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EXAME FÍSICO DA MÃO E DO PUNHO


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EXAME FÍSICO DO PUNHO 
O exame físico bem feito é 
determinante do diagnóstico correto e 
com isso a determinação da conduta a 
seguir. 
 
O exame físico do punho deve ser 
realizado com: 
1°) Membro superior todo exposto 
2°) Paciente sentado em frente do 
examinador 
3°) Cotovelos apoiados sobre a mesa 
 
Ambos os membros devem ser 
examinados para fins comparativos. 
 
Ele é iniciado pela inspeção que 
começa a partir do instante que o 
paciente entra no 
consultório, segue com: 
- Palpação 
- Amplitude de movimentos 
- Testes musculares 
- Avaliação da sensibilidade 
- Testes especiais. 
 
 
 
INSPEÇÃO 
A inspeção não pode ser limitada à 
área da queixa do paciente, mas 
abranger todo o membro superior. 
 
Nela devem ser observados: 
- Postura do membro 
- Deformidade 
- Aumento de volume (edema, 
tumores, tumorações, sinovítes) 
- Coloração da pele 
- Presença de cicatrizes 
- Hematomas 
- Equimoses 
- Flictenas 
- Ferimentos (cortantes, contusos, 
abrasivos ou esfoliantes) 
 
A posição do punho estar relacionada 
a uma lesão nervosa central ou 
periférica (paralisia cerebral, 
paralisia braquial obstétrica, secção 
ou compressão do nervo radial. 
 
Devem ser inspecionados deformidade 
que podem estar relacionadas a 
 
 
 
 
 
fraturas, defeitos congênitos, artrite 
reumatoide. 
 
O aumento de volume pode estar 
relacionado a tumores, tumorações, 
fraturas e/ou luxações, sinovítes. 
 
Podem haver variação anatômica, 
como a presença do músculo extensor 
digitoris brevis. 
 
 
Nos casos de traumatismos, pode 
haver presença de lesões da pele. Neste 
acontecimentos a localização dessas 
lesões podem indicar o mecanismo ou 
direção da força durante o 
traumatismo. 
 
PALPAÇÃO 
À palpação, devem-se pesquisar 
-Alteração da temperatura 
- Presença de deformidades 
- Tumorações 
- Localização de pontos dolorosos. 
 
A temperatura local aumentada pode 
indicar a presença de processos 
inflamatórios ou infecciosos. 
 
 
As tumorações devem ser analisadas 
quanto a: 
- Localização 
- Consistência 
- Mobilidade 
- Presença de dor. 
 
(Tumoração dorsal do punho correspondente a cisto 
sinovial) 
 
 
 
 
 
A presença de pontos dolorosos deve 
sempre ser pesquisada e sua 
localização anatômica relacionada às 
estruturas subjacentes ao local 
palpado. 
 
Na borda radial da extremidade distal 
do rádio, palpa-se o processo estiloide 
do rádio; 
 
Medialmente ao processo estiloide, 
radial a uma linha traçada pelo 
centro do dedo médio há uma 
protuberância, o tubérculo de Lister. 
 
 
Entre a cabeça da ulna e os osso 
piramidal  Encontra-se a 
fibrocartilagem triangular que não é 
sentida pelo examinador durante a 
palpação. 
 
O processo estiloide da ulna é palpado 
na borda mais ulnar e saliente da 
ulna. Com um desvio radial do punho 
é salientado o piramidal que assim é 
palpado mais facilmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o punho fletido: 
- Palpa-se o osso semilunar 
ulnarmente à mencionada linha e 
mais ulnar ao osso piramidal, entre 
esses ossos o ligamento semilunar-
piramidal. 
 
Imediatamente distal ao processo 
estiloide do rádio, palpa-se outra 
depressão que é a: Tabaqueira 
anatômica. 
 
A tabaqueira anatômica é delimitada 
radialmente pelo tendão extensor 
curto do polegar e ulnarmente pelo 
tendão extensor longo do polegar. 
 
A articulação carpometacárpica do 
polegar, que é mais bem sentida com 
circundação desse dedo, 
principalmente em casos de artrose 
quando há dor e crepitação. 
 
Ainda, à palpação, devem-se também 
pesquisar a presença e a localização 
de crepitações e estalos. 
Deve-se realizar a palpação do: 
- Primeiro túnel osteofibroso que é o 
local da tenossinovite de De Quervain. 
 
AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS 
No exame físico do punho devem-se 
testar inicialmente os movimentos 
passivos e depois os ativos. 
 
Normalmente, esses movimentos tem 
amplitudes equivalentes. 
 
O punho apresenta 6 movimentos : 
- Pronação 
- Supinação 
- Flexão 
- Extensão 
- Desvio radial 
 
 
 
 
 
- Desvio ulnar 
 
 Pronação e supinação: 
- Esses movimentos devem ser testados 
com o cotovelo fletido a 90° 
- Junto ao corpo para neutralizar a 
rotação do ombro 
- Pronação ou rotação medial do 
antebraço 
- Supinação e rotação lateral do 
antebraço são, em média, 
respetivamente, de 80 e 90°. 
 
 
 Flexão e extensão 
- Na população geral, a flexão varia 
entre 52 a 93°, com média entre 70 e 
80°. 
- Já a extensão apresenta variação 
entre 42 e 79°, com média 60 a 70°. 
 
 
 Desvio ulnar e radial 
- O desvio ulnar (adução)  O desvio 
ulnar médio é de 45°, sendo 30° na 
articulação radiocárpica e 15° na 
mediocárpica. 
- O desvio radial (abdução) é de 15°, 
sendo 8° na radiocárpica e 7° na 
mediocárpica. 
______________________ 
EXAME FÍSICO DA MÃO 
O exame de uma articulação completo 
e detalhado é parte importante do 
processo diagnóstico para o 
examinador que avalia um problema 
ortopédico. 
 
A mão é o segmento mais 
especializado do sistema 
muscoloesquelético. A informação é 
obtida por meio de observação e da 
palpação. 
 
 
 
 
 
O processo de exame deve ser 
executado em uma ordem específica e 
lógica. 
 
No exame físico da mão, deve-se 
obedecer a esta sequência: 
a) Observação ou “primeira 
impressão” 
b) Exame subjetivo 
c) Exame objetivo ou exame físico 
propriamente dito 
- Teste dos movimentos ativos 
- Teste dos movimentos passivos 
- Teste dos movimentos contra a 
resistência 
- Exame neurológico 
- Teste manual dos músculos 
- reflexos tendíneo profundos 
- Teste sensitivo 
- Compressão e distração 
- Exame palpatório. 
 
 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
A mão em repouso apresenta uma 
posição característica das articulações 
metacarpofalângicas e 
interfalângicas: com flexão 
progressivamente maior do indicador 
para o dedo mínimo. 
 
 
 
 
 
 
Então quando um dedo que se 
mantém em extensão, na posição de 
repouso pode-se pensar em lesão dos 
tendões flexores. 
 
 
 
 
 
OBS: Podemos perceber que, na mão 
dominante, a musculatura intrínseca 
é mais desenvolvida e os sulcos das 
pregas cutâneas são mais profundos. 
 
Na mão normal observamos que a 
região palmar forma uma “concha”, 
cujos limites seriam as eminencias 
tenar e hipotênar. 
 
 
 
 
 
 
 
À inspeção estática, já podemos notar 
pregas cutâneas anormais nas 
comissuras dos dedos. 
 
Essas pregas são chamadas de 
sindactilias, que constituem-se em 
uma das deformidades congênitas  
Elas podem restringir os movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Nas articulações 
metacarpofalângicas, na região 
palmar, observamos a formação 
de saliências e discreta depressão 
localizada ao lado dos dedos. 
As saliências correspondem à 
presença de: 
- Tecido gorduroso 
- Feixes vasculonervosos 
Constituídos por artéria e nervo. 
 
As depressões correspondem ao túnel 
osteofibroso contendo os tendões 
flexores. 
 
Na região do dorso da mão em 
repouso, observamos as saliências 
formadas pelas cabeças dos 
metacarpos, sendo a do terceiro dedo a 
mais saliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 UNHA 
A transparência das unhas permite 
examinar o leito ungueal e a 
microcirculação, oferecendo 
informações do estado 
hemodinâmico local ou sistêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A unha também é sede frequente 
de doenças infecciosas, bacterianas 
e fúngicas. 
 
 CICATRIZES 
Deve-se observar com atenção a 
presença de cicatrizes que, associadas 
a outras alterações, podem fazer 
diagnóstico de lesões em determinadas 
estruturas da mão. 
 
Cicatriz na topografia de feixe 
vasculonervoso associada à perda de 
tropismo da pele e ausência de 
sudorese, fazendo diagnóstico da lesão 
de nervo digital. 
 
 
 VOLUME 
Os aumentos de volume devem 
levantar a suspeita de tumores. Os 
tumores, sensu latosão os de partes 
moles e correspondem aos cistos 
sinoviais. 
 
O tumor ósseo mais frequente na mão 
é o encondroma. A presença de 
tumores malignos são raros. 
 
 
 
 
 
As depressões localizadas na mão 
podem aparecer como consequência de 
lesão de estruturas musculotendíneas, 
ósseas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALPAÇÃO DA PELE 
A pele da região palmar da mão e dos 
dedos é mais espessa e fixa aos planos 
profundos. 
 
Durante a palpação da pele, devem-se 
observar alterações na temperatura da 
mão, pois seu aumento pode indicar 
processo infeccioso. 
 
A pele seca por anidrose será indício 
de lesão nervosa. 
 
PALPAÇÃO DE PARTES MOLES 
A maioria dos tendões é palpável na 
região do punho e da mão. 
 
Na região dorsal do punho, temos 6 
compartimentos separados pelos 
quais passam os tendões. 
Esses compartimentos funcionam 
como verdadeiras polias. 
 
 COMPARTIMENTOS 
 Compartimento 1 
- Local: localiza-se na região do 
processo estiloide do rádio. 
- Tendões: tendões abdutor longo do 
polegar e extensor curto do polegar. 
 
Com a abdução e extensão do polegar, 
esses tendões ficam mais evidentes. 
 
 Compartimento 2 
- Tendões: tendões extensor radial 
longo e curto do carpo. 
 
Esses tendões são mais facilmente 
palpáveis pedindo ao paciente para 
fletir os dedos e estender o punho. São 
palpáveis na região lateral ao 
tubérculo de Lister do rádio. 
 
 Compartimento 3 
- Tendões: contém o extensor longo do 
polegar. 
 
O tendão extensor longo do polegar 
faz polia no tubérculo de Lister do 
rádio. 
 
 Compartimento 4 
- Local: O tendão extensor longo do 
polegar faz polia no tubérculo de 
Lister do rádio. 
 
 
 
 
 
- Tendões: extensor comum dos dedos 
e o extensor próprio do indicador. 
 
O extensor próprio do indicador é 
responsável pela extensão 
independente do indicador. 
 
 Compartimento 5 
- Local: localiza-se na região da 
articulação radioulnar distal. 
 
- Tendões: contém o tendão extensor 
próprio do dedo mínimo. 
 
Graças ao tendão extensor próprio do 
dedo mínimo, é possível realizar sua 
extensão independente. 
 
 Compartimento 6 
- Local: situa-se medialmente à 
articulação radioulnar distal, 
posterior à cabeça da ulna. 
 
- Tendões: situa-se medialmente à 
articulação radioulnar distal, 
posterior à cabeça da ulna. 
Esse tendão é mais facilmente 
palpado com a extensão e desvio ulnar 
do punho. 
 
 
 
EMINÊNCIAS 
 
 Eminência tenar: localiza-se na 
base do polegar e é constituída por 
 
 
 
 
 
quatro músculos que concedem 
mobilidade ao polegar. 
Esses músculos são basicamente 
inervados pelo nervo mediano, com 
exceção do adutor do polegar. 
 
A hipotrofia dessa região indica 
lesões no nervo mediano. 
 
Os músculos: 
- Flexor curto do polegar 
- Abdutor do polegar 
- Oponente do polegar 
- Adutor do polegar 
 
 Eminência hipotênar: localiza-se 
imediata e proximalmente ao dedo 
mínimo. 
É formada por três músculos que são 
inervados pelo nervo ulnar. 
 
A hipotrofia da musculatura 
hipotênar ocorre nas lesões 
traumáticas ou compressivas do nervo 
ulnar. 
 
Os músculos: 
- Oponente do quinto dedo 
- Abdutor do quinto dedo 
- Flexor do quinto dedo 
 
PALPAÇÃO DAS PARTES 
ÓSSEAS 
 Rádio 
Podemos palpar o processo estiloide 
do rádio na face mais lateral e distal 
desse osso. 
 
Localizado mais dorsal e 
proximalmente ao processo estiloide, 
palpamos outro acidente ósseo, o 
tubérculo de Lister, no qual o tendão 
do extensor longo do polegar faz uma 
verdadeira polia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localizado distalmente ao processo 
estiloide do rádio e ao tubérculo de 
Lister, notamos a tabaqueira 
anatômica, que corresponde a um 
sulco na face dorso lateral do punho. 
 
 
 ULNA 
Na face dorsomedial e distal da ulna 
podemos palpar o processo estiloide. 
 
Podemos notar que o processo 
estiloide da ulna se localiza em média 
5 a 8mm mais proximal ao processo 
estiloide do rádio. 
 OSSOS DO CARPO 
- ESCAFOIDE 
Após o sulco, palpamos o trapézio, 
que possui uma superfície mais plana. 
 
O escafoide pode ser palpado ao nível 
da tabaqueira anatômica, logo distal 
ao processo estiloide do rádio, como 
uma superfície convexa. 
 
O desvio ulnar facilita a palpação do 
corpo do escafoide ao nível da 
tabaqueira anatômica. 
O desvio radial do punho leva 
a uma horizontalização do escafoide, 
tornando sua tuberosidade mais 
saliente ao nível da base da eminência 
tenar. 
 
 
 
 
 
- TRAPÉZIO 
Também pode ser palpado ao nível da 
tabaqueira anatômica. 
 
 
 
 
 
 
Logo após o escafoide, que possui uma 
superfície convexa, aparece um sulco 
que corresponde à articulação entre o 
escafoide e o trapézio. 
 
Após o sulco, palpamos o trapézio, 
que possui uma superfície mais plana. 
 
- CAPITATO 
É o maior dos ossos do carpo. 
Se palparmos o tubérculo de Lister e 
caminharmos distalmente na região 
central do dorso do punho em posição 
anatômica, notaremos que aparece 
uma depressão. 
 
Essa depressão corresponde a 
superfície dorsal côncava do capitato. 
 
Ao realizar a flexão do punho, a 
cabeça e o colo do capitato, bem como 
o semilunar, tornam-se mais dorsais e 
preenchem a cavidade ou depressão 
dorsal. 
 
 
 
 
- SEMILUNAR 
Com o punho fletido pode-se palpar o 
semilunar. 
Sua face dorsal é convexa e seguida 
distalmente pela superfície côncava 
do capitato. 
 
 
 
 
 
 
 
- COMPLEXO ULNOCARPAL 
Devemos ter em mente que a ulna não 
se articula verdadeiramente com o 
carpo. 
 
Após a palpação do processo estiloide 
da ulna, pode-se notar a presença de 
um tecido de consistência 
cartilaginosa na face medial do 
punho. 
Encontramos uma série de estruturas 
que formam o complexo ulnocarpal: 
- Ligamentos ulnocárpicos 
- Fibrocartilagem triangular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- PIRAMIDAL 
Distalmente ao complexo u lnocarpal, 
podemos palpar, na face medial 
do carpo, o piramidal. 
 
 
 
 
 
 
 
- PISIFORME 
É facilmente palpável na base da 
eminencia hipotênar. 
 
- HAMATO 
Distalmente ao complexo ulnocarpal, 
podemos palpar, na face medial do 
carpo, o piramidal. 
 
- METACARPOS 
São mais facilmente palpáveis na 
região dorsal, já que, nessa região, a 
pele e o tecido celular subcutâneo são 
menos espessos. 
 
Podem ser palpados com facilidade a 
base, a diáfise, o colo e a cabeça dos 
metacarpais. Com a articulação 
metacarpofalângica fletida, a cabeça 
pode ser palpada mais 
facilmente. 
 
- FALANGES 
Podem ser palpadas facilmente, com 
exceção de sua porção volar. 
 
 
 
 
 
 
Devem ser observados: 
- Simetria 
- Sintomas dolorosos 
- Edema 
Comparando um dedo com o outro. 
 
DEFORMIDADES 
ESPECÍFICAS 
 Dedo em martelo 
Ocorre por lesão do tendão extensor 
terminal em sua inserção na 
falange distal (IFD). 
 
 
 
 
 
 
 
A incapacidade de extensão da IFD 
provoca a deformidade em flexão 
dessa articulação. 
 
 Dedo em botoeira 
Ocorre por lesão do tendão extensor 
central em sua inserção na base da 
falange média. A incapacidade de 
extensão da IFP (inserção na falange 
proximal) provoca a flexão dessa 
articulação. 
 
 
 
 
 
 
 
As bandas laterais, por perderem seus 
elementos de contenção, deslocam-se 
ventralmente, como se fosse a casa de 
um botão. 
 
 Dedo em pescoço de cisne 
Caracterizada por uma deformidade 
em extensão das IFP (Inserção na 
falange proximal) com flexão da IFD. 
 
 
 
 
 
 
 
É observada com frequência na 
artrite reumatoide, a qual ocorre por 
 
 
 
 
 
lesão dos elementos contensores do 
aparelho extensor. 
 
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA 
O examinador, para estudar o grau de 
amplitude articular de cada 
articulação, deve realizar a 
movimentação sucessiva dessas 
articulações. São considerados 
fisiológicos: POLEGAR: 
 
]]]]]]] 
 
 
 
A movimentação do polegar vem da 
articulação trapézio-metacárpica, que 
é do tipo selar. 
MOVIMENTAÇÃO ATIVA 
O paciente executa os movimentos 
ativamente e o examinador testa a 
força muscular das diversas unidades 
envolvidas no movimento dado. 
 
Daremos notas aos músculos: 
o 0: Músculo paralisado 
o 1: Músculo apresentando 
contração 
o 2: Músculo contrais e produz 
movimento incapaz de vencer 
a força da gravidade 
o 3: Músculo contrai e produz 
movimento capaz de vencer a 
força da gravidade, mas 
incapaz de vencer uma 
pequena resistência do 
examinador. 
o 4: Músculo contrai e é capaz 
de vencer uma pequena 
resistência do examinador 
o 5: Músculo considerado 
normal para o biótipo do 
paciente. 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
 
 
 
 
 
São pesquisadas as sequelas de lesões 
do SNC e a integridade de nervos 
periféricos por meio do estudo da 
força muscular no: 
- Exame da movimentação ativa 
- Da sensibilidade 
- Dos reflexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME DA SENSIBILIDADE 
Do ponto de vista da sensibidade, 
há sequência lógica da inervação do 
membro superior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BARROS FILHO, Tarcísio Eloy 
Pessoa; LECH, Osvandré; 
CRISTANTE, Alexandre Fogaça. 
Exame físico em ortopedia [S.]: s.n.], 
2017.