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Orientar desenvolvendo Autonomia de Estudos em Tempos de Distanciamento Social

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Orientar desenvolvendo Autonomia de Estudos em Tempos de Distanciamento Social” 
nos levou a pensar no ser autônomo como protagonista, criativo e capaz de tomar decisões, 
ainda que precise do outro. A autonomia representa a capacidade de um indivíduo tomar 
decisões não forçadas e baseadas nas suas informações disponíveis, no seu dia a dia. O 
desenvolvimento autônomo é uma necessidade para ampliar as possibilidades de gerar sujeitos 
pró ativos. Os responsáveis pelos estudantes têm que estar sensíveis para perceber a 
necessidade e deixarem de forma segura, as crianças tomarem suas decisões sozinhas. Para as 
crianças é importante que elas organizem seu material escolar, ter uma rotina para realizar as 
atividades escolares em horários e ambiente apropriados. 
Permitir que o estudante tome decisões, façam escolhas independente do outro, o 
exercício da autonomia pressupõe responsabilidades, ter a consciência das consequências das 
decisões tomadas. É importante a conscientização que as escolhas feitas tem resultados bons 
ou ruins. 
“O indivíduo autônomo é capaz de lutar para que seus direitos sejam respeitados. 
Somente é possível desenvolver a autonomia por meio de uma atividade educacional 
direcionada para tal característica.” Baade & Santos, 2017. Ser autônomo para o estudante é 
imprescindível, para sua formação como cidadão, com a dose certa de independência, o 
crescimento se torna mais saudável e o estudante adquire aprendizados que serão úteis pelo 
resto da vida. 
“O estudante na perspectiva da autonomia e da emancipação é um sujeito histórico 
ativo, que tem diante de si a possibilidade de direcionar o sentido de sua própria história”. 
Debus, 2017. Ter autonomia é se organizar nos estudos de acordo com suas necessidades sem 
depender do professor ou de um familiar para administrar bem o tempo dedicado para as 
tarefas necessárias, escolher as melhores formas de estudos, assumir posições próprias, avaliar 
e aprender com o próprio erro. 
“Pais e professores avaliam positivamente sua autoridade recíproca em relação aos 
filhos, assim como o encorajamento de sua autonomia. De maneira muito sintética, pode-se 
afirmar que, se pais e professores têm uma visão “moderna” da autoridade e da autonomia, nas 
suas práticas eles não deixam de exercer um controle importante sobre os filhos.” Montandon 
& Longchamp, 2007. Estimular a autonomia do estudante ajudará a desenvolver e aprender ter 
a independência necessária para quando chegar a vida adulta, tomar suas próprias decisões, 
viver em sociedade e exercer a cidadania. Desenvolver a autonomia nos estudos em tempos de 
distanciamento social é um grande desafio que todos nós, pais, educadores, sociedade de um 
modo geral temos que enfrentar. 
“Diferencia os seres humanos dos animais [...]” e os coloca no plano das motivações 
socialmente enraizadas. São essas motivações que dão sentido às ações do sujeito. E esse 
sentido da atividade humana deve ser compartilhado e regulado pelas vivências com o outro, 
que passam a ser autorreguladas pelas motivações e que estão na base da atividade do indivíduo 
e participam da construção das formas autônomas”. Vygotsky, 1991. O indivíduo autônomo 
reflete criticamente e faz suas escolhas com liberdade e responsabilidade. 
“Ser sujeito é ser autônomo, sendo ao mesmo tempo dependente. É ser alguém 
provisório, vacilante, incerto, é ser quase tudo para si e quase nada para o universo” (MORIN, 
2006, p. 66).

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