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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM NEGOCIOS IMOBILIARIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII 
DIDOL`S EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM NEGOCIOS IMOBILIARIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII 
DIDOL`S EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA 
 
 
 
 
 Nome: Denise Alves de Oliveira RA: 0534245 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM VII, 
apresentado como um dos pré-requisitos para 
aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior 
de Tecnologia em Negócios Imobiliários. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
RESUMO 
 
O contexto deste trabalho consiste em trazer informações sobre Administração e 
Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e Ambiental e 
Desenvolvimento Sustentável da empresa Didol’s Empreendimentos Imobiliários. 
Desde sua fundação em 1993, tendo como ramos de atividade, intermediação de 
vendas de Imóveis, locação, administração e setor jurídico, visando a cada dia o 
aprimoramento e qualidade na prestação de seus serviços. Trabalhando com todos 
os tipos de negociações. 
 
Palavras chaves: Empresa, contrato, Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5 
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................6 
 2.1 A Empresa.........................................................................................................6 
3. ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS................6 
 3.1 Tipos de contratos.............................................................................................7 
4. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL.........................................................8 
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL................................................................11 
 5.1 A sustentabilidade como um diferencial...........................................................12 
 5.2 Atitude sustentável dentro da empresa............................................................13 
CONCLUSÃO............................................................................................................16 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Esse projeto Integrado multidisciplinar (PIM VII) como objetivo desenvolver 
um estudo com base nas disciplinas estuda neste bimestre, sendo elas, 
Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e 
Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. A empresa Didol’s Empreendimentos 
Imobiliários foi à empresa escolhida para o desenvolvimento da pesquisa. 
O primeiro módulo sobre é sobre Administração e Contratos nos Negócios 
Imobiliários voltados para os contratos deste segmento de mercado. 
Em seguida a disciplina “Planejamento Urbano e Ambiental” de acordo com o 
plano diretor da cidade, a influência do conjunto de políticas urbanas e ambientais 
de como promover os negócios imobiliários. 
E por fim será sugerido um planejamento com base na matéria 
“Desenvolvimento sustentável” que é um conceito sistêmico que se traduz num 
modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de 
grande consumo no qual a preocupação com a natureza como exemplo a extração 
da matéria-prima é máxima. Hoje é um assunto muito importante nas discursões na 
Assembleia das Nações Unidas. 
A metodologia utilizada foi com base nas pesquisas bibliográficas de autores 
como John (1988), Herzog (2013), e Teixeira (2010). Através de pesquisas contidas 
em arquivos não confidenciais da empresa, expostos em sites como o google. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 A EMPRESA 
 
Razão Social: Didol’s Empreendimentos Imobiliários LTDA. 
Endereço: Praça Independência, 158 São João, Jacareí – SP. 
 CEP: 12322-570. 
A DIDOL’S EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS atua no Ramo Imobiliário, 
há 27 (vinte e sete) anos, desde sua fundação em 1993, tendo como ramos de 
atividade, intermediação de vendas de Imóveis, locação, administração e nosso setor 
jurídico. Ao longo do tempo nos transformamos continuamente e hoje. Contando com 
profissionais excelentes. A Didol’s agora também é Corretora de Seguros. 
Desde o início a imobiliária sempre trabalhou com vendas e locações, mas 
na época não existia financiamento imobiliário, a vendas eram a vista, permuta e 
vendas parceladas diretamente com o proprietário quando o comprador havia 
necessidade de parcelar, era feito direto com o proprietário e a administração era feita 
pela imobiliária, as locações eram apenas com fiador ou cheque caução. 
 
3. ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS 
 
A atividade econômica de administração de imóveis apresenta algumas 
características que lhe são próprias. A administradora intermedeia os interesses do 
locatário, que almeja obter um imóvel para seu propósito de moradia, e os do locador, 
que deseja o rendimento de frutos civis por meio da cessão temporária da posse do 
imóvel, através do recebimento mensal do aluguel. A remuneração da administradora 
é a contrapartida aos serviços prestados, que em seu bojo trazem a premissa de 
mitigação dos riscos do negócio. O administrador de imóveis irá agregar valor à 
operação contratada ao celebrar uma locação com maior segurança, pela seleção do 
candidato com patrimônio, renda e apresentação de garantias locatícias compatíveis 
com a operação da empresa. 
Trata-se de um contrato de larga utilização no mercado imobiliário, mas sem 
tipificação legal. Vamos analisar melhor esse contrato? Neste texto abordaremos seu 
surgimento, seus aspectos objetivos e subjetivos, apresentaremos seu conceito, 
discutiremos sua natureza jurídica e analisaremos sua atipicidade contratual, com 
formação por meio de outros tipos contratuais consagrados. Outros temas, como 
relação de consumo e responsabilidade civil do gestor imobiliário, não serão 
abordados, pois discorreremos sobre eles em outro texto. 
 
3.1 TIPOS DE CONTRATOS 
 
A primeira opção dos contratos de locação é a sem garantia. Esse modelo é o 
mais recente dos tipos de acordo, mas ainda é pouco usado no mercado. Essa é 
uma boa opção haja pressa na locação, tanto do locador quanto do locatário. 
Sabemos que muitas vezes é difícil para o cliente interessado ter um seguro fiança 
ou fiador disponível no momento em que ele precisa alugar pulando esse passo a 
negociação torna-se mais rápida. Para o locador há algumas vantagens, como a 
desocupação do imóvel em até 15 dias caso ocorra atraso no pagamento da 
mensalidade e/ou do valor cobrado antecipadamente em contrato na entrada no 
imóvel para impedir que o inquilino inadimplente, caso seja a situação, desfrute mais 
um mês da moradia. 
A segunda modalidade de contrato de locação é a com a garantia caução. 
Essa modalidade garante para o locador um bem de consumo ou valor em dinheiro 
(que pode chegar a até três vezes o valor do aluguel mensal) como garantia caso o 
locatário fique inadimplente com os pagamentos das parcelas mensais de locação. 
Ao final do período do contrato de aluguel o valor em dinheiro ou bem é devolvido ao 
locatário, sem maiores problemas ou dificuldades. 
A terceira forma de contrato de aluguel é o seguro fiança. Essa garantia é 
bastante utilizada, mas muitos inquilinos não conseguem optar por esse trato devido 
ao valor, que muitas vezes pode serbem elevado. Neste formato, o locatário procura 
por um banco ou seguradora que ofereça este tipo de contratação e faz um seguro 
tendo o proprietário do imóvel como segurado. Isso acontece para que a seguradora 
pague a ele os valores devidos em caso de atraso ou inadimplência no pagamento 
dos aluguéis acordados em contrato. Essa modalidade dispensa o uso de um fiador. 
A quarta e última forma de contrato de aluguel é o fiador. O fiador é nada 
mais, nada menos do que uma pessoa que possua algum imóvel ou bem quitado em 
seu nome. É preciso que essa pessoa comprove renda mensal com valor entre três 
ou quatro vezes o custo do aluguel cobrado pelo locador. O objetivo é que caso o 
inquilino que assinou e fechou contrato do imóvel parem de pagar as mensalidades, 
as mesmas sejam quitadas pelo fiador que foi indicado no início da negociação. 
Esse formato de contrato ainda é bastante utilizado. 
 
4. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos em suas posições 
em relação à gravidade da crise ambiental mundial, assim como as pressões dos 
movimentos sociais e a intensa participação de Organizações Não-Governamentais 
(ONGs) nas instâncias preparatórias da Conferencia Mundial Sobre o Meio 
Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Rio 92, trouxeram consigo o 
fortalecimento da necessidade do planejamento como prática racional na busca da 
sustentabilidade ambiental e da manutenção dos recursos naturais em escala 
planetária. 
Embora o planejamento urbano das cidades, em destaque por meio da 
elaboração dos planos diretores prevista constitucionalmente no Brasil, uma boa 
parte dos municípios ainda não fazem uso dos instrumentos de gestão urbana e 
ambiental, com objetivo de aperfeiçoar o planejamento. Mesmo as capitais estaduais 
assoladas por graves problemas sócio-ambientais e em crise de sustentabilidade 
consideram as opções sócio-ambientais e urbanas estratégicas nos seus planos 
diretores, por meio de avaliações dos impactos ambientais de suas proposições de 
ações, por meio de processos avaliados com a participação da sociedade civil, 
visando o desenvolvimento futuro das cidades. 
Deste modo as dificuldades dos municípios na aplicação das ferramentas de 
gestão ambiental no planejamento urbano tem gerado uma situação em que poucos 
planos diretores são elaborados contendo diretrizes compatíveis com sua 
sustentabilidade ambiental. Até mesmo os municípios onde são aplicados 
instrumentos urbanísticos como as operações urbanas, o zoneamento territorial e a 
disciplina de uso e ocupação do solo, ainda enfrentam-se conflitos durante a 
aprovação e execução desses instrumentos, ante os riscos destes gerarem novos 
impactos ambientais nos seus territórios. (BRASIL, 2003). 
Desde 1991, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a partir das Operações 
Urbanas que surgiram conflitos, em decorrência de diretrizes urbanísticas que 
apresentam impactos ambientais não mitigados ou indesejáveis, como é o caso dos 
grandes adensamentos urbanos propostos no âmbito das operações urbanas, e que, 
em certos casos agravaram os indicadores de qualidade ambiental urbana, tais 
como a qualidade do ar, da água ou a sobrecarga da infra-estrutura urbana, como é 
o caso da Operação Urbana Faria Lima no município de São Paulo. (BRASIL 2003). 
Em 2003, por meio da Medida Provisória nº 103, posteriormente convertida na 
Lei no 10.683, de 28 de maio do mesmo ano, foi criado no Brasil o Ministério das 
Cidades, com o objetivo de combater as desigualdades sociais, transformando as 
cidades em espaços mais humanizados, e ampliar o acesso à moradia, ao 
saneamento e ao transporte. A competência do Ministério das Cidades é tratar da 
política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, 
saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Sua criação contempla uma 
antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana, e de dar 
maior atenção à gestão das cidades. (BRASIL 2003). Esperavam-se grandes 
avanços nessa direção, mas soluções e a melhoria das condições de enfrentamento 
desses temas estão na pauta por todos os que se preocupam com a 
sustentabilidade ambiental urbana. 
Sendo assim os principais objetivos do Plano Diretor está a organização das 
áreas da cidade, destinando locais para residências, indústrias, comércio, edifícios e 
espaços públicos como praças, escolas e postos de saúde. Além disso, busca-se, 
também, a preservação do meio ambiente, a melhoria da mobilidade urbana, o 
estímulo à economia, a proteção do patrimônio histórico e cultural, dentre outros 
aspectos. 
O Plano Diretor é parte integrante do que se convencionou chamar Direito 
Urbanístico. A divisão do Direito em ramos não é pacífica e mesmo quem a professa 
sem ressalvas admite haver grande permeabilidade entre os compartimentos criados; 
não pretendo aqui colher os argumentos dessa discussão. Do ponto de vista didático, 
a ramificação é praxe e traz algumas facilidades, ainda que devamos ficar contrafeitos 
em adotá-la com rigor excessivo. 
Fiel ao paradigma da modernidade, o Direito Urbanístico pode ser 
compreendido pela sua configuração objetiva ou como ciência. Na definição de José 
Afonso da Silva, 
 
“(...) o Direito Urbanístico objetivo consiste no conjunto de normas que tem 
por objeto organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores 
condições de vida ao homem na comunidade. O Direito urbanístico, como 
ciência, é o ramo do direito público que tem por objeto expor, interpretar e 
sistematizar as normas e princípios disciplinadores dos espaços habitáveis” 
(SILVA, 2008, p. 32). 
 
Art. 71. Da lei complementar n.º 49/2003º fala do Poder Executivo Municipal 
poderá facultar ao proprietário de área atingida pelas obrigações de que trata a 
Seção II deste Capítulo, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio 
imobiliário, nos termos do Estatuto da Cidade, Lei Federal n.º 10.257/01. 
Parágrafo único. Lei municipal disciplinará, caso a caso, o consórcio 
imobiliário, devendo contemplar: 
I - a forma pela qual o particular transfere a sua propriedade para o Poder 
Público; 
II - o valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário não 
poderá ser superior ao anterior à execução das obras. 
Como foi visto cabe então ao plano diretor criar as bases para uma cidade 
inclusiva, equilibrada, sustentável, que promova qualidade de vida a todos os seus 
cidadãos, reduzindo os riscos do crescimento desenfreado e distribuindo de forma 
justa os custos e benefícios da urbanização. Além disso, o plano diretor fornece 
transparência para a política de planejamento urbano, ao instituí-la em forma de lei. 
Diretrizes urbanas sempre existirão, a diferença é que com o plano diretor elas ficam 
explícitas, disponíveis ao cidadão para criticar, compreender e atuar sob “regras do 
jogo” bem definidas. Com ele, o cidadão pode decidir melhor ao escolher onde 
comprar uma casa para morar, o empresário pode escolher melhor onde investir em 
um novo negócio. 
Segundo John (1988), os resíduos são subprodutos gerados pelos processos 
econômicos, incluindo atividades extrativistas, produção industrial e de serviços, 
como a microssílica, a escória de incineração de resíduos urbanos, e podem ser 
empregados na construção civil. 
Sabe-se que ao longo da história da humanidade, a visão de progresso vem 
se confundindo com um crescente domínio e transformação da natureza: Nesse 
contexto os recursos naturais são vistos como ilimitados. Resíduos gerados durante 
a produção e ao final do ciclo de vida dos produtos são depositados em aterros, e a 
preservação da natureza foi vista, de forma geral, como antagônica ao 
desenvolvimento. 
Atualmente entende-se que uma construção sustentável deve atender a um 
planejamento rigoroso, no qual deve-se ter um bom controle das entradas e saídas 
da obra. Além disso, os materiais que entram e os resíduosque saem, 31 devem ser 
acompanhados desde o fornecedor até a entrega das sobras ao receptor. De um 
modo geral, a redução do impacto ambiental da construção civil é tarefa complexa, 
sendo necessário agir em várias frentes de maneira combinada e simultânea. 
(KILBERT, 1994). 
 
Minimizar o consumo de recursos (conservar); 
Maximizar a reutilização de recursos (reutilizar materiais e componentes); 
Usar recursos renováveis ou recicláveis (renovar / reciclar); 
Proteger o meio ambiente (proteção da natureza); 
Criar um ambiente saudável e não tóxico (utilizar não tóxicos); 
Buscar a qualidade na criação do ambiente construído; 
Principais medidas em relação aos resíduos que minimizam os impactos ambientais. (KILBERT, 
1994) 
 
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
O setor imobiliário, algum tempo atrás devido as atividades de extração de 
matéria-prima, a quantidade deixada de resíduos e entulhos que eram gerados pelas 
construções de imóveis. Era um grande inimigo da sustentabilidade. Porém nos 
últimos anos, está mudando essa visão, através de adoção de práticas sustentáveis 
por empreendimentos que visam diminuir os impactos causados pelos canteiros de 
obras e pelas comercializações ou fabricações de elementos essenciais para a 
construção. 
No entanto o governo está constituindo leis para descartar adequadamente os 
resíduos, contribuindo para a redução dos impactos tanto para a natureza quanto 
para as comunidades. Existem até as chamadas “certificações verdes”, 
comprovando que para serem arquitetadas, foram usados procedimentos 
sustentáveis na concepção, construção e operação. Sendo assim o mercado 
imobiliário está aderindo à sustentabilidade e que benefícios essa atitude gera: As 
práticas que consideram o meio ambiente. 
No canteiro de obras a produção de resíduos é algo inevitável, porém ações 
conscientes podem ser simplesmente adotadas a favor do meio ambiente. Por 
exemplo, em uma obra pequena, é possível usar caçambas capazes de armazenar 
resíduos sólidos, que consequentemente será recolhido durante toda a obra. E no 
fim, podendo ser levadas para locais de triagem ou seguir para aterros. 
Já as obras de grande, as empresas construtoras podem investir em 
programas de gestão ambiental, pois a separação de resíduos desde o projeto até o 
final da obra. É importante também promover treinamentos para conscientizar e 
cursos para qualificação pessoal com os colaboradores, seja no inicio ou durante o 
processo, e assim podendo destinar de forma correta os materiais dentro da obra, 
evitando o desperdício de materiais e garantindo que uma maior quantidade de 
resíduos seja reutilizada. 
Medidas adequadas para diminuir as emissões totais de CO2 com transporte 
de insumos e produtos, diminuir o uso da água e energia e reduzir a perda de 
materiais por uso inadequado de ferramentas também podem interferir no ciclo de 
vida da edificação e gerar grandes economias tanto no tempo quanto no custo final 
do empreendimento. 
 
5.1 A SUSTENTABILIDADE COMO UM DIFERENCIAL 
Muitas empresas construtoras e imobiliárias atualmente estão indo atrás de 
implantar medidas ecológicas na concepção, construção e operação de suas 
empresas, tendo em vista a categoria sustentável. Construções também conhecidas 
como Greenbuilding, sendo utilizados materiais ecológicos e planejados no intuito de 
atender todos os requisitos de conforto, com toda praticidade e segurança, 
fornecendo ótima qualidade de vida e sustentabilidades para seus inquilinos, além 
de trazer bem estar para todos. 
No entanto na hora de construir, é fundamental levar em conta aspecto como 
a localidade do imóvel e aspectos climáticos, por exemplo, o sol, a chuva o vento. 
Elementos naturais que de certa forma acaba influenciando no desenvolvimento da 
obra, pois gera energia renovável e economia de recursos. Especialidades como 
ventilação e a utilização de cores devem também ser levadas em consideração. 
Os empreendimentos que escolhem por colocar o meio ambiente como uma 
das prioridades em suas obras, com certeza terá um diferencial na hora de lançar 
seus empreendimentos nesse mercado tão competitivo, visto que a maioria da 
população se preocupa cada vez mais, com os recursos uados na construção do 
imóvel e apreciando a iluminação natural, lâmpadas adaptadas, muita área verde 
interna no objetivo de cultivar suas plantas, isolamento térmico, distribuição de luz 
solar em seu interior e reciclagem de resíduos sólidos. Todos esses diferenciais 
aumentam a relação custo/benefício do empreendimento e ajudam a valorizá-lo no 
mercado. 
 
5.2 ATITUDE SUSTENTÁVEL DENTRO DA EMPRESA 
Além das construções e obras, as próprias imobiliárias fazem parte desse 
mercado e, por isso, é importante adotar atitudes sustentáveis dentro das próprias 
empresas. Muitas delas estão utilizando aplicativos e recursos tecnológicos, como a 
Vistoria Simples, que ajudam na diminuição dos impactos ambientais e na redução 
do volume de documentos impressos, já que todo o fluxo de trabalho pode ser 
administrado por meio de tablets e smartphones. Nesse ponto, cabe ressaltar que 
uma resma de papel consome 3,5 kg de gás carbônico (CO2), e sua produção 
requer de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil kWh de energia. 
É importante que os gestores levem em conta esses dados na hora de gerir 
seus negócios, tendo em mente que a redução do uso do papel e sua substituição 
pelas tecnologias, além de representar uma drástica redução de custos, pode 
otimizar o acesso e o manejo das informações, diminuindo o tempo, erros e espaço 
que procedimentos manuais e documentos físicos, como planilhas, relatórios e 
processos, exigem. 
Ainda segundo Herzog (2013), é fundamental integrar e incrementar a 
natureza à área urbana. Planejar o desenvolvimento de ambientes multifuncionais 
com espaços verdes e azuis para reestabelecer o fluxo da natureza, caracterizado 
pela infraestrutura verde, que beneficia as cidades com a interação do verde em 
diversos aspectos, entre eles: melhora na biodiversidade local, minimização de ilhas 
de calor, influência na saúde dos cidadãos, otimização no consumo de energia, e 
diminuição da emissão de gases poluentes. Essa compreensão, deve se manter 
presente na incorporação de empreendimentos nos centros urbanos e na 
reestruturação dos existentes. 
Para isso, a eficiência de um projeto e execução consciente em esfera 
ambiental e social é primordial para alcançar um bom resultado, aliado a 
preservação do patrimônio natural e a sustentabilidade. De acordo com Teixeira 
(2010), no processo de construção, o canteiro de obras é o principal em referência 
aos efeitos negativos na comunidade, com produção exacerbada de resíduos, 
poeira, poluição auditiva, contaminação da área verde, solo e ar, ocupação das vias 
de trânsito por veículos de grande porte, entre outras consequências de uma 
execução inconsciente e negligente na visão sustentável. 
Teixeira (2010) apresenta soluções para minimizar os efeitos negativos da 
atividade imobiliária, com a elaboração de um projeto que apresenta: adequação das 
instalações com facilidade na logística de recebimento, estocagem e descarte de 
resíduos e materiais, equipamentos de proteção individual (EPI) dos funcionários, 
com organização, limpeza e segurança. Além disso, é importante trabalhar a 
conscientização dos funcionários para o regimento das instalações, e também dos 
futuros moradores, para que tenham conhecimento de uso dos elementos 
sustentáveis em suas moradias e/ou empreendimentos. 
A empresa mantém um profundo respeito pela preservação ambiental e 
ecológica em sua busca por um desenvolvimento urbano sustentável. 
 
 
Fonte: https://www.herasul.com.br/gestao-sustentavel-empresarial/ 
 
 
Construção sustentável (exemplo) 
 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/construcao-sustentavel-um-desafio-
possivel.htm 
Com essa ilustração é possívelentender alguns pontos das soluções 
tecnológicas de sustentabilidade, tais como geração de energia fotovoltaica, 
cobertura com telhado verde, o que ajuda a reter água da chuva e dá a possibilidade 
de ter água para diversos usos, um sistema inteligente de isolamento térmico que 
ajuda no impacto em longo prazo nas contas de energia tanto para aquecer o 
edifício ou para refrigerar em tempos quentes, restrição de insolação para evitar 
calor excessivo, sistema de reutilização de água, para uso em banheiros, lavagem 
de chão e para jardinagem, equipamentos de alta eficiência energética são ótimos 
em economia, controle eficaz de climatização interna e controle de iluminação com 
várias setorizações de forma separada, onde se pode controlar melhor a iluminação 
que se quer por ambiente e necessidade de uso. 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Este PIM VII (projeto integrado multidisciplinar) me deu a oportunidade de 
apresentar os meus conhecimentos e conceitos sobre as disciplinas Administração e 
Contratos nos Negócios Imobiliários, onde analisei a sua importância dentro das 
organizações e dos tipos de contrato. O Planejamento Urbano e Ambiental onde as 
gestões municipais podem unir e levar uma melhor qualidade de vida onde o plano 
deve contemplar o abastecimento de água potável; esgoto sanitário; manejo de 
resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
Desenvolvimento sustentável aplicado nas empresas que traduz num modelo de 
desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em 
massa no qual a preocupação com a natureza tornando-as cada vez mais 
competitivas. 
O seguimento empresarial de imobiliária tornou-se muito importante com o 
crescimento das cidades, transformando esse mercado em um dos principais 
componentes da economia. 
As informações contidas para a realização deste trabalho são orientadas de 
pesquisas realizadas em dados expostos publicamente pela empresa ou referências 
de sites públicos e conhecimentos adquiridos de alguns anos de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRAGA, Roberto. Plano Diretor Municipal: três questões para discussão. Caderno 
do Departamento de Planejamento, Faculdade de Ciências e Tecnologia-Unesp, 
Presidente Prudente, v.1, n.1, p.15-20, ago. 1995. BRASIL. Ministério das Cidades. 
Lei no 10.257/2001: Estatuto da Cidade. 2001. 
 
BRASIL. Lei nº 10.683 de 28 de maio de 2003. Presidência da República – Casa 
Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos, Poder Executivo, Brasília, 2003. 
 
HERZOG, C. P. Cidades para Todos: reaprendendo a conviver com a natureza. Rio 
de Janeiro: Mauad, 2013. 
 
JOHN, V. M. Desenvolvimento sustentável, construção civil, reciclagem e 
trabalho multidisciplinar. São Paulo: ANTAC 1988. 
 
KILBERT, C. Establishing principles and a model for sustainable construction. 
Florida: Sustainable Construction, 1994. 
 
NUNES, Luiz A. R. O Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana: 
Doutrina e Jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2002. 
 
TEIXEIRA, M. M. Análise da sustentabilidade no mercado imobiliário 
residencial brasileiro. 2010. 136 f. Dissertação de Mestrado – Faculdade de 
Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. 
 
SILVA, José Afonso. Direito Urbanístico Brasileiro. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 
2008.

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