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RECÉM NASCIDO LAÍS CRISTINA – CURSO DE MEDICINA Diagnósticos de puericultura: 1. Crescimento 2. Avaliação nutricional 3. Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) 4. Alimentação 5. Vacinação 6. Prevenção de acidentes CLASSIFICAÇÃO DO RN QUANTO A IDADE GESTACIONAL (IG) A idade gestacional é estabelecida através do USG. O ideal é que o primeiro USG seja feito entre a 7 e 13 semana, para que a idade gestacional seja bem estabelecida. A conduta e avaliação de comorbidades dependem da idade gestacional A incidência de algumas doenças é mais comum quanto mais prematuro for bebê, exemplo: displasia broncopulmonar. CLASSIFICAÇÃO DO RN QUANTO AO PESO DE NASCIMENTO (PN) O diabete mellitus está relacionado com o nascimento de bebês macrossômicos A mãe com DM, quando não controlada, apresenta altos níveis sanguíneos de glicose. Esta glicose atravessa a placenta e vai para o bebê, em resposta a esse maior nível glicêmico, o pâncreas do bebê passa a produzir mais insulina. A insulina é um hormônio anabólico, provocando crescimento exacerbado RN com menos de 2500g ao nascer, tem um risco 20 vezes maior de morrer comparado ao de crianças com peso maior. CLASSIFICAÇÃO DO RN QUANTO AO CRESCIMENTO INTRA – UTERINO GIG – Grande para a idade gestacional AIG – Adequado para idade gestacional PIG – Pequeno para idade gestacional Deve ser analisado o percentil 90 e 10 ANAMNESE MATERNA DADOS DO PARTO Duração do trabalho de parto e da expulsão Apresentação: cefálica, pélvica Tipo de parto Tempo de bolsa rota e características do líquido amniótico Analgesia oferecida durante o trabalho de parto e parto Características da placenta: peso, presença de calcificações, número de vasos sanguíneos. Placenta normal – Face fetal Placenta normal – face materna CONDIÇÕES DO RN Horário de nascimento Sexo Gemelaridade Apgar 1º e 5º min – sempre que o score for menor ou igual a 6, o score continua a ser calculado com intervalos de 5 min até os 20 min Cuidados, dados antropométricos e exame suscinto O bebê termo, que chora, respira adequadamente e apresenta tônus muscular, deve ter sua primeira avaliação feita no colo na mãe. Cuidados de rotina: 1. Colocar o bebê ou no abdome ou no tórax da mãe para prover calor 2. Secar o bebê 3. O cordão umbilical pode ser cortado entre 1 – 3 min (o corte precoce está relacionado a anemias e o corte tardio à Policitemia). 4. O bebê deve ser amamentado ainda na sala de parto EXAME FÍSICO Quando o RN nasce aparentemente saudável na avaliação da sala de parto, o exame físico minucioso deverá ser feito após algumas horas de vida, de preferência, antes do bebê completar 12 horas de vida. Sempre que possível, deve ser avaliado na presença dos pais Momento de esclarecer eventuais dúvidas familiares Ambiente calmo De preferência entre mamadas – o bebê estará mais calmo 1. Retirar acessórios 2. Lavagem das mãos e antebraços 3. Álcool gel 4. Higienização dos instrumentos que entram em contato com o RN 5. Atenção ao controle térmico 6. Sentido craniocaudal, mas flexível 7. Inspeção, palpação, percussão e ausculta 8. RN dormindo: boa oportunidade para aferir FC e FR EXAME FÍSICO GERAL Observar as fácies do bebê – tranquilo, sentindo dor, fácies sindrômicas o É importante comparar a face do bebê com a dos pais, para diferenciar um fenótipo hereditário. Postura – normal é a semifletida o Flexão dos membros superiores e semiflexão dos inferiores o Bebês hipotônicos podem ter paralisia cerebral Intensidade do choro – causas do choro Movimentação Cor Estado de hidratação – observar a mucosa oral PELE Textura Umidade/hidratação Cor Presença de Milium Presença de lanugo Presença de vérnix Presença de mancha mongólica Presença de icterícia Presença de anomalias A pele do bebê prematuro é mais avermelhada, nascimento antes da maturação da pele. Aspecto mais gelatinoso. o Este bebê geralmente tem menos marcas de expressão nos pés O bebê termo apresenta pele sedosa, lisa e hidratada O bebê pós termo tem pele com descamações, podendo ser chamada de “Pergaminho do Egito” COR ICTERÍCIA CIANOSE – o bebê deve ser bem aquecido, caso a cianose não melhore, deve ser avaliado alterações cardiogênicas FENÔMENO DE ARLEQUIM – o bebê apresenta duas cores diferentes, uma cor mais corada e outra mais pálida. É fisiológica e se resolve após horas ou dias. LANUGO – Pelos finos que cobrem a região do ombro e da escápula. Mais frequente em bebês prematuros VÉRNIX CASEOSO – Material gorduroso e esbranquiçado que protege a pele e garante isolamento térmico. Mais presente em pré termos. Não deve ser retirado por meio de banhos. MANCHA MONGÓLICA – Manchas de coloração marrom azulada ou arroxeada localizadas principalmente na região lombossacra, podendo acometer as extremidades. Não necessita de tratamento pois deve desaparecer nos primeiros 4 anos. ERUPÇÕES TRANSITÓRIAS BENIGNAS ERITEMA TÓXICO NEONATAL Erupção benigna, assintomática e autolimitada Inicia-se entre 24 – 72 horas de vida Máculas eritematosas, vesículas, pápulas e pústulas com 1 a 3 mm de diâmetro, rodeadas por halo eritematoso de 1 a 2 cm Pode acometer todo tegumento, exceto as palmas e plantas, e desaparece em uma semana Etiologia desconhecida MELANOSE PUSTULOSA TRANSITÓRIA NEONATAL Mais observada em pele mais pigmentada Lesões presentes ao nascimento e são vesicopústulas com poucos mm que podem ocorrer em todo o corpo, após um período se rompem e deixam um colar descamativo que depois evolui para mancha hipercrômica Cultura para bactérias é negativa Não requer tratamento e apresenta melhora espontânea HIPERPLASIA SEBÁCEA (MILIUM SEBÁCEO) Brotoejas Ocorre em 50% dos RNT Múltiplas pápulas amareladas de 1 mm de diâmetro, sobretudo no dorso nasal e região malar É causada pela estimulação das glândulas sebáceas por hormônios maternos androgênicos As lesões desaparecem dentro do primeiro mês de vida de forma espontânea MILIÁRIA Mais comum nos climas quentes, estado febril e RN colocados em incubadora Sudorese associada a obstrução das glândulas sudoríparas Pior com roupas apertadas Miliária cristalina: vesículas superficiais de diâmetro 1 – 2 mm sem presença de eritema. Face, cabeça, colo e tronco superior e ocorre nos primeiros dias de vida Miliária rubra: a obstrução é mais profunda, na derme, resultando em pequenas pápulas avermelhadas pelo processo inflamatório. Aparição é mais tardia, depois da 1ª semana de vida. Geralmente não causa prurido Tratamento: evitar aquecimento, utilizando roupas adequadas ao clima BOLHAS DE SUCÇÃO Bolhas solitárias ou erosões no dorso dos dedos ou mãos, causadas pelas sucção vigorosa realizada pelo RN nesta áreas durante o período intrauterino. ALTERAÇÕES VASCULARES FISIOLÓGICAS MANCHAS SALMÃO Coloração rósea clara com limites indefinidos e que desaparece com digitopressão Mais frequente na região occipital ou região frontal, na glabela ou nas pálpebras superiores Sua intensidade de coloração aumenta ao esforço e choro, pois é causada por imaturidade vascular Desaparecem entre o 1º e o 3 º ano de vida quando ocorre maturação do sistema autonômico que inerva estes vasos sanguíneos. ALTERAÇÕES VASCULARES PATOLÓGICAS MANCHAS VINHO DO PORTO Malformação capilar Lesão permanente Mais comumna face Mancha de coloração vinhosa intensa e homogênea que não se altera com o esforço HEMANGIOMAS Tumor vascular benigno mais comum na infância Em geral não está presente ao nascimento Início na primeira quinzena de vida Crescimento rápido até 6 – 9 meses Regressão lenta Mais frequentes na cabeça e pescoço Superficiais, profundos e mistos LINFONODOS Número, tamanho, consistência, localização, secreção Quando o bebê nasce com adenomegalia, geralmente está associado a infecções congênitas, como toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovírus MUCOSAS Cor, umidade, presença de lesões MUSCULATURA Tônus e trofismo CRÂNIO Perímetro cefálico (microcefalia PC < 32 cm meninos, 31,5 cm meninas a termo) Verificar assimetrias o Muitas vezes está relacionado ao tipo de parto, em partos normais, o bebê pode apresentar um achatamento que melhora com o tempo. Palpação das suturas cranianas Palpação das fontanelas o A fontanela anterior geralmente se fecha com 14 meses o A fontanela posterior geralmente se fecha com 2 meses o Tamanho – quantas polpas digitais (a posterior é 1 polpa e a anterior 2) o Tensão o Abaulamentos ou depressões o Pulsações – pode ser relacionada com os batimentos cardíacos Craniotabes: área depressível à palpação semelhante à bola de ping pong, desaparece nos primeiros meses de vida Bossa serosanguinea: edema das partes moles na área da apresentação, não respeita os limites dos ossos do crânio, é depressível e regride nos primeiros dias pós parto. O Edema é generalizado sem restrição do limite ósseo. Cefalohematoma: rompimento de vaso subperiostal secundário ao traumatismo do parto. Sua consistência é de conteúdo liquido e restringe-se ao limite do osso, geralmente parietal. *A imagem da esquerda demonstra a bossaserosanguínea. A da direita é o cefalohematoma. As duas tendem a desaparecer com o tempo. Geralmente não causam problemas neurológicos e nem alteração do desenvolvimento. OLHOS Os RN permanecem com os olhos fechados na maior parte do tempo Pode haver edema palpebral após uso de nitrato de prata o O nitrato é aplicado no olho do RN a fim de evitar contaminação ocular por bactérias presentes no canal vaginal e nas secreções genitais da mãe no momento do parto. Ainda que o parto seja cesáreo, deve ser aplicado. Avaliar a distância entre os olhos, entre os cantos internos das pálpebras (distancia intercantal interna), a posição da fenda palpebral e a presença de sobrancelhas e cílios Pupilas ORELHAS Formas Consistencia Implantação – geralmente implantação baixa está relacionada a síndromes Presença de condutos auditivos externos Apêndices pré auriculares NARIZ E BOCA Avaliar formato do nariz Permeabilidade nasal Obstrução nasal e espirros frequentes são comuns Secreção nasal – pode estar relacionada a infecções congênitas Mucosa oral – examinar geralmente o choro Desvio da comissura labial durante o choro – paralisia facial Sialorreia – pode indicar atresia do esôfago Palato Língua Pérolas de Epstein – são fisiológicas TÓRAX Inspeção: forma cilíndrica normal Perímetro torácico: 2 cm menor que o PC Hipertrofia fisiológica das glândulas mamárias decorrente do estímulo estrogênico materno Pode haver pequena secreção láctea Não realizar expressão > risco de mastite APARELHO RESPIRATÓRIO Contar a frequência respiratória com o bebê calmo – 40 a 60 BPM A respiração do RN é do tipo costoabdominal RN pré termo: pausas respiratórias curtas (5 s) Apneia ( pausas de 20 segundos com cianose/bradicardia) Percussão Ausculta APARELHO CARDIOCIRCULATÓRIO Ictus cordis: em geral não é visível e pouco perceptível à palpação. Localizado no 4º espaço intercostal lateralmente à linha hemiclavicular Ausculta Bulhas Desdobramento B2 Sopros Frêmitos Pulsos Pressão arterial – só é avaliada em algumas situações FC média é de 120 – 140 BPM *Na coarctação da aorta não dá para apalpar os pulsos dos membros inferiores. Nesta condição, deve ser solicitado o ecocardiograma. ABDOME Inspeção: normal semigloboso, PA menor 2 – 3 cm que PC Abdome globoso e distendido sugere obstrução Abdome escavado sugere hérnia diafragmática Coto umbilical – verificar a presença de 2 arterias e 1 veia Percussão Palpação: normal fígado até 2 cm do rebordo costal Ausculta MECÔNIO Primeiras fezes do bebê Eliminação nas primeiras 24 – 48 horas Material viscoso, verde escuro, composto de sais biliares, células epiteliais de descamação, sucos digestivos e lanugo, sendo eliminado nos primeiros 3 – 4 dias de vida Fezes de transição Fezes do RN Reflexo gastrocólico exacerbado – logo após a amamentação o bebê já receb estímulo de eliminação das fezes o O bebê pode ficar até 5 dias sem fazer cocô desde que esteja em aleitamento materno exclusivo. O coto umbilical inicialmente é gelatinoso e seca progressivamente, mumificando – se perto do 3 – 4 dia de vida, e costuma desprender do corpo em torno do 6 – 15 dia. Normal até 21 dias. O coto umbilical deve ser mantido limpo e seco. Pode usar álcool 70% ou clorexidina Geralmente o atraso na queda do coto umbilical está relacionado a imunodeficiência. *Onfalite DEFEITOS NA PAREDE ABDOMINAL ONFALOCELE Herniação na linha média, recoberta por saco peritoneal, com cordão umbilical inserido no centro dessa massa Defeito no fechamento da parede abdominal Associação com anomalias congênitas GASTROSQUISE O defeito encontra-se à direita do umbigo, com as alças intestinais e outros órgãos abdominais podendo exteriorizar-se através dessa abertura, sem membrana peritoneal recobrindo o conteúdo exposto Geralmente acontece do lado direito do cordão umbilical A correção cirúrgica é feita por etapas APARELHO GENITOURINÁRIO Primeira diurese: 90% nas primeiras 24 horas Pode apresentar cristais de urato amorfo nas fraldas, são fisiológicos Inspeção geral Avaliação da genitália externa Palpação dos testículos Palpação do canal inguinal SEXO MASCULINO O pênis mede de 2 – 3 cm Fimose: A glande não costuma ser exposta mesmo com retração do prepúcio Meato urinário nem sempre visível Anormalidades na saída da uretra Face ventral: Hipospádia Face dorsal: Epispádia Criptorquidia uni ou bilateral (testículos não desceram) Testículos medem 1 cm Hérnia inguinal X hidrocele o Na hérnia, uma parte do intestino desce para a área do testículo o Hidrocele há conteúdo liquido. Para diferenciar da hérnia inguinal, coloca-se uma lanterna atras do testículo da criança para avaliar se o conteúdo é liquido ou não. SEXO FEMININO O tamanho dos grandes lábios depende do depósito de gordura e da IG RNPT: grandes lábios quase inexistentes RNT: os grandes lábios chegam a recobrir totalmente os pequenos lábios Hímen Orificios uretral e vaginal Secreção esbranquiçada normal na primeira semana Discreto sangramento vaginal no 2 – 3 consequente da ação de hormônios maternos. ESQUELETO E ARTICULAÇÕES Avaliar deformidades ósseas, inadequações de mobilidade e dor à palpação de todos os ossos e articulações do RN Torcicolo congênito Polidactilia Sindactilia Agenesias Pregas palmares Prega palmar única – sugere síndrome de down Simetria e adequação dos movimentos Palpação das clavículas Afastar paralisias PARALISIA DE ERB-DUCHENNE: estiramento das raízes nervosas cervicais (C5 – C6) afetando músculos do ombro e cotolevo. O bebê nasce com os braços estirados. Ocorre devido a má retirada do RN do canal de parto. Articulação coxofemoral – afastar luxação do quadril TESTE DE BARLOW - teste provocativo realizado com os quadris e joelhos dos recém nascidos fletidos. Seguram-se as pernas gentilmente, com coxas em adução e o examinador aplica uma força no sentido posterior. A manobra é positiva quando o quadril é luxável. TESTE DE ORTOLANI – Realização da abdução do quadril enquanto move anteriormente o grande trocanter com dois dedos. Manobra positiva quando a cabeça do fêmur luxada retorna ao acetábulo. PÉ TORTO CONGÊNITO – O pé do bebê não vai para a localização fisiológica ESPINHA BÍFIDA – Defeito congênito que ocorre quando os ossos da coluna não se fecham completamente. A mielomeningocele, é um tipo de espinha bífida aberta. Logo é a forma mais grave da doença. Na mielomeningocele, uma porção da medula espinhal do bebê e dos nervos adjacentes se projetam através de uma abertura na coluna vertebral. MIELOMENINGOCELE – A mielomeningocele é um tipo de espinha bífida. Disrafismos ocultos o Pilosidades locais o Hemangiomas capilares o Fossetas sacraias o Acúmulo anormal de gordura SISTEMA NERVOSO Atividade do bebê Resposta do bebê ao estímulo Movimentação Choro Reflexos primitivos o Presentes desde o nascimento o São caracterizados por resposta motora involuntária a um estímulo o São mediados por mecanismos neuromusculares subcorticais, que se encontram desenvolvidos desde o período pré ntal o Desaparecem durante o curso normal de maturação do SNC devido ao desenvolvimento de mecanismos corticais inibitórios. o Desaparecem em torno do 1 ano de vida REFLEXO DE BUSCA Posição de teste: exceto em decúbito ventral Estímulo: leve toque nas comissuras labiais ou centro dos lábios superior ou inferior Resposta: língua, lábios e cabeça movem-se em direção ao estímulo Desaparece com 2 meses REFLEXO DE SUCÇÃO Posição teste: qualquer posição, exceto em decúbito ventral Estimulo: introdução do dedo do examinador entre os lábios do bebê Resposta: desencadeará uma reção de sucção Desaparece com 5 meses Sua ausência é sinal de disfunção neurológica grave REFLEXO DE MARCHA Posição de teste: RN suspenso pelo examinador, apoiado na superfície da mesa Estímulo: inclinação anterior do tronco Resposta: passos curtos e ritmados sem haver extensão de joelho e quadril (falsa corrida) Desaparece com 2 meses PESO Até 2 anos: balança pediátricas mecânicas ou eletrônicas RN sem roupa, sem fralda PN em média RNT: 3300 a 3500g Perda ponderal de 3 – 10% do peso nos primeiras 4 a 5 dias de vida, sendo uma perda fisiológica. Recupera o PN até 10 dias Primeiro trimestre: ganho 700 g/mês ou 25 – 30 g/dia podendo ganhar mais COMPRIMENTO Até os 2 anos: régua antropométrica horizontal Do nascimento até 3 meses de vida – aumento de 3,5 cm/mês PERÍMETRO CEFÁLICO Medir nos primeiros 2 anos de vida Reflete o crescimento cerebral Primeiro trimestre: 2 cm/mês DESENVOLVIMENTO DO RN ICTERICIA NEONATAL FISIOLÓGICA Ocorre devido a imaturidade hepática na conjugação e excreção de bilirrubina Aumento da bilirrubina indireta Ocorre no 2 ao 4 dia de vida com pico entre o 4 e 5 dia de vida ICTERICIA PATOLÓGICA Incompatibilidade ABO – ocorre destruição das hemácias Incompatibilidade Rh Deficiência de G6PD – maior susceptibilidade de oxidação das hemácias. Dosado no teste do pesinho Descendência asiática Icterícia < 24 horas *Escala de Krammer – avalia o grau de icterícia. Quanto mais distal, pior. *O tratamento inicial da icterícia é fototerapia. O gráfico aponta indicação ou não de fototerapia. ALTA HOSPITALAR Avaliação pediátrica em 48 – 72 horas Realizar triagens Realizar vacinas (se não feitas antes da alta): BCG e primeira dose de hepatite B Amamentação exclusiva por livre demanda Vitamina D iniciar com 7 dias
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