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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Aline Dias dos Santos RA: 8133307 ATIVIDADE PORTFÓLIO CICLO 3 TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Rio Claro - SP Abril de 2021 Aline Dias dos Santos ATIVIDADE PORTFÓLIO CICLO 3 DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Atividade Portfólio ciclo 3 de TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – do Centro Universitário Claretiano de Rio Claro. PROFESSOR: Francisco de Assis Breda TUTORA: Tania Mara Pinto de Sousa Rio Claro - SP Abril de 2021 SUMÁRIO 1 TEORIA BUROCRÁTICA .............................................................................................................. 4 2. TEORIA ESTRUTURALÍSTA ....................................................................................................... 5 3. TEORIA SISTÊMICA ..................................................................................................................... 6 4. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL............................................................................... 7 5. TEORIA DA CONTINGÊNCIA ..................................................................................................... 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 9 4 1.TEORIA BUROCRÁTICA Seu autor foi Max Weber um jurista e economista alemão que também é considerado um dos fundadores da sociologia. Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo. Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora da área da administração interpretassem melhor as organizações. Para Weber, a ideia de burocracia está intrinsecamente ligada ao conceito de autoridade. Segundo ele, existem três formas de autoridade: • Autoridade tradicional: baseada em tradições e costumes e práticas passadas de uma cultura. Pode ser encontrada nas figuras dos patriarcas e anciões, principalmente das sociedades antigas, apesar de ainda hoje existirem. Nesse caso, a legitimidade da autoridade é assegurada pelas tradições religiosas, crenças e costumes sociais. Acredita-se que ela é sagrada. • Autoridade carismática: baseada nas características físicas e/ou de personalidade do líder em questão. Os seguidores reverenciam seus feitos, sua história e qualidades pessoais. A autoridade carismática tem como desvantagens o fato de poder ser passageira, uma vez que se segura no reconhecimento por parte do grupo e por não deixar sucessores certos. • Autoridade racional-legal: é aquela garantida por regras e normas oriundas de um regulamento que é, por sua vez, reconhecido e aceito pelo grupo. Aqui, deve-se seguir os comandos da pessoa que ocupa o cargo, independente de quem seja. A autoridade está no cargo e não na pessoa que o exerce. Weber acreditava que a autoridade racional-legal era a mais adequada para o ambiente corporativo, uma vez que não é personalista como as outras duas formas. Uma das críticas que se faz ao Modelo Burocrático é o enfoque baseado na previsibilidade e estabilidade, sem levar em consideração as alterações no cenário externo, a qualificação dos membros da organização e a tecnologia e seus avanços. A Teoria Burocrática possui uma postura altamente técnica e mecanicista. Além disso, a preocupação é apenas com a estrutura e seu conjunto de cargos e funções. O comportamento pessoal das pessoas não é levado em consideração. 5 2. TEORIA ESTRUTURALISTA A Teoria Estruturalista foi criada a partir de um desdobramento da Teoria da Administração e como contrapartida da reviravolta na Administração, causada pelos princípios sociais e filósofos da Teoria das Relações Humanas. Ao final da década de 1950, as Teorias Clássica e Relações Humanas criaram situações sem saída que a Teoria da Burocracia não deu conta de resolver, e a Teoria Estruturalista foi criada na tentativa de suprir essa carência de soluções na Administração. (Chiavenato, 2003). O Principal objetivo dessa teoria é o de inter-relacionar a organização com seu ambiente e com outras organizações. Dessa maneira surgiu o novo foco, o Homem Organizacional, que possui características modernas, como flexibilidade, tolerância, desejo de realização, entre outros. Importante citar também que o estruturalismo trouxe consigo outro importante conceito da administração - a reengenharia. Segundo Ferreira, A.; Reis, C.; Pereira, I. (2002), as críticas feitas ao Estruturalismo normalmente são respostas às críticas formuladas pelos próprios estruturalistas em relação a outras teorias, principalmente à Teoria das Relações Humanas. Dentre as críticas recebidas, destacam-se as seguintes: Ampliação da abordagem: A Teoria Estruturalista ampliou o campo de visão da administração que antes se limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria das Relações Humanas, e que agora abrange também a estrutura da organização, considerando-a um sistema social que requer atenção em si mesmo. Ampliação do estudo para outros campos: A Teoria Estruturalista alargou também o campo de pesquisa da administração, incluindo organizações não- industriais e sem fins lucrativos em seus estudos. Convergência de várias teorias: Na visão de Chiavenato (2003), nota-se, no Estruturalismo, uma tentativa de integração em ampliação nos conceitos das teorias que o antecederam, a saber: A Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Burocracia. Dupla tendência teórica: Ainda para Chiavenato (2003), alguns dos autores estruturalistas enfatizavam somente a estrutura e os aspectos que integravam a organização, onde a mesma é o objeto da análise. Outros autores se atêm aos aspectos como conflitos e divisões na organização. 6 3.TEORIA SISTÊMICA Mais conhecida pela sigla TGS. A teoria dos sistemas é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as propriedades comuns em distintas organizações. Foi desenvolvida em meados da década de 50, através dos trabalhadores do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas, mas sim, produzir teorias que criem condições aplicáveis na realidade empírica. Para ela, o sistema é um conjunto de partes interdependentes que juntos formam um todo unitário com um mesmo objetivo e função. Todas as partes de um sistema estão interrelacionadas dando suporte para a integridade deste. A importância da teoria geral de sistemas é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na organização. Outro fator também de significativa importância é o feedback que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo. Teoria dos sistemas começou a ser aplicada na Administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (científicas e relações humanas, estruturalista e comportamental oriundas das ciências sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas. Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como "sistema abertos", mantendo um continuo intercâmbio de matéria / energia / informação com o ambiente. A teoria de sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamentediferentes. Suas premissas estavam baseadas na crítica à divisão das diferentes áreas do conhecimento, como a Física, a Química, a Biologia, a Psicologia, a Sociologia, entre outras. https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza 7 4. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Essa teoria é um desdobramento prático e operacional da abordagem comportamental, partindo mais para o lado da abordagem sistêmica. O principal autor deste movimento foi Leland Bradford, que indica a teria como a fusão de duas tendências nas organizações – o estudo da estrutura e o estudo do comportamento. A teoria do desenvolvimento organizacional possui como características: os processos grupais, orientação sistêmica abrangente, orientação contingencial, retroação de dados, solução de problemas e a interação. Os objetivos comuns de um programa de DO são principalmente a criação de um senso de identificação das pessoas em relação à organização, dessa maneira busca-se a motivação juntamente do comprometimento, compartilhamento de objetivos comuns e o aumento de lealdade, além do desenvolvimento do espírito de equipe por meio da integração e da interação das pessoas e o aprimoramento da percepção comum sobre o ambiente externo a fim de facilitar a adaptação de toda a organização. O Desenvolvimento Organizacional é uma abordagem rica e ampla, mas não se pode deixar de destacar algumas críticas. Os mitos criados, como o de que o DO é delimitado, dependente e com embasamento científico, pois na verdade há uma resistência à pesquisa convencional. Outro mito é o da novidade, já na realidade o DO apresenta métodos e processos antigos com novos nomes. O aumento da eficácia através do DO também é discutível. Há imprecisão na delimitação do DO, por ser um assunto controvertido e com base muito heterogênea, além de enfatizar demais a educação emocional. As aplicações de DO também podem ser consideradas distorcidas, pois não há comprovação científica de que as técnicas de DO realmente melhoram o alcance de objetivos das organizações. 8 5. TEORIA DA CONTINGÊNCIA Alfred D. Chandler, T. Burns e G. Stalker são alguns dos autores da teoria da contingência, também conhecida como teoria contingencial. A teoria da contingência nasceu de uma série de pesquisas realizadas nas décadas de 1960-70. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Marcondes (2003) alertam para o fato de que os estudiosos dessa teoria criaram um significado a mais para a palavra "contingência", na qual "tudo depende de", caracterizada pelo desenvolvimento da teoria dos sistemas, com algumas vantagens, tais como a de detalhar melhor cada uma das variáveis que afetam a empresa e prescrever medidas para o planejamento visando a resultados eficazes e eficientes. Essas variáveis podem ser: • Internas: representadas pelas culturas de seus participantes, tecnologias empregadas, porte e idade da empresa. • Externas: representam as características ambientais e principalmente seu grau de incerteza e sua adaptação contínua. A principal crítica a respeito da teoria contingencial é o consenso de seus adeptos quanto a certo relativismo no método gerencial, acarretando rejeição aos princípios universais e definitivos da administração (RIBEIRO, 2005, p. 144). "Organizações como sistemas abertos e fechados simultaneamente". Assim, as organizações são ao mesmo tempo sistemas abertos dotados de componentes de sistemas fechados. Elas se confrontam com a incerteza (ambiente) e, ao mesmo tempo, necessitam de certeza e previsibilidade em suas operações (tecnologia). Cada organização requer sua própria estrutura organizacional de pendendo das características de seu entorno e da tecnologia adotada. A ação administrativa, isto é, o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar, além de ser contingencial é totalmente diferente conforme o nível organizacional considerado (CHIAVENATO, 2003, p. 553). 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PRINT VERSION ISSN 0034-7590ON-LINE VERSION ISSN 2178-938X REV. ADM. EMPRES. VOL.11 NO.1 SÃO PAULO JAN./MAR. 1971 HTTPS://DOI.ORG/10.1590/S0034-75901971000100003 PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO. HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO. AFRED DUPONT CHANDLER JR. CHIAVENATO, I . INTRODUÇÃO A TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO. 6. ED. RIO DE JANEIRO: CAMPUS ,2000. MOTTA, F. C. 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