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Anatomia Topográfica

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Anatomia topográfica 
 
Topografia do abdômen 
 
 
 
Parede abdominal 
 
- A partir do limite inferior do tórax e a partir da margem do ílio, região intermediária 
é determinada abdômen e esse abdômen é dividido em regiões distintas de acordo 
com e a sua referência topográfica. Na parede anterior a partir das projeções do 
ligamento inguinal o ponto médio onde foi traçada uma linha vertical e simétrica, e a 
partir da margem inferior da parede torácica igualmente foi traçada uma linha 
horizontal, assim como da margem superior do ilío em direção as espinhas ilíacas 
então nós dividimos a parede anterior do abdômen em regiões: a região epigástrica, 
a região mesogástrica, região umbilical, a região hipogástrica ou pública, a região 
lateral direita e esquerda ou flanco direito esquerdo, o hipocôndrio direito e 
hipocôndrio esquerdo e a região inguinal ou ilíaca direita inguinal ou íliaca esquerda, 
na porção central da região mesogástrica foi identificada a cicatriz umbilical. 
Na parede posterior a divisão é um pouco distinta na porção central é a região 
vertebral e lateralmente a região lombar. A região lombar tem relação com o limite 
posterior e lateral da parede abdominal. 
 
 
 
 
Linha Alba 
Eixo anterior e posterior da cicatriz umbilical, vai do processo xifóide até o pubis. É a 
referência para a fixação da musculatura da parede abdominal anterior. Podemos 
identificar essa linha alba, como sendo um pequeno sulco que acompanha o plano 
mediano da parede abdominal tendo como intersecção a cicatriz umbilical, quanto 
menor a adiposidade do abdômen e quanto mais desenvolvidos os músculos da 
parede abdominal mais visível se torna essa linha. A região umbilical é uma região 
de fragilidade da linha alba. 
 
 
Da mesma forma que a linha alba se torna visível a distribuição dos ventres do 
músculo reto do abdômen que é o músculo que está distribuído exatamente 
acompanhando o mesmo eixo (músculo multi ventre) então as segmentações desse 
músculo poderão ser observadas também por superfície. Identificamos o ventre 
muscular e as intersecções tendíneas desse músculo através da parede abdominal 
projetando seu relevo no tegumento. Se houver uma hipertrofia do músculo reto do 
abdômen associado uma adiposidade reduzida é possível identificar os ventres 
desse músculo reto abdominal na superfície da parede abdominal anteriormente, 
caso contrário nós não conseguimos visualiza-los. Adiposidade e pouco 
desenvolvimento do ventre muscular dificulta a identificação desses elementos na 
parede anterior. Na parede anterior também é possível identificar a margem costal, 
o limite ósseo cartilaginoso, que determina inferiormente o limite da parede toráxica, 
parede que se estende em continuidade ao abdômen. A margem das costelas e da 
cartilagem costal estabelecem o limite para a região abdominal então ele também é 
visível, principalmente na inspiração forçada assim como será visível também o 
processo xifóide na inspiração forçada. 
Na face lateral temos a projeção músculo oblíquo externo, é o músculo mais 
superficial que se tem na parede lateral do abdômen e pode ser observado em 
relevo exatamente no ponto de referência para a espinha ilíaca ântero-superior, que 
é acidente ósseo do osso do quadril, e o ligamento inguinal. Ambos são visíveis 
projetados em superfície, ligamento inguinal se apresenta na forma de um suco e 
espinha ilíaca ântero-superior é o limite para o músculo oblíquo externo. 
 
Na face posterior pode se identificar apenas a projeção de parte da parede muscular 
lateralmente, porque no plano mediano onde nós temos o eixo da coluna vertebral 
encontraremos o sulco formado pela depressão entre os ventres musculares das 
cadeias paravertebrais, essa região é bastante plana porque nessa região tem uma 
fáscia, uma lâmina fibrosa, que é a fascia tóraco-lombar. No plano central encontra-
se o sulco formado a partir dos dois pilares musculares paravertebrais lateralmente 
e do processo espinhoso das vértebras lombares no plano mediano. Inferiormente 
temos a região glútea e a região infraescapular. 
 
O tegumento da parede abdominal é bastante delgado, identifica se o 
espessamento desse tegumento conforme a camada adiposa se desenvolve. Pode 
se ter uma camada de gordura que se estende a vários centímetros desde que haja 
um acúmulo de gordura abdominal. Da maneira pode se ter um aumento do volume 
do abdômen a partir do aumento da gordura visceral. 
Aspecto importante para perícia médico-legal é referente a tensão do tegumento 
nós vamos perceber que em toda a superfície do corpo existe uma tensão do 
tegumento que está intimamente relacionada à distribuição das fibras do tecido 
conjuntivo e no plano mais profundo das fibras musculares. Isso resulta na 
distribuição de linhas de tensão. Essas linhas de tensão apontam para eixos de 
tração do tecido e segue, portanto, o eixo das fibras musculares no plano profundo. 
Se um indivíduo sofre um ferimento na parede abdominal, e de acordo com a região 
onde esse ferimento foi produzido se imagina o ferimento produzido por um 
instrumento perfuro-cortante, por exemplo, uma faca. As linhas de tensão poderão 
promover e determinar a disposição do ferimento, ou seja, de acordo com as linhas 
de tensão se identifica o ferimento com uma projeção vertical horizontal ou oblíquo. 
Esses preceitos estabelecidos a partir das linhas de tensão permite a aplicação 
daquilo que nós chamamos de leis de filhos e Langer. 
 
Leis de filhos e Langer 
 
Estabelece o padrão das lesões do plano superficial para o plano profundo de 
acordo com as linhas de tensão do corpo e as incisões cirúrgicas elas deverão ser 
realizadas e concordantes com as linhas de tensão de modo que a reconstrução 
dessa cicatriz cirúrgica, a reconstrução dessa ferida cirúrgica, ocorra da forma mais 
harmônica possível. Essa lei se aplica a qualquer região do corpo. 
 
Tegumento do abdômen 
A camada mais superficial do abdômen. Representa uma pele bastante delicada é 
uma camada relativamente fina de epiderme derme e hipoderme cujo volume de 
gordura é variável. 
 
Seccionando a parede abdominal identifica-se as camadas profundas da pele: 
 
 
Pele (Epiderme + derme) 
 É a primeira camada, bastante delicada, delgada, e que modela as estruturas que 
estão profundas a ela. (Camada preta no desenho) 
 
Hipoderme 
Profundamente a camada da pele, é uma camada de gordura, essa camada de 
gordura, é representada por dois estratos diferentes de gordura que podem ter 
espessuras variáveis, quanto maior a adiposidade, maior a espessura da 
hipoderme. Essa camada pode ter vários centímetros se nós observamos uma 
adiposidade abdominal acentuada e ela pode ter apenas alguns milímetros se a 
adiposidade for muito reduzida. O primeiro extrato que o extrato mais superficial, ele 
está em contato direto com a pele, é a camada aureolar, tem a gordura disposta 
em nódulos. E a segunda camada é a camada lamelar, que tem a gordura disposta 
em lâminas. 
 
Fáscia Superficial 
 
Está entre a camada areolar e a camada lamelar, é uma lâmina de tecido 
conjuntivo, ela é bastante delgada e conecta as duas camadas, aparentemente ela 
está dividindo as duas no ponto de vista estrutural, podemos apontar como sendo o 
limite entre elas, mas na verdade o que essa camada de tecido conjuntivo está 
fazendo é integrar a camada areolar da camada lamelar 
 
Fáscia de Contenção 
 
Localizada no plano profundo da hipoderme, também é uma lâmina de tecido 
conjuntivo, não é frágil e delicada como a fáscia superficial, é uma camada bem 
espessa. É a fáscia de revestimento superficial do compartimento muscular. 
 
Compartimento Muscular 
 
Camada Músculo Aponeurótica 
 
Abaixo da fáscia de contenção. Tem três camadas de músculos de forma simétrica, 
formando a parede ântero-lateral do abdômen. O primeiro é o Músculo Oblíquo 
Externo, o segundo o Oblíquo Interno e o Terceiro o músculo Transversodo 
Abdômen. Na porção central têm dois ventres musculares, que são músculo reto do 
abdome. 
 
Cada músculo está ligado por uma lâmina de tecido conjuntivo (aponeurose) até a 
bainha do reto do abdômen. 
 
Bainha do reto do abdômen 
 
É a lâmina de tecido conjuntivo que envolve o músculo do reto do abdômen. A 
Bainha tem como função revestir o músculo e promover a integração de todos os 
extratos musculares da parede do abdômen. 
 
Fáscia Transversal 
Localizada no plano profundo da camada músculo aponeurótica, também é uma 
lâmina de tecido conjuntivo, é uma camada bem espessa. É a fáscia de 
revestimento pronfunda do compartimento muscular 
 
 
Tecido Conjuntivo Frouxo 
Abaixo da fáscia transversal área de tecido conjuntivo frouxo, disposto no plano 
diretamente relacionado com o peritônio. 
 
Peritônio 
Lâmina/membrana que reveste a cavidade abdominal e as vísceras. A parte que 
reveste a cavidade abdominal é a camada parietal e a que reveste as vísceras a 
camada visceral. 
A cavidade peritoneal: se localiza dentro da cavidade abdominal, seu limite inferior é 
a cavidade pélvica. É um espaço entre as camadas parietal e visceral do peritônio. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_abdominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_p%C3%A9lvica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Perit%C3%B4nio
 
*Hérnias* 
 
Uma hérnia da parede abdominal consiste em uma abertura ou região de fragilidade 
na parede abdominal através da qual ocorre uma protrusão do conteúdo abdominal. 
A maior parte da parede abdominal é espessa e dura, assim, as hérnias 
normalmente ocorrem em uma área de fraqueza, na qual uma abertura anterior foi 
fechada. A hérnia pode ser observada superficialmente. 
Pontos de fragilidade: região inguinal, umbilical, lombar bolsa escrotal. 
 
 Plano Aponeurótico 
 
Dissecação removendo a epiderme e a derme. Primeira camada múscular. É 
possível identificar a linha alba, a cicatriz umbilical a aponeurose lateralmente, a 
Bahia do músculo reto do abdome e o músculo Oblíquo externo. 
 
Músculo Oblíquo externo 
As fibras são oblíquas, estão em trajeto inclinado da face posterior para anterior. 
Tem fibras projetando-se desde a parede torácica e inferiormente, do ligamento 
inguinal (projetado da espinha ilíaca ântero-superior até o tubérculo púbico). Está 
fixado na parede torácica junto da Bahia do músculo reto através da aponeurose e o 
ligamento inguinal.O músculo começa na margem inferior do tórax então apesar de 
constituir a parede abdominal ele se projeta parcialmente sobre os arcos costais, 
inferiores a cartilagem costal. Se projeta recobrindo toda a margem inferior do tórax. 
 
Segunda camada múscular, removendo o músculo oblíquo externo. Identifica-se o 
músculo oblíquo interno. 
 
Músculo Oblíquo interno 
As firmas são dispostas no sentido oposto, elas são fibras oblíquas porem se 
projetam posteriormente, enquanto que o oblíquo externo a fita se projeta 
anteriormente, então assim vai se cruzam oblíquo externo e oblíquo interno. 
As fibras obliquas estão em trajeto inclinado da face anterior para a posterior. O 
músculo tem a fixação na margem inferior da parede toráxica, tem a fixação no 
ligamento inguinal e a fixação junto a aponeurose do músculo reto do abdômen, 
constituindo a bainha. É possível identificar o ventre do músculo reto do abdômen e 
as suas respectivas intersecções tendíneas, no plano mediano a linha Alba e a 
cicatriz umbilical. A área do oblíquo interno é menor do que a do externo. Se projeta 
bem no limite na parede torácica inferior. Projeta um conjunto de fibras que 
acompanham o funículo espermático, constituindo o músculo cremaster. 
 
Tanto músculo oblíquo interno quanto músculo oblíquo externo são músculos 
importantes para a flexão do abdômen. Realizam a flexão do abdômen e também a 
inclinação lateral do tronco. 
 
Fibras do obliquo interno estão fixas a uma lâmina de tecido conjuntivo que 
representa aponeurose do músculo reto que está ligada as fibras que estão 
constituindo a bainha do músculo reto do abdome. A bainha é formada por duas 
lâminas que estão abraçando o ventre do músculo reto do abdome. Entre a lâmina 
anterior da bainha e o múculo oblíquo externo temos a aponeurose do músculo 
obliquo externo. 
 
 
Terceira camada de múscular após remover a bainha pode se observar o 
musculo transverso do abdômen lateralmente e o músculo reto do abdômen 
anteriormente, alem da linha alba e cicatriz umbilical. 
 
Músculo Transverso do abdômen 
As fibras do músculo transverso do abdome são quase que horizontais. 
A parede do abdome é formada por 3 lâminas musculares que estão dispostas em 
eixos discordantes, pois quando as fibras estão intercruzadas se tem uma maior 
resistência da parede abdominal. Se todas as fibras estão em sentidos opostos a 
linha de tensão de uma minimiza a tensão sobre a outra de modo que aumente a 
resistência na parede abdominal, então todos os músculos que estão constituindo 
da parede abdominal, podem realizar a constrição do abdômen, ou seja é possível 
contrair esses músculos e essa contração além de produzir a flexão do abdômen e 
a inclinação lateral, ela produzirá uma pressão na cavidade abdominal que auxilia a 
defecação, a micção e o parto. 
 
O músculo transverso do abdômen projeta a aponeurose em direção à bainha do 
reto (que nesse momento foi removida) e forma um arco tanto do lado direito quanto 
do lado esquerdo, este arco recebe o nome de linha semilunar. O ventre e músculo 
transverso do abdome nessa região ele é relativamente menor, porque a área da 
aponeurose é bem extensa. 
 
Músculo Reto do Abdômen 
 
Neste momento da dissecação os ventres do músculo reto do abdome são bem 
visíveis, vários ventres, e as intersecções tendíneas. O músculo reto do abdome se 
torna visível no treinamento físico a partir do momento em que eu tenho que que eu 
tenho a hipertrofia de cada um dos seus ventres com a projeção para o tegumento, 
mas também é um músculo plano nem sempre ele é visível só que está presente de 
forma constante. 
O músculo reto do abdômen ele tem como ponto de origem a parede torácica, 
inferiormente, junto das cartilagens costais, e segue em direção ao púbis. É um 
músculo importante para a flexão do abdômen. 
 
Quando o indivíduo está realizando abdominais e no condicionamento físico quais 
os músculos ele está exercitando? O músculo reto e as camadas de músculos da 
parede ântero-lateral oblíquo externo, interno e transverso do abdômen. 
 
 
Após a remoção do músculo reto do abdômen, observa-se a lâmina anterior da 
bainha do reto do abdômen, a lâmina posterior da bainha do músculo reto do 
abdômen e a linha semi lunar e a continuidade da área de aponeurose do 
transverso do abdômen com a bainha. No plano mediano a linha alba e a cicatriz 
umbilical. A bainha foi seccionada, a lâmina anterior foi seccionada, e dessa forma 
expos a loja do músculo reto do abdomen.O que que a loja? É o compartimento 
onde está o ventre do músculo reto do abdômen. 
 
IMPORTANTE: A bainha do músculo reto do abdômen é contínua tanto na lâmina 
anterior quanto na posterior, porém exatamente no ponto próximo a loja do músculo 
reto do abdômen a lâmina posterior é descontínua, ou seja, o último segmento do 
reto do abdome não tem bainha na face posterior e esse limite forma um arco. Esse 
arco é chamado de Linha Arqueada (L.A.) que é o limite inferior da lâmina posterior 
da bainha do reto do abdômen. 
 
 
 
 
 
Músculo piramidal 
 É um pequeno músculo, que não está presente entre 10 e 25% da população. A 
ausência do músculo representa uma variação, não é uma anomalia. 
Tem formato quase triangular, se fixa no plano mediano, na linha alba, assim como 
músculo reto do abdômen e segue em direção ao púbis. Um músculo pequeno que 
contribui fracamente para a flexão do abdômen, ele se interpõe entre os anéis 
inguinais superficiais direito e esquerdo (duas aberturas na parede do abdômen)está localizado apenas a porção terminal do músculo reto do abdômen. Ele também 
é revestido por uma pequena bainha, é a mesma bainha do músculo reto do 
abdômen. 
 
 
 
 
EXTREMAMENTE IMPORTANTE: 
A estratigrafia da parede do abdômen acima e abaixo da linha arqueada: 
Acima da linha arqueada se tem a camada da epiderme da derme e da 
hipoderme, a fáscia de contenção no plano mais profundo a hipoderme, o 
músculo oblíquo externo, interno e o transverso do abdômen. 
Acima da linha arqueada e acima da cicatriz umbilical se encontra a aponeurose do 
oblíquo externo , a aponeurose do oblíquo interno e a aponeurose do 
transverso do abdômen. Estas três aponeuroses se integram em uma estrutura 
que está circundando o músculo reto do abdômen, que é a bainha do músculo reto 
do abdômen (lâmina anterior e posterior que se comunicam pela linha alba). 
Rodas as aponeuroses contribuem para a construção da bainha do reto do 
abdômen. 
 
Na área da cicatriz umbilical não existe comunicação das aponeuroses com a linha 
alba, a cicatriz umbilical está exatamente no centro das duas bainhas portanto essa 
região é uma região de fragilidade para a formação de hérnia umbilical. A linha alba 
é descontínua. 
 
Abaixo da cicatriz umbilical e abaixo da linha arqueada não temos mais a lâmina 
posterior da bainha. A lâmina anterior é formada pela aponeurose do oblíquo 
externo , aponeurose do oblíquo interno e aponeurose do transverso. A 
aponeurose do transverso se projeta para frente e não vai para trás formando a 
lâmina posterior, ela segue contribuindo para a formação da lâmina anterior e a 
lâmina posterior não existe, o que se tem é apenas a fáscia transversal então nessa 
região não existe bainha, e sim apenas a fáscia transversal. A linha alba é 
contínua 
 
 
 
Região inguinal 
Contém o anel inguinal, o anel inguinal superficial está acompanhando o eixo no 
ligamento inguinal e da passagem ao funículo espermático, e do funículo 
espermático, que se tem o ducto deferente e a artéria testicular. O ducto deferente 
vem da cavidade pélvica atravessa a parede abdominal pelo canal inguinal e 
emerge no anel inguinal superficial. Neste anel inguinal tem a descontinuidade da 
parede do abdômen e através do anel inguinal que o funículo espermático surge. 
É um anel fibroso que apresenta fibras laterais e mediais, cada fibra dessa é 
bastante densa e ela forma o pilar medial e pilar lateral e entre os dois pilares se 
tem as fibras interclurais 
Como o anel inguinal superficial é uma continuidade do canal no qual transita o 
funículo espermático ele tem comunicação direta com a cavidade abdominal 
podendo surgir a hérnia inguinal. 
 
O anel inguinal ele é palpável no exame físico da região inguinal. Algumas hérnias 
são retráteis, ela se projeta e retorna para o anel inguinal. 
 
Lateralmente a esse anel inguinal tem uma abertura na região inguinal voltada para 
a coxa, nessa região tem grandes vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
Observando a face interna da parede abdominal 
Temos o peritônio parietal revestindo a cavidade inteiramente, existem 3 pregas 
umbilicais, uma prega que acompanha a cicatriz umbilical no plano mediano, a 
prega mediana,uma segunda prega, a prega umbilical medial e a terceira prega 
que é a prega umbilical lateral. 
A prega umbilical mediana é remanescente do úraco da formação embrionária 
A prega umbilical medial é formada a partir dos vasos da circulação fetal 
obliterados 
A prega umbilical lateral contém a artéria e veia epigástrica inferior. A artéria 
epigástrica inferior tem original na artéria ilíaca externa e a veia epigástrica inferior é 
tributária da veia ilíaca externa. (tributária é quando a estrutura do vaso termina em 
outro. Ele tributa, ele lança o sangue em outro vaso, então todo vaso que é tributário 
significa que ele está lançando o sangue em outro, então a veia epigástrica inferior 
lança o sangue na veia ilíaca externa então ela é uma tributária da veia ilíaca 
externa.) 
 
 Medial e a mediana são remanescentes de estruturas embrionárias para o feto, não 
tem função específica depois do período fetal. para oferta 
 
Conforme essas pregas se formam em relação a parede do abdômen elas vão 
formando pequenas depressões, chamadas de fossas. A fossa que precede a 
bexiga urinária é chamada de fossa supravesical, está localizada entre as pregas 
mediana e medial. Lateralmente a prega umbilical medial se tem a fossa inguinal 
medial. E lateralmente se tem a fossa inguinal lateral. 
 
Entre a fossa inguinal medial e a lateral se tem uma escavação que é o anel inguinal 
profundo que dá entrada aos vasos é ao ducto deferente que vão constituir o 
funículo espermático. 
 
 
 
Espaço da fossa supra vesical e inguinal 
músculo reto do abdome, o ventre do músculo reto do abdômen pois não tem a 
bainha inferiormente, a linha arqueada está presente. 
 A linha alba está presente e na sua porção terminal quando vai se fixar junto da 
porção do púbis forma uma expansão, chamada adminículo da linha alba que é o 
ponto de fixação da linha alba no seu limite inferior. 
 
A projeção que se tem lateralmente ao músculo reto do abdômen forma uma 
pequena escavação que recebe o nome de trígono inguinal (triângulo de 
Hasselbach) área importante para a cirurgia. O limite lateral desse espaço triangular 
se dá pelo ligamento interfoveolar é o ligamento que delimita a abertura do anel 
inguinal profundo, artéria testicular e o ducto deferente estão penetrando no 
aparelho do abdômen. 
 
Importante: transitando inferiormente a linha arqueada e cruzando todo o espaço 
temos dois vasos em conjunto, são eles a artéria e veia epigástrica inferior, eles 
atravessam o espaço da linha arqueada e penetra na bainha do músculo reto do 
abdômem. 
 
 
 
Parede posterior é contínua com o limite superior da cavidade abdominal e o limite 
superior da cavidade abdominal se dá por um grande músculo em forma de disco, o 
diafragma. 
 
Diafragma 
Está se fixando no osso esterno, na parede costal, cartilagens e costelas, 
constituindo a parede lateral e posteriormente ele está se fixando na coluna 
vertebral lombar. O músculo diafragma possui anel muscular que apresenta uma 
parte esternal, uma parte costal e uma parte lombar. Centro tendíneo, é uma lâmina 
contínua de tecido conjuntivo bastante denso que é o tendão do diafragma 
localizada na face infradiafragmática. A origem do diafragma está nas margens 
laterais e a inserção na porção central. O diafragma é uma estrutura muscular 
continua, tem o formato tipicamente em cúpula direita e cúpula esquerda, existe 
uma assimetria na altura das cúpulas o lado direito é levemente mais elevado do 
que o lado esquerdo (cúpula = formato de guarda-chuva). A cúpula direita do 
diafragma está em contato com um grande órgão, o fígado, enquanto que a 
esquerda está em contato com o estômago e o baço. A face inferior do diafragma 
recebe o nome de infradiafragmática e o diafragma portanto delimita a cavidade 
abdominal da cavidade torácica, então o teto da cavidade abdominal é constituído 
pelo diafragma. 
 
 
Observando a parte lombar do diafragma encontra-se dois pilares, esquerdo e 
direito, e entre estes dois pilares conseguimos identificar um pequeno arco, que é o 
ligamento arqueado mediano, também se tem o ligamento arqueado medial e 
lateral. Esses ligamentos formam 3 arcos, o mediano está entre os dois pilares do 
diafragma e o medial e lateral estão correlacionados com os músculos da parede 
posterior do abdômen. O Medial está delimitando a margem do músculo psoas 
maior e pessoas menor, enquanto que o ligamento arqueado lateral está 
delimitando o músculo quadrado lombar. Os dois pilares direito e esquerdo, se 
dividem podendo apresentar pilares menores o pilar medial e o pilar lateral, 
geralmente o pilar medial é mais longo e o pilar lateral é mais curto. Os ligamentos 
arqueados eles contribuem para a fixação das estruturasmusculares e do diafragma 
e ao mesmo tempo delimitam o diafragma com outros elementos que constituem a 
parede posterior do abdômen, o músculo quadrado lombar o músculo psoas maior e 
o músculo psoas menor. 
 
 
A parede desde o segmento lateral músculo quadrado lombar até a parede anterior 
eu encontramos os três músculos (Oblíquo interno externo e transverso do 
abdômen) formado três camadas, na parede posterior está o músculo quadrado o 
psoas maior e o psoas menor que não necessariamente está presente, é uma 
variação pode estar ausente sem repercussão clínica, então esse é o limite posterior 
da parede do abdômen, no centro a coluna vertebral e lateralmente o músculo 
quadrado lombar psoas maior e psoas menor. Limite superior: diafragma. 
IMPORTANTE 
 
Existe uma abertura junto dos pilares margeada pelo ligamento arqueado mediano, 
mas existem outras aberturas que dão passagem a estruturas da cavidade torácica 
para a cavidade abdominal. A maior superiormente é o forame da veia cava onde 
transita a veia cava inferior e a abertura que está localizada no espaço da cúpula 
direita do diafragma. 
Obs: Entre os pilares medial e lateral do diafragma transitam também os nervos 
esplâncnicos e o troncosimpático. 
Entre as fibras musculares próximo do centro tendíneo se tem um hiato, o hiato é 
um espaço não é um orifício, as fibras estão se afastando para dar passagem a uma 
estrutura que nesse caso é o esôfago, Hiato esofágico. 
Obs: No hiato esofágico além do esôfago transitam o nervo vago direito e esquerdo 
 
Entre os pilares do diafragma e os pilares mediais se tem o Hiato aórtico que da 
passagem para a artéria aorta. 
Obs: No hiato aórtico alem da artéria aorta, transita também o ducto torácico. 
 
*As três principais estruturas que atravessam o diafragma são: veia cava inferior o 
esôfago e a artéria aorta, mas não são as únicas.* 
 
 
 
 
Dissecção transversal da parede do abdômen posteriormente temos a vértebra 
lombar formada pelo corpo da vértebra lombar, o processo costal e a lâmina do 
processo espinhoso. 
O musculo que acompanha a vértebra lombar lateralmente é o músculo psoas maior 
e ventralmente o psoas menor. Lateralmente ao músculo psoas maior se tem o 
músculo o quadrado lombar. São os músculos da parede posterior. 
 
os músculos da parede lateral e anterior são o oblíquo interno e externo o músculo 
transverso do abdômen e superficialmente o tegumento. Esses músculos estão se 
fixando no músculo quadrado lombar posteriormente e anteriormente junto com a 
bainha do reto do abdômen. 
 
 
 
Trígono Lombar 
Espaço pequeno que surge quando o músculo oblíquo externo visto em face 
posterior, a crista ilíaca e o músculo latíssimo do dorso se intercruzam. É nesse 
local as paredes do abdômen posteriormente não se sobrepõe e as paredes do 
dorso não se sobrepõe também ao aparelho abdômen então nós temos um espaço 
livre triangular denominado trígono lombar. Ponto de vulnerabilidade para a 
formação da hérnia lombar. 
 
 
 
Irrigação da parede abdominal 
 
Se tem uma irrigação mais superficial e uma irrigação mais profunda tanto de 
artérias quanto de veias. 
 
Veias (Vv) 
 
- Veias epigástricas superficiais: conjunto de vasos venosos extremamente 
abundante na parede abdominal. Formam uma extensa rede de vasos o que 
percorre superficialmente toda a parede do abdômen e se comunicam com a veia 
torocoepigástrica. Segue da parede abdominal em direção ao tórax. 
 
- Veia torocoepigástrica: vaso venoso de drenagem torácica. Segue do tórax em 
direção ao abdômen. 
 
- Veias paraumbilicais : surge da comunicação das veias epigástricas superficiais e 
torocoepigástricas formando próximo da região dominical uma importante rede 
venosa. Essas veiais são tributárias da veia porta do fígado (drenam sangue venoso 
para veia porta do fígado) IMPORTANTE 
 
*Quando o indivíduo apresenta um quadro de cirrose hepática por exemplo se tem 
hipertensão portal, ou seja, aumenta a pressão na veia porta do fígado e como as 
veias paraumbilicais são tributárias da porta do fígado, quando essa pressão 
aumenta o indivíduo apresenta varizes periféricas a cicatriz umbilical, então ao 
examinar um paciente e ele tiver varizes periféricas a cicatriz umbilical, se está 
diante de um quadro chamado cabeça de Medusa, porque ao observar o tegumento 
da parede abdominal parece que existem serpentes embaixo do tegumento, na 
verdade são as formações varicosas das veias paraumbilicais e isso evidencia 
cirrose hepática e hipertensão portal na maioria das vezes. Se não houver cirrose 
hepática existe uma outra lesão associada ao fígado, mas a hipertensão portal é 
patente. Então se sabe que o paciente tem hipertensão portal pela presença de 
varizes paraumbilicais. * 
 
 
 
No plano mais profundo: 
 
- Veia ilíaca externa (VIE) da origem as Veias epigástricas inferiores (VEI), que se 
comunicam diretamente com as Veias epigástricas superiores (VES) que se 
comunicam com a Veia torácica interna (VTI) que tributa na Veia subclávia (VS). 
 
 
 
Artérias (Aa) 
 
- Artéria ilíaca externa (AIE) da origem a Artéria epigástrica inferior (AEI) que segue 
trajeto ascendente junto da bainha do músculo reto do abdômen, em continuação 
temos a Artéria epigástrica superior (AES) e depois a Artéria toráxica interna (ATI) 
que passa dentro da caixa toráxica e tem origem na Artéria subclávia (AS). 
 
Importante: uma artéria é ramo da outra! Elas não são tributárias, as artérias só 
distribuem o sangue, nunca drenam! 
No caso das artérias eu tenho parte do fluxo sanguíneo ascendente pela epigástrica 
inferior e parte descendente pela torácica interna. 
 
Nas veias parte da drenagem para a subclávia ascendente e parte para 
Ilíaca externa descendente. 
 
 
 
Importante conhecer o território das artérias e das veias porque nas incisões 
cirúrgicas precisa evitar o trajeto da artéria e trajeto da veia para não produzir 
sangramento, daí a importância do reconhecimento e topografia desses vasos. 
A irrigação da parede posterior 
Se tem a drenagem venosa que é feita pelas veias lombares e lançada na veia 
lombar ascendente. 
 
E a irrigação arterial será feita pelas artérias lombares que parte da artéria aorta 
abdominal. 
 
IMPORTANTE: a irrigação do diafragma é feita pelas artérias frênicas inferiores, que 
têm origem na artéria aorta abdominal frequentemente

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