulher rica é o preço de uma bolsa. Para quem
os R$ 1.000 reais são mais úteis ou “valem” mais?
Desigualdade
Em suma: desigualdade alta significa grandes
quantidades de reais onde eles valem pouco (contas
de pessoas mais abastadas) e pouca quantidade de
dinheiro onde ele tem “mais” valor (mãos dos mais
pobres). Visto desta maneira, o problema da
desigualdade é um problema de má alocação de
recursos: o dinheiro está onde ele traz menos
benefícios.
A visão microeconômica da 
desigualdade
Assimetria da informação: uma das partes detém mais
informação numa transação. Isto leva a duas falhas de
mercado.
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende um
produto, não se sabe quanto tempo ele durará. Carros que
duram bastante, ou que requerem muita manutenção.
Estimativa do valor de um carro usado (maior e menor
preço) para um vendedor: R$ 11mil + 7 mil = R$ 9 mil
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Estimativa do valor de um carro usado para um comprador
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A visão microeconômica da 
desigualdade
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende
um produto, não se sabe quanto tempo ele durará.
Carros que duram bastante, ou que requerem muita
manutenção.
Estimativa do valor de um carro usado para um
comprador. Quanto um comprador está disposto a
pagar? R$ 12 mil + 8 mil = 10 mil
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Logo, a um preço entre 9 e 10 mil reais compradores e
vendedores estão felizes em realizar o negócio.
A visão microeconômica da 
desigualdade
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende
um produto, não se sabe quanto tempo ele durará.
Carros que duram bastante, ou que requerem muita
manutenção.
Considerações: Um exemplo clássico é o efeito desta
seleção adversa no mercado de seguros: o candidato a
segurado conhece muito mais seu estado de saúde
seus hábitos cotidianos do que o segurador pode
supor. O plano de saúde é caro para os que se sabem
saudáveis e barato para os que se sabem mais
propensos a ter problemas de saúde.
A visão microeconômica da 
desigualdade
2. Perigo Moral: Assimetria da informação pós negócio
fechado.
Considerações: Um exemplo clássico é um pai de
família, que diante de uma crise no mercado de
trabalho, compra uma apólice de seguro contra o
desemprego, ou contrata um empréstimo consignado.
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O Bolsa família no Brasil
Em outubro de 2013, o Bolsa Família, maior programa de
transferência de Renda do país e um dentre os mais importantes do
planeta, atendeu a vinte e cinco por cento da população brasileira,
segundo o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e combate à
fome).
Em 2018, os beneficiários do Bolsa Família representam mais de um
terço da população de 11 Estados brasileiros, todos das regiões Norte
e Nordeste. No Brasil, 21% da população vive com os benefícios do
programa. Os dados fazem parte de levantamento feito pelo
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a pedido do Valor e
evidenciam a importância dos recurso
Fonte: https://www.valor.com.br/brasil/5306087/beneficios-do-bolsa-
familia-sustentam-21-da-populacao-do-pais ou as ferramentas oferecidas
na página.
.
O Bolsa família no Brasil
Você sabia que: 
Que se trata de um Programa de distribuição de renda, criado em
outubro de 2003, no primeiro mandato do Presidente Lula.
Em outubro de 2013, quando completou 10 anos, beneficiou cerca de
25% da população brasileira.
Os recursos direcionados às familias representaram em 2013, cerca de
0,46% do PIB.
Tem direito as famílias (com até cinco adolescentes) cuja renda mensal
some R$ 85,00 / mês (ou R$2,83 por dia) e mais R$39,00 por criança.
- Cada R$1,00 (um real) adicionado ao bolsa família, gera crescimento
de R$1,78 (um real e setenta e oito centavos) ao PIB - Produto
Interno Bruto (somatório de bens e serviços produzidos no país).
- Que não é assistencialista, como indica o senso comum? Pois, mais de
60% (sessenta por cento) da renda dos beneficiados vem do trabalho
– instável e / ou informal em sua maioria e não do benefício.
O Bolsa família no Brasil
Você sabia que: 
De 1990 a 2008, enquanto a população brasileira cresceu de 141,6
para 186,9 milhões, a população extremamente pobre decresceu de
36,2 para 8,9 milhões de pessoas.
Apesar das muitas críticas e polêmicas na esfera política, o programa
vem recebendo elogios por parte de sociólogos e economistas, uma
vez que gasta muito pouco (0,5% do PIB) e contribui substantivamente
para a melhoria da qualidade vida. Segundo o Ipea, a estimativa é a
diminuição de 28% da miséria do país em 2012 somente pelo Bolsa
Família.
Fontes: 1. Pesquisa Nacional por Amostragem de domicílios – PNAD
2011; 2. Livro: Programa Bolsa família: uma década de inclusão e
cidadania, 2013- IPEA - Instituto de Pesquisa por amostragem de
domicílios; 3. Fonte Relatório - Objetivosde desenvolvimento do
milênio. Disponível em:
http://www.pnud.org.br/docs/4_relatorionacionalacompanhament
oodm.pdf
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http://www.pnud.org.br/docs/4_relatorionacionalacompanhamentoodm.pdf
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CARACTERÍSTICAS 
EMPREENDEDORAS
1. “Busca de Oportunidades. 2. Persistência; 3.
Comprometimento; 4.Exigência de Qualidade e
eficiência; 5. Assume riscos calculados; 6. Determinação
de Metas. 7. Busca de Informações; 8. Planejamento e
monitoramento sistemático; 9. Persuasão e Rede de
contatos; 10. Independência e Autoconfiança; 11.
Contemporâneo e Visionário - Enxerga a sustentabilidade
como requisito para a vida e não apenas para o meio
ambiente”.
Bernardes Fonte: David Mac Clelland. Adaptado por Bernardes,
M.A. (2009);
Aula 3
Módulo: Instituições Financeiras e Economia
Tema: Economia
Data: 12.04.2021
Prof. Marco Aurelio Bernardes
Objetivos da Aula
Apresentar e discutir:
- Desenvolvimento; 
- Contabilização da Riqueza;
- Assimetria da Informação e seus efeitos; 
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Crescimento e Desenvolvimento 
Econômico
• Países subdesenvolvidos, podem sim viver curtos
períodos de crescimento econômico, apenas que
estes, na verdade, tem relação direta com a expansão
quantitativa da produção e da renda para alguns
setores da sociedade. Economias prósperas, vivem o
crescimento qualitativo (desenvolvimento), ou seja,
aliado ao aumento da quantidade de bens e serviços
produzida pelo país, ocorre a melhoria proporcional
na qualidade de vida de sua população, a renda se
distribui com maior grau de participação da sociedade
como um todo
Contabilização da Riqueza
• Valor nominal:
Para contabilizar sua riqueza, você soma seus recursos
(salários, lucros, dividendos, juros e recebimento de aluguéis)
o resultado é o valor do seu patrimônio nominal. Descontada
a inflação (processo de aumento generalizado de preços),
temos o valor real do patrimônio. Valor nominal é o valor de
um produto ou serviço ao preço corrente (em reais).
Fonte: 
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/04/12/in
flacao-de-438-desde-criacao-do-real-faz-nota-de-r-100-valer-
r-1859.htm. 
Contabilização da Riqueza (PIB 
nominal e real)
• Valor Real:
É o valor do mesmo produto ou serviço em reais, descontada a inflação.
A lógica é a que segue no exemplo: Em 1994 – lançamento do Plano
Real (Plano econômico que estabilizou os preços na economia brasileira),
com R$ 100,00 (cem reais), comprávamos mais de cem frangos de um
quilo cada. Em 2007, os mesmos cem reais compravam cerca de
cinquenta quilos de frangos. Em outubro de 2019 com cem reais compra-
se 10 quilos de frango. Do que estamos falando? Este é um exemplo da
perda de poder aquisitivo causada pela inflação. Quanto mais frágeis as
instituições de um país mais sua população sofrerá com esta doença
silenciosa que afeta a todos mas recai pesadamente nas famílias de
menor renda Os valores foram escolhidos aleatoriamente. Tratam-se de
aproximações.
• Ver: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/04/12/inflacao-
de-438-desde-criacao-do-real-faz-nota-de-r-100-valer-r-1859.htm. 
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https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/04/12/inflacao-de-438-desde-criacao-do-real-faz-nota-de-r-100-valer-r-1859.htm
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/04/12/inflacao-de-438-desde-criacao-do-real-faz-nota-de-r-100-valer-r-1859.htm
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O problema da desigualdade
Pobreza extrema e miséria são sinônimo de
desperdício de potenciais engenheiros, médicos,
dentistas, pesquisadores, advogados, professores, etc.
nunca chegarão a se formar, a serem plenos no uso de
suas capacidades econômico-sociais, caso nasçam
pobres e não tenham apoio para se desvencilhar das
amarras da miséria ou da pobreza.
Assimetria
Assimetria da informação: uma das partes detém mais
informação numa transação. Isto leva a duas falhas de
mercado.
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende um
produto, não se sabe quanto tempo ele durará. Carros que
duram bastante, ou que requerem muita manutenção.
Estimativa do valor de um carro usado (maior e menor
preço) para um vendedor: R$ 11mil + 7 mil = R$ 9 mil
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Estimativa do valor de um carro usado para um comprador
Assimetria
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende
um produto, não se sabe quanto tempo ele durará.
Carros que duram bastante, ou que requerem muita
manutenção.
Estimativa do valor de um carro usado para um
comprador. Quanto um comprador está disposto a
pagar? R$ 12 mil + 8 mil = 10 mil
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Logo, a um preço entre 9 e 10 mil reais compradores e
vendedores estão felizes em realizar o negócio.
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Assimetria
1. Seleção adversa: Quando se compra ou se vende
um produto, não se sabe quanto tempo ele durará.
Carros que duram bastante, ou que requerem muita
manutenção.
Considerações: Um exemplo clássico é o efeito desta
seleção adversa no mercado de seguros: o candidato a
segurado conhece muito mais seu estado de saúde
seus hábitos cotidianos do que o segurador pode
supor. O plano de saúde é caro para os que se sabem
saudáveis e barato para os que se sabem mais
propensos a ter problemas de saúde.
Assimetria 
2. Perigo Moral: Assimetria da informação pós negócio
fechado.
Considerações: Um exemplo clássico é um pai de
família, que diante de uma crise no mercado de
trabalho, compra uma apólice de seguro contra o
desemprego, ou contrata um empréstimo consignado.
O problema da desigualdade
Dados da Agência Brasil, em 2017, dão conta de que:
- 15 milhões de (7.2% da população), com renda
aproximada de U$ 1.90 (1 dólar ~= 4.14 reais) ou
aproximadamente R$ 7,86. Pessoas que ganham
aproximadamente R$ 235,00 / mês.
- A renda média da metade mais pobre da população
foi de R$787,69;
- Os 10% mais ricos da população tiveram rendimento
médio de R$ 9.519,10.
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Índice de Gini - Medida de 
Desigualdade
Proposta em 1912 por Conrado Gini. É até hoje o índice mais
utilizado em economia para medir desigualdade.
Exemplo simples de como é calculado, supondo a seguinte
distribuição de renda numa dada sociedade:
- Renda do Carlos: $20;
- Renda do Paulo: $15;
- Renda do Francisco: $ 30.
Temos que: a renda do mais pobre é $ 15; A renda dos dois mais
pobres = $ 35; Renda conjunta dos três = $65, logo, a renda média
desta economia é de $ 21,67. O Gini é dado pela diferença (divisão)
entre a renda média e a renda dos mais pobres.
Índice de Gini - Medida de 
Desigualdade
Para fixar o conceito. :
Considere a distribuição de renda abaixo e indique se
existe pouca ou muita desigualdade de renda nesta
economia:
- Renda do Carlos: $1;
- Renda do Paulo: $3;
- Renda do Francisco: $ 100.
Temos que: a renda do mais pobre é $ 1; A renda dos
dois mais pobres = $ 4; Renda conjunta dos três = $104,
logo, a renda média desta economia é de $________.
Índice de Gini - Medida de 
Desigualdade
Exemplo de cálculo
Utilizando como exemplo simples, uma população com 10
pessoas onde os salários de cada uma não são iguais e,
considerando do menor para o maior salário temos a tabela:
Na frequência acumulada fazemos cada valor dividido pelo
seu total, somando com a anterior, como para a quarta
pessoa, que possuindo um salário $ 1.000,00, possui uma
frequência nos dados de 0,041 (1.000/24.180) mais a
anterior, que já havia acumulado 0,160, totalizando os 0,210.
Ao final, aplicando na fórmula temos um coeficiente de Gini
de:
G = 1 - 0,564 = 0,436
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Considerações finais
Pessoal, obrigado pela oportunidade em compartilhar com vocês e pela
participação.
Bons estudos!!!
Prof. Marco
REFERENCIAS
GONÇALVES, Carlos E. N.; GUIMARÃES, Bernardo. 
Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA,M.E.
Fundamentos de Economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
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