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MIOLOGIAMIOLOGIA ABDÔMEN Grupo: Anna Maria, Ana Letícia, Deborah Pinto, Felipe, Marcos Lacerda, Rayssa, Sthefane Oliveira 01 Formam o suporte fibromuscular das paredes lateral e ventral do abdômen; Introdução: 02 - Músculo oblíquo externo - Músculo oblíquo interno - Músculo transverso - Músculo reto A parede abdominal é construída por 4 músculos: O ligamento ou arco inguinal é uma passagem através da parede abdominal; A bainha do músculo reto do abdômen o mantém em posição e é formada pelas aponeuroses do m. obliquo externo, m. obliquo interno e m. transverso do abdômen 03 Suportar o peso das vísceras; Agir em atividades fisiológicas como defecção, micção e parto; Expiração; Construção do tronco; Locomoção. Principais funções: 04 Origem: digitações na face lateral das costelas (após a quarta ou a quinta) e caudal à última costela na fáscia toracolombar; Forma a parede abdominal lateral; Constitui a parede torácica; Fibras direcionadas caudoventralmente e continuam em aponeurose que divide-se pouco antes da inserção; Inserção da parte abdominal: linha alba e tendão pré-púbico; Inserção da parte pélvica: arco inguinal. Músculo oblíquo externo abdominal 05 Músculo oblíquo externo abdominal 05 São específicas de todo o grupo de músculo abdominais (aplica-se também ao M. obliquo interno, M. transverso e M. reto); 06 Funções: Origem: tuberosidade coxal, no ligamento inguinal e na fáscia toracolombar; Possui fibras direcionadas crânioventralmente, formando um ângulo reto com as fibras do músculo oblíquo externo do abdômen. No ventre muscular, continua em aponeurose que termina inserindo-se na linha Alba; Também apresenta inserções na última costela e no arco costal. Músculo oblíquo interno abdominal Músculos abdominais após remoção domúsculo oblíquo externo abdominal Músculo oblíquo interno abdominal 07 Músculo transverso abdominal É o mais interno dos três músculos Origina-se na tuberosidade do coxal, que constituem a parede abdominal lateral; nos processos transversos das vértebras lombares e na superfície interna das últimas costelas e das cartilagens costais. Suas fibras seguindo a direção vertical, continuam por meio de aponeurose que finaliza-se inserindo na linha alba. 08 Músculo transverso do abdômen O músculo reto do abdome está situado de forma longitudinal entre as bainhas aponeuróticas externa e interna É longo, chato, moderadamente largo principalmente em região medial; Surge das superfícies ventrais das cartilagens ventrais costais externas, inserindo na borda púbica. Músculo reto do abdômen Músculo reto do abdomen, vista lateral esquerda ( 9 ). Característica muscular dupla, simétrica separadas apenas pela linha alba; 09 Na imagem, a maior parte do músculo reto do abdome foi seccionada, apesar da inserção ser por meio do tendão pré-púbico na borda cranial do púbis. O músculo reto do abdome se origina nas cartilagens costais das costelas verdadeiras (da 5ª à 8ª) e na superfície lateral do esterno. Vista ventral. M . reto do abdom e (2). Tendão pré-público (5) 10 Canal inguinal e anéis inguinais A região inguinal é uma das regiões corpóreas mais difíceis de serem descritas anatomicamente, sua pele costuma ser delgada, flexível e móvel, suas camadas areolar e laminar são superficiais e adiposas, profundas e conjuntivas, respectivamente. O canal inguinal é uma passagem músculo-aponeurótica, que faz um trajeto oblíquo, através das paredes da região inguinal, indo do anel inguinal profundo ao anel inguinal superficial. Ele comunica a cavidade abdominal com a área subcutânea da região inguinal. Ele comunica a cavidade abdominal com a área subcutânea da região inguinal. 11 Parede lateral: formada pela aponeurose do músculo oblíquo externo. Parede medial: formada pelos ventres dos músculos oblíquo interno e o reto do abdome Parede abdominal: o músculo transverso do abdome não participa na formação do canal inguinal, uma vez que não alcança a parte mais caudal. O anel inguinal superficial é a abertura externa do canal, sendo um processo aberto na aponeurose do músculo oblíquo externo. A parte pélvica da aponeurose forma o pilar lateral do anel e a parte abdominal forma o pilar medial. 12 A existência do canal inguinal é uma necessidade biológica, no caso da fêmea pelo canal inguinal atravessa o processo vaginal do peritônio, já no macho, o canal inguinal é atravessado pelo cordão espermático e sua cobertura peritoneal, e o músculo cremáster. Tanto no macho quanto na fêmea, através do canal inguinal passam os vasos pudendos externos e o nervo genitofemoral. O anel inguinal profundo tem um limite menos preciso e está localizado entre a borda caudal do músculo oblíquo interno, cranial- mente, e o ligamento inguinal, caudal-mente. 13 Responsável por fechar o espaço que existe entre as paredes abdominal e pélvica. tuberosidade do coxal, passando sobre o músculo iliopsoas e terminando próximo da eminência iliopúbica do coxal; inserção caudal a fáscia transversa, que reveste a superfície interna do músculo transverso do abdôme; Ligamento ou arco inguinal INSERÇÃO: ORIGEM: 14 O ligamento inguinal forma a parte caudal do anel inguinal profundo Os músculos oblíquo interno e reto do abdome formam a parede medial do canal inguinal. O anel inguinal profundo tem os limites menos precisos que o superficial e está entre a borda caudal do músculo obliquo interno e o ligamento inguinal 1. M. oblíquo interno do abdome; 1’. Aponeurose do m. oblíquo interno; 2. Anel inguinal profundo; 3. Ligamento inguinal; A imagem apresenta a vista lateral esquerda da parte caudal do abdome e da pelve na cadela. 15 Estão presentes no espaço que finaliza caudalmente ao ligamento inguinal, entre este e a borda cranial do ílio. Lacuna muscular: permite a passagem do músculo íliopsoas em seu trajeto desde o teto da cavidade abdominal até sua inserção no trocanter menor do fêmur; Lacuna vascular: permite a passagen da artéria e veia femorais em seu trajeto até a face medial da coxa, pois está disposta ventromedialmente à lacuna muscular; ESPAÇO MUSCULAR E VASCULAR 16 BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDÔMEN Formada pelas aponeuroses dos três músculos da parede abdominal lateral; Envolve o músculo do reto abdominal. 01 Vista lateral esquerda da parte caudal do abdômen. O músculo oblíquo interno foi removido do abdômen. Na imagem, 1. M. transverso do abdômen; 1’. Aponeurose do m. transverso. Vista lateral esquerda. 2. M. oblíquo externo do abdômen; 2’. Aponeurose do m. oblíquo externo; Vista lateral esquerda caudalmente ao abdômen. 1’ Aponeurose do músculo oblíquo interno. 17 A bainha do músculo reto do abdômen possui uma lâmina externa e uma lâmina interna; Vista ventral do músculo interno do abdômen. Na imagem, 1. M. reto do abdômen (seccionado); 2. M. transverso do abdômen; 2’. Aponeurose do m. transverso 3. Linha alba. - Linha Alba: caráter tendíneo - Lâmina externa: formada pelas aponeuroses dos músculos oblíquo externo e interno - Lâmina interna: formada pela aponeurose do músculo transverso do abdômen As lâminas se juntam na linha Alba; 18 é dividida e sua folha interna também participa na formação da lâmina interna da bainha. Na região inguinal, a aponeurose do músculo transverso do abdômen forma uma parte da lâmina exterior da bainha, de modo que a lâmina interna segue sem aponeurose. Músculos abdominais em vista lateral esquerda. Foi removido o músculo oblíquo interno do abdômen. 1. M. transverso do abdômen; 1’. Aponeurose do m. transverso do abdômen; 2. M. reto; 9. Linha alba; 10. Ligamento sacrotuberal; 11. Ligamento inguinal; 12. Fáscia transversa. A aponeurose do músculo oblíquo interno: 19 Certas regiões da parede abdominal possuem constituições mais fracas. Essas regiões podem resultar no aparecimento de hérnias na cicatriz umbilical, linha alba, região inguinal, entre outras regiões.O tratamento da hérnia consiste na sua redução e na reconstrução do defeito da parede abdominal. REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES. Na maioria das vezes, não se torna possível realizar a cirurgia de correção apenas com pontos simples, é preciso utilizar próteses conhecidas como telas devida a falta de tecidos. Hérnia. (Foto extraída do Google) 20 USO DE PRÓTESES SINTÉTICAS E BIOLÓGICAS E USO DO OMENTO O uso das malhas sintéticas tem resultado significativo no pós-operatório e recuperação, no entanto, propriedades físicas dos implantes sintéticos podem causar consequências maléficas como o risco de infecção, obstrução intestinal, entre outros. O uso de membranas biológicas se dá pela facilidade de sua obtenção, preparo simples e baixo custo, fora a sua fácil estocagem. As membranas biológicas tem sido procuradas com o objetivo de reparar alterações anatômicas ou da parede abdominal. Algumas membranas bovinas como o peritônio bovino foram avaliadas e observou-se presença de tecido conjuntivo denso modelado. A obtenção dos tecidos a partir do omento é considerada simples devido à arquitetura do órgão (grande disponibilidade de tecido e vasos favoráveis). 21 Primeiramente, os animais foram avaliados clinicamente e laboratorialmente, no pré-operatório. Após isso, foram preparados devidamente para a cirurgia (jejum, remédios, medicação pré- anestésica), além de acesso venoso e tricotomia da região ventral e laterais do abdômen. Os animais foram posicionados em decúbito dorsal e a região abdominal foi preparada para a cirurgia asséptica e submetidos à celiotomia retro-umbilical. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO Na figura A, observa-se o peritônio bovino omentalizado ; Na figura B, observa-se as bordas de incisão na linha mediana; Os fragmentos de peritônio foram, previamente hidratados, encobertos com flap omental (imagem E) e fixados em sua margem por meio de dois pontos de reparo. Após, sua fixação foi concluída por meio de sutura. 22 Na figura A, observamos a execução dos pontos de reparo cranial e caudal. Depois, foi realizada a redução do espaço morto (figura E) e empregado pontos simples separados e suturas imtradermica. A síntese de pele foi feita com grampos de aço inoxidável aplicados com o grampeador (imagem F). Logo após o processo, foi aplicado Colar Elizabetano e os animais foram mantidos confinados em canis individuais. Informações e imagens do processo cirúrgico foram obtidos através do artigo científico “Reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado”. 23 Referências DE FREITAS, DIEGO SILVA TEIXEIRA. "REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES COM XENOENXERTO DE PERITÔNIO BOVINO OMENTALIZADO." 24 PLANA, L.P. Atlas dos músculos do cão. 1ª edição.
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