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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO - EAD GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - CURSO TECNOLÓGICO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO RESUMO CONCEITUAL DAS ESCOLAS: CIENTÍFICA, CLÁSSICA, RELAÇÕES HUMANAS E NEOCLÁSSICA. ALINE DIAS DOS SANTOS RA: 8133307 RESUMO CONCEITUAL A RESPEITO DAS ESCOLAS CIENTÍFICA, CLÁSSICA, RELAÇÕES HUMANAS E NEOCLÁSSICA. SEUS PRINCIPAIS PENSADORES, IDEIAS, CONTRIBUIÇÕES E CRÍTICAS SOFRIDAS. PORTFÓLIO SOLICITADO PELO PROFESSOR FRANCISCO DE ASSIS BREDA. RIO CLARO / SÃO PAULO MARÇO / 2021 SUMÁRIO_____________________________________________________ PÁGINA 1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................2 2. ESCOLA CIENTÍFICA.... ..................................................................................... 2/3 3. ESCOLA CLÁSSICA............................................................................................. 3/4 4. A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ..........................................................4/5 5. ESCOLA NEOCLÁSSICA......................................................................................5/6 6. CONCLUSÃO ..........................................................................................................6/7 2. INTRODUÇÃO A Administração possui uma grande cadeia de matérias que faz com que a disciplina receba diversas contribuições, possuindo diversos autores e os mais variados enfoques. Sabemos que todas as teorias da Administração, suas escolas, são válidas, apesar que cada conceito surgiu como resposta para os problemas industriais e corporativos de sua época e que cada autor valoriza uma ou mais variáveis de sua própria teoria. Teorias que apresentam soluções específicas para os problemas enfrentados. 2. ESCOLA CIENTÍFICA A administração científica, nome titulado em virtude de Frederick Winslow Taylor, chamado de o “Pai” da organização científica do trabalho, aplicar meios científicos para solucionar problemas de administração. Tinha como principais ideias eliminar o desperdício, o índice de sucata e o retrabalho das indústrias americanas, além de aumentar consideravelmente os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas de engenharia industrial. Na abordagem científica, a visão do autor está direcionada à realização das tarefas. A ele é atribuído, com um razoável grau de consenso, o início dos estudos sobre a vida social organizada, os quais deram ênfase à resolução de problemas de organizações produtivas, focalizando o aumento da produção e o envolvimento dos trabalhadores. Apresentou quatro princípios básicos como: planejamento, preparo, controle e execução. De acordo com Maximiano (2000 ), Henry Ford está associado à linha de montagem de automóvel. Industrializou e comercializou diversos modelos de automóveis, todavia, objetivava desenvolver um carro útil e de baixo custo. A intenção era aumentar consideravelmente as vendas, e, em consequência, o retorno seria a produção em larga escala fundamentado nos princípios da eficiência, da produtividade, da intensificação e da economicidade. Baseava-se na produção em massa, em série e em cadeia contínua, elevação da produtividade de seus operários, por meio do aumento da produção, além de diminuir o custo da matéria-prima e o tempo atribuído à fabricação dos produtos. O casal Frank Gilbreth e Lillian Gilbreth teve também como foco os trabalhadores com necessidades especiais, pois em seus estudos a visão era encontrar e implantar a melhor maneira de se realizar uma função tendo como objeto de pesquisa o estudo de movimentos. Frank desenvolveu os “therbligs”, operações padronizadas para erguer, transportar, pegar, dentre outras ações no trabalho. Sua finalidade era racionalizar as atividades de produção e estabelecer tempo -padrão para execução das tarefas. Henry Lawrence Gantt teve como grande obra a criação do controle gráfico diário da produção e sua premissa básica era dimensionar o se r humano como "fator de real importância". Tinha por objetivo o aperfeiçoamento do homem, permitindo-lhe o desenvolvimento e realização profissional. Sua principal contribuição refere-se à concepção de prêmios de produção, estipulando, para cada trabalhador, bonificações no cumprimento das tarefas. Dentre as principais críticas que a Administração Científica sofreu está o conhecimento precário acerca da motivação e do comportamento humano em uma organização, pois via o ser humano como um objeto a ser usado pela empresa a fim de que ela alcançasse os seus objetivos. Recebeu críticas de Chiavenato (1996) que apontou o mecanicismo da Administração Científica, a super especialização do operário, a visão microscópica do homem, a ausência de comprovação científica, a abordagem incompleta da organização, a limitação do campo de aplicação, a abordagem prescritiva e normativa e a abordagem de sistema fechado. 3. ESCOLA CLÁSSICA A Teoria clássica foi o ponto de partida para desenvolvimento da economia como ciência. As atividades de Henry Fayol foram desenvolvidas por meio de estudos embasados e m princípios e técnicas estabelecidas que poderiam ser úteis para apoiar os usuários e tarefas administrativas em qualquer segmento empresarial (SOCALSCHI et al., 1985). Henry Fayol divulgou a ideia de funções no processo administrativo divididas em planejar, organizar, dirigir e controlar. Também sugeriu que a função administrativa fosse a mais importante de todas (MAXIMIANO, 2000). Estabeleceu que o Planejamento consiste em examinar o futuro e elaborar um plano de ação a médio e longo prazo, a organização em montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento, o comando em manter o pessoal em atividade em toda a empresa, a Coordenação em reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e esforço, e o controle consiste em cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e as ordens. Para Adam Smith, fundador da escola clássica inglesa, considerado o “pai da política”, a riqueza se baseia na divisão do trabalho e na liberdade econômica e não somente ao trabalho na terra. A Administração Clássica teve como foco principal a preocupação com a estrutura das organizações e não as tarefas. Na teoria clássica, também, a administração era tratada como ciência. A Administração Clássica contribuiu para o desenvolvimento dos processos e da produção de bens. As características e os princípios estudados pelos precursores desta teoria, foram conhecidas como teoria mecanicista em função de seus princípios e objetivos tendenciosos ao aperfeiçoamento da divisão do trabalho, da especialização das tarefas e da rotinização das atividades. Dentre as principais críticas que esta Escola sofreu estão as opiniões de Karl Marx (1818–1883) que acreditava que o modelo apresentava muitas contradições e que inevitavelmente seria substituído pelo socialismo. As principais críticas e considerações de Marx foram em relação à divisão do trabalho, a queda da taxa de lucro e a crise. 4. A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS A Teoria das Relações Humanas colaborou de maneira significativa com a administração, pois teve uma importância fundamental na construção dos alicerces da teoria humanista. Com ela,uma nova concepção passou a dominar o ambiente administrativo: a motivação, a liderança e a comunicação. Também contrariou várias abordagens da Escola Clássica após as conclusões expostas pela experiência de Hawthorne, sob a coordenação de Elton Mayo. Elton Mayo é considerado o fundador da Escola das Relações Humanas. John Dewey trouxe à sociedade uma filosofia pragmática. Kurt Lewin adicionou mais dinamismo à psicologia. Todos lutavam contra questões unicamente científicas procurando desenvolver também as ciências humanas tendo como principal foco a psicologia industrial. A maior busca destes pensadores era a humanização e democratização da administração, a eliminação dos conceitos rígidos e mecanicistas da teoria clássica de Fayol. A experiência de Hawthorne foi fundamental para o nascimento desta escola, pois conseguiu demonstrar que dentre os fatores mais importantes para o desempenho individual estão as relações interpessoais, ainda assim afirmando que o método de trabalho é inferior aos fatores emocionais ou comportamentais. Dentre as principais críticas sofridas pela Teoria das Relações Humanas podemos citar: a concepção ingênua e romântica do trabalhador, forte oposição à Teoria Clássica, ênfase nos grupos informais, limitação do campo experimental, parcialidade das conclusões, visualização inadequada dos problemas industriais, enfoque manipulativo das relações humanas. Para Chiavenato (2003), a Teoria das Relações Humanas foi basicamente um movimento de oposição à Teoria Científica e a Teoria Clássica da Administração. Foi uma grande revolução conceitual, ou seja, tirou-se a ênfase das tarefas e da estrutura organizacional, para dar ênfase às pessoas que trabalham ou participam das organizações. 5. ESCOLA NEOCLÁSSICA É a corrente eclética e pragmática baseada na atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada nos objetivos tendo como principal referência Peter Drucker, illian Newman, Louis Allen , Ernest Dale , Ralph Davis, George Terry, dentre outros autores. Chiavenato chega a afirmar que os autores abordados em seus livros, muito embora não apresentem pontos de vista divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma organização comum. Em resumo, os autores neoclássicos não formam propriamente uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo. Sendo que, é mais oportuno a denominação teoria para melhor enquadramento didático e facilidade de apresentação. Dentro da escola de pensamento neoclássico, os grandes temas do desenvolvimento econômico foram relegados a um segundo plano durante as primeiras décadas do século XX, a favor do que hoje se conhece como microeconomia. Esses temas voltaram a ganhar importância após a depressão iniciada em 1929 e a "revolução" keynesiana na corrente neoclássica. Seus principais conceitos estão baseados com ênfase na prática da administração, e afirmação positiva das proposições clássicas, nos princípios gerais da gestão, nos objetivos e resultados e ecletismo nos conceitos. Os Neoclássicos trouxeram também os conceitos de eficiência e eficácia. Peter Drucker, reconhecido como “pai da administração moderna”, definiu os termos dizendo que a eficiência consiste em fazer certo as coisas, e isto significa que geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos–menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc… Já a eficácia, consiste em fazer as coisas certas, o que quer dizer que geralmente está relacionada ao nível gerencial. Os autores neoclássicos desenvolveram funções para o administrador, onde o ciclo administrativo é regido pelo ciclo PDCA: PLAN – Planejar, DO – Executar, CHECK – Controlar e ACT – Agir. 6. CONCLUSÃO As teorias tratam do estudo da administração das organizações em geral e das empresas em particular. É um conjunto integrado de teorias em crescente expansão e gradativamente abrangente. No início de sua história, preocupada apenas com alguns aspectos e variáveis situados dentro das organizações e com o foco exclusivamente nos problemas mais imediatos e concretos do ponto de vista de sua aplicação, mas aos poucos foi ampliando seu objeto de estudo. Esta ampliação e expansão não se apresentaram com uniformidade, mas variaram bastante de acordo com as escolas e teorias da administração e de acordo com os aspectos e variáveis que cada uma delas considerou relevantes na sua época para fundamentar suas conclusões ou para solucionar os problemas mais importantes com os quais se confrontavam. Em uma aplicação das várias formas de teorias desenvolvidas ao longo da história, podemos citar na indústria automobilística: • Nas suas linhas de montagem, a utilização dos princípios da Administração Científica. Na sua estrutura organizacional, a aplicação dos princípios da Administração Clássica e Neoclássica; • No desempenho das atividades de seus supervisores, o preparo para lidar com seus subordinados segundo a abordagem da Teoria das Relações Humanas. Todas as teorias administrativas são válidas, porém cada uma, isoladamente, mostra apenas uma parte da verdade. Cada uma valoriza, ou prioriza a penas uma das seis varáveis básicas do sucesso organizacional da atualidade, sendo elas: • Tarefas, excelência operacional que se traduz em serviços e produtos de alta qualidade. • Estrutura, integração e articulação interna de recursos e competências. Pessoas, participação, envolvimento, engajamento, empowerment. Tecnologia, infraestrutura tecnológica como base para operações e informações. • Ambiente, foco no mundo dos negócios onde se situam clientes, fornecedores e concorrentes.
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