Buscar

AÇÃO INDENIZATÓRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CANTO DISTANTE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Processo: XXX
LUIZ já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO INDENIZATÓRIA que lhe move RICARDO também já qualificado nos autos, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, não se conformando com a sentença proferida nos autos em epígrafe, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, com fulcro no artigo 1009 e seguintes do CPC, mediante os motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
Destarte requer o recebimento do presente recurso em seus regulares efeitos, bem como o seu processamento, nos termos da peça inclusa. 
Requer ainda, a intimação do apelado para querendo, apresentar contrarrazões, bem como a juntada da guia de preparo devidamente recolhida. 
Termos em que, P. deferimento. 
Local e data 
Nome do advogado 
Número de inscrição na OAB
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO interposta em face da sentença de fls. XX emanada pelo MM. Juízo da Vara Cível da Comarca de Canto Distante do Estado do rio de Janeiro, em que são APELANTE: LUIZ e APELADO: Ricardo. 
EMÉRITOS JULGADORES, COLENDA CÂMARA.
DA BREVE SÍNTESE DOS FATOS 
 O apelado contratou o apelante para transportá-lo no dia 02 de março de 2017, do município de Canto Distante/RJ onde ambos são domiciliados, até a capital do Estado, onde o apelado, naquele dia, participaria de uma pré seleção, para um concurso televisivo com mais de 20 mil inscritos.
Ocorre que no dia agendado, o apelado considerou inseguro colocar o veículo na estrada, vez que não havia sido feita a manutenção do mesmo. O apelante, então, avisou ao apelado que não poderia transportá-lo e no mesmo dia devolveu-lhe o dinheiro.
 O apelado, inconformado, ingressa com ação indenizatória contra o apelante, exigindo indenização por perdas e danos pelo inadimplemento do contrato de transporte e pela perda de uma chance de participar do concurso.
 A ação foi regularmente distribuída no Juízo de direito da Vara Cível da Comarca de Canto Distante/RJ. Citado o apelante alegou em contestação que Ricardo, ora apelado, errou ao não viajar de ônibus com embarque na Rodovia da Cidade, o que resolveria a necessidade de Transporte.
DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
O presente Recurso de Apelação é cabível, visto tratar-se de
sentença e é interposto pela parte legítima, devidamente representada e
sucumbente
O presente Recurso de Apelação é cabível, visto tratar-se de
sentença e é interposto pela parte legítima, devidamente representada e
sucumbente
O presente Recurso de Apelação é cabível, visto tratar-se de
sentença e é interposto pela parte legítima, devidamente representada e
sucumbente.
O presente recurso de APELAÇÃO é cabível , visto se tratar de sentença e é interposto pela parte legítima , devidamente representada e sucumbente. 
Outrossim, recurso é interposto no prazo do art. 1003 CPC/15 portanto tempestivo. 
O presente Recurso de Apelação é cabível, visto tratar-se de
sentença e é interposto pela parte legítima, devidamente representada e
sucumbente.
No tocante ao preparo recursal, seguem as guias das custas
recursais em anexo efetivamente recolhidas.
Em anexo, o preparo devidamente comprovado pela guia das
custas recursais efetivamente recolhidas.
Outrossim, o recurso é interposto no prazo do art. 1003 do
CPC. Portanto, tempestivo
DO MÉRITO
A hipótese é de responsabilidade Contratual pelo inadimplemento de contrato firmado entre as partes, motivo pelo qual o artigo 475 do CC/2002 disciplina o direito do credor inadimplido em resolver o contrato e ser indenizado por perdas e danos.
Ocorre que essa indenização depende da exigência do real dano sofrido como medida da reparação, conforme preconiza o artigo 944 do CC/2002. O apelado não comprovou de fato o que ele efetivamente perdeu nem comprovou o que efetivamente deixou de lucrar.
 O apelado por não ter tomado outra providência para realizar a viagem incorreu em culpa concorrente conforme dispõe o artigo 945 do CC/2002. Sendo assim, caso haja algum dano a ser indenizado pelo apelante, que seja reduzido proporcionalmente à concorrência do dano provocado pelo apelado.
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
proporcionalmente, nos termos do Art. 945 do Código Civil
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
proporcionalmente, nos termos do Art. 945 do Código Civil
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
proporcionalmente, nos termos do Art. 945 do Código Civil
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
proporcionalmente, nos termos do Art. 945 do Código Civil
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da
demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não
decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o
Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato
concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano
imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido
No entanto, frisa-se que essa indenização depende da demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo Apelado e não decorrente do simples fato da resolução do contrato. Desse modo, o fato de o Apelado não ter tomado nenhuma medida para realizar a viagem, configura fato concorrente da vítima, na modalidade culposa, e caso seja reconhecido algum dano imputável ao Apelante, o montante indenizatório deverá ser reduzido proporcionalmente, nos termos do Art. 945 do CódigoCivil.
Pela Jurisprudência superior deve ficar demonstrada a real probabilidade de se alcançar o objetivo pretendido na chance perdida. No caso, não restou comprovada essa probabilidade pelo apelado. A Certeza de o Apelado alcançar o prêmio, num cálculo de probabilidade simples, seria de 20/20000, o que daria 1/1000, ou seja, sua probabilidade seria de uma em mil, ou seja, certeza nenhuma.
Por fim, ressalta-se que a figura da perda de uma chance exige, para a sua configuração, a existência de uma probabilidade séria e real de obtenção de um benefício, o que não restou demonstrado no presente caso, tendo em vista que não havia certeza mínima sequer quanto à participação do Apelado no concurso televisivo.
DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA
A Douta Sentença proferida no Juízo a quo, julgando procedentes totalmente os pedidos autorais deve ser anulada, uma vez que: 
Não se justifica o arbitramento realizado pelo juízo sentenciante, pois não restou comprovada a existência do dano, exigência essa para a medida da indenização conforme preconiza o artigo 944 do CC/2002.
 A culpa concorrente do apelado é evidente na medida em que o mesmo não providenciou outro meio para realizar a viagem, conforme disciplinado no artigo 945 do CC/2002. 
 A perda da chance não restou comprovada, visto que como estabelece a jurisprudência superior há que se demonstrada a real probabilidade da chance de se alcançar o benefício. O Juízo sentenciante arbitrou no valor de ¼ (um quarto) do prêmio a indenização de uma chance de 20/20000 que proporcionalmente representa 1/1000, ou seja quase nula.
Destarte, diante dos fatos mencionados requer seja o presente recurso CONHECIDO e PROVIDO para reformar a sentença recorrida, julgando assim improcedente os pedidos da inicial, com a inversão dos ônus da sucumbência como medida de JUSTIÇA! 
Local e data.
 Nome do advogado 
Número da OAB

Outros materiais