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FPE_U2_APOSTILA FUNDAMENTOS PSICOLOGICOS DA EDUCAÇÃO

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS
DA EDUCAÇÃO
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA 
EDUCAÇÃO 
Stephane Juliana Pereira da Silva 
Larissa Daniela Costa
São Paulo | 2017
ADMINISTRAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA (IAE)
Diretor Presidente Domingos José de Sousa
Diretor Administrativo Élnio Álvares de Freitas
Diretor Secretário Emmanuel Oliveira Guimarães
ADMINISTRAÇÃO GERAL DO UNASP
Reitor Martin Kuhn
Pró-Reitora de Pós-Graduação, 
Pesquisa e Extensão Tânia Denise Kuntze
Pró-Reitor de Graduação Afonso Ligório Cardoso
Pró-Reitor de Relações, Promoção 
de Desenvolvimento Institucional Allan Macedo de Novaes
Pró-Reitor Administrativo Andrenilson Marques Moraes
Secretário Geral Marcelo Franca Alves
CAMPUS VIRTUAL
Diretor Geral Martin Kuhn
Gerente Acadêmico Everson Mückenberger
Gerente Administrativo Andrenilson Marques Moraes
Gerente de Produção Valcenir do Vale Costa
PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 
DELINEA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Diretoria Executiva Charlie Anderson Olsen
Larissa Kleis Pereira
Margarete Lazzaris Kleis
Supervisão do Projeto Camila Sayury Nakahara
Renata Oltramari
Coordenação do Projeto e de DE Josane Mittmann
Mônica Guarezi Rodrigues
Coordenação de Revisão Tiago Costa Pereira
Coordenação de Design Gráfico Victor Américo Cardoso
Projeto Gráfico Cassiana Mendonça Pottmaier
Fernando Andrade
Conteudista Stephane Juliana Pereira da Silva
Larissa Daniela Costa
Designer Educacional Cíntia Macedo
Revisão Gramatical Tony Roberson de Mello Rodrigues
Diagramação Fernanda Vieira Fernandes
4 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
CONHEÇA A DISCIPLINA
Olá, prezado aluno!
Seja bem-vindo à disciplina de Fundamentos da Psicologia da Educação!
A importância desta disciplina reside no fato de que você, futuro li-
cenciado, terá como aliado conhecimentos com base científi ca que irão 
maximizar a aprendizagem dos seus educandos. Isso porque você pode-
rá compreender como a aprendizagem se dá e como ela pode ser efi caz 
quando são considerados os princípios psicológicos.
A Psicologia pode subsidiar várias ciências, dentre elas a Pedagogia. A 
Psicologia da Educação tem como objetivo colaborar para a refl exão so-
bre as práticas educativas escolares. Para isto, estudaremos as teorias psi-
cológicas contemporâneas aplicadas à educação. A Psicologia do Ensino 
é uma ramifi cação da Psicologia da Educação que se refere à educação 
institucionalizada (escolar).
Os crescentes desafi os da sociedade atual exigem que os profi ssionais li-
gados à educação conheçam os processos do desenvolvimento humano e 
entendam a natureza da aprendizagem signifi cativa. A formação desses 
profi ssionais deve torná-los agentes de transformação social, com capa-
citação e habilidades para lidar com os diferentes contextos educativos.
Seja bem-vindo e bons estudos!
EMENTA
A Psicologia no âmbito dos conhecimentos humanos. Princípios gerais e 
epistemológicos, as principais teorias da Psicologia e suas contribuições 
para a Educação.
CAPÍTULO 3
MODELAGEM COMPORTAMENTAL 
E SEUS IMPACTOS NAS ÁREAS 
EDUCACIONAIS
Objetivos
Analisar as relações entre modelos comportamentalistas em práticas 
educativas, articulando noções de desenvolvimento, aprendizagem, 
cultura e educação.
6 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
NOSSO TEMA
Neste capítulo falaremos sobre a compreensão das teorias comportamenta-
listas sobre a aprendizagem. Destacaremos quais os aspectos que essas teorias 
consideram na compreensão da aprendizagem. Os comportamentalistas 
fa-lam da infl uência do ambiente para que o sujeito aprenda. Por isso, 
falaremos sobre qual é o ambiente favorável para que a aprendizagem 
esperada aconte-ça. Existem ainda alguns pressupostos que os educadores 
devem seguir para favorecer essa aprendizagem. Além disso, falaremos 
sobre o papel do aluno e do professor nesse processo, qual deve ser a 
postura de cada um segundo as teorias comportamentalistas. 
Apresentaremos as consequências que essa compreensão do processo de 
aprendizagem tem para as formas de educar, para a área da educação. 
Por fi m, faremos uma crítica ao que deve ser um ambiente de sala de 
aula e propício para que a aprendizagem aconteça.
USUARIO
Realce
7 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
3.1 O ponto de vista da Teoria 
Comportamentalista sobre a aprendizagem
As teorias comportamentalistas defi nem a aprendizagem pelas suas conse-
quências comportamentais, enfatizando as condições ambientais como for-
ças propulsoras da aprendizagem (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
Essa perspectiva defi ne que o ambiente e as experiências são fatores de-
cisivos do comportamento humano. Para os teóricos desse movimento, 
o desenvolvimento seria o resultado das diversas aprendizagens acumu-
ladas durante a vida. O fundador dessa teoria foi John Broadus Watson 
(1878-1958), que defi niu a Psicologia como campo da ciência objetivo 
e experimental. Em seus estudos, fez questão de mostrar que o com-
portamento humano pode ser explicado pelos mesmos princípios que o 
comportamento animal, sendo o dos humanos um comportamento mais 
refi nado (GOULART, 2010).
Para os teóricos da abordagem Comportamentalista, a ideia de aptidões, 
disposições intelectuais ou temperamentos inatos é totalmente errônea. 
Para eles, a aprendizagem é resultado das infl uências dos fatores externos.
Figura 6 – Recém-nascido é desprovido de conhecimento.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
USUARIO
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USUARIO
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8 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
O bebê humano, por exemplo, vem ao mundo desprovido de todo co-
nhecimento, seria uma tábua rasa que está em branco e será preenchida 
com a infl uência do meio em que será inserido. É dessa forma que cons-
truímos nossa história de vida. Nessa perspectiva, o que importa é expli-
car como os comportamentos são aprendidos por meio dos diversos tipos 
de condicionamento: o operante e o clássico (GOULART, 2010).
3.1.1 Qual a consequência dessa teoria para a 
educação?
A abordagem comportamentalista apresenta algumas repercussões para a 
Educação enquanto área de atuação. Algumas dessas consequências são:
• a organização de atividades por meio de pequenos passos;
• a ideia de pré-requisitos;
• o reforço dado pelas notas;
• pontos positivos;
• a distribuição de prêmios para os alunos considerados exempla-
res (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
Para essa teoria o professor é quem detém o conhecimento absoluto do 
conteúdo a ser repassado e pode programá-lo passo a passo (BOCK; 
FURTADO; TEIXEIRA,1999).
Por sua vez, o aluno deve assimilar o conteúdo por repetição e acumu-
lação do que será passado por quem o ensina. Dessa forma o aluno é 
colocado em uma posição passiva no processo de aprendizagem (GOU-
LART, 2010).
CONDICIONAMENTO
O operante e o clássico: 
dois tipos do processo pelo 
qual o indivíduo responde 
a um reforço dado a seu 
comportamento.
USUARIO
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USUARIO
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USUARIO
Comentário do texto
CONSEQUENCIAS 
9 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Figura 7 – Criança aprendendo.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Outra característica dessa teoria é entender o ensino como uma progres-
são gradual do mais fácil ao mais difícil, na opinião do professor que 
elabora as atividades e conteúdos. Podemos refl etir sobre essas caracterís-
ticas fazendo algumas considerações. Por exemplo, a percepção do pro-
fessor daquilo que os alunos devem aprender é fundamental, mas não é 
sufi ciente. Se esse processo fosse tão fácil assim, bastaria que fi zéssemos 
uma boa sequência dos conteúdos escolares e repassássemos para os alu-
nos. Infelizmente, essa concepção de aprendizagem defendida pelos com-
portamentalistas é considerada incompleta por deixar de considerar dois 
pontos muito importantes no processo de aprendizagem: a complexidade 
do aprendizado humanoe as condições sociais e culturais para que esse 
aprendizado ocorra (GOULART, 2010).
USUARIO
Realce
USUARIO
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10 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Figura 8 – Crianças participando de uma aula.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Devemos entender o ser humano por meio de sua participação na cultura 
em que o corpo, as emoções, a razão e a visão de mundo de cada sujei-
to estão presentes. A criação do ambiente propício para aprendizagem 
também é um ponto importante a ser considerado. É importante que o 
professor considere o contexto em que a escola está inserida, isso ajudará 
a entender porque os alunos aprendem ou não determinados conteúdos 
(GOULART, 2010).
3.2 Sala de aula como ambiente de 
aprendizagem
A sala de aula é um ambiente que conhecemos bem, mesmo sem sermos 
educadores, pois estamos inseridos no contexto de ensino desde muito 
pequenos, frequentando salas de aula. Nesse ambiente, a aprendizagem 
vai além dos conteúdos que os professores nos ensinam. É nele que fa-
zemos amizades, trocamos opiniões sobre os mais variados assuntos etc. 
(GOULART, 2010).
USUARIO
Realce
11 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Figura 9 – Crianças formando vínculos a partir da convivência na escola.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
A ideia da perspectiva comportamentalista sobre o ambiente de sala de 
aula é a de um lugar onde existe um adulto que sabe muitas coisas, ge-
ralmente o(a) professor(a), e crianças ou adolescentes que pouco sabem e 
que estão ali para aprender com ele(a). Porém, os profi ssionais da Educa-
ção vêm discutindo essas ideias e tentando transformar essa visão tradi-
cional de sala de aula (GOULART, 2010).
REFLETINDO...
Refl ita sobre a prática pedagógica a que você foi submetido como 
aluno durante sua vida. Ela se assemelha ao que discutimos no tex-
to? Por quê?
USUARIO
Realce
12 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Segundo Goulart (2010), devemos pensar a sala de aula como um ambien-
te de aprendizagem que pressupõe uma mudança radical na sua dinâmica, 
propondo que cada participante aprenda a ter responsabilidade sobre seu 
próprio aprendizado e que exista um trabalho conjunto de professor(a) e 
alunos, que trocam responsabilidades e se ajudam mutuamente.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Indicamos dois livros de Paulo Freire, grande escritor e teórico da 
educação na atualidade. Em suas obras o autor faz uma análise crí-
tica das formas de educar e traz novas propostas para pensarmos 
como estamos educandos os sujeitos. É uma leitura interessante 
para todas as pessoas, mas principalmente para os educadores.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1993.
Figura 10 – Participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Portanto, a abordagem comportamentalista traz uma visão reduzida do 
processo educacional, já que não espera um papel ativo do aluno sobre o 
seu processo de aprendizagem.
13 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
PESQUISE!
Procure saber sobre outros modelos educacionais e os efeitos des-
tes na sua aplicação em sala de aula.
Neste capítulo falamos sobre a infl uência das perspectivas comportamen-
talistas no processo de aprendizagem. Apontamos os principais 
pontos sobre esse tema e ao fi nal realizamos uma análise dos efeitos 
dessa pers-pectiva na educação.
Esperamos que você tenha feito ótimas refl exões e que o conteúdo apresen-
tado sirva para aguçar a busca por mais conhecimento sobre o tema.
14 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
APLICANDO A TEORIA NA PRÁTICA
Simule um planejamento de atividades de uma escola e uma sala de aula 
imaginárias, baseado nas características da teoria comportamentalista. 
Compartilhe com seus colegas.
15 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
SÍNTESE
Neste capítulo falamos sobre a compreensão das teorias comportamen-
talistas sobre a aprendizagem. Destacamos quais os aspectos que essas 
teorias consideram na compreensão da aprendizagem. Os 
comportamen-talistas falam da infl uência do ambiente para que o 
sujeito aprenda, então falamos qual é o ambiente favorável para que a 
aprendizagem esperada aconteça. Existem ainda alguns pressupostos 
que os educares devem se-guir para favorecer essa aprendizagem. Nesse 
mesmo contexto, falamos sobre o papel do aluno e do professor 
nesse processo, qual deve ser a postura de cada um segundo as teorias 
comportamentalistas. Além dis-so, apresentamos as consequências que 
essa compreensão do processo de aprendizagem tem para as formas de 
educar, para a área da educação. E, por fi m, fi zemos uma crítica ao que 
deve ser um ambiente de sala de aula e propício para que a 
aprendizagem aconteça.
USUARIO
Realce
16 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
REFERÊNCIAS
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicolo-
gias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
1992.
______. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1993.
GOULART, M. I. M. Psicologia da aprendizagem I. Belo Horizonte: 
UFMG, 2010.
CAPÍTULO 4
AS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO – PARTE 1
Objetivos
Apresentar as contribuições da teoria de 
Jean Piaget para a psicologia do 
desenvolvimento e da aprendizagem.
Analisar o processo de incorporação da 
Epistemologia Genética de Piaget na prática escolar.
Despertar o interesse do aluno a respeito das contribuições de Emília 
Ferreiro para a área de Educação, pois essa autora contribuiu de forma 
signifi cativa para esse campo e pode orientar ações dos pedagogos.
18 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
NOSSO TEMA
Neste capítulo vamos aprender sobre a teoria elaborada por Jean Piaget 
acerca do desenvolvimento humano e como seus estudos 
contribuíram para a compreensão do processo de aprendizagem. 
Destacaremos a divi-são que Piaget fez por períodos de evolução de 
acordo com a faixa etária e os pontos mais relevantes de sua teoria. 
Finalizaremos com a contribui-ção de uma pesquisadora orientada por 
Piaget que contribuiu signifi cati-vamente para a Educação. Vamos aos 
estudos!
19 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
4.1 Piaget e sua teoria
O psicólogo e biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) se destacou pelas 
suas pesquisas, pelo rigor científi co de sua teoria e pelas implicações prá-
ticas de sua produção, principalmente no campo da Educação. Esse teó-
rico é responsável por uma das principais teorias sobre desenvolvimento 
humano. Até hoje, nenhuma outra teoria teve a mesma importância para 
o estudo do desenvolvimento humano (FELDMAN, 2015)
Para ele, o desenvolvimento humano deve ser entendido em sua globali-
dade, abordando quatro aspectos básicos: aspecto físico-motor (cresci-
mento biológico e maturação neurofi siológica), aspecto intelectual (capa-
cidade de raciocínio e pensar), aspecto afetivo-emocional (modo como o 
sujeito integra suas experiências, se refere ao sentir algo), aspecto social 
(como o sujeito reage frente a situações que envolvem outras pessoas).
Piaget divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o 
aparecimento de novas qualidades do pensamento (conhecimento e com-
preensão) e não só da quantidade de novas habilidades (BOCK; FUR-
TADO; TEIXEIRA, 1999; FELDMAN, 2015). Essas mudanças inter-
ferem diretamente no que explicamos anteriormente sobre a globalidade 
do desenvolvimento. Os períodos descritos pelo autor são, por ordem de 
acontecimentos: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos), 
operações concretas (7 a 11 ou 12 anos), operações formais (11 ou 12 anos 
em diante) (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,1999).
4.1.1 Período sensório-motor
Esse período compreendeo bebê de 0 a 2 anos. Nesse período, a criança 
conhece o mundo pela manipulação dos objetos e de seu próprio corpo. 
Ela se utiliza da percepção para descobrir todo o universo que a cerca. 
Algumas características são importantes de serem destacadas para enten-
dermos melhor essa fase.
Nesta fase a criança conhece o mundo por meio de ações como tocar, 
sugar, mascar, sacudir e manipular os objetos. No período inicial do es-
tágio, elas têm pouca competência na representação do ambiente pelo uso 
de imagens, linguagem ou outros tipos de símbolos. Como consequência 
CRESCIMENTO BIOLÓGICO
Relacionado ao 
desenvolvimento físico do 
corpo de acordo com a idade.
MATURAÇÃO 
NEUROFISIOLÓGICA
Amadurecimento das funções 
cognitivas do nosso corpo, 
envolve todo o sistema 
nervoso.
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20 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
disto, os bebês não possuem o que Piaget chamou de constância objetal, 
que é a consciência de que os objetos e as pessoas continuam existindo 
mesmo quando estão fora da visão (FELDMAN, 2015).
Figura 11 – Bebê mamando – refl exo.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Ao nascer, um bebê tem a capacidade mental de se expressar por refl exos, 
por exemplo, o de sucção. Com o passar do tempo ele vai treinando suas 
habilidades e adquirindo novos hábitos e aprendendo/desenvolvendo no-
vas habilidades.
Nesse caso, a criança utiliza a inteligência prática ou sensório-motora, 
que envolve as percepções e os movimentos.
Figura 12 – Bebê em diferentes comportamentos.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
21 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Ao longo desse período, a criança faz uma diferenciação entre o seu eu e o 
mundo exterior. Se, no início, o mundo era uma continuação do próprio 
corpo, os progressos da inteligência levam a situar-se como um elemento 
entre outros no mundo. Essa diferenciação também ocorre no aspecto 
afetivo passando de emoções primárias (primeiros medos como o de um 
barulho muito forte), para uma escolha afetiva de objetos (no fi nal do pe-
ríodo), quando já manifesta preferências por brinquedos, objetos, pessoas 
etc. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,1999).
Figura 13 – Criança em seus primeiros passos.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
O desenvolvimento continua e a criança atinge (aos 2 anos) uma atitude 
mais participativa com relação ao mundo que a cerca.
4.1.2 Período pré-operatório
Esse período compreende o período dos 2 aos 7 anos. É nesse período 
que ocorre o surgimento da linguagem. Com o aparecimento da lingua-
gem, o desenvolvimento do pensamento da criança se acelera (BOCK; 
FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
LINGUAGEM
Função psicológica para a 
fala.
PENSAMENTO
Função psicológica 
relacionada ao raciocínio.
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22 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Figura 14 – Menino realizando leitura.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Outras características desse período que podemos destacar, conforme 
Bock, Furtado e Teixeira (1999), são:
• a criança transforma o real em função de suas fantasias e desejos
e utiliza como referencial para explicar o real chegando à fase
dos porquês;
• o repertório verbal é imitado, a criança tem difi culdade em esta-
belecer ordem e ainda não possui conceito de número;
• quanto à afetividade, nessa fase a criança nutre respeito pelos
outros, principalmente os superiores a ela;
• é nessa fase, também, que a maturação neurofi siológica se com-
pleta permitindo que a criança seja capaz de desenvolver novas
habilidades: a coordenação motora fi na é uma delas.
Piaget ainda classifi ca o pensamento desenvolvido nesse período como 
pensamento egocêntrico, pois, apesar de estar mais desenvolvido, ele ain-
da é muito inferior ao dos adultos. Possui a característica de que a criança 
vê e compreende o mundo a partir de sua própria perspectiva (FELD-
MAN, 2015).
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23 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
4.1.3 Período das operações concretas
Esse período diz respeito à infância propriamente dita, dos 7 anos aos 11 
ou 12 anos. O desenvolvimento mental é marcado pelo início da cons-
trução lógica, que é a capacidade da criança de estabelecer relações que 
permitam a coordenação de pontos de vista diferentes. Bock, Furtado e 
Teixeira (1999) destacam as seguintes características nessa fase:
• no plano afetivo, a criança é capaz de cooperar com os outros e
de trabalhar em grupo;
• é nessa fase que a criança é capaz de realizar operações;
• nessa fase algumas habilidades já são possíveis, tais como se-
quenciar ideias, formar conceito de número, noção de quanti-
dade e comprimento, peso e volume e ainda relações de causa e
efeito e pontos de vista;
• no aspecto afetivo, a vontade aparece como uma qualidade;
• a criança desenvolve uma crescente autonomia em relação ao
adulto;
• a grupalização se torna cada vez mais importante;
• alguns sentimentos fi cam cada vez mais evidentes: a honestidade,
cooperação, respeito mútuo, companheirismo e justiça (BOCK;
FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
Figura 15 – Grupo de crianças.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
GRUPALIZAÇÃO
Ato de formar grupos, meio 
de socialização.
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24 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Em resumo, durante o estágio das operações concretas, as crianças desen-
volvem a capacidade de pensar de uma maneira mais lógica e começam 
a superar parte do egocentrismo, principal característica do período pré-
-operatório. Outra característica desse período é a reversibilidade, a ideia 
de que algumas mudanças podem ser desfeitas pela reversão de uma ação 
anterior (FELDMAN, 2015).
O próximo período que veremos será o das operações formais. Vamos 
adiante!
4.1.4 Período das operações formais
O período das operações formais se refere à adolescência, dos 11 ou 12 
anos em diante, e se estende por toda a vida adulta. Nesse período, o ado-
lescente passa a realizar operações no plano das ideias, ou seja, passa do 
pensamento concreto para o formal ou abstrato. Ele inicia sua capacidade 
de refl exão espontânea que é formular ideias, opiniões, ideias de mundo. 
Outras características desse período são:
Figura 16 – Na adolescência a capacidade de refl exão é exacerbada.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
• a contestação é uma marca presente;
• o adolescente consegue se caracterizar primeiro por meio de um 
processo de interiorização no qual ele se afasta da família;
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25 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
• período marcado por confl itos no campo afetivo e pela busca da
independência.
Figura 17 – Confl itos familiares são comuns na adolescência.
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
4.2 Contribuições da teoria de Piaget para 
a aprendizagem e para a educação
Entre 1918 e 1980 Piaget foi responsável por inúmeras obras que contri-
buíram para o campo da educação. Com base nelas, sua teoria pode ser 
classifi cada como construtivista. Essa característica se torna marcante a 
partir da década de 1970, quando Piaget passou a pesquisar sobre os me-
canismos de transição que explicam a evolução do desenvolvimento cog-
nitivo. Na teoria de Piaget, a formação das operações cognitivas no ho-
mem está subordinada a um processo de equilibração que possibilita o 
desenvolvimento cognitivo (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para complementar seus estudos, sugerimos a leitura do livro “O 
Nascimento da Inteligência na Criança”, de Jean Piaget. A obra 
aprofundará os aspectos do desenvolvimento que você 
estudou neste capítulo.
EQUILIBRAÇÃO
Ponto de equilíbriodo 
sujeito entre a acomodação 
e a assimilação descritas por 
Piaget.
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EQUILIBRAÇÃO
26 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
Além disso, Piaget consolidou a ideia de que existe uma organização 
própria dos sujeitos sobre a experiência sensível e esta submete os estímu-
los do ambiente à atividade interna do sujeito. Para Piaget, o que guia o 
homem nesse processo é a busca por um equilíbrio entre as necessidades 
biológicas fundamentais de sobrevivência e as agressões ou restrições co-
locadas pelo meio para a satisfação dessas necessidades.
Esses são os eixos principais da teoria de Piaget. Eles nos mostram que o 
ato de conhecer é construído e estruturado a partir daquilo que se vivencia 
com os objetos que vamos conhecer e ocorre por intermédio da ação do 
sujeito. Essa ação passa por um processo que Piaget chamou de adaptação, 
que acontece por meio da assimilação e acomodação. Para deixar mais cla-
ro, vamos defi nir cada um deles. A adaptação é um processo pelo qual o 
sujeito interage com o meio. A assimilação é o processo de incorporação e 
é por meio dele que o que vivemos é inserido em nosso sistema de relações 
que passam a ter signifi cado. E a acomodação Piaget defi niu como o pro-
cesso que modifi ca as estruturas do pensamento para que sejam assimila-
das novas experiências (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).
Para deixar mais claro, entendemos a ADAPTAÇÃO como um processo 
no qual o sujeito mantém interação com o meio, constituindo um equi-
líbrio entre suas necessidades de sobrevivência e aquilo que o ambiente 
impõe como restrição. Na ASSIMILAÇÃO, acontece um processo no 
qual o indivíduo incorpora objetivos e fatos do meio, que passam a ter 
signifi cado para ele. E o processo de ACOMODAÇÃO é quando são 
modifi cadas estruturas de pensamentos do sujeito para poder assimilar 
novos objetos e fatos do ambiente, ou seja, aquilo que o indivíduo já tem 
incorporado é modifi cado para que novos conhecimentos sejam também 
incorporados (GOULART, 2010).
Sendo assim, no processo de assimilação, vamos tentando relacionar as 
ideias novas àquilo que já sabemos, e em contrapartida, ideias e conceitos 
que já temos são modifi cados pelo que vamos conhecendo. Esse processo 
de mudança é chamado por Piaget de acomodação (GOULART, 2010).
Os processos de assimilação e acomodação são, para Piaget, como fer-
ramentas do pensamento e são chamadas de invariantes funcionais.
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ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO
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27 | F u n d a m e n t o s P s i c o l ó g i c o s d a E d u c a ç ã o
No decorrer do desenvolvimento, o sujeito apresenta diversas formas de 
expressão de sua inteligência. Elas vão se caracterizando de acordo com 
as possibilidades de relação com seu meio ambiente (GOULART, 2010).
REFLETINDO...
Levando em conta os aspectos do desenvolvimento considerados por 
Piaget e as teorias do desenvolvimento (hereditariedade, crescimento 
orgânico, maturação neurofi siológica e meio), pense sobre a impor-
tância e a infl uência de cada um deles no desenvolvimento humano.
Piaget não desenvolveu uma teoria do processo de ensino-aprendizagem, 
mas subsidiou outras que vieram após. Um exemplo disso é Emília Fer-
reiro, que foi orientada por Piaget e conseguiu desenvolver uma teoria 
sobre aprendizagem seguindo a teoria de seu orientador.
Porém, sua teoria teve uma enorme infl uência na educação. Piaget afi rmava 
que os indivíduos não conseguem aumentar seu desempenho cognitivo a 
menos que exista a capacidade cognitiva causada pela maturação e estimu-
lação ambiental apropriadas. Essa visão inspirou a natureza e a estrutura dos 
currículos educacionais e dos métodos de ensino (FELDMAN, 2015).
4.3 Emília Ferreiro e sua contribuição para 
educação
Emília Ferreiro começou a publicar seus trabalhos a partir da década de 
1980. Seu trabalho mais relevante está relacionado ao fracasso escolar das 
populações marginalizadas. Ferreiro contribuiu signifi cativamente para 
a compreensão do processo de aprendizagem, demonstrando a existên-
cia de mecanismos no sujeito que aprende, na interação com a lingua-
gem escrita (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999). Para Ferreiro, as 
crianças interpretam o ensino que recebem e transformam em escritas 
estranhas para os adultos. Ela afi rma que essas escritas são esquemas de 
assimilação ao objeto de aprendizagem. Na sua concepção, o sujeito tem 
um papel ativo na interação com os objetos da realidade. Assim, a criança 
não aprende exatamente como lhe foi ensinado, mas elabora e modifi ca. 
O papel do educador, nesse sentido, é estar atento a esses processos para 
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promover a aprendizagem (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999). Se-
gundo Bock, Furtado e Teixeira (1999, p. 167):
[...] Ferreiro entende que a aprendizagem da escrita tem um caráter evoluti-
vo, no qual é relativamente tardia a descoberta de que a escrita representa 
a fala, não sendo necessário que se estabeleça, de início, a associação entre 
letras e sons. Outro aspecto importante nesta evolução refere-se ao aspecto 
conceitual da escrita. Para que as crianças possam descobrir o caráter sim-
bólico da escrita, é preciso oferecer-lhes situações em que a escrita se torne 
objeto de seu pensamento.
Ferreiro valoriza as histórias ouvidas e contadas pelas crianças, pois têm 
grande importância no processo. O principal objetivo da estudiosa é integrar 
o conhecimento espontâneo da criança ao ensino, dando-lhe maior signifi ca-
do (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999). A autora trouxe grande con-
tribuição para alfabetização e “despatologizou” os erros comuns nas crianças 
e deu importância a participação delas no processo de aprendizagem.
DESPATOLOGIZAR
Patologizar signifi ca tornar 
patológico, ser dotado de 
algo considerado anormal, 
fora do padrão, doença. Nesse 
caso, seria o ato de não tonar 
patológico.
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APLICANDO A TEORIA NA PRÁTICA
Escolha duas crianças de seu contexto familiar (ou de amigos) que te-
nham idades diferentes e compare as etapas de desenvolvimento à qual 
elas pertencem, fazendo uma avaliação da evolução das fases distintas.
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SÍNTESE
Este capítulo tratou sobre os estudos realizados por Piaget, importante 
teórico para a teoria do desenvolvimento humano. Inicialmente, 
falamos um pouco sobre esse autor enquanto pesquisador e como fi 
cou reconhe-cido por ser um importante teórico na Psicologia. Depois, 
começamos a falar sobre a teoria que Piaget escreveu a respeito do 
desenvolvimento hu-mano. Ele dividiu o processo de desenvolvimento 
em quatro estágios ou etapas que são estabelecidos pela idade dos 
indivíduos começando desde o nascimento até a fase da adolescência, 
que é quando o sujeito atinge uma maturidade em seu desenvolvimento 
e que perdura por sua vida restante. Os períodos defi nidos por Piaget 
são: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-ope-ratório (2 a 7 anos), operações 
concretas (7 a 11 ou 12 anos), operações formais (11 ou 12 anos em 
diante). Ao falarmos sobre a contribuição que Piaget deixou para a 
aprendizagem, apresentamos os principais processos descritos por esse 
autor para explicar o processo de aprendizagem: acomo-dação, 
assimilação e equilibração. Esses são processos que explicam como se 
desenvolve a aprendizagem humana e que nos ajudaram a compreender 
esses processos no campo da educação. Por fi m, apresentamos Emília 
Fer-reiro como autora que deu seguimento aos estudos de Piaget e 
contribuiu de forma signifi cativa para o campo da educação.
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REFERÊNCIAS
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicolo-
gias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. Porto Alegre: Grupo A, 
2015.
GOULART, M. I. M. Psicologia da aprendizagem I. Belo Horizonte: 
UFMG, 2010.
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