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4.2.2- Classificação No final da década de 90 o conceito de diagnóstico da cárie passou a ser visto como um processo complexo que exige habilidade de elaborar decisões sobre o manejo e o prognóstico do processo da doença. Sabendo-se que uma das características que tem o maior peso nesse processo é a profundidade da lesão, categorizou a lesão provocada pela doença cárie de acordo com as diferentes profundidades alcançadas. (DE MORAES, 2011) O critério utilizado para a classificação da cárie baseia-se no método tradicional desenvolvido por europeus, que registra a cárie em uma escala que se inicia em uma lesão não cavitada e vai até lesões com envolvimento pulpar. Tal modelo ficou conhecido como escala D1 -D3 (BURT; EKLUND, 2007). Segundo Burt e EKlund (2007) a classificação é feita da seguinte maneira: D0. Superfície hígida, sem evidencia de cárie tratada ou não tratada. D1- é característico de cárie inicial, onde clinicamente podemos observar: superfícies lisas com áreas brancas, opacas e sem brilho. Fossas e fissuras com pigmentos significativos, áreas ásperas no esmalte ou com manchas que não apreendem a sonda. Lesões em esmaltes não cavitadas. D2- é cárie em esmalte e notamos significativa perda em fossas, fissuras ou superfícies lisas. Não há evidência que a dentina tenha sido atingida, mas observamos uma textura porosa dentro da cavidade com tons caramelo se m fundo ou parede amolecida. Lesões cavitadas em esmalte. D3- é designado para cárie de dentina. Clinicamente observamos a cavidade com aspecto amolecido. A ponta da sonda adentra -se na lesão detectada. Lesões cavitadas em dentina. D4- é quando há envolvimento pulpar. Nesses casos não se deve sondar a polpa. Lesões cavitadas em dentina acometendo a polpa. (BURT; EKLUND, 2007) DE MORAIS, Andréa Pereira. DETECÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE POR BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA. 2011. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. BURT, Brian A.; EKLUND, Stephen A. Odontologia, prática odontológica e a comunidade. 6. ed. São Paulo: Santos, 2007.
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