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IVAS: Infecções das Vias Aéreas Superiores

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Vict�ria Kar�line Libório Card�so
IVAS
Introdução
IVAS: infecções das Vias Aéreas Superiores.
● 70-90% causadas por vírus.
○ Mais comum: Rinovírus (mucosa
nasal).
○ Coronavírus.
○ VSR - Vírus Sincicial Respiratório.
○ Influenza.
○ Parainfluenza.
○ Adenovírus.
○ Enterovírus (mão-pé-boca).
● Mais importante: avaliação do estado
geral da criança.
● Tempo de incubação: 2-3 dias.
● É a causa mais comum de infecção
respiratória.
● A denominação depende da região
anatômica acometida.
● O tratamento é quase sempre o mesmo.
● Gripe: principais agentes etiológicos -
influenza A e B.
Tratamento: a maioria das IVAS são tratadas da
mesma forma, principalmente pois a maioria é
por agente viral.
● Repouso.
● Boa hidratação.
● Boa alimentação.
● Antitérmicos.
● Analgésicos.
Obs: apesar de a maioria das IVAS serem de
etiologia viral, uma grande porcentagem desse
tipo de infecção é tratada com antibióticos, de
forma errônea.
Problemas do uso excessivo de antibióticos:
● Resistência microbiana.
● Aumento do custo do tratamento.
● Aumento da incidência de efeitos
adversos, incluindo anafilaxia.
Prevenção comum:
● Lavar as mãos.
● Usar álcool gel.
● Ambientes ventilados.
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
● Evitar contato com pessoas doentes.
Imunização:
● Crianças de 6 meses aos 5 anos de idade.
● Portadores de doenças crônicas.
● Indígenas.
Resfriado comum
O resfriado comum é uma doença caracterizada
pela inflamação aguda da mucosa nasal ou
faríngea, mas sem associação a outras condições
respiratórias específicas.
● Doença autolimitada.
É muito comum na infância, em crianças até 3
anos é muito comum ocorrer entre 6 e 7 vezes
por ano.
● Creches, no 1* ano de vida, aumenta em
50% a possibilidade da criança ter
resfriado.
● Os sintomas costumam surgir 2 dias após
a inoculação do rinovírus ou do
coronavírus e 5 dias, caso seja pelo vírus
sincicial respiratório.
○ Geralmente os sintomas duram
por 5 dias e em crianças com
sintomas persistentes dura por 10
dias.
Principais agentes etiológicos:
● Rinovírus - principal.
● Vírus sincicial respiratório.
● Parainfluenza.
● Coronavírus.
● Adenovírus.
Obs: crianças, idosos e outros grupos de idade
com comorbidades como prematuridade, doença
pulmonar crônica, cardiopatia congênita e asma
NÃO são mais propensos a ter resfriado comum
que outras pessoas.
Fatores de risco:
● Higiene ruim das mãos.
● Superpopulação.
● Frequentar escolas e creches.
Quadro clínico:
● Garganta irritada.
● Obstrução nasal.
● Espirros.
● Rinorreia.
● Tosse branda.
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
● Febrícula.
● Pode haver leve prostração.
O que fazer se houver mudança na cor da
secreção nasal:
● Fazer lavagem nasal.
● Não significa mudança de uma doença
viral por uma bacteriana.
Diagnóstico:
● Clínico.
● O resfriado costuma ser algo mais
brando, então o objetivo principal é
excluir outras patologias.
● Exames complementares não são
necessários.
Diagnóstico diferencial:
● Rinite alérgica.
● Corpo estranho.
● Coqueluche.
Gripe X Resfriado
● Principal diferença: acometimento geral
da doença; maior prostração - gripe.
Fisiopatologia
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
Tratamento
● O FDA recomenda que não se faça
tratamento oral para tosse e resfriado em
crianças menores de 2 anos.
● Fazer lavagem nasal (água ou soro
fisiológico) para rinorreia e obstrução
nasal.
● Manter boa alimentação e hidratação para
a criança.
Profilaxia
● Lavagem das mãos com água e sabão ou
álcool sempre que possível.
● Evitar o compartilhamento de objetos
pessoais da criança.
● Imunização contra influenza:
○ Crianças de 6 meses a 5 anos.
○ Portadores de doenças crônicas.
○ Profissionais da saúde.
○ Indígenas.
Otite média aguda (OMA)
Em torno de 80% das crianças terão pelo menos
1 episódio de OMA até os 3 anos de idade.
É a doença bacteriana mais prevalente na
infância e a causa mais comum de prescrição de
antibióticos.
Obs: a otoscopia em lactentes é difícil de ser
realizada, por isso acaba sendo uma doença sub
e super diagnosticada.
Fisiopatologia:
● Líquido no ouvido médio com sinais e
sintomas de infecção.
● Alterações da membrana timpânica:
pensar em otite média.
Fatores de risco:
● IVAS.
● Principalmente crianças pequenas que
usam muita mamadeira, pois a trompa de
Eustáquio nas crianças é muito mais
horizontalizada, facilitando a passagem
de conteúdo alimentar para o ouvido.
● Prematuridade.
● História familiar de pais alérgicos e ou
com asma.
● Ausência de aleitamento materno.
Quadro clínico:
● Otorreia, que pode ser purulenta.
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
● Febre.
● Irritabilidade.
● Otalgia.
● Desconforto auricular.
Achados na otoscopia:
● Hiperemia de membrana.
● Opacidade.
● Abaulamento da membrana timpânica.
● Pode haver bolhas.
Exames complementares:
● Principal: otoscopia → confirma o
diagnóstico.
● SE NECESSÁRIO: raio-x e TC de face.
Diagnóstico diferencial: rinossinusite.
Tratamento geral:
● Antitérmicos.
● Analgésicos.
● Antimicrobianos.
Tratamento com antibióticos: amoxicilina -
fazer reavaliação em 48-72h.
● < 6 meses
○ Certeza: tratar.
○ Dúvida: tratar
● 6 meses - 2 anos:
○ Certeza: tratar todos.
○ Dúvida: tratar apenas casos
graves.
● > 2 anos:
○ Certeza: tratar apenas casos
graves.
○ Dúvida: observar.
Rinossinusite aguda
Trata-se da inflamação da mucosa nasal e dos
seios paranasais.
Quadro agudo, subagudo e crônico:
● Q. agudo: sintomas presentes por menos
de 4 semanas.
● Q. subagudo: sintomas entre 4 a 12
semanas.
● Q. crônico: sintomas há mais de 12
semanas.
Principais agentes etiológicos:
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
● Haemophilus influenzae.
● Streptococcus pneumoniae.
● Moraxella catarrhalis.
Seios da face:
● Etmoidal em desenvolvimento.
● Maxilar aerado a partir dos 4 anos.
● Frontal a partir dos 7 anos.
Diferenciação entre rinossinusite viral e
bacteriana:
● Viral:
○ Sintomas nasais: congestão e
obstrução.
○ Tosse.
○ Odinofagia.
○ Secreção nasal que começa hialina,
evoluindo para um quadro mais
espesso, até chegar à purulenta,
revertendo para hialina
novamente.
○ Sem presença de febre, mas se
houver aparece no início do
quadro, com cefaléia e mialgia.
Fisiopatologia:
1. Rinossinusite viral.
2. Edema e inflamação.
3. Proliferação bacteriana.
Quadro clínico:
● Congestão e descarga nasal.
● Tosse bastante frequente.
Diagnóstico:
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● Essencialmente clínico, com história de
IVAS por 10-14 dias ou febre com descarga
nasal por 3-4 dias.
● Lembrando que a sinusite em crianças
não é comum, pois não há
desenvolvimento total de todos os seios
nasais antes dos 10 anos de idade.
Exames complementares:
● Padrão ouro: TC para ver inflamação, mas
não identifica processo agudo.
● Cultura do aspirado dos seios nasais da
face.
● Raio-x: identifica inflamação, mas não
tem muito valor diagnóstico.
Amigdalite - faringoamigdalite
aguda
Principais ag. etiológicos:
● Agentes virais: parainfluenza, influenza e
coronavírus → resolução espontânea.
○ Sintomatologia:
■ Tosse.
■ Coriza.
■ Dor de cabeça.
■ Trismo (dificuldade em
abrir a boca).
■ Disfagia (dor ao engolir).
■ Adenomegalia →
adenovírus.
● Agente bacteriano: SGA - estreptococos
beta hemolítico do grupo A.
○ Sintomatologia:
■ Odinofagia.
■ Febre.
■ Trismo (dificuldade em
abrir a boca).
■ Disfagia (dor ao engolir).
■ Tosse.
■ Coriza.
■ Adenomegalia.
■ Dor de garganta.
Exames complementares:
● Padrão ouro: cultura bacteriana - swab.
Obs: o acompanhamento pós-antibiótico com
cultura ou teste rápido não é recomendado
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
Complicações:
● GNPE.
● Abscesso retrofaringeo ou
periamigdaliano.
● Febre reumática.
● Escartina.
● Síndrome do choque tóxico.
Avaliação da orofaringe:
● Abaulamento tonsilar.
● Desvio da úvula.
Diagnósticos diferenciais:
● Mononucleose.
● Herpangina.
● Difteria.
● Febre faringoconjuntival.
Tratamento:
● Antibioticoterapia.
● Se necessário, drenagem cirúrgicacom
agulha.
Faringite
Principais agentes etiológicos:
● Adenovírus (conjuntivite + febre +
faringite).
● Coxsackie (úlceras e aftas).
Quadro clínico:
● Início gradual com quadro gripal
associado.
● Conjuntivite.
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
● Febre.
● Faringite.
● Úlceras.
● Aftas.
Epiglotite
É uma afecção de via alta do trato respiratório de
início agudo, causada por inflamação grave da
epiglote.
Agentes etiológicos:
● Principal: Haemophilus influenzae tipo B.
● Streptococcus pyogenes.
● Streptococcus pneumoniae.
● Staphylococcus aureus.
Quadro clínico:
● Evolução rápida.
● Alto comprometimento do estado geral.
● Dispneia.
● Dor de garganta.
● Disfagia.
● Febre acima de 38ºC.
● Rouquidão.
● Cianose.
● Aumento da salivação.
● Batimentos de asa nasal.
● Retração de fúrcula.
● Tiragem subcostal.
● Tiragem intercostal.
● Taquipneia.
● Respiração com chiado → estridor.
○ Indicativo de alteração no trato
respiratório superior.
Obs: acometimento do trato respiratório inferior
causa sibilos.
Diagnóstico: clínico e com raio-x lateral de
cervical.
● Apresenta epiglote edemaciada → sinal
do polegar.
Vict�ria Kar�line Libório Card�so
Diagnóstico diferencial:
● Laringite → apresenta sinal da ponta do
lápis.
Tratamento:
● 1* coisa a se fazer: manter as vias
respiratórias pérvias com
traqueostomia-intubação.
● Antibioticoterapia via endovenosa
durante 7 e 10 dias.
● Nebulização com adrenalina e
dexametasona.
○ Redução das secreções
respiratórias e do edema da
mucosa respiratória.
○ Relaxamento do músculo liso das
vias aéreas.
○ Inibição do processo inflamatório.

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