Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 1 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Introdução Efeito sistêmico Via enteral: Relacionada ao trato gastro intestinal Via oral; Via sublingual; Via retal. Via parenteral: Não passam pelo trato gastro intestinal Via parenteral direta: Metódos invasivos (pode colocar injeção nesses locais); Intravenosa; Intramuscular; Subcutânea; Intramuscular Via parenteral indireta: Metódos não invasivos; Pulmonar; Nasal; Transdérmica. Efeito tópico Cutânea; Nasal; Ocular; Auricular; Vaginal Principais formas farmacêuticas de administração de fármacos Sólidas; Semi-sólidas; Líquidas Via de administração X biodisponibilidade do fármaco Vias de efeito sistêmimo Enteral: Oral Local de aplicação: Oral (que percorre todo o trato gastrointestinal); 2 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Formas farmcêuticas: Soluções (aquosa ou oleosas); Xaropes; Géis; Emulsões; Pós; Cápsulas; Comprimido. Efeito: Sistêmico Local Antiácidos: neutralizante químico que diminui a acidez no estomago Tratament de parasitas; Infeções do trato gastroinestinal Vantagens: É a mais natural; Mais prático; Conveniente; Segura; Econômica. Desvantagens: Resposta terapêutica é lenta; Pode haver variações na absorção dos farmácos Fatores individuais Presença de alimentos no trato gastrointestinal Instabilidade à acidez estomacal Instabilidade à ações das enzimas do trato gastrointestinal; Tempo de esvaziamento Sofre metabolismo pré-sistêmico (intestinal, hepático e pulmonar): Isso diminui sua biodisponibilidade; Necessidade de colaboração do paciente (adesão); Dificulade de veiculação de fármacos sensíveis ao pH ácido do estômago; Dificuldade de veiculações de fármacos que irritam a mucosa gástrica; Possibilidade de interação fármaco- alimento. Enteral: Sublingual Local da aplicação: Embaixo da língua (muito vascularizada, o que facilita a aborção de forma rápida); Formas terapêuticas: Comprimidos (tem que ser sublingual, pois tem uma formulação adequada dosagem menor do que adequeles que não são); Efeito: Sistêmico Vantagens: Não sofre metabolismo pré- sistêmico; Início da ação é rápida; Evita inalação do farmáco sensível ao ácido estomacal. Via enteral: Retal Local de aplicação: 3 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Porção distal do reto, logo acima do esfíncter anal interno e do anel anorretal. Formas farmacêuticas: Soluções (enema ou clister); Pomadas; Supositórios. Efeito: Sistêmico; Local (laxantes, tratamento de hemorróidas). Vantagens: Administração em pacientes inconsientes ou que não tolerem a via oral; Administração de fármacos instáveis ao meio ácido estomacal; Administração de fármacos irritáveis da mucosa estomacal; Metabolismo pré-sistêmico 50 por cento menor quando comparado à via oral (anastomose porto-cava desvia fluxo da circulação porta hepática), Desvantagens: Impopular e desconfortável; Absorção bastante irregular e de difícil previsão. Parenteral direta Vantagens Possibilita atendimento emergencial; Rápido início da ação (endovenosa > intramuscular > subcutânea); Níveis plasmáticos previsíveis; Administração em pacientes que não cooperam, inconsientes ou que não toleram a via oral. Desvantagens: Após a administração, não há como retroceder; Mais caras (esterelidade das formulações); Necessidade de assepsia e pessoal treinado para administrações; Método invasivo (desconforto ao paciente); Injetável deve ser estéril, livre de pirogênicos, isôtonicos e de pH compatível com o tecido de aplicação (limitaçãoes que elevam o custo de produção). Parenteral direta Intravenosa (IV) Local de aplicação: Veias (antebraço, mão); Formas farmcêuticas: Soluções (aquosas); Emulsões; Tipos: Bólus: Injeções rápida (1-2min); Perfusão ou infusão contínua: injeção na bolsa de soro (30min –várias horas); 4 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Particularidades: Permite administração de grandes volumes; Resposta é imediata –não há etapa de absorção –situações de emergência; OBS: Aborção: Passagem do local que foi administrado para a corrente sanguínea. Efeitos indesejáveis no local da aplicação (flebite, infeção, embolização). Parenteral direta: Intramuscular (IM) Local de aplicação: Músculo (deltóide e glúteo –risco mínimo de atingir um nervo ou vaso sanguíneo) Formas farmacêuticas: Soluções (aquosas ou oleosas); Suspensões.; Tipos: Veículo aquoso –ação moderadamente rápida (depende de perfusão de tecido); Veículo oleoso ou suspensão (depof) – libração lenta. Particularidades: Administração de volumes intermediários (de 2 a 5mL); Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para dimunuir a irritação tecidual. Parenteral direta: Subcutânea (SC) Local de aplicação: Sob a pele, na hipoderme (braço, antebraço, nádegas, coxas e abdomem); Formas farmacêuticas: Soluções (aquosas ou oleosas); Suspensões; Comprimidos (pallets); Tipos: Veículo aquoso –ação moderadamente rápida (depende de perfusão de tecido); Veículo oleoso ou suspensão (depof) – libração lenta. Particularidades: Administração de volumes pequenos (até 2mL); Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para dimunuir a irritação tecidual; Aborção em geral mais lenta que na IM –menor irrigação do tecido; 5 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Parenteral indireta: Pulmonar Local de aplicação: Nariz (inalação para alcançar as vias aéreas inferiores); Formas farmacêuticas Aerosóis (solução em pó); Efeito: Sistêmico (partículas entre 0,5 a 1,0 um) –alcance dos alvéolos e corrente sanguínea; OBS: Quanto menor as partículas mais fácil a administração Local (partículas entre 1 a 10 um); Vantagens: Método não-invasivo; Rápida absorção e efeito (partículas entre 0,5 a 1,0 um) –comparável em velocidade com a IV); Administração (localmente –ex: asma) de doses menoresse comparada às VO e IV; Indicada quando a administração oral é ineficiente (ex: cromoglicato sódico) ou quando o fármaco é rapidamente metabolizado (isoprenalina). Desvantagens: Possibilidade de sofrer metabolismo pré- sistêmico pulmonar; Desconforto na inalação. Parenteral indireta: Transdérmica Local de aplicação: Superfície da pele; Formas farmacêuticas: Géis; Adesivos; Implantes; Efeito: Sistêmico (penetração na derme – alcance da corrente sanguínea); Vantagens: Método não-invasivo; Desvantagens: Elevado custo de produção; Diferenças na permeação de acordo com a região do corpo (região retroauricular é 10 vezes mais permeável que a da coxa ou tronco); Vias de efeito local Cutânea Local da aplicação: Superfície da pele; Formas farmacêuticas: 6 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Soluções (aquosas ou oleosas); Pomadas; Géis; Emulsões; Pós; Efeito: Local (absorção superficial que não alcança a corrente sanguínea); Vantagens: Grande variedade de produtos. Nasal Local de aplicação: Nariz; Formas farmacêuticas: Soluções (aquosas); Géis; Efeito: Local (vasoconstrictores e desinfectantes); Sistêmico(estudos para liberação de insulina); Desvantagens: Ardor nas instilações; Narinas altamente vascularizadas permite absorção sistêmica indesejável, quando do uso tópico. Ocular Local de aplicação: Olho; Formas farmacêuticas: Soluções (aquosas); Géis; Suspensões; Pomadas; Efeito: Local (vasoconstrictores e desinfectantes); Sistêmico (estudos para liberação de insulina); Desvantagens: Efeito sistêmico indesejável pela absorção no plexo ocular; Alto custo de produção (esterelidade, tonicidade, pH neutro); Risco elevado de contaminação do colírio. Auricular Local de aplicação: Ouvido; Formas farmacêuticas: Soluções (aquosas ou oleosas); Suspensões; Pomadas; Efeito: Local; Desvantagens: Pequeno risco de efeito sistêmico indesejável. 7 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Vaginal Local de aplicação: Canal vaginal para cólon do útero; Formas farmacêuticas: Géis; Emulsões; Pomadas; Óvulos; Efeito: Local; Desvantagens: Risco de absorção de fármacos (vascularização uterina). Formas farmacêuticas sólidas Vantagens e desvantagens Vantagens: Precisa da dose; Comodidade no transporte (porte pelo paciente); Maior estabilidade se comparada às formas líquidas (1/2 de prateleira longa); Mascara o sabor desagradável dos fármacos; Desvantagens: Dificuldade para deglutição em crianças e idosos; Fármaco só está prontamente disponível para absorção após desagregação da forma farmacêutica e dissolução do fármaco nos fluídos corporais. Pós Definição: Fármaco em pó acrescido de outros adjuvantes pulverizados para produzir o produto final; Composição Fármaco; Diluente; Absorvente.... Cápsulas Definição: Invólucros moles ou duros que contém substâncias líquidas ou pulverizadas, recptivamente, que podem ou não receber revestimento; Composição: Fármaco; Diluente; Lubrificante; Desintegrante.... OBS:Os fármacos são liberados nas cápsulas do que em comprimidos. Tipos de cápsulas: Cápsulas duras; 8 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Cápsulas moles; Comprimidos Definição: Formas sólidas obtidas por compressão de pós ou granulados que podem ou não receber revestimento; Composição Fármaco; Diluente; Aglutinante; Desintegrante; Lubrificante; Deslizante.... Supositórios Definição: Latim supponere=colocar por baixo; Formas sólidas obtidas por moldagem, destinadas a se fundirem (excipiente oleoso) ou dissolverem (excipiente hidromicível) nos fluidos retais; Composição Fármaco; Excipiente (lipossolúvel ou hidrodisersível); Conservantes... Óvulos Definição: Formas sólidas obtidas por moldagem, destinadas a se fundirem ou dissolverem nos fluidos vaginais; Composição Fármaco; Excipiente (lipossolúvel ou hidrodisersível); Conservantes... Formas farmacêuticas líquidas Vantagens e desvantagens 9 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Vantagens: Líquidos são mais facilmente deglutidos que sólidos (uso pediátrico); Fármaco dissolvidos está prontamente disponível para absorção; Desvantagens: Precisão da dose depende da habilidade do paciente; Incovenientes para transporte e estocagem (volumosos); Estabilidade é menor se comparada às formas sólidas (curta t1/2 de prateleira); Meio propício ao crescimento microbiano (adição de conservantes); Sabor desagradável dos fármacos em solução (adição de flavorizantes, edulcorantes e essências); Soluções Definição: Dissolução do fármaco em um solvente ou sistema de solventes que formam uma fase única; Composição: Fármaco; Solvente; Conservantes... Xaropes Definição: Dissolução do fármaco em solução edulcorada com 2/3 de sacarose (exceto dietético); Composição: Fármaco; Água; Sacarose (tradicional); Edulcorante + viscosificante (dietético). Emulsões Definição: Dissolução do fármaco em uma de duas fases líquidas imiscíveis (óleo e água), uma dispersa no meio da outra na forma de finas gotículas estabilizadas por um agente tensoativo; 10 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Composição: Fármaco; Fase aquosa; Fase oleosa; Tensoativo; Conservantes... Suspensões Definição: Fármaco insolúvel disperso em uma fase líquida dispersante; Composição: Fármaco; “Solvente”; Agente suspensor; Viscosificante; Conservantes... Formas farmacêuticas semi- sólidas Vias de administração e formas farmacêuticas empregadas Emulsões Definição: Dissolução do fármaco em uma de duas fases líquidas imiscíveis (óleo e água), uma dispersa no meio da outra na forma de finas gotículas estabilizadas por um agente tensoativo; Composição: Fármaco; Fase aquosa; Fase oleosa; 11 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Tensoativo; Conservantes... Pomadas Definição e composição: São preparações pastosas de excipientes gordurosos ou hidrofílicos (polietilenoglicol); Composição: Variável (base hidorfóbica, base de absorção, base hidrofílica). Géis Definição: Dispersões poliméricas em água; Composição: Fármaco; Água; Polímero; Gelficante; Conservantes... Pastas Definição Pomadas espessas pela grande quantidade de pós que veiculam; Composição: Variável; Aspecto biofarmacêutico 12 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO Drágea: comprimido recoberto por substâncias (normalmente glicídicas) que resistem à ação da secreção gástrica, sendo dissolvido apenas no intestino e não no estômago; Cápsula: forma cilíndrica, usualmente de gelatina, que armazena a droga na forma sólida ou líquida;
Compartilhar