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Disciplina: Metodologia e Estratégias do Ensino de Matemática
Professora: Kênia BomtempoÉ possível compreender algumas características sobre a matemática, construídas durante a escolaridade, que foram analisadas. E para os jovens, além de números e cálculos a Matemática é uma “ciência fria”, compartimentada, sem utilidade para a vida cotidiana, ou que não é perceptível, mesmo que presente. Podendo ser identificadas, características pitagórica, também são encontradas características platônicas em suas falas, aos se referirem à Matemática com o uma ciência pronta, acabada e perfeita., características absolutistas em suas concepções de Matemática, juntamente com as características destacadas anteriormente. Nenhum deles ressaltou sobre a Matemática sendo construída, por qualquer método, mesmo que intuitivo. Em nenhum momento, a Matemática mostra-se com o falibilista para eles. Era sempre uma “ciência exata ”, imutável e inquestionável. São encontrados aspectos geométricos políticos, culturais, históricos, sociais e que o conhecimento, é o processo de construção. Percebe -se que a Matemática sempre se caracterizou como uma verdade inquestionável, descontextualizada, abstrata e como um incessante trabalho com números e fórmulas, que muitas vezes não possuí nenhum significado. Uma ciência autoritária imposta. Desse modo, compreendendo-se de forma global, que muitas das características essenciais e necessárias para o exercício da cidadania deixam de ser focados pela Matemática, tanto pela omissão quanto pela característica autoritária imposta, do ensino fundamental ao superior. É necessário que seja proporcionado a os alunos , reverem , refletirem e reconstruírem suas concepções matemáticas, constituindo num processo de dúvidas, discussões e descobertas , e aos poucos , a Matemática deixe de ser um corpo de conhecimento totalmente abstrato sem possibilidades de aplicações , “só d e fórmulas ”; um conhecimento mecânico, sem sentido . A Matemática faz parte da história, constituindo -se com o uma criação da e para a humanidade. 
 
Concepções em Matemática
O ensino de Matemática não pode ser resolvido sem reflexões sobre as questões relativas à natureza da Matemática , e sem 
desafios às perspectivas sustentadas por professores, alunos e educadores em geral, e com isso há diversas concepções sobre 
ela. Essas concepções possuem implicações positivas e negativas para o ensino e aprendizagem da matemática. Nas escolas, em geral, não é feita uma reflexão sobre tais concepções e o aluno não passa a ter uma concepção própria , controversa e multifacetada, decorrente de imposições docentes ou de sua visão de mundo. Assim essas concepções influenciam sua trajetória e o tratamento dos obje tos Matemáticos 
Pitagórica
Para os pitagóricos, a matemática explicava a ordenação do Universo, tirava do caos e trazia à ordem, fazendo a natureza render-se ao com seus princípios: os números. Essa concepção aparece ainda difundida no âmbito educacional. Assim conceber a Matemática , decorre que é necessário somente saber contar e fazer cálculos para entender com o funciona a matemática, não contribuindo na formação do cidadão. Acentua também a concepção estabelecida de que o papel da ciência deve ser o de medir e o de conceituar, com detalhes , todos os fenômenos do universo, construindo muralhas de livros com características de coerência e lógica interligando todas as ciências, impossibilitando raciocínio muitas vezes a partir de taxas ínfimas de conhecimento.
Platônica
Os platônicos distinguiam o mundo das coisas (real) do mundo das ideias, sendo assim, a matemática se encontrava no mundo ideal e toda e qualquer ciências e reduzia à matematica, com membros matemáticos sendo objetos definidos , com propriedades definidas, algum as conhecidas e outras desconhecidas. Um matemático é um cientista empírico , e não pode inventar nada, pois tudo já existe, o que pode é descobrir coisas. Dessa forma, o conhecimento matemático é a descrição desses objetos preexistentes e os objetos do mundo real são a penas representações imperfeitas das ideias, acessa dos por meio da razão. Embora seja muito antiga, não se pode dizer que seja “ultrapassada ”. No processo de ensino, ela apresenta -se na Matemática contextualizada nela mesma , abstrata, pronta e acabada, que somente pode ser apreendida intelectualmente . O aluno não participa da construção do conhecimento. Matemática é a solução de todos os problemas , de forma organizada e perfeita, e os problemas são banalidades perto da supremacia da Matemática . 
Absolutistas
O conhecimento matemático é o portador das “verdades ”, indiscutíveis e absolutas, representante do único domínio de conhecimento genuíno, fixo, neutro, isento de valores, adjacente à lógica e às afirmações hierarquicamente aceitas com o virtuosas . Confundindo a pesquisa matemática com a pesquisa da verdade, confirmadas ou refutadas pelos fatos experimentais (empirismo). Os absolutistas aceitam, sem demonstrações , um conjunto de afirmações básicas, de onde deduzem logicamente outros resultados . O que dão oportunidade às críticas, para que as afirmações sejam colocadas em dúvida e sujeitas à correção. Essa visão se abala com os paradoxos e contradições existentes nas afirmações primá rias , que resultam em dois encaminhamentos : a revisão, seguida do acréscimo de outras afirmações, e a possibilidade das filosofias falibilista, que proporcionam um avanço para a Mat má tica . 
Falibilistas
A verdade absoluta, na qual se apoia , é substituída ela verdade relativa, tornando o conhecimento matemático falível, corrigível e sujeito a revisões. As concepções falibilista permitem olhar a Matemática sem a preocupação de encontrar fundamentos seguros e absolutos , aceitando que os matemáticos e seus produtos são falíveis , incluindo provas e conceitos . No falibilismo, o conhecimento matemático não pode ser separado do conhecimento empírico, da física e de outras crenças . A ma tem á ti ca es tá ins e rida na h is tória e prá ti ca hum a na e , p ortanto, não pod e s e r sep arad a das ci ênci as huma nas e s o ciais o u d e cons i de rações culturais , em geral. O processo de ensino seria o de formular problemas , nos quais a solução constituir-se a numa mediação social de e para a negociação de sentidos , estratégias e provas , acontecem entre professores e alunos .

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