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Ana Laura Cavalcante Coifman Cárie Dentária Nem toda cavidade é cárie! Cárie inativa: é escurecida Cicatrículas e fissuras tendem a ficar escurecidas, necessitando de outro meio para ver se realmente é cárie. Selamento Biológico Organismo mineraliza o biofilme, o deixando escurecido, não é necessário restaurar. (A não ser por estética) Ocorre em pacientes com boa higienização, que possuem dentes a anos. Por ser uma doença multifatorial, que necessita de uma interação de agentes para sua caracterização clínica, é duvidoso o diagnóstico baseado na experiência de um único fator. Fator secundário importante em destaque: Saliva. Uma saliva com grande fluxo e todas suas enzimas e proteínas, dificilmente vai ter cárie. Processo Des-Re: 1. Açúcar (Sacarose) 2. Bactéria (S. mutans) 3. Fermenta e produz ácidos 4. ↧ pH (5,5) 5. Desmineralização 6. Saliva tampão (presença de flúor) 7. Tempo + Escovação 8. Remineralização A formação do biofilme na superfície dentária não pode ser impedida em irregularidades como fissuras e nichos gengivais e proximal. Contudo, a formação das cavidades pode ser impedida pelo controle do processo carioso, mas as flutuações metabólicas no biofilme não podem ser impedidas. Mancha Branca Ativa (MBA): Rugosa e Opaca. Fica ao redor da cavidade de cárie. Mancha Branca Inativa (MBI): Brilhante e Lisa. O padrão de cárie dental é diferente de dente para dente e de superfície para superfície Em área retentiva são mais escurecidas. Determinação do Risco de Cárie Avaliar a atividade de cárie, independente se o paciente tem uma ou duas lesões, o risco será alto se a atividade for intensa. A atividade da lesão de cárie, está intimamente ligada ao risco de cárie no paciente Pessoas com menor poder aquisitivo e pouco acesso a informação estão em situação com maior risco de cárie. Risco de Cárie – Fatores: o Biológicos Número de lesão ativa por ano: Até 2> alto 2 a 4 > Muito Alto 5 ou mais > Extremo Presença de placa visível Ana Laura Cavalcante Coifman Mancha branca Má-oclusão Hipossalivação Doenças Sistêmicas (mediações) o Não-Biológicos Tipo de alimentação- frequência de ingestão Uso de fluoretos Nível sócio econômico Nível de estress Frequência de atendimento Dentina Cariada É amolecida Com a cureta vai removendo a dentina amolecida, quando a cureta alcança uma superfície dura e lisa, para. Pois essa dentina dura, escurecida pode ser esclerosada ou terciária (não remove). Metáfora do Icebarg O que vemos clinicamente, as vezes não é o que realmente está ocorrendo. Tipos de Lesão e seu Estágio de Desenvolvimento: L0: Lesões Subclínicas em um estágio de DES-RE. L1: Lesões sem cavidade: esmalte poroso e MBA L2: Lesões com cavidade só no esmalte L3: Lesões com cavidade atingindo a dentina L4: Lesões com cavidade atingindo dentina e polpa. Opção de Tratamento: L1: Reequilíbrio DES-RE L2: Reequilíbrio DES-RE + obturação com selante L3: Reequilíbrio DES-RE + Restauração L4: Reequilíbrio DES-RE + tratamento endodôntico + restauração. Dentista só vem enxergar quando já atingiu esmalte, dentina... Dificilmente ele ver na fase subclínica. Tipos de Lesões: Superfície Oclusal: Parede lateral da entrada da fissura, local de acesso à remoção de placa e da ação do flúor (cicatrículas e fissuras). Superfície Proximal: Localização preferencial nas regiões cervical e para vestibular no ponto de contato (maior acúmulo de placa) Superfície Radicular: Principalmente em idoso (retração gengival e exposição da superfície radicular). Rapidamente atinge a dentina, pois o cemento é menos mineralizado que o esmalte. Classificação: Primária: Cárie que aparece pela primeira vez no dente Secundária: Aparece nas margens de uma restauração, aparece por falta de selamento. Na maioria das vezes é por Desmineralização •Cárie ativa em um dente •Padrão diferente de um dente p/ outro. •Processo inicial da cárie Hipomineralização •Generalismo em todo dente ou por conta do flúor •Alterado no desenvolvimento Ana Laura Cavalcante Coifman um descuido do dentista, ou má higiene bucal do paciente. Oculta: Cárie difícil de visualizar clinicamente, se amplia na dentina, não está relacionada a restauração. Teorias: Maior resistência do esmalte oclusal (mais aceita) Uso frequente de fluoreto Proteólise dentária idiopática (pós infecção, febre etc..) (Raro) Radiografia Interproximal Método importante para diagnóstico de cárie oculta e secundária. o Cárie Radicular: É mais fácil de ter, pois o que reveste a raiz é o cemento e ele é menos mineralizado e mais fácil de infiltrar que o esmalte. Lactobacillus: mais presente em cárie radicular que o S. mutans. Selamento Biológico Mineralização do Biofilme Não tem perda de tecido Não tem área retentiva Aplica flúor Não restaura Boa higiene Tem mais em idosos ↧ DES ↥ RE Diagnóstico Tático: Com a sonda exploradora (gasta/velha), percorre áreas de cicatrículas e fissuras e vê-se que a mancha escura não tem retentividade. Aplica fucsina e continua escuro. Pré-Requisito para a detecção e o disgnóstico: Importância da limpeza dos dentes (profilaxia com pedra pomes e água) Uso de secagem (seringa tríplice) Olhos aguçados (ampliação com lupa) Uso de sonda exploradora (ponta romba, pois uma afiada aprofundaria a cárie) Boa iluminação (melhor LED) o Se há cavitação: tem que restaurar Métodos Diagnósticos Visual e Tático: Antigo e comum, porém sujeito ao erro. Radiografia Interproximal: para auxiliar o diagnóstico. Cavidade Ativa: amarela-acastanhada clara Fundo amolecido Cavidade Inativa: escurecida Fundo duro e liso. o Quando passa fio dental e ele se desgasta ou vem com mal cheiro, coloca elastics (elástico reparador) e deixa uns dias para removê-lo, quando remove, há uma separação suficiente para ver se é cárie e trabalhar depois espaço fecha. Métodos Inovadores Radiografia Digital: menos radiação, imagem melhor, melhor diagnóstico Diagnóstico por fibra óptica para transluminação (FOTI): Fácil Dentina Infectada •Amarelo claro •Fácil de remover com cureta •Predomina proteolíticas •não remineralizável Dentina Afetada •Castanho escuro •Resistente a curetagem •Predomina acidogênicas •Remineralizável X Ana Laura Cavalcante Coifman aplicação, método não invasivo e rápido (surge uma sombra) Diagnóstico por Fluorescência a laser: Utiliza corantes ou não, o laser ler a superfície do dente detectando alteração mineral do esmalte e ainda é capaz de exibir o tamanho da lesão e o conteúdo mineral. Diagnóstico por detecção eletrônica de cárie: Uso de resistência elétrica através de um meio condutos (gel) e uma sonda específica. É possível mensurar a profundidade da lesão. Conduta Terapêutica Lesão em Estado Inicial Flúor: água de abastecimento, dentrifícios, colutórios, gel e vernizes (uso profissional) Saliva: promove autolimpeza, então estimula a salivação. Diamino fluoretado de Prata: É carioestático. Paralisa o processo da cárie em casos de lesão que foi Cavitada aplicar em dentina. Aplica durante 3 min com algodão no fundo da cavidade Pode deixar dente escuro Prata é bactericida para S.mutans Vacina contra cárie: Pouco provável por ser uma doença multifatorial Critério Biológicos para remoção da dentina cariada: Remover dentina cariada e esmalte socavado Dentina afetada não é capaz de progredir, e é remineralizável Tratamento invasivoscontra a cárie: Resina composta Amálgama Restaurações indiretas Selantes invasivos Principal: Instrução de higiene oral (IHO).
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