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Resumo do Bates, 12ª Ed. 1 Andressa Santos Pereira Medicina – UNEB | Turma XIII ❖ Anatomia e fisiologia do tórax No adulto comum, ele tem maior diâmetro no sentido laterolateral do que no anteroposterior. O arcabouço esquelético é formado por 12 vértebras torácicas, seus discos invertebrais, 12 costelas, suas cartilagens costais e o esterno. Os primeiros 7 pares de costelas são as costelas verdadeiras → conectadas ao esterno por barras de cartilagem hialina, as cartilagens costais. Os outros 5 pares são as costelas falsas → 8ª, 9ª e 10ª estão conectadas entre si e 11ª e 12ª são as flutuantes. O espaço intercostal (EIC), entre duas costelas, recebe o número da costela ACIMA dele. ➢ Eixo vertical Fazer a contagem dos espaços intercostais → identificar incisura jugular (supraesternal), descer 5 cm e encontrar o ângulo esternal (ângulo de Louis) → deslocar o dedo lateralmente e encontrar a segunda costela e seu EIC → ir descendo pelos espaços. Quando a primeira abordagem não é satisfatória, faz-se a contagem a partir da 12ª costela. A extremidade inferior da escápula constitui outra referência óssea útil → nível da 7ª costela ou 7º EIC. Os processos espinhosos das vértebras representam outro marco anatômico útil. Quando o pescoço está flexionado para diante, o processo mais protruso é, em geral, o de C VII. No caso de dois processos espinhosos igualmente protrusos, eles correspondem aos de C VII e T I. Frequentemente é possível palpar e contar os processos espinhosos abaixo deles, em especial quando a coluna se encontra flexionada. ➢ Circunferência do tórax Usam-se linhas verticais para descrever a localização de achados em torno da circunferência do tórax: ✓ Linha medioesternal; ✓ Linha hemiclavicular; ✓ Linhas axilares anterior, média e posterior. ✓ Linha vertebral; ✓ Linha escapular. ➢ Projeções Na região anterior: o ápice está cerca de 2-4 cm acima da clavícula; a borda inferior cruza a 6ª costela na linha hemiclavicular e a 8ª costela na linha axilar média. Na região posterior: a borda inferior está no nível do processo espinhoso de T X (desce mais na inspiração). 2 ➢ Traqueia e brônquios principais Os sons respiratórios podem ter qualidade diferente quando auscultados sobre a traqueia e brônquios ou sobre o parênquima pulmonar. A traqueia bifurca-se em brônquios principais na altura do ângulo esternal, na região anterior, e do processo espinhoso de T IV, na região posterior ➢ Pleuras Pleura visceral recobre a superfície externa. Pleura parietal reveste a parte interna. Líquido pleural está num “espaço” entre elas, lubrifica as superfícies das pleuras e em patologias pode se acumular. OBS: Os derrames pleurais podem ser transudatos (por aumento da pressão hidrostática ou diminuição da pressão oncótica), encontrados na atelectasia, na insuficiência cardíaca e na síndrome nefrótica, ou exsudatos, observados em numerosas condições inflamatórias, inclusive pneumonia, tuberculose, embolia pulmonar, pancreatite e processos malignos. ➢ Respiração Inspiração (ativa) → o diafragma se contrai, desce e expande a cavidade torácica, comprimindo o conteúdo abdominal e empurrando para fora a parede abdominal. À medida que o tórax se expande, a pressão intratorácica diminui, “puxando” o ar da árvore traqueobrônquica para os alvéolos, preenchendo os pulmões em expansão. O oxigênio difunde-se para os capilares pulmonares adjacentes, enquanto o dióxido de carbono difunde-se do sangue para os alvéolos. Expiração (passiva) → a parede torácica e os pulmões retraem-se, o diafragma relaxa e eleva-se passivamente. Enquanto o ar flui para fora do corpo, o tórax e o abdome retornam a suas posições de repouso. Durante a prática de exercícios físicos e para determinadas doenças, faz-se necessário um esforço respiratório adicional, e os músculos acessórios são recrutados. Os ECOMs e os escalenos passam a ser visíveis. Os músculos abdominais auxiliam na expiração ativa. ❖ Anamnese: sintomas comuns ou preocupantes ➢ Dor torácica É preciso fazer uma dupla investigação, pois queixas de dor ou desconforto torácico podem levantar hipótese de cardiopatia ou algum problema em estruturas pulmonares. As perguntas iniciais devem ser as mais abrangentes possíveis. “O senhor sente desconforto ou algo desagradável no tórax?” Solicite ao paciente para apontar onde a dor torácica está localizada. É necessário levantar todos os sete atributos desse sintoma para diferenciar as diversas causas de dor torácica: 1 Localização; 2 Característica; 3 Intensidade (escala de 1-10); 4 Cronologia; 5 Circunstância de ocorrência; 6 Fatores de melhora ou piora; 7 Manifestações associadas; O tecido pulmonar propriamente dito não apresenta fibras álgicas. A existência de dor em condições como pneumonia ou infarto pulmonar é, em geral, consequência de inflamação da pleura parietal adjacente. O esforço muscular excessivo, causado pela tosse recorrente de longa duração, também pode ser a origem. ➢ Dispneia e sibilos Exige avaliação meticulosa, porque é comum ser secundário a doenças cardíacas ou pulmonares. Pergunte ao paciente “Você sente dificuldade para respirar?”. 1 Ocorre em repouso ou em exercício? 2 Qual o nível de esforço necessário para seu aparecimento? 3 Determine sua intensidade com base nas atividades diárias do paciente → como se sente durante atividades como carregar sacolas de compras de supermercado, varrer o chão ou fazer a cama? → A dispneia alterou o estilo de vida e as atividades diárias do paciente? De que forma? 4 Faça um levantamento cuidadoso da cronologia e das circunstâncias em que aparece a dispneia, dos O punho cerrado sobre o esterno sugere angina de peito; o dedo apontado para uma região de hipersensibilidade na parede torácica sugere dor musculoesquelética; o movimento da mão na direção do pescoço para o epigástrio sugere pirose. A ansiedade é a causa mais frequente de dor torácica em crianças; a costocondrite também é comum. 3 sintomas associados e dos fatores que a pioram ou a melhoram. Os sibilos são sons respiratórios musicais, audíveis tanto pelo paciente como por outras pessoas → Sugerem obstrução parcial das vias respiratórias por secreções e inflamação tecidual na asma ou consequente a um corpo estranho. ➢ Tosse Em geral, é uma resposta reflexa a estímulos que irritam receptores localizados na laringe, na traqueia ou nos brônquios calibrosos → muco, pus, sangue, poeira, corpos estranhos e ar muito quente ou muito frio. Embora seja relacionada às vias respiratórias, pode ter origens diversas, como a cardiovascular → pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca esquerda. Demanda avaliação completa → duração: 1 Aguda (< 3 semanas) → comum em infecções virais das vias respiratórias superiores. Prestar atenção para bronquite aguda, insuficiência cardíaca esquerda, asma e corpo estranho. 2 Subaguda (3-8 semanas) → comum em sinusite bacteriana, asma. 3 Crônica (> 8 semanas) → comum em gotejamento pós-nasal, asma, refluxo gastroesofágico, bronquite crônica e bronquiectasia. Tosse seca ou produtiva? → expectoração mucoide é translúcida, branca ou acinzentada? A purulenta é amarelada ou esverdeada. Volume expectorado, coloração, odor e consistência → “Quanto o senhor acha que expectorou nas últimas 24 h: o equivalente a uma colher de chá, uma colher de sopa, um quarto de xícara, meia xícara ou uma xícara inteira?” Se possível, peça ao paciente para tossir em um lenço de papel; inspecione o escarro e registre suas características. As manifestações associadas à tosse com frequência desvendam a sua causa. Se tiver raias de sangue, se caracteriza como hemoptoico. ➢ Hemoptise Eliminação de sangue proveniente dos pulmões pela tosse → escarro com sangue vivo. Avalie o volume de sangue eliminado. Pergunte a respeito das circunstâncias e atividades associadas, bem como assobre sintomas correlatos. Tente confirmar a causa do sangramento. O sangue pode ser proveniente da boca, faringe ou sistema digestório → O sangue proveniente do estômago é, em geral, mais escuro que o sangue originário das vias respiratórias e pode estar misturado a partículas alimentares. ❖ Técnicas de exame Avalia-se a região posterior do tórax com o paciente sentado e a região anterior com o paciente em decúbito dorsal. 1 Inspeção o Observar formato e movimentação do tórax, buscando deformidades ou assimetrias; o Expansibilidade do tórax → alterações uni ou bilaterais da movimentação respiratória ou retardo unilateral desse movimento; o Observar novamente a frequência (já medida nos sinais vitais), o ritmo e a profundidade → adulto hígido: 14-20 inc/min (incursões por minuto); Taquipneia > 20 inc/min → sugere doença pulmonar restrititva, dor torácica pleurítica, elevação diafragmática. Bradipneia < 14 inc/min → sugere depressão respiratória, hipertensão intracraniana; o Inspecione o pescoço → há uso de musculatura acessória? Traqueia localizada na linha média? Desvio lateral da traqueia ocorre no pneumotórax, no derrame pleural ou na atelectasia; Há ruído audível sem estetoscópio? Estridor audível → é um sibilo de tom alto (agudo), é um sinal de obstrução das vias respiratórias (na laringe ou na traqueia). ✓ Padrões respiratórios Respiração de Cheyne-Stokes: Respiração em "crescente e decrescente" com períodos de apneia associada à dessaturação de O2 e aumento de PaCO2. Ex.: AVC, Hipertensão intracraniana, ICC. Respiração de Biot: Períodos irregulares de apneia, alternados com períodos nos quais são produzidos 4 ou 5 respirações de profundidades semelhantes. Ex.: hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central. - Expansão assimétrica ocorre em grandes DPs. - Retração ocorre na asma grave. DPOC ou obstrução das vias áreas superiores. - O comprometimento ou “retardo” unilateral do movimento respiratório indica fibrose crônica do pulmão ou pleura subjacente, como na asbestose (expostos ao amianto) ou silicose (expostos à poeira de sílica/quartzo); DP; pneumonia lobal; dor pleural com defesa associada; obstrução brônquica unilateral e paralisia do hemidiafragma (traumatismo ou lesão do nervo frênico). - Dor intercostal à palpação pode ser sentida sobre as pleuras inflamadas e dor à palpação das cartilagens costais pode ser incitada na costocondrite. - PROCURE SEMPRE SINAIS DE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA NO PACIENTE! Fique atento, também, para o baqueteamento digital nos dedos das mãos (forte indicativo de doença pulmonar ou cardíaca). 4 Respiração de Kussmaul: Inspiração rápida e profunda, seguida de uma pausa, uma expiração súbita, em geral seguida de nova pausa. Ex.: coma cetoacidotico diabético. Respiração suspirosa: Inspirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal. Ex.: indivíduos com distúrbios psicológicos ou pela simples emoção. Dispneia: experiência subjetiva de sensações respiratórias desconfortáveis. 2 Palpação Concentre-se em regiões que apresentem hipersensibilidade e anormalidades na pele; Observe de existe crepitição palpável com ou sem dor associada, devido a existência de ar no tecido subcutâneo; Avalie a existência de massas tumorais, trajetos fistulosos (estruturas tubulares inflamatórias em fundo de saco, que desembocam na pele); Avalie a expansão torácica → amplitude e simetria -> ↓Derrame pleural, pneumonia, dor pleurítica; Palpe o frêmito toracovocal → vibrações palpáveis transmitidas da árvore broncopulmonar para a caixa torácica enquanto o paciente fala → O frêmito é geralmente mais acentuado na região interescapular que nos campos pulmonares inferiores, sendo com frequência mais proeminente à direita que à esquerda. O frêmito desaparece abaixo do diafragma → Diminuição assimétrica do frêmito ocorre no derrame pleural unilateral, no pneumotórax e na neoplasia por menor transmissão de sons de tom baixo (graves); aumento assimétrico do frêmito ocorre na pneumonia unilateral por maior transmissão pelo tecido consolidado. 3 Percussão Ajuda a determinar se os tecidos subjacentes estão cheios de ar, de líquido ou consolidados (substituição do ar alveolar por líquido prejudicial (como transudato, exsudato ou tecido conjuntivo) → observar modificações nos sons sobre diferentes tipos de material. Os pulmões normais são ressonantes (som claro pulmonar) → Identifique e localize a região e as características de quaisquer sons anormais à percussão. A macicez substitui a ressonância (som claro atimpânico) quando líquido ou tecido sólido substituem o pulmão cheio de ar ou, então ocupam o espaço pleural situado embaixo dos dedos que realizam a percussão. Os exemplos incluem: pneumonia lobar, na qual os alvéolos são preenchidos por líquido e células sanguíneas; e acúmulo pleural de líquido seroso (derrame pleural), sangue (hemotórax), pus (empiema), tecido fibroso ou tumor. O achado de macicez torna o diagnóstico de derrame pneumônico e de derrame pleural 5 a 18 vezes mais provável, respectivamente. Confirme quaisquer dúvidas por meio de ausculta dos sons respiratórios, da ressonância vocal e dos sons vocais sussurrados. Esses atributos tendem a aumentar ou diminuir juntos. 5 A hipersonoridade generalizada pode ser auscultada sobre as regiões pulmonares hiperinsufladas da DPOC ou asma. A hipersonoridade unilateral sugere um grande pneumotórax ou, possivelmente, uma grande bolha preenchida por ar no pulmão. 4 Ausculta ▪ Sons respiratórios/pulmonares (normais) o Murmúrio vesicular → som suave e grave. Auscultado durante toda a inspiração e no terço inicial da expiração → todo o pulmão. o Respiração broncovesciular → sons inspiratórios e expiratórios de mesma duração, por vezes separados por um intervalo de silêncio -> 1º e 2º EIC (bifurcação da traqueio nos brônquios primários). o Respiração brônquica → sons mais fortes, ásperos e agudos, com um breve intervalo de silêncio entre os componentes inspiratório e expiratório. Os sons expiratórios duram mais tempo que os inspiratórios. o Sons traqueais → ruídos muito fortes e ásperos -> traqueia. Como acontece na percussão, desloque o diafragma do estetoscópio de um lado para o outro e compare regiões simétricas dos pulmões. Se auscultar ou suspeitar de sons anormais, ausculte áreas adjacentes para determinar a extensão de qualquer anormalidade. Observe a intensidade dos sons respiratórios, que refletem o fluxo de ar na boca. Respiração superficial ou parede espessa da parede torácica modificam a intensidade dos sons respiratórios → podem diminuir quando ocorre redução do fluxo de ar (como na DPOC ou na fraqueza pulmonar) ou se esta transmissão for precária (como no derrame pleural, no pneumotórax ou na DPOC). ▪ Sons adventícios/adicionais (podem ser patológicos) o Estertores (crepitos) → são ruídos descontínuos, não musicais. Caso encontre, determinar: ✓ Intensidade, tom e duração (finos ou grosseiros); ✓ Quantidade (poucos ou muitos); ✓ Momento de ocorrência no ciclo respiratório; ✓ Localização na parede torácica; ✓ A persistência de seu padrão entre um ciclo respiratório e o seguinte; ✓ Qualquer alteração após tosse ou modificação na posição do paciente. Estertores finos/crepitantes são formados pela abertura sequencial das vias respiratórias anteriormente fechadas devido à pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar ou por alteração do tecido de suporte das paredes brônquicas. Podem ser comparados ao atrito de uma mecha de cabelo. Estertores grossos/bolhos são formados pela abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas. O desaparecimento dos estertores, sibilos ou roncos após tossir ou modificara postura sugere a existência de secreções espessadas, como ocorre na bronquite ou na bronquiectasia. A ansiedade é a causa mais frequente de dor torácica em crianças; a costocondrite também é comum. 6 Estertores podem ser secundários a anormalidades do parênquima (pneumonia, fibrose, fase inicial da IC) ou das vias respiratórias (bronquite, bronquiectasia). o Ruídos contínuos → ocorrem na inspiração ou na expiração. ✓ Roncos → sons graves de baixa frequência, mutáveis, decorrentes de vibração da secreção dentro dos brônquios. EX: bronquite, bronquiectasias, DPOC. ✓ Sibilos → sons agudos de alta frequência, mutáveis, decorrentes de estreitamento do brônquio. EX: asma, DPOC, obstrução por corpo estranho. Originam-se quando há estreitamento destes ductos, seja por espasmo ou edema da parede ou achado de secreção aderida a ela. Aparecem na inspiração ou expiração, mas predominam na última. São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo. ✓ Estridor → produzido pela semiobstrução da laringe ou da traqueia. Observe ruídos traqueais, como estridor e disfunção das cordas vocais, os quais podem ser confundidos com sibilos. O estridor e os ruídos laríngeos são mais altos no pescoço, enquanto verdadeiros sibilos e roncos são suaves ou ausentes no pescoço. ✓ Sopros → som broncovesicular em outras regiões indica condensação, atelectasia ou caverna. ✓ Atrito pleural → nos casos de pleurite, o deslizamento dos folhetos pleurais produz um som irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparada ao ranger de um couro atritado.. ❖ Doenças pulmonares ➢ Pneumonia (consolidação) - Fisiopatologia: Alvéolo preenchido por leucócitos, hemácias ou líquidos. - Traqueia: linha média. - Inspeção: expansibilidade diminuída. - FTV: aumentado. - Percussão: macicez. - Ausculta: MV normal, estertores no final da inspiração (crepitantes). ➢ Atelectasia - Fisiopatologia: Obstrução do fluxo aéreo ao brônquio com colabamento pulmonar. - Traqueia: desviada para o lado afetado. - Inspeção: expansibilidade diminuída. - FTV: diminuído ou ausente. - Percussão: macicez. - Ausculta: MV ausente, sem ruídos adventícios. ➢ DPOC (hiperaeração) - Fisiopatologia: limitação do fluxo aéreo (doença das pequenas vias aéreas + destruição parenquimatosa). - Traqueia: linha média. - Inspeção: tórax em tonel, expansibilidade diminuída globalmente, tiragem. - FTV: diminuído. - Percussão: hipersonoridade. - Ausculta: MV diminuído, roncos, sibilos. ➢ Asma - Fisiopatologia: estreitamento da árvore brônquica. - Traqueia: linha média. - Inspeção: normal. - FTV: normal ou diminuído. - Percussão: normal ou hiperressonância. - Ausculta: MV normal, diminuído ou obscurecidos pelos sibilos. ➢ Insuficiência cardíaca: - Fisiopatologia: acúmulo de líquido nos alvéolos (congestão). - Traqueia: linha média. - Inspeção: expansibilidade normal. - FTV: normal ou aumentado. - Percussão: som claro pulmonar ou macicez. - Ausculta: MV normal, estertores no final da inspiração nas bases, às vezes, sibilos.
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