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DIREITO PENAL PROF.: MARCOSMOREIRA_LIVE_08 04

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01.  Assinale  a  alternativa  que  indica  a  teoria  adotada  pela  legislação 
quanto ao tempo do crime. 
A) retroatividade. 
B) atividade. 
C) territorialidade. 
D) ubiquidade. 
E) extraterritorialidade. 
 
02.  Adalberto  decidiu  matar  seu  cunhado  em  face  das  constantes 
desavenças,  especialmente  financeiras,  pois  eram  sócios  em  uma 
empresa e estavam passando por dificuldades. Preparou seu revólver e 
se dirigiu até a sala que dividiam na empresa. Parou de fronte ao inimigo 
e  apontou  a  arma  em  sua  direção, mas  antes  de  acionar  o  gatilho  foi 
impedido  pela  secretária  que,  ao  ver  a  sombra  pela  porta,  decidiu 
intervir e  impedir o disparo. Em  face do ocorrido, pode‐se afirmar que 
Adalberto poderá responder por 
A) Constrangimento Ilegal. 
B) Tentativa De Homicídio. 
C) Tentativa De Lesão Corporal. 
D) Fato Atípico. 
E) Arrependimento Eficaz. 
 
03. Sobre o concurso de pessoas e as previsões expressas da  legislação 
penal, assinale a alternativa correta. 
A) quem, de qualquer modo, concorre para o crime  incide nas penas a 
este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
B) se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante 
genérica. 
C)  ao  concorrente  que  quis  participar  de  crime  menos  grave,  será 
aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 
(um sexto) a 1/3 (um terço). 
D) as circunstâncias e as  condições de caráter pessoal, mesmo quando 
elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. 
E) o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda 
que o crime não chegue a ser tentado. 
 
04.  Sobre  as  disposições  gerais  aplicáveis  aos  crimes  contra  o 
patrimônio, previstas nos artigos 181 a 183 do Código Penal, assinale a 
alternativa correta. 
A) Maria,  apesar  de  divorciada  de  José,  com  este mantém  amizade,  e 
constantemente  se  encontram  para  jantar.  Em  um  desses  encontros, 
Maria  furtou  o  relógio  e  as  abotoaduras  de  ouro  pertencentes  a  José. 
 
 
Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, 
nos temos do art. 181, I, do Código Penal. 
B) Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a 
ação penal será pública incondicionada. 
C) Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu 
pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, 
um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime 
sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena. 
D) As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também 
se estendem ao estranho que participa do crime. 
E) Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o 
agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação. 
 
05. Sobre o crime de receptação, é correto afirmar que: 
A)  aquele  que  encomenda  a  prática  de  crime  patrimonial  prévio  não 
responde por receptação ao receber para si o produto do crime. 
B) não é possível a receptação que tenha como crime prévio uma outra 
receptação. 
C) cuida‐se de crime subsidiário ao delito de favorecimento real. 
D) a receptação qualificada admite a modalidade culposa. 
E) majoritariamente. entende‐se que se a  infração penal prévia  for um 
ato infracional, não há receptação, pois esta tem como objeto material o 
produto de um crime. 
 
06. São elementos caracterizadores do concurso de pessoas (coautoria e 
participação em sentido estrito), entre outros: 
A)  acordo  de  vontades  entre  os  agentes  e  relevância  causal  das 
condutas. 
B) pluralidade de agentes e acordo de vontades entre os agentes. 
C) liame subjetivo e pluralidade de infrações penais. 
D) pluralidade de agentes e pluralidade de infrações penais. 
E) liame subjetivo e relevância causal das condutas. 
 
07.  Desejando  roubar  um  estabelecimento  comercial,  Celidônio  rouba 
primeiramente  um  carro,  deixando‐o  ligado  em  frente  ao 
estabelecimento  para  a  facilitação  de  sua  fuga.  Quando  Celidônio  se 
afasta, Arlindo  casualmente passa pelo  local  e,  vendo o veículo  ligado, 
opta por subtraí‐lo, dirigindo ininterruptamente até  ingressar em outro 
Estado  da  Federação.  Nesse  contexto,  é  correto  falar  que  Arlindo 
cometeu crime de: 
A) furto. 
B) roubo. 
C) receptação 
D) roubo majorado 
E) furto qualificado. 
 
08.  Encaminhar  uma  mensagem  de  texto  a  um  policial  civil  que  se 
encontra em outro município, xingando‐o de ladrão, configura crime de: 
A) injúria. 
B) difamação 
C) desacato 
D) denunciação caluniosa 
 
 
E) calúnia. 
 
09. Abigail, depois de iniciado parto caseiro, mas antes de completá‐lo, 
sob influência do estado puerperal, mata o próprio filho. Abigail praticou 
crime de: 
A) homicidio qualificado. 
B) consentimento para o aborto 
C) homicídio. 
D) autoaborto. 
E) infanticídio. 
 
10.  Dos  crimes  contra  a  pessoa,  destacam‐se  aqueles  que  eliminam  a 
vida humana,  considerada o bem  jurídico mais  importante do homem, 
razão  de  ser  de  todos  os  demais  interesses  tutelados,  merecendo 
inaugurar  a  parte  especial  do  nosso  Diploma  Penal.  Considerando  os 
crimes contra a vida, assinale a alternativa INCORRETA. 
A) A vida é tratada nesse tópico tanto na forma intra (biológica) quanto 
extrauterina,  protegendo‐se,  desse  modo,  o  produto  da  concepção 
(esperança de homem) e a pessoa humana vivente. 
B) O dolo do homicídio pode ser direto  (o agente quer o resultado) ou 
eventual (o agente assume o risco de produzi‐lo). 
C) A Lei nº 13.104/2015 inseriu o inciso VI no art. 121 do Código Penal: o 
feminicídio, entendido como a morte de mulher em razão da condição 
do sexo feminino (leia‐se, violência de gênero quanto ao sexo). 
D)  Infanticídio,  segundo  dispõe  o  Diploma  Penal  Brasileiro,  é  matar  o 
próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito 
ativo. 
E) Três são as formas de praticar o induzimento, instigação ou auxílio ao 
suicídio: nas duas primeiras hipóteses (induzimento e instigação), temos 
a participação moral; já na última (auxílio), material. 
 
11.  Segundo  entendimento pacífico  do  Supremo Tribunal  Federal  e  do 
Superior Tribunal de Justiça, o aplicador da lei penal deve seguir alguns 
requisitos  para  aplicação  do  princípio  da  insignificância.  Assinale  a 
alternativa que NÃO corresponde a um desses requisitos: 
A) Mínima ofensividade da conduta do agente. 
B) Inexpressividade da lesão jurídica causada. 
C) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento do agente. 
D) Ausência de periculosidade social da ação. 
E) Estar o crime inserido no título “Dos Crimes contra o Patrimônio” do 
Código Penal. 
 
12.  Acerca  do  crime  de  furto  privilegiado,  assinale  a  alternativa  que 
corresponde  ao  entendimento  sumulado  pelo  Superior  Tribunal  de 
Justiça: 
A) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 
do  Código  Penal  apenas  nos  casos  de  crime  de  furto  simples,  se 
estiverem  presentes  a  primariedade  do  agente  e  o  pequeno  valor  da 
coisa. 
B) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 
do Código Penal  nos  casos de  crime de  furto qualificado,  se  estiverem 
 
 
presentes  a  primariedade  do  agente,  o  pequeno  valor  da  coisa  e  a 
qualificadora for de ordem objetiva. 
C) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 
do  Código  Penal  apenas  nos  casos  de  crime  de  furto  simples,  sendo  a 
coisa  de  pequeno  valor,  independentemente  da  primariedade  do 
agente. 
D) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 
do Código Penal  nos  casos de  crime de  furto qualificado,  se  estiverem 
presentes  a  primariedade  do  agente,  o  pequeno  valor  da  coisa  e  a 
qualificadora for de ordem subjetiva. 
E) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 
do Código Penal nos casos de crime de furto qualifcado, sendo a coisade 
pequeno  valor,  independentemente  da  primariedade  do  agente  e  da 
característica da qualificadora. 
 
13. Rogério, conhecido traficante do Morro do Bem‐te‐vi, foge da cadeia 
e  busca  auxílio  para  sair  do  Estado  com  seu  irmão,  Rafael.  Este  tenta 
ajudá‐lo  a  fugir,  levando‐o  no  porta‐malas  do  carro,  mas  ambos  são 
presos  na  divisa  com  Minas  Gerais.  Rafael  praticou  o  crime  de: 
A)  favorecimento  pessoal,  mas  é  isento  de  pena  por  ser  irmão  de 
rogério. 
B) favorecimento pessoal. 
C) favorecimento real, mas é isento de pena por ser irmão de rogério. 
D) favorecimento real. 
E) fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança. 
 
14.  Relativamente  aos  princípios  de  direito  penal,  assinale  a 
afirmativa incorreta. 
A) não há crime sem lei anterior que o defina. 
B) não há pena sem prévia cominação legal. 
C) crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da 
lei penal. 
D)  ninguém  pode  ser  punido  por  fato  que  a  lei  posterior  deixa  de 
considerar crime. 
E) a lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica‐se aos 
casos anteriores. 
 
15. A respeito da culpabilidade, assinale a alternativa correta. 
A)  ao  definir  a  menoridade  penal  como  causa  de  inimputabilidade,  o 
código  penal  brasileiro  adotou  o  critério  biopsicológico,  pois,  além  da 
menoridade  propriamente  dita,  deverá  ficar  comprovado  que,  no 
momento do fato, o agente não tinha condições de entender o caráter 
ilícito de sua própria conduta. 
B)  conforme  previsão  do  código  penal  brasileiro,  a  coação  moral 
irresistível é causa de inimputabilidade penal, ficando o agente isento de 
pena. 
C) É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação de saúde 
mental  ou  por  desenvolvimento mental  incompleto  ou  retardado,  não 
era  inteiramente  capaz  de  entender  o  caráter  ilícito  do  fato  ou  de 
determinar‐se de acordo com esse entendimento. 
D)  é  isento  de  pena  o  agente  que,  por  embriaguez  completa, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou 
 
 
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou 
de determinar‐se de acordo com esse entendimento. 
E)  sobre  a  imputabilidade  penal,  o  código  penal  brasileiro  adotou  o 
sistema  denominado  psicológico,  o  qual  considera  as  condições 
psicológicas  do  agente  no  momento  do  fato,  independentemente  da 
existência de doença mental. 
  
 
 
 
 
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GABARITO COMENTADO: 
01. GABARITO: B 
Art. 4º Considera‐se praticado o crime no momento da ação ou 
omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.  
02. GABARITO: B 
Nos  temos  do  artigo  14,  inciso  II,  do  Código  Penal,  o  crime  é 
"tentado,  quando,  iniciada  a  execução,  não  se  consuma  por 
circunstâncias alheias à vontade do agente". No caso, deu‐se a tentativa 
imperfeita, uma vez que o agente não conseguiu praticar todos os atos 
executórios pois foi impedido, conforme já visto, pela atuação da valente 
secretária. 
03. GABARITO: A 
Art. 29 ‐ Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide 
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
§  1º ‐  Se  a  participação  for  de  menor  importância,  a  pena  pode  ser 
diminuída de um sexto a um terço.  
§ 2º ‐ Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, 
ser‐lhe‐á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, 
na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.  
Art. 30 ‐ Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter 
pessoal, salvo quando elementares do crime.  
 
 
Art.  31  ‐  O  ajuste,  a  determinação  ou  instigação  e  o  auxílio,  salvo 
disposição  expressa  em  contrário,  não  são  puníveis,  se  o  crime  não 
chega, pelo menos, a ser tentado.  
 
04. GABARITO: E 
Art.  181  ‐  É  isento  de  pena  quem  comete  qualquer  dos  crimes 
previstos neste título, em prejuízo:  
I ‐ do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
II  ‐  de  ascendente  ou  descendente,  seja  o  parentesco  legítimo  ou 
ilegítimo, seja civil ou natural. 
Art.  182  ‐  Somente  se  procede  mediante  representação,  se  o  crime 
previsto neste título é cometido em prejuízo:  
I ‐ do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; 
II ‐ de irmão, legítimo ou ilegítimo; 
III ‐ de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. 
Art. 183 ‐ Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: 
I  ‐  se  o  crime  é  de  roubo  ou  de  extorsão,  ou,  em  geral,  quando  haja 
emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; 
II ‐ ao estranho que participa do crime. 
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 
60 (sessenta) anos.  
05. GABARITO: A 
a) A pessoa que encomenda a prática de um crime patrimonial 
responde por este crime juntamente com os executores, de forma que, ao 
receber  para  si  o  produto  do  crime,  não  estará  praticando  o  crime  de 
receptação,  tratando‐se  de  pós‐fato  impunível  ou  simples  exaurimento 
do crime. O receptador não pode ter tido envolvimento no crime anterior, 
pois,  se assim  for,  deve  responder não por  receptação, mas  pelo delito 
antecedente. 
b) É possível sim que o crime antecedente a uma receptação seja 
outra  receptação.  Admite‐se,  portanto,  a  receptação  da  receptação  ou 
receptação em cadeia. 
c) O crime de receptação (artigo 180 do Código Penal) não pode 
ser confundido com o crime de favorecimento real (artigo 349 do Código 
Penal), pois, no primeiro, o receptador tem a finalidade especial de lucro 
(em proveito  próprio  ou  alheio),  enquanto  no  segundo o  agente  tem o 
 
 
propósito  apenas  de  auxiliar  o  sujeito  ativo  do  crime  anterior,  para 
tornar  seguro  o  proveito  do  crime  por  ele  praticado,  não  agindo, 
portanto, para obter qualquer tipo de vantagem. Desta forma, o crime de 
receptação não é subsidiário do crime de favorecimento real. 
d)  A  receptação  qualificada  trata‐se  de  crime  próprio,  pois  só 
pode  ser  praticado  pelo  comerciante  ou  industrial. A  jurisprudência  do 
Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça consolidou o 
entendimento  de  que,  se  houver  dolo  direto,  a  conduta  também  se 
enquadrará no mesmo dispositivo legal, pois seria desarrazoado punir na 
modalidade  qualificada o  crime por  dolo  eventual  e  enquadrar  no  tipo 
básico o dolo direto.  
e)  O  entendimento  consagrado  nos  tribunais  superiores,  bem 
como na doutrina, é no sentido de se admitir que a infração anterior ao 
crime de receptação seja um ato infracional, já que, conforme dispõe o § 
4º  do  artigo  180  do  Código  Penal,  a  receptação  é  punível  ainda  que 
desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. 
06. GABARITO: E 
Pluralidade de agentes  
Mesmo liame subjetivo   
Identidade de infração. 
Relevância causal das condutas. 
07. GABARITO: E 
Art. 155 ‐ Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
§ 5º ‐ A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for 
de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou 
para o exterior. 
08. GABARITO: A 
O Crime de injúria está associado à imputação de um atributo, de 
um insulto ou ofensa que fere a honra subjetiva da vítima.  
09. GABARITO: E 
A  questão  traz  o  crime  de  infanticídio,  o  qual  ocorre  quando  a 
mãe sob o estado puerperal mata o próprio filho durante ou logo após o 
parto,  conforme art;  123  do CP. O  estado puerperal  é  um desequilíbrio 
hormonal que afeta a mulher gestante durante o parto. 
10. GABARITO: D 
 
 
Artigo 123. Matar, sob a  influência do estado puerperal, o próprio filho, 
durante o parto ou logo após. 
11. GABARITO: E 
Mínima ofensividade da conduta do agente. 
Inexpressividade da lesãojurídica causada. 
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento do agente. 
Ausência de periculosidade social da ação. 
12. GABARITO: B 
Súmula 511 do STJ 
“É  possível  o  reconhecimento  do  privilégio  previsto  no §  2º do 
art. 155 do CP nos  casos  de  furto  qualificado,  se  estiverem presentes  a 
primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for 
de ordem objetiva”. 
13. GABARITO: A 
Art.  348  ‐  Auxiliar  a  subtrair‐se  à  ação de  autoridade pública  autor  de 
crime a que é cominada pena de reclusão: 
§ 2º  ‐ Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente,  cônjuge ou 
irmão do criminoso, fica isento de pena. 
14. GABARITO: C 
Não  há  exceções  ao  princípio  da  anterioridade  com  relação  ao  crime 
praticado  ‐  art.  5º,  XXXIX  da  Constituição  Federal,  seja  ele  qual  for.  A 
única  ressalva  à  regra  é  o  fato  de  que  a  lei  retroagirá  se  for  mais 
benéfica ao réu. 
15. GABARITO: D 
a)  Em  que  pese  estar  correta  a  afirmação  de  que  o  Brasil  adotou  o 
critério  biopsicológico  para  aferição  da  inimputabilidade,  a  justificação 
está incorreta. Os critérios não são cumulativos. A menoridade por si só 
já justifica a inimputabilidade, por se tratar de uma presunção absoluta 
de que o agente não possui capacidade de discernir, em razão de ainda 
estar  em  formação.  De  outro  lado,  a  presunção  de  que  toda  pessoa 
maior de 18 anos é capaz de entender o caráter ilícito de seus atos e de 
se determinar de acordo com este entendimento é relativa, de forma que 
o  critério  psicológico  dispõe  que  se  deve  perquirir  se,  no momento  da 
prática do crime, o agente maior de 18 anos era capaz de entender e de 
se  autodeterminar  de  acordo  com  o  seu  entendimento. 
b)  Em  casos  de  coação  moral  irresistível,  o  coator  se  utiliza  de  uma 
pessoa sem culpabilidade para praticar um crime. O coator  responderá 
pelo crime praticado pelo coagido e pelo crime de tortura (art. 1°, I, b, da 
 
 
Lei 9.455/97) e o coagido será  isento de pena, diante da inexigibilidade 
de conduta diversa (e não pela inimputabilidade). 
c)  A  isenção  de  pena  se  aplica  àqueles  que  ERAM INTEIRAMENTE 
INCAPAZES  de  entender  o  caráter  ilícito  e  de  se  autodeterminar  de 
acordo  com  este  entendimento.  Aqueles  que não  eram inteiramente 
capazes  (logo,  possuíam  algum  grau  de  entendimento),  aplica‐se  a 
diminuição  de  pena  disposta  no  art.  26,  parágrafo  único,  do  CP. 
d) Art. 28, parágrafo primeiro, do CP. 
e) O Código Penal adotou o critério biopsicológico.

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