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1 TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO Matriz de resposta Disciplina: Gerenciamento de Aquisições em Projetos Aula: 02 Aluno: Anna Leticia Teixeira Rosa Turma: T3 Tarefa: TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO (Resenha crítica) Tema: Critérios Facultativos e Obrigatórios de uma Aquisição 01 – O que é um contrato no contexto de projetos 02 – Quais são os tipos de Copontrato 03 – A Importância de Conhecer o Processo de Aquisições de uma Organização Gasnier (2001), cita que o gerenciamento de aquisições aborda a aquisição do suprimento de produtos e serviços à organização. O básico do desafio do responsável pelos projetos e do seu grupo, na seleção e no desenvolvimento de fornecedores, nas habilidades de comunicação, negociação e em todo o acompanhamento. No PMBoK (2008), diz que as aquisições são métodos de compra de produtos, serviços ou consequências de necessidades de fora da equipe do projeto, para realizar o trabalho. De Olveira Santos (2013) cita em sua tese que, a escolha de atingir alguma contratação ou aquisição dentro de um projeto é na maioria das vezes realizada na etapa de planejamento. Nesta etapa, existem vários fatores que são levados com algumas ponderações, entre eles o planejamento estratégico da companhia, as restrições orçamentárias e por fim, o prazo. Em seguida a fase de planejamento de aquisições, o gerenciamento de aquisições envolve toda a gestão de um ou mais contratos expedido pela organização contratante para a organização executora. Segundo o PMI (2008), “o gerenciamento das aquisições em projetos, que inclui os processos para comprar ou adquirir os produtos, serviços ou resultados externos a equipe do projeto necessário para realizar trabalho”. E tais processos são: • Planejar as Aquisições; • Conduzir as Aquisições; • Administrar as Aquisições; • Encerramento das Aquisições. Quando o projeto tem diversas aquisições de fornecedores distintos, necessitam receber um gerenciamento adequado. A ausência de uma boa direção das interfaces pode gerar vários riscos para o cumprimento das condições do contrato. (PMI, 2008): 2 A documentação do contrato para o PMBOK (2004) também inclui as documentações técnicas desenvolvidas pelo fornecedor e outras informações sobre o desempenho do trabalho, como entregas, relatórios de desempenho do fornecedor, garantias, documentos financeiros, inclusive notas fiscais e registros de pagamentos, e os resultados de inspeções relacionadas ao contrato. Esses documentos podem formar a base para a rescisão do contrato do fornecedor ou para a determinação de como as penalidades, remunerações ou incentivos do contrato serão administrados. (ALMEIDA, 2007 apud MELO FILHO, 2011, p. 35) Para Possi (2006), é apresentado como um documento que guia as relações comerciais. Ele pode ser ajustado de diferentes maneiras. Já de acordo com PMI (2008), o contrato pode ser definido como “um acordo que gera obrigações para as partes e que obriga o fornecedor a oferecer o produto, serviço ou resultado especificado e o comprador a pagar por ele”. E Gasnier (2001), “o contrato é um acordo mútuo de responsabilidades onde o vendedor se obriga a prover um produto ou serviço, e o comprador se compromete a pagar por isso”. Já em relação à escolha do modelo contratual, Cukierman e Dinsmore (1981) referem-se que alguns aspectos podem causar influencia como por exemplo, qual o grau de envoltura que o cliente almeja sobre a direção dos trabalhos, a acomodação do cliente de assumir parte ou todos os riscos que possam vir a ocorrer e a importância que o cliente coloca sobre os fatores de custo, prazo e por fim o desempenho técnico. De Oliveira Santos (2013), cita que, o contrato deve ser estabelecido a partir dos desígnios das partes, do seu objeto e descrito a partir dos direitos e das obrigações de cada parte, a fim de que se atinjam as vontades que foram desejadas. Souza (2011, p. 24) menciona que o Guia PMBOK® (2008) classifica os contratos em três categorias amplas: […] (a) contratos de preço fixo, esta categoria de contrato envolve um preço fixo total para um produto ou serviço a ser definido. Os contratos de preço fixo podem também podem incorporar incentivos financeiros para atingir ou exceder determinados objetivos do projeto, tais como datas de entrega do cronograma, desempenho técnico e de custos, ou qualquer coisa que possa ser quantificada e subsequentemente medida. (b) contratos de custos reembolsáveis, esta categoria de contrato envolve pagamentos (reembolsos de custos) ao fornecedor por todos os custos reais e legítimos incorridos 30 para o trabalho concluído, acrescidos de uma remuneração que corresponde ao lucro do fornecedor, e (c) contratos por tempo e material, os contratos por tempo e material são um tipo híbrido de contrato que contêm aspectos tanto dos acordos de custos reembolsáveis como dos de preço fixo. Souza (2011), continua dizendo que existe um modelo de contratação que vem crescendo em alta e sendo bastante utilizada no mercado, sendo a contratação tipo Turnkey. Esses projetos tipo Turnkey conglomeram todas as partes de um projeto, desde o escopo básico até a execução de obras civis, instalação de equipamentos e monatgem de redes hidráulicas e elétricas. Quando existe uma enorme obra para ser implementada com a modalidade Turnkey, comumente forma-se um consórcio de empresas de especialidades diferentes para assim assumi-la. 01 – O que é um contrato no contexto de projetos: Segundo Gómez et al. (2006), a maneira padrão de um contrato é empregada para facilitar os acordos contratuais entre os diferentes intérpretes, com condições preestabelecidas, porém tais condições variam de país para país e de um empreendimento para outro. De OliveIRA Santos (2013), diz que os tipos de contrato são regidos por organizações como: Institute of Civil Engineers (ICE), no Reino Unido; American Institute of Arquitects (AIA), nos Estados Unidos; Engineering Advancement Association of Japan (ENAA) e Federation Internationale dês Ingénieurs – Conseils (FIDIC) na Suíça, sendo esta última a mais aceita mundialmente e no Brasil, a associação FIDIC está representada pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE). Conforme PMI (2008), os projetos que são gerenciados sob um contrato, agtraves de um sistema de influência de alterações devem também estar alinhados com todas as cláusulas contratuais que são relevantes. O PMI (2008) continua dizendo que durante todo o procedimento para o planejamento das contratações, sendo assim, é realizado a elaboração da documentação que possui a exposição de todos os requisitos do trabalho ou produto, assim como todas as estratégias que são pré-estabelecidas no plano de gerenciamento das aquisições. Kerzner (2003 apud Melo Filho, 2011), o documento de uma requisição deve mostrar o modo como a organização executora do projeto buscará sustentar um relacionamento com o mercado, escolhendo um fornecedor adequado para atender os objetivos do projeto. Para Bucker (2010) o contrato de construção se solidifica de acordo com as características, particularidades e as necessidades de cada empreendimento, pois, desempenha grande influência na gestão do empreendimento ao alcance que se delibera as semelhanças contratuais e funcionais entre as partes. Alhazmi; Mccaffer (2000), fala que o tipo de contrato selecionado determina o grau de envoltura e a expansão das cargas impostas que o proprietário da obra deseja ter sobre a administração dos trabalhos, a disposição em assumir parte ou todos os riscos, de tal modo como a importância que se dá aos fatores como: custo, prazo e comportamento técnico. As mais utilizadas para empreendimentos de grande porte são: • Design-Bid-Build (DBB) – Traditional. • Design-Build (DB). • Engineer-at-Risk (EAR). • Design-Build-Operate (DBO). • Build-Operate-Transfer (BOT). • Engineering ProcurementConstruction (EPC). Por fim, Bucker (2010), fala que o contrato tem como alvo apresentar quais são as tarefas que vão estar atribuídas à contratada e os tipos de contrato são qualificados ou classificados de acordo com os riscos que serão assumidos pela contratante e contratada. 02 – Quais são os tipos de Copontratos: Segundo o PMI (2013), os contratos são dividios em 3 categorias: 4 1. Contrato de Preço Fixo: 1.1. Preço Fixo Garantido (PFG) – O preço do produto/serviço é definido no início e não está sujeito a alterações nos valores. 1.2. Preço Fixo com Remuneração de Incetivo (PFRI) – O fornecedor se compromete a um preço fixo para entregar o produto/serviço, e o comprador concorda em pagar um bônus se o fornecedor atender algumas metas. 1.3. Preço Fixo com Ajuste Econômico do Preço (PFAEP) – É um contrato de preço fixo com uma provisão de ajuste se existir uma mudança de mão de obra e materiais. 2. Contrato de Custos Reembolsáveis 2.1. Custos Mais Remuneração Fixa (CMRF) – O fornecedor é reembolsado através do custo permitido e recebe uma remuneração fixa calculada com percentual dos custos iniciais que foram estimados. 2.2. Custos Mais Remuneraçaõ de Incentivo (CMRI) – O fornecedor é reembolsado pelos custos permitidos e recebe mais uma remuneração fixa e uma remuneração de incentivo associada aos desígnios que foram desempenhados. 2.3. Custo Mais Remunareção Concedida (CMRC) – O fornecedor é reembolsado pelos custos aceitos e recebe mais uma remuneração fixa e uma remuneração baseada no desempenho realizado. 3. Contrato por Tempo e Material: 3.1. Tempo e Material (T&M) – Fornecedor coloca o preço por hora ou por item. Quando o trabalho é finalizado, ele emite uma fatura detalhando as horas gastas ou produtos consumidos com o preço a ser pago. Sabino (2021) fala que a escolha do tipo de contrato, seus termos e categorias que determinam o grau de risco que será tomado pelo contratante e pelo contratado. Na maioria das vezes, o tipo do contrato é definido pelo contratante. Nessa escolha, devem ser estudados os riscos conhecidos e desconhecidos, se o escopo está bem definido ou não e por fim, todos os objetos do contrato. 03 – A Importância de Conhecer o Processo de Aquisições de uma Organização: De acordo com Ferrari (2006), o gerenciamento de aquisições caracteriza-se provavelmente como uma área de conhecimento da gestão de de projetos que mais tem contato com as áreas internas. Martins et al. (2001) comentam que os objetivos das aquisições devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa no geral, apontando qual é o melhor atendimento ao cliente externo e interno. Baily et al. (2000) também estão de acordo que o processo de aquisições cada vez mais está sendo envolvida através da tomada de decisões de formas estratégicas das companhias, pois a parte de compras são vistas como uma área de agregação de valor, não meramente de redução de custos e com maior consciência do crescimento dos gastos em materiais e do potencial de lucro de compras. Para Arnold (1999) a função de aquisições é um processo muito extenso que acaba por submergir todos na organização. O setor específico, geralmente, possui face de competitividade empresarial, precisa do apoio de todos outros setores da cia, como o de desenvolvimento de produtos, área financeira, para que todas as aquisições realmente possam trazer os benefícios para a companhia. Referências Bibliográficas ALHAZMI, T.; MCCAFFER, R. Project procurement system selection model. Journal of Construction Engineering and Management, vol. 126, n. 3, maio-jun., 2000, p. 176-18. ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo, Editora Atlas S. A., 1999. BAILY, Peter, FARMER, David et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Editora Atlas, 2000. BUCKER, Maurício Brun. Gerenciamento de conflitos, prevenção e solução de disputas em empreendimentos de construção civil. 2010.178f. (Dissertação – Engenharia Civil) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo. 2010. Disponivel em: http://www.teses.usp.br/teses/.../3/.../Dissertacao_Mauricio_ Brun_Bucker.pdf. DE PROJETOS, Curso de Gerenciamento; DE OLIVEIRA SANTOS, Felipe. GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES EM PROJETOS: Engineering, Procurement and Construction (EPC) como modalidade de contrato Turnkey para empreendimentos de engenharia. FERRARI, Onevair. Aquisições, contratações e suprimentos em projetos: um modelo para avaliação das práticas de gestão. 2006. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. GASNIER, D. G. Guia Prático para o Gerenciamento de Projetos. São Paulo: IMAM, 2001. KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman. 2004. MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. Editora Saraiva, 2001. MELO FILHO, Geraldo Azevedo. Licitações e Gerenciamento de aquisições: o projeto de ampliação da frota e modernização da sinalização no metrô – DF. 2011. 75f. Monografia. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Departamento de Administração. Universidade de Brasília. 2011. Disponível em: http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/2550/1/2011_GeraldoAzevedoMeloFilho.pdf. PMI: Project Management Institute. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). 4. ed., 2008. PMI – Project Management Institute. A guide to the Project management body of knowledge (PMBOK Guide). 5a edição. 2013. http://pmkb.com.br/artigo/modelos-de-contratos-em-projetos/ SOUZA, Kênia Alves de. Contratações em projetos turn-key. 2011. 41f. Pós Graduação. AVM Faculdade Integrada. Universidade Candido Mendes. Rio de Janeiro.2011. Disponível em: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_ publicadas/K218182.pdf. Tipos de contratos utilizados no gerenciamento de aquisições em projetos (radardeprojetos.com.br) A importância da função de compras nas organizações (ietec.com.br) https://radardeprojetos.com.br/tipos-de-contratos-utilizados-no-gerenciamento-de-aquisicoes-em-projetos/ https://blog.ietec.com.br/a-importancia-da-funcao-de-compras-nas-organizacoes/
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