Buscar

Secreção biliar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

▪ A bile possui diversos compostos, mas 
majoritariamente é formada por sais 
biliares, cerca de 67%. 
▪ Os sais biliares são uma grande via de 
excreção de colesterol. Faz-se sais biliares 
usando o colesterol como molécula 
precursora, transformando o colesterol em 
composto mais solúvel e passível de ser 
secretado 
▪ A secreção biliar possui uma grande 
quantidade de fosfolipídios, essenciais na 
manutenção do equilíbrio da secreção biliar 
dentro da vesícula. 
▪ A bile é formada por um componente 
orgânico, que contém colesterol, sais 
biliares, fosfolipídios, bilirrubina, que serão 
manipulados pelos hepatócitos, que irão 
lançar esse conteúdo nos canalículos. Esses 
canalículos vão confluindo para os ductos 
até a secreção ser levada para o ducto 
hepático direito, esquerdo, que se formam 
do ducto hepático comum, pra levar as 
secreções para a vesícula ou direto para o 
duodeno. 
▪ As células ductais, os colangiócitos, 
secretam um fluido aquoso e rico em 
bicarbonato, lavando o ducto e 
neutralizando o quimo ácido da secreção 
biliar. Bile inorgânica. 
▪ A bile secretada pelos hepatócitos – bile 
hepática, é armazenada na vesícula e vai 
ser manipulada, se transformando na bile 
vesicular. 
▪ A bile hepática quando chega na vesícula 
sofre um processo de concentração de 
alguns componentes, prioritariamente sais 
biliares que formam mais de 50% da 
composição da bile. Outros componentes 
como a bilirrubina, colesterol, vão ser 
concentrados na vesícula, que significa não 
deixar a vesícula. Outros eletrólitos mais 
comuns como a própria água, sofrem 
reabsorção pelo epitélio da vesícula, como 
por exemplo: 
- o bicarbonato, o cloreto e o sódio diminuem a 
quantidade. O cálcio não diminui e aumenta 
bastante. O potássio aumenta um pouco. 
▪ Assim, existem vários outros eletrólitos que 
vão ser reabsorvidos diminuindo sua 
concentração e principalmente a água que 
vem chegando vai ser reabsorvida, mas os 
componentes orgânicos normalmente não. 
Eles ficarão, e irão se concentrando. 
▪ Isso é importante principalmente quanto 
aos sais, que precisam se concentrar para 
que na hora que precisar emulsificar os 
lipídios. 
▪ Logo, existe uma diferença da bile que sai 
fresquinha do hepatócito e daquela que fica 
armazenada. 
▪ A vesícula só consegue armazenar 60 ml 
de bile, mas secretamos 450 ml de bile 
hepática por dia, então essa bile precisa ser 
reduzida em volume, e quando reduz, 
acaba reabsorvendo uma quantidade 
grande de substâncias e concentrando 
outras. 
 Estimulo, síntese e secreção da bile 
O fenômeno de contração da vesícula é efetuada 
majoritariamente pelo hormônio CCK. A 
acetilcolina causa contratilidade, porém o efeito 
mais intenso é o da CCK, produzida quando tem 
produtos de lipídios chegando pelo quimo no 
duodeno, fazendo com que a secreção seja lançada 
no ducto comum. 
As células ductais que produzem seleção aquosa e 
bicarbonato serão estimuladas por secretina. 
Um dos maiores estímulos por hepatócito produzir 
ácidos biliares é a chegada dos ácidos biliares de 
novo no fígado pela circulação entero-hepática 
 Metabolismo dos sais biliares 
▪ Todo sal biliar tem origem no colesterol. O 
colesterol produz ácidos biliares primários: 
ácido cólico e ácido quenodesoxicólico, que 
não grande solubilidade. Preciso 
transformar em sais, por meio da 
conjugação. 
▪ Conjugação hepática: conjugo com glicina 
ou taurina: 
Conjugação de ácido cólico com glicina ou taurina, 
transformando em um ácido biliar primário 
conjugado, em um sal biliar. 
Conjugação de ácido quenodes. com taurina ou 
glicina, transformando em um ácido biliar primário 
conjugado, em um sal biliar. 
▪ Hepatócitos sintetizam pouco 600 mg de 
ácidos biliares por dia, apesar de secretar 
na bile até 12-36 g de sais biliares/dia. 
Isso acontece porque eles retornam para 
circulação entero-hepatica, rodam cerca 
de 17 vezes antes de ser eliminado nas 
fezes 
▪ Perdemos 600 mg pelas fezes. 
▪ Os sais biliares quando chegam no intestino 
serão desconjugados, perdem a glicina ou 
a taurina, retornando a ácidos biliares 
primários desconjugados. 
▪ Continuam a ser manipulados pelas 
bactérias intestinais, que em seguida 
começam a ser desidroxilados, se 
transformando em ácidos biliares 
secundários. Na hora de retornar para o 
fígado os 4 retornam e são acolhidos pelos 
hepatócitos. 
Micelas 
Proporção entre sais biliares, fosfolip, 22%, e 
colesterol. 4% - importante porque são 
substâncias que fazem com que o colesterol seja 
mais solúvel. A desproporção causa a precipitação 
do colesterol. 
Cálculos biliares 
Precipitação do colesterol: 
1- Absorção excessiva de água na bile. 
2- Absorção excessiva de ácidos biliares na 
bile. 
3- Excesso de colesterol na bile. 
4- Inflamação do epitélio. 
 
→ Não adianta retirar só o cálculo, pois ele 
vai ressurgir, tem que tirar a vesícula. 
Quando retira: 
→ Ainda o fluxo de bile hepática, que vai ser 
lançada direta no duodeno, e não vai ser 
concentrada, não pode comer muito lipídio.

Outros materiais